sábado, 10 de outubro de 2015

PROJETO DE INTERVENÇÃO – Proposta de Leituramento


UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – UFOPA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO/ICED
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO ESCOLAR
SALA AMBIENTE: SALA AMBIENTE: TÓPICOS ESPECIAIS - LEITURA E FORMAÇÃO DE MEDIADORES - TE
COORDENAÇÃO GERAL: Prof.ª Drª. Maria Lília Imbiriba Sousa Colares
VICE - COORDENAÇÃO: Prof.ª Drª. Solange Helena Ximenes Rocha
Assistentes: Prof ª. Esp. Maria da Conceição Xavier e Profa. Esp. Darcilete da Silva Canté
Professora: Glaucilene Lima
Professoras Asistentes: Valéria Soares, Maria Gilcilene Pires Sousa
Cursista: Onestaldo do Carmo Bentes da Costa Júnior
















PROJETO DE INTERVENÇÃO
PROPOSTA DE LEITURAMENTO


















SANTARÉM – PARÁ
DEZEMBRO
JUSTIFICATIVA
A Proposta de Leituramento foi desenvolvido com a finalidade de atender a um público que não pode ou não conseguiu desenvolver a habilidade da leitura no tempo correto, por se sentirem envergonhados e/ou incapazes de ler diante dos outros alunos, ou por não disporem de espaços nas escolas específicos para o desenvolvimento da leitura..
Nas últimas décadas a pesquisa a respeito dos processos de aprendizagem da leitura e da escrita vem comprovando que a estratégia necessária para um indivíduo se alfabetizar não é memorização, mas a reflexão sobre o texto onde se estabeleça links com todo o texto; título, tópicos, imagens, fotos. Quem nunca se pegou lendo um livro, e estando na quarta ou quinta página do livro se pagar na indagação de qual seria o título do livro?!
Essa constatação pôs em xeque uma antiga crença, na qual a escola apoiava suas práticas de ensino, e desencadeou uma revolução conceitual, uma mudança de paradigma. Estamos passando por esse momento, com as vantagens e prejuízos que caracterizam um período de transição, de transformação de ideias e práticas cristalizadas ao longo de muitos anos.
Qual o estudante inicial que não se sente coagido ao ser solicitado que se expresse através da escrita ou leitura? E isto não se dá apenas nas escolas, o mesmo acontece nas nossas universidades. A leitura textual é imprescindível para nós professores que presenciamos dela constantemente durante nosso trabalho em sala de aula. Os argumentos para não lerem em voz alto na sal de aula são sempre os mesmos, à décadas. Ficamos perplexos ao ouvir essas mensagens negativas, mas é a realidade. Sabemos que tal situação para ser resolvida depende de nosso esforço. Precisamos exercer um papel de mediador, daí a necessidade de conhecermos os mecanismos, para a partir de então, tornar fácil ler sem receio.
É de conhecimento de todos os educadores que a escola é o caminho certo quando se fala em processo ensino-aprendizagem, tendo em vista o compromisso que ele exerce perante a sociedade, por isso temos o compromisso de apresentar um plano que vá proporcionar aos educandos mais maturidade no exercício da leitura e escrita. Somente com análise profunda do problema que vamos ter bons resultados.


PROBLEMA/PROBLEMATIZAÇÃO
O tema deste projeto de pesquisa é de grande importância à educação de jovens e adultos, para que tenham experiências significativas de aprendizagem por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita para a ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelos adultos. É sabido que alunos iniciantes, costumam escrever como falam e normalmente a fala não é correta, automaticamente escrevem errado também. Por isso se faz necessário que compreendamos como ocorre esse processo em nossos alunos, para então podermos trabalhar de forma que cada aluno desenvolva o gosto pela leitura e escrita.
De que forma o adulto vê o mundo e se integra à ele através da aprendizagem da leitura e escrita?
Como o educador precisa fazer o adulto pensar sobre a leitura e escrita?
Que atitudes podem ser tomadas para que ocorra vinculação imediata entre educando e a necessidade da leitura e escrita?


