segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A quarta dimensão, o tempo e o mundo sobre natural, na estrutura molar.





Na minha teoria a 4ª dimensão de Einstein, o tempo, é representada, em 2D, pela esfera pois é a "esfericidade" da Terra, na realidade forma ovoide, geoide, é que nos dá a noção do tempo. Em 3D ela pode ser representada por uma esfera em movimento, ou por um outro śolido, como um disco, uma pastilha, ou mesmo uma moeda. Um exemplo típico: qdo vc era pequeno, e seu pai lhe mandava "olhar o tempo" lá fora. O que vc ia ver!? Se ia chover, se as nuvens estavam passando rápido para saber se a chuva chegaria logo, certo!? Pois é! é esta noção, que as nuvens passam, que o Sol passa, que a Lua passa, que as estrelas passam, que tudo passa, que nos dá a sensação do tempo, intrinsecamente relacionada com o a velocidade, movimento: V = S/t.
É o movimento de rotação da Terra que gera os dias e as noite, e o movimento de translação gera os anos, o tempo.

Em 4d tudo esta em movimento!

Mundo natural e sobre natural.

Todas as dimensões acima de 3D são sobrenaturais, 4ª, 5ª, 6ª e assim por diante. Entenda-se aqui natural, como a mundo, ou as dimensões ligadas à matéria, mundo material.
O mundo natural, ou material, é composto por 3 dimensões, a saber: a primeira dimensão das crianças, a segunda dimensão a dos adolescentes, a terceira a dos adultos.
É muito fácil de se observar isto. Qdo uma criança nasce ela passa a interagir com o mundo em 1D, ela só percebe o aproximar-se e o afastar-se dos pais e parentes, o seu campo visual é quase nenhum. A representação geométrica é a reta, nela se passa a calcular distâncias e a converte-las, de km para m(metro). É muito fácil observarmos a falta de percepção da segunda dimensão; se vc deixar um bebe sozinho numa cama ele rola e pode cair, por que ele não sabe explorar a área ao seu redor, o "around", ele não consegue perceber os limites do seu campo. Qdo a criança começa a engatinhar ela começa e explorar o plano, campo, área ao seu redor, a 2ª dimensão, e não o espaço, como muitos autores dizem e usam o termo equivocadamente. A representação geométrica da 2ª dimensão é o quadrado. Nela se passa a calcular áreas, do quadrado do triângulo, retângulos, trapézios e esferas, e também a converte-las de cm quadrado par km quadrado, por exemplo. A falta de percepção desta dimensão fica facilmente observável qdo vc deixa um bebe engatinhando em direção a uma porta, que possui um desnível, se os pais deixarem ela irá se esborrachar, tacando o rosto no chão. Ela não percebe a altura dos objetos, e se tiver de passar por baixo de um obstáculo, ela irá bater a cabeça. Um brincadeira típica desta idade é a de esconder-se debaixo de cadeira e de camas. A sensação que ela(criança) tem é a de que ela sumiu do mundo e que os adultos não sabem onde ela esta. Esta brincadeira deriva da mesma brincadeira de tirar os objetos e brinquedos  do campo visual da criança, ela pensa que eles simplesmente sumiram do mundo, por isso a extrema alegria qdo ela os percebe de volta ao seu mundo. Esta brincadeira de esconder-se debaixo de móveis se estenderá para a brincadeira do esconde-esconde. A internalização completa desta dimensão ocorre mais ou menos entre a 7ª e a 8ª série do fundamental. Qdo a criança se torna bípede ela passa a interagir com a 3ª dimensão, percebendo a altura dos objetos, os desníveis, ideia de profundidade. Nesta idade o ser humano já internalizou a 2ª dimensão, passando a "jogar" bem nesta dimensão. Em nosso país isto se concretiza bem com o jogo de futebol de salão, as brincadeiras e jogos na quadra. A internalização da 3ª dimensão ocorre no ensino médio com os estudos da Matemática e da Física, e sua aplicação nos jogos de quadra, principalmente o basquete e o volleybol. A representação geométrica da 3ª dimensão é o cubo. Nela vc aprende a cálcular volumes, massa, peso e em última instância passa a trabalhar com densidades. e também a converte-las, de litro para kg, por exemplo. Os seres humanos começam a interagir com a 4ª dimensão qdo eles começam a especular sobre a morte, a existência  de um mundo psíquico, sobrenatural, onde não há materialidade. Os adultos só passarão a jogar bem qdo eles colocarem em prática todos os conhecimentos adquiridos no ensino médio, principalmente os conteúdos de Física, Química, Filosofia e Sociologia.  Nela se aprende a calcular períodos e frequências.
Portanto a quarta dimensão só se estruturará na mente dos adultos, qdo eles passarem, primeiro a acreditar que ela existe, e principalmente qdo eles integrarem todos os conteúdos adquiridos, num grande esforço para compreenderem os fenômenos que ocorrem nesta dimensão e principalmente  a Deus.

Em síntese vc passa a interagir numa dimensão, internaliza-la e depois passa a jogar nesta dimensão, de forma satisfatória. Qdo nascemos vivemos em 1D, mesmo que as outras dimensões existam, e elas estão todas aqui sempre, só não as percebemos. Qdos passamos a engatinhar passamos a "jogar" e interagir em 2D. Qdo nos tornamos bípedes passamos a jogar em 2D e a interagir com 3D. Qdo nos tornamos adultos passamos a jogar em 3D e interagir em 4D, pois passamos a compreender que existe um mundo ao nosso redor e tomamos consciência que este mundo se chama Terra, e que devemos cuidar dela.