OBJETIVO GERAL


Compreender como o adulto vê a aprendizagem da expressão oral e escrita, e assim levando-o a desmistificar esse processo, fazendo com que o mesmo perceba que ler não é um dom de palavras e sim uma prática, que essa é uma ideia errônea, pois é sabido que todos têm algo a dizer, que têm o que compartilhar, que precisam documentar o que vivem, o que querem refletir sobre as coisas da vida e sobre o próprio trabalho, sobre o mundo.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário direto ou indireto: fazer com que o aluno atribua significado ao que lê, começando a identificar elementos possivelmente relevantes segundo os propósitos e intenções do autor, na periferia e dentro do próprio texto.
- Distinguir os diferentes mecanismos que envolvem a leitura e a escrita.
- Levar o educando a compreender a importância de se aprender o mecanismo da leitura e a arte da escrita, sendo capaz de levá-la para sua vivência diária.
- Participar de diferentes situações de comunicação oral e escrita, acolhendo e considerando as opiniões adversas, valorização da leitura como fonte de representação estética e a escrita como forma de representação simbólica.
  • Colocar a parte prática, em prática, com a intenção primeiro de avaliar e depois de desenvolver a leitura e a escrita, com o intuito de que os alunos percam a inibição e se tronem ótimos leitores e oradores.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1- “[...] a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis.” Luís Fernando Veríssimo – Escrito
2- “O professor deve ser um parceiro na aprendizagem de seus alunos, ser um bom
mediador, se permitir aprender com os conhecimentos de seus alunos e pode refletir sobre a sua prática.” Professora Regina Galvani Cavalheiro-Programa de Formação de Professores Alfabetizadores
3- “Não tratando adequadamente a escrita e a fala na alfabetização, a escola encontrará dificuldades sérias para lidar com a leitura. Afinal a leitura, na sua função mais básica, nada mais é do que a realização do objetivo de quem escreve [...]” Luis Carlos Cagliari Alfabetização e Linguística- p. 08
4- “Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” Paulo Freire


Letramento é uma tradução para o português da palavra inglesa “literacy” que pode ser traduzida como a condição de ser letrado. Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado, mesmo por que ele só sabe pronunciar os sons das letras do alfabeto, mas que ainda tem extrema dificuldade de pronunciar os sons das sílabas articuladamente no sentido de articular as sílabas para que no todo elas formem uma palavra, e da qual se subtraia o seu significado ou significados. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever, mas que quando perguntado sobre o significado do que ele escreveu ele não sabe responder, posto que ainda o que ele sabe fazer é reproduzir de forma automática e mecânica os sons das sílabas; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que já responde parcamente e adequadamente as relações intertextuais das palavras. O leitor é aquele que já responde às demandas sociais da leitura e da escrita, como relacionar as palavras de um texto com outro texto e mesmo entre textos. Alfabetizar letrando, é ensinar a ler e escrever contextextualizando intertextualmente as palavras para que no estágio seguinte o de leituramento, tornando-se um leitor, estabeleça relações com as práticas sociais da leitura e da escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado para que ele se torne um leitor pleno. A linguagem é um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social. A palavra leituramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada.

Nos Estados Unidos e na Inglaterra, embora a palavra literacy já constasse do dicionário desde o final do século XIX, foi nos anos 80, que o fato tornou-se foco de atenção e de estudos nas áreas da educação e da linguagem. No Brasil os conceitos de alfabetização e letramento se mesclam e se confundem. A discussão do letramento surge sempre envolvida no conceito de alfabetização, o que tem levado, a uma inadequada e imprópria síntese dos dois procedimentos, com prevalência do conceito de letramento sobre o de alfabetização. Não podemos separar os dois processos, pois a princípio o estudo do aluno no universo da escrita se dá concomitantemente por meio desses dois processos: a alfabetização-silabação, e pelo letramento, desenvolvimento de habilidades da leitura e escrita, onde o educando estabelece relações entre as palavras e o seu mundo interior.
O conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento, que é um meio para o leituramento que é o uso social da leitura e da escrita. A etapa do letramento fica bem caracterizado pela atividade do ditado na fase em que o aluno é exigido a reproduzir apenas palavras e não testos. Para formar cidadãos atuantes e interacionistas, é preciso conhecer a importância da informação sobre letramento e não de alfabetização. Ler significa colocar a criança no mundo letrado dos adultos, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é social, enquanto que o leituramento é cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância do ato de ler, que difere do ato de soletra, deixamos de exercitar o aprendizado automático e repetitivo, baseado na decodificação descontextualizada e passamos para a codificação contextualizada.
De acordo com Soares 2004,
Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferenteshttp://www.dicionarioinformal.com.br/soletrar/ contextos e circunstâncias” (Soares 2004).


Neste sentido da linha teórica que a autora usa seria mais correto o conceito de LEITURAMENTO, para se referir a este estágio que o aluno deve atingir no seu processo de desenvolvimento da aprendizagem da leitura e dá escrita.
LEITURAMENTO é direcionar, conduzir a criança ao exercício das práticas sociais de leitura e escrita, é inseri-la no campo das letras em seu sentido e contexto social, é levar a leitura de mundo, e o letramento compreende a decodificação e assimilação dos signos linguísticos; letrar está em inserir a criança na prática da leitura, ou seja, fazer com que se aprenda a ler, mas isso não implica em criar hábito da leitura, pois sabemos que os sujeitos alfabetizados não necessariamente tomam gosto pelo hábito de ler, ou não leem com frequência, dizemos portanto que não basta letrar a criança, é preciso inseri-la no mundo da leitura e que esta leitura se torne a leitura do mundo, é conduzi-la aos diversos tipos de expressões textuais, é capacitar a criança a criar relações com práticas de leitura e escrita, é compreender e questionar, sobretudo fazer , o que já definimos antes, a leitura do mundo a partir de suas práticas sociais.
Há ainda um estágio intermediário entre o alfabetizar, que consiste no reconhecimento das leras do alfabeto na pronuncia destas e o letramento, estagio em o aluno lê e compreende frase completas, mas não consegue entender o conceito de oração, em gramática, que consiste na silabação, em que a criança aprende a articular os sons combinados entre consoantes e vogais. Já o leiturameno é estagio em o aluno já lê e compreende textos completos e não somente orações isoladas, ele já consegue estabelecer relações entre as orações.
Portanto em nossa proposta o processo de leituramento passa pelos seguintes estágios: alfabetização, silabação, letramento e leituramento.
Os Parâmetros Curriculares, destacam que o ensino da linguagem deve ser direcionado a três fundamentos básicos: a leitura, a compreensão e a produção numa relação de contexto social, e para que a alfabetização e o letramento tomem parte do ensino da língua em sua prática social é preciso que se alfabetize letrando. Fica muito claro que o leituramento é o estágio final onde a criança, melhor dizendo o adolescente passa a ler, compreender e produzir textos.
É necessário entender que o leituramento acontece em diferentes contextos sociais e em diferentes etapas da vida do aluno, cada um lê, interpreta o mundo a partir do seu mundo interior. É preciso também entender que a relação de eficácia da construção da alfabetização e do letramento está em criar no aluno já letrado uma visão de leitura do mundo em práticas sociais, e professores e pais são os responsáveis em direcionar a criança nessa leitura de mundo; podemos então compreender que não basta alfabetizar e letrar a criança com relação em somente conhecer a língua, mas tomar posse dela e contextualizá-la em diferentes meios e práticas sociais.
Para tanto, é preciso que pais e professores antecipem a criança num ambiente em que a escrita faça parte de seu meio — como ler para a criança ainda não alfabetizada —, oferecer-lhe sempre livrinhos com gravuras e letras grandes, levá-la a exposições e eventos literários como bienais, bibliotecas, entre outros meios sociais de leitura; na escola é preciso que o professor faça circular diferentes tipos de textos durante suas aulas, e sempre propor atividades de escrita a partir desses textos.
A leitura do mundo precede a leitura da palavra” (Paulo Freire). Ele desloca o conceito de leitura do conceito de palavra e o cola no conceito de mundo com a ideia de interpretação, melhor dizendo de decodificação.
Porém, esse termo causa certa estranheza em quem o ouve. Afinal, o que seria a leitura do mundo? Paulo Freire diz que a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Ou seja, antes de uma decodificar palavra, a criança aprender a interpretar, decodificar o mundo, segundo esse preceito, ela já saberia ler implicitamente, mas não as palavras grafadas num livro, por exemplo, mas, a grosso modo, essa pessoa sabe interpretar a decodificar os vários símbolos no seu mundo, mesmo por que existem símbolos em forma de imagens e sons.
Uma questão intrigante, que sempre vem a tona quando eu aplico o método, é no momento de explicar o uso da vírgula. Sempre ocorre um pausa silenciosa longa quando eu pergunto como se faz pausa na leitura silenciosa. Isto ocorre por os alunos confundem ler com pronunciar. Ler é a decodificação e a interpretação mental dos signos linguísticos, já pronunciar é a articulação sonora das letras, das sílabas e das palavras. É lógico que isto acontece por que os pedagogos não tem formação em Linguística.
Primeiro, lê-se o mundo. “Ler o mundo” significa ler os signos: as coisas, os objetos, os sinais, etc. Vejamos o seguinte exemplo: uma criança, que não sabe ler, vê fumaça em abundância saindo de uma janela. Mesmo não sendo alfabetizada, a criança lê o que está acontecendo no mundo – no nosso caso, o signo escrito “fumaça” – e entende que aquilo pode querer dizer, entre outras coisas, fogo. Isso é ler o mundo e é por isso que Paulo Freire diz que essa leitura precede a leitura da palavra. Mesmo não-alfabetizada, a criança entende o que se passa. Ela não precisa ler a palavra “fumaça” ou a palavra fogo” ou, ainda, a frase “Há fogo naquele apartamento”. Posteriormente, quando ela aprender a ler e escrever, ela ligará a imagem à palavra, fazendo uma leitura completa e não apenas uma decodificação. Porém é necessário que ela já consiga interpretar, anteriormente, as figuras, os signos, o mundo.
Dois outros conceitos que causam bastante confusão tanto nos alfabetizadores quanto nos educando é o de soletração e o de silabação.
De acordo dom o Dicionario Informal, SOLETRAR significa; falar os nomes das letras, letra por letra, até que as letras formem uma palavra. EX: A-BE-A-CE-A-TE-E: Abacate e SILABAR significa; ler destacando as sílabas.
Esta confusão no processo de “alfabetização” dos nossos aluno ficou bem visível no programa Caldeirão do Huck onde existe o campeonato de silabação chamado soletrando.