O mundo natural é composto por três dimensões a saber: 

1ª composta pela reta, eixo X, (x¹), nela podemos calcular distâncias, ela corresponde ao mundo natural das crianças. 2ª composta pelo plano, eixos X e Y, (x²), ao quadrado, figura geométrica representativa da segunda dimensão composto de dois eixos, nela aprendemos a calcular áreas. Ela corresponde ao mundo natural dos adolescentes. Em 2D pesamos em equilíbrio estático. 3ª composta pelo espaço, eixos X, Y e Z, (x³), ao cubo, com ela podemos calcular, massa, volume e densidade, ela equivale ao mundo natural dos adultos. O mundo natural, portanto, é o mundo em 3D, que corresponde ao mundo material, da matéria. Em 3D pesamos em equilíbrio dinâmico. O mundo sobrenatural é composto por todas as dimensões acima de 3D, da 4ª em diante. A minha representação em 2D da quarta dimensão é a esfera. Em 3D seria a esfera em movimento, ou uma moeda. Para mim a frase mais emblemática da quarta dimensão é "TIME IS MONEY", (x°). Com a 4ª pesamos em TRABALHO = força x deslocamento, em potência P = T/t (trabalho/tempo), ou Pot = U.I (ddp = diferença de potencial vezes a intensidade de corrente), em frequências F = 1/T (frequência é igual o inverso do período) e campos eletro-magnéticos, E = K. Q/d², para analisarmos a realidade. Ela corresponde, em um certo sentido ao mundo anímico. Ela é composta pelos eixos X, Y, Z e W, (world). A representação social da 4ª dimensão é o globo terrestres, The World, a esfera terrestre. Em 4D tudo esta em movimento, nada é estático. Em 4D pesamos em equilíbrio cinético. As dimensões acima de 5D corresponde ao mundo do espírito, ou dos espíritos. 

AS 7 ESFERAS INTERACIONAIS COMUNICACIONAIS

A primeira esfera de interação é a esfera do individual, equivale a primeira dimensão, a interação entre duas pessoas numa reta, situadas uma no ponto A e outra no ponto B. 
A segunda esfera de interação é a esfera grupal, de interação entre uma pessoa e outras várias espalhadas pelo around, ao redor, corresponde ao plano. 
A terceira esfera de interação é a esfera do social, entre uma pessoas e várias pessoas que estão espalhadas no espaço, em vários níveis, tanto material como em abstrato, entre pessoas que vivem, por exemplo, em vários andares de um edifício, ou em diferente níveis geográficos, cartográficos ou mesmo entre vários estratos sociais.
A Quarta esfera de interação é a esfera global, ou planetária, entre todos indivíduos do nosso planeta.
A quinta esfera interacional corresponde ao sistema solar.
A sexta esfera corresponde à galáxia, Via-lactea.
A sétima  esfera corresponde ao universo.

O TODAS AS DIMENSÕES ACIMA DE 3D SÃO SOBRENATURAIS.

A QUARTA DIMENSÃO PASSO A PASSO

A forma mais fácil de vc visualizar 4D: pegue uma moeda faça ela girar entorno do próprio eixo, você verá a esfera!

Por que quando a moeda para, voce para de ver a esfera?!
Por que ela só existe em movimento. Quando uma moeda gira ela cria uma frequência. A frequência é uma função do período, tempo que a moeda demora para dar uma volta, girar sobre si mesma. É o que o Eisntein chama de quarta, o tempo. O tempo só existe enquanto há movimento, velocidade, V = S/T. Se o movimento para, a quarta dimensão some, deixa de existir, assim como o tempo (a quarta de Eisntein) também deixa de existr.
E para onde ela foi!? onde ela esta?! Em sua mente! Tudo esta na sua psique!

O mundo em 4D é psicológico!

4D tudo em movimento!
http://www.youtube.com/watch?v=d_hAGH8Tj_Q

http://www.youtube.com/watch?v=XqLIKPmwsZY


Assista o vídeo abaixo. De 2D para 3d e no fim para 4d. Qdo terminar vá para o início, vc verá a quarta, se vc estiver concentrado no seu mundo e atento.
Se vc ainda vive em 2d, e não entrou na esfera, aprenda com o Dr. Quantum. Entre no buraco de minhoca com ele e conheça Karl Sagan:
http://www.youtube.com/watch?v=oRfiLBgkkww

Para que nunca viu um hiper-cubo:
http://www.youtube.com/watch?v=VNaxTuzbbN4

Hiper-cubo 4d – TESSERATO:
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=yL2HxAykARE

Uma forma análoga de gerar 4d a partir do plano - circunferência - círculo.
Se vc ñ conseguir visualizar, pege uma moeda e faça ela girar entorno do seu próprio eixo, vc verá a esfera, 4d. (gerando 4d a partir de 3d)
Por uma consciência e uma educação planetária! Já!

Educação na Era Planetária  Edgard Morin:
option=com_content&task=view&id=56&Itemid=0

Gerando 2d, gerando 2d em 1, 2 e 3 eixos:

Outra forma de dobrar 3d e gerar 4d:
http://www.youtube.com/watch?v=s27n3QzuE4E

Outra forma de dobra a terceira dimensão:
http://www.youtube.com/watch?v=kNva9WpQXvM

Vc quer ver a quarta por dentro?!
http://www.youtube.com/watch?v=vrbrDNSAl3M

Dobrando a quarta dimensão:
http://www.youtube.com/watch?v=BqfwPQvb7KA

A quarta dimensão por Carl Sagan:
http://www.youtube.com/watch?v=NuKUllDK_aM

A QUARTA