Restante da fundamentação teórica:


METODOLOGIA


Instrumentos de Pesquisa
  1. Pesquisa bibliográfica
  2. Levantamento e seleção de bibliografia.
  3. Leitura analítica.
  4. Análise
  5. Pesquisa descritiva
  6. Entrevistas com professores, coordenadores e educandos.
  7. Experimentação.
  8. Testes
  9. Aplicação da parte prática do projeto que esta em anexo.

Procedimentos

Realizar-se-á no primeiro momento uma pesquisa bibliográfica para um melhor aprofundamento teórico sobre o tema. Este trabalho será desenvolvido através de pesquisas, leituras de livros que falam sobre a escrita e leitura e do relacionamento que ambas exercem em relação aos alunos iniciantes. Sabemos que há um conjunto muito amplo sobre o tema, estaremos analisando vários conceitos a fim de esclarecer de forma transparente para que todos possam entender ao ler a pesquisa.
Por meio da análise dos elementos que fazem parte do processo ensino-aprendizagem da expressão oral e escrita, destacá-los para termos uma visão maior podendo assim fazer um trabalho fundamentado em algo que realmente e irá nos proporcionar mais clareza em nossos estudos.
Outro ponto fundamental que iremos nos preocupar é com a escrita inicial e isso estaremos fazendo, porque essa é nossa unidade principal de estudo
Para análise trabalharemos com cinco alunos de alguma classe EJA da escola, preferencialmente ou do ensino médio observando seus comportamentos diante da missão de se expressarem através da leitura e da escrita.
Daremos ênfase à maneira que se colocam diante desse desafio para a partir de então, poder compreender como vêem e se portam diante do ato da escrita e leitura, para então podermos avaliar que instrumentos deveremos utilizar para se derrubar todas as mistificações que cercam o “aprender” a ler e escrever.
Já em um último estágio buscaremos analisar e interpretar os dados coletados durante a pesquisa, visando uma reflexão ampla, seguida de conclusão sobre a problemática.

PROPOSTA DE CRONOGRAMA DAS AÇÕES
TAREFAS
MESES 2015
2016
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Jan a Fev.
Pesquisa Bibliográfica
X
X
X
X
X
X
Pesquisa de campo
X
X
X
X
X

Elaboração do projeto
X
X
X
X
X
X
Tabulação dos dados





X
Análise dos dados à luz dos teóricos

X
X
X
X
X
Aplicação do projeto






Avaliação do projeto







OBS: Serão redefinidos com a gestão da escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JONHSON, De MYKLEBUST, H. Learning Disabilities: Education Principles and Practices. Ed. Grune e Stratton: N. York. 2a. Ed., 1964.
NUNES, Lygia Bojunga, Livro Objeto do Desejo, 1996, 33p.
VARGAS, Suzana. Leitura: Uma aprendizagem de Prazer. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993, 61 p.
BIBLIOGRAFIA
CHERRY, Colin. A comunicação humana. São Paulo, Cultrix/EDUSP, 1971.
DIRINGER, David. A escrita, Verbo, 1968.
CAGLIARI, Luís Carlos. Leitura e Alfabetização. Cadernos de Estudos lingüísticos. Campinas, Unicamp/IEL, 1982.
BARBOSA, José Juvêncio. A herança de um saber: a alfabetização. Catálogo da base de dados. Vol I, São Paulo, FDE.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. 4ª ed. São Paulo, Papirus, 1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
_____________. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2011.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. 19 ed. São Paulo, 2011.
_____________. Com todas as letras. 16 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
_____________. Reflexões sobre alfabetização.25 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
FERRARO, Alceu Ravanello. História inacabada do analfabetismo no Brasil.São Paulo: Cortez, 2009.
PELISSARI, Cristiane. Responsável pela Coletânea de Textos do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores. Mód. I. 2001.
GARCIA, Regina L. Novos olhares sobre alfabetização. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
JOLIBERT, Josette (Colab.). Formando crianças produtoras de textos.Porto Alegre: Artmed, 2008.
JOLIBERT, Josette; SRAIKI, Christiane. Caminhos para aprender a ler e escrever. São Paulo: Contexto, 2008.
KLEIN, Lígia Regina. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? 5 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
LABOV, William. Padrões sociolingüísticos.São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
LA TAILLE, Yves. Piaget, Vigotsky, Wallon:teorias psicogenéticas em discussão. 22. ed. São Paulo: Summus, 1992.
SEBER, Maria da Glória. Construção da Inteligência pela Criança. 2ª ed. Scipione, 1991.
SOARES, Magda Becker. Letramento: um tema em três gêneros.2 ed. Belo Horizonte: Autentica, 2004.
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial de escrita: a alfabetização como processo discursivo. 12 ed. Campinas: Cortez, 2008.
TEBEROSKY, Ana; FERREIRO, Emília. Psicogênese da língua escrita.Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.

MICAMIX SANTARÉM 2010 - Segunda postagem

 
AUTOR: OJR BENTES

APRESENTAÇÃO
A semana do carnaval movimenta milhares de pessoas no Brasil, todas em torno de nossa mais expressiva festa popular. Como a grande maioria sabe, esse festejo veio da Europa e começou inicialmente a ser comemorado nos requintados salões de festa do Rio de Janeiro do século XIX. Com passar do tempo, a comemoração foi para as ruas e hoje é celebrada em diferentes partes do território. O “gosto pelo carnaval” chegou a tal ponto que, segundo alguns dizem, o brasileiro inventou o “carnaval fora de época”.

No entanto, mesmo sendo tão apreciada, as famosas micaretas estão longe de serem uma invenção do nosso povo. O termo micareta vem da expressão francesa “mi-carême”, que significa “meio da Quaresma”. Como o próprio nome diz, os primeiros carnavais fora de época da nossa história aconteceram na França do século XV, bem no meio da Quaresma, tempo estipulado pelo calendário católico-cristão para as pessoas se absterem dos prazeres terrenos.

No Brasil, algumas pesquisas trazem indícios de que a nossa primeira micareta teria acontecido há um século, na cidade de Jacobina, interior da Bahia. Naturalmente, essa primeira manifestação não contou com toda a parafernália que hoje marcam as micaretas espalhadas por todo o país. Na década de 1950, os baianos inventaram o primeiro trio-elétrico, espécie de carro alegórico que conduzia uma banda durante os festejos do carnaval.

Durante várias décadas o uso do trio-elétrico e o carnaval fora de época ficaram restritos às festas acontecidas na Bahia. Somente em 1989, os foliões de Campina Grande, na Paraíba, tiveram a idéia de organizar a Micarande, a primeira micareta organizada fora dos domínios baianos. A partir de então, esse movimento expandiu e passou a formar uma rentável atração turística que movimenta grande quantidade de dinheiro pelo país afora.

Hoje em dia, para participar desse evento, as pessoas desembolsam uma razoável quantia para adquirir o famoso “abadá”. Essa vestimenta, que permite o ingresso do folião, tem origem na cultura africana. Nos cultos religiosos afro-brasileiros, o abadá designava uma túnica apropriada para a celebração de determinados rituais. Tempos mais tarde, foi reutilizada para nomear a roupa dos capoeiristas. No ano de 1993, a Banda Eva popularizou o termo quando apelidou a roupa do seu bloco com o mesmo nome.
O Micarém trata-se de um evento que se pretende grandioso para a região do estado, que traduz o autêntico carnaval fora de época aos moldes da grande folia do nordeste. Os carnavais fora de época do nordeste entre eles Fortaleza e o de Salvador são considerados os melhores do mundo e são realizados graças uma estrutura muito boa, linkada ao roteiro de turismo da cidade onde elas são realizados e também a cantores e muitas bandas que com energia peculiar foram espalhando pelo Brasil inteiro o carnaval fora de época, até chegar, em Santarém, onde o modelo foi esquecido. Como exemplo dessas atrações podemos lembrar de: Chiclete com Banana, Asa de Águia, Ivete Sangalo, Ara Ketu, Olodum, Daniela Mercury, Claúdia Leite, O Chiclete foi o pioneiro deste movimento e atraía um certo público cativo, mas depois que as “Micaretas” se tornaram freqüentes em outros estados do Brasil, o público consolidou-se e a banda virou um fenômeno de vendas e público em todas as festas. O Nana Banana é o alternativo mais conhecido da banda. Assim podemos definir essa forma nova de se brincar o Carnaval fora de época, que tomou conta do País, progressivamente, desde os anos 90, como marca cultural e  também como um fenômeno de mídia e de marketing. Ultimamente a Banda Aviões do Forró lançou o Aviões Elétrico, que pretendemos seja o atrativo do primeiro MICA MIX SANTARÉM.
Outra característica importante deste evento é ser popular, ou seja, o público tem a oportunidade de brincar embalados pela música de grandes artistas a um preço muito acessível, na chamada pipoca. Diversão garantida com baixo custo.
Ao que me parece o problema dos primeiros micarem foi a estrutura que pretendemos resolver com a utilização da estrutura do São Raimundo.
Em Santarém, bem como o que já acontece em cidades de outros estados, o evento será uma festa no mais puro estilo baiano, inicialmente sem os famosos trios elétricos e bandas nacionalmente conhecidas, mais com mais segurança que outros eventos oferecem, por já acontecer em uma estrutura fechada Com palco, praça de alimentação, postos médicos, banheiros químicos, segurança interna e externa, camarotes,espaço para os blocos, arquibancadas, espaço para a pipoca e iluminação de boa qualidade. Enfim toda infraestrutura necessária para que o Micarém seja um lucrativo acontecimento para a sociedade Santarém e marque, com sucesso, uma nova data no calendário turístico da região oeste do estado do Pará. Porém nesta cidade contaremos com inovações, uma delas será a participação dos bois, tradicionais da região, que terão oportunidade de mostrar o desenvolvimento do seu tema para o próximo festival. A outra é a participação de uma “tenda” eletrônica, com o mesmo destaque para as músicas regionais mixadas.
Essas festas são frequentadas, nos blocos, por 70% de universitários, e por pessoas de classe média, que são fãs das bandas e as seguem pelo Brasil inteiro, a bastante tempo, e que são assíduos frequentadores dos shows, fazendo dessa festa linda um grande sucesso. Incrementando a economia local, também através da criação de um polo turístico. Além da criação de empregos temporários em várias áreas e arrecadação de tributos locais etc.
O evento está previsto para acontecer, no São Raimundo Esporte Club, por ser um espaço bem localizado, com boa visibilidade e fácil acesso ao público de maneira que todos poderão chegar sem nenhum problema. A Micareta deverá contar com a participação da Prefeitura da cidade e se possível do Governo do Estado, que através da carta de anuência concedida pelas devidas secretarias, ratificarão seu apoio ao evento incondicionalmente.
Ao escolher o primeiro final de semana das férias de julho, tivemos o cuidado de verificar sua exclusividade no calendário regional de festas, tornando-se assim a abertura oficial das férias no estado. Assim garantimos seu êxito e possível inclusão de Santarém na agenda das Micaretas anuais nacionais.

JUSTIFICATIVA

Considerando a disponibilidade da cidade de Santarém em projetar-se no panorama turístico regional e também Nacional, o que vem acontecendo mais recentemente com a visibilidade dada a Alter do Chão, ao recriar-se o Micarém, um evento que terá grande repercussão regional e que apresentará uma data fixa abrindo o calendário de férias da região norte, pretendemos consolidar a posição de Stm como roteiro turístico regional e nacional. Podemos, citar como exemplo, de cidades onde o evento faz parte dos pacotes turísticos: Carnatal, Recifolia, Mi-carecandanga (Brasília), Camafolia, FORTAL, entre outras cidades do Brasil. Essas capitais recebam turistas de todas as partes do país e do mundo, público fiel desta festa e das bandas que nela se apresentam. Santarém terá maior visibilidade no cenário nacional e e deve ser a cidade na região oeste do Pará a abrigar essa festa, que se tornará referência para o turismo das outras cidades. Buscando para si o desenvolvimento que potencialmente pode ser desenvolvido na nossa cidade.
Proporcionando ao nosso público uma grande oportunidade de entretenimento cultural, com a presença de artistas de expressão nacional além dos mais admirados da música local. Unindo apreciadores de vários ritmos como: boi, brega, tecnobrega, axé, em um único evento, gerando um intercâmbio cultural riquíssimo. Algo como essa região ainda não vivenciou, apesar de contar com um público bastante crítico e receptivo.
A localização da cidade como centro irradiador em relação a região Norte, suas instalações e sua qualidade de vida elevada, fazem de Santarém a cidade mais indicada para realização desse evento lucrativo e inovador, que apesar de ter jovens como público principal abrangerá, com sua popularidade, todas as faixas etárias e camadas sociais.
                Assim justifico este projeto.
OBJETIVO
O projeto tem como objetivo acessar os recursos disponíveis para financiamento de ações
culturais, desenvolvidas em benefício da cidade, do estado e da região Norte, sua área de influência.
- Promover um evento de grande repercussão no estado do Pará, a fim de:
- Resgatar a importância de se ter um grande evento cultural na cidade de Santarém;
- Promover Santarém no panorama turístico regional e nacional;
- Incrementar o turismo da região
- Criar oportunidades do novo emprego, e de emprego, do desenvolvimento de currículo, durante a realização do evento;
- Proporcionar à população a oportunidade de assistir grupos de renome no país, bem como atrações locais por um preço acessível e em um mesmo evento;
- Mixar a cultura do norte e do nordeste através da música;

- Promover um intercâmbio cultural entre público e artistas que aqui comparecerem;

- Propiciar aos santarenos os prazeres de uma forma divertida e original de brincar o carnaval fora de época;

- Integrar a sociedade Santarém
- Integra e fazer interagir públicos de diferentes estilos, de forma pacífico.

METAS

O evento será realizado, inicialmente em dois dias, primeiros sábado e domingo do mês de julho, e posteriormente em três dias, sendo o primeiro reservado para solenidades de abertura, contando com autoridades locais, patrocinadores, organizadores, público e mídia, que terão oportunidade de assistir a belíssima apresentação dos bois que com seus rituais atrairão boas energias para a realização exitosa e pacífica da festa.
Nos dois outros dias que transcorrerão, teremos quatro blocos, cada um com sua atração. Cada bloco poderá contar com entre 5.000 a 8.000 foliões, no intervalo dos shows teremos as tendas, em torno de 500 pessoas cada uma. Além dessas opções serão disponibilizados camarotes e arquibancadas para o público, fora as pessoas que poderão participar sem estarem inseridas na estrutura oficial.
A mídia escrita, televisiva, sonorizada e internet terá sua abrangência intensificada em Santarém e região de abrangência, podendo expandir-se pelo estado e país. Já que o evento entra na agenda das bandas divulgado em seus sites, embora tenha uma divulgação exclusiva do evento em todos os veículos.
 
PÚBLICO ALVO
Tendo como base dados fornecidos pelas edições desse tipo de evento em outras localidades, podemos caracterizar o público dos blocos como universitários e as classes média e alta, fãs fiéis e seguidores dos Grupos Nacionais que se apresentarão, além do público de menor poder aquisitivo que participara da pipoca,a preços de mercado dos shows, que se beneficiará da estrutura montada para o evento.
Porém como essa edição traz o o renascimento e inovações como a presença dos bois e da música eletrônica, poderemos esperar variações tanto na faixa etária como na preferência pelo ritmo musical. Devendo atingir em torno de 20 a 30 mil pessoas por dia.
 
ETAPAS DE EXECUÇÃO
PRÉ-PRODUÇÃO
setembro a janeiro de 2011
            - Contatos com Grupos Musicais;
            - Realização de orçamentos;
            - Busca de carta de anuência;
            - Captação de patrocínio;
            - Reestruturação do local para realização do evento.

PRODUÇÃO
janeiro a junho de 2011
             - Contratação de Grupos;
             - Compra de passagens aéreas;
             - Reservas de hospedagem;
             - Contratação de equipamento e palco
             - Contratação de serviços terceirizados;
             - Pagamentos;
             - Pagamentos de taxas obrigatórias;
             - Impressão de material gráfico;
             - Divulgação gráfica e em mídia aberta (20 dias), venda dos ingresso e abadás
             - Realização do evento.
    
PÓS-PRODUÇÃO
De sete a quinze dias após o evento.
                  -Balanço;
                  - Prestação de Contas

RETORNO DE INTERESSE PÚBLICO
              Proporcionar a Santarém o renascimento desse tipo de evento, fortalecendo sua importância no panorama, turístico, econômico e cultural.
                Durante os dois dias da edição do evento a cidade ficará em evidência na mídia nacional, mostrando o intercâmbio cultural presente e expondo as marcas de seus patrocinadores que realmente acreditam no potencial de criatividade e de absorção cultural de sua população.
               Julho é um mês de um clima excelente e o local além de ser de fácil acesso é um dos pontos tradicionais de realização de eventos da cidade, desta forma tudo conspira para o sucesso do evento demonstrado pela mensuração do público presente.
 
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
              O sucesso do evento poderá ser evidenciado pelo número de ingressos de abadás comercializados pelos blocos, além de informativos da opinião pública.  Os resultados serão registrados em forma de relatório e enviados a Secretaria Municipal de Cultura desta capital e a todos patrocinadores.
 
CRONOGRAMA

ETAPAS
ATIVIDADES
TEMPO
PRÉ-PRODUÇÃO
            - Contatos com Grupos Musicais;
            - Realização de orçamentos;
            - Busca de carta de anuência;
            - Captação de patrocínio;
            - Reserva do local para realização do evento.
4 meses
PRODUÇÃO
             - Contratação de Grupos;
             - Compra de passagens aéreas;
             - Reservas de hospedagem;
             - Contratação de serviços terceirizados;
             - Pagamentos;
             - Pagamentos de taxas obrigatórias;
             - Impressão de material gráfico;
             - Divulgação gráfica e em mídia aberta (20 dias)
             - Realização do evento.
    
6 meses
PÓS-PRODUÇÃO
   -Balanço;
   - Prestação de Contas.
15 dias


ORÇAMENTO
PRÉ-PRODUÇÃO:
PRODUÇÃO:
PÓS-PRODUÇÃO:
VALOR TOTAL DO PROJETO:
A proposta comercial contempla um total de 24 cotas, cujos preços variam entre R$ 80 mil e R$ 2,5 milhões. Desta maneira, a ideia é aumentar as possibilidades de patrocínio na festa, permitindo as empresas de diferentes portes e público alvo a atuarem dentro do evento, que acontecerá no primeiro final de semana de julho. Segmentamos o projeto para atender diferentes perfis, ampliando-o estrategicamente para proporcionar mais oportunidades de negócios dentro do evento.
RETORNO DE MARKETING
As empresas patrocinadoras do Mica Mix Santarém terão direito a propriedades que vão desde o merchandising na estrutura da folia e nas principais vias da cidade, até aos municípios da região de influência da cidade de Santarém. Podendo ser expandida nacionalmente através da internet e agendas nos sites oficiais das atrações.
A exposição das marcas, em toda forma de divulgação, está diretamente ligada ao valor da cota adquirida. Porém todos serão tratados com o mesmo interesse e respeito.
APRESENTAÇÃO E REALIZAÇÃO
Cronograma das apresentações

Duração das atrações:

Sexta - Abertura -18:00 - 30 min.
- Tribo -18:30 - 2hs
- Tecno (dance) -20:30 - 45 min
- 40 graus -21:15 - 2hs
- Tecno (dance) -23:15 - 1h
- Reboletion -00:15- 2hs
- Encerramento -02:15

- Sábado - Abertura -18:00 - 30 min.
- Boto -18:30 - 2hs
- Tecnobrega -20:30 - 45 min
- Adrenalina -21:15 - 2hs
- Tecnobrega -23:15 - 1h
- Aviões -00:15 - 2hs
- Dj Mira -02:15 - 2hs
- Encerramento -04:15
- Domingo - Abertura -18:00 - 30 min.
- Boi -18:30 - 2hs
- Trance -20:30 - 45 min
- Arena -21:15 - 2hs
- Trance -23:15 - 1h
- Baiana -00:15 - 2hs
- Joubert -02:15 - 2hs
- Encerramento -04:15
Produtora a acertar.

Dados Específicos

Categoria: Eventos » Show musical
Localização: Pa - Santarém
Data: julho
Faixa Etária: Variado
Público Alvo: Variado
Ingressos:
Abadás:
Camarotes;
Valor da Cota:

Contatos:

OJR Bentes
Júnior Tapajós
Joubert
Olavo
Augusto
Milton
Márcia
Fred
Elisângela

Texto original do Blog apagado.
http://ojrbentes.blogspot.com/2011/02/micamix-santarem.html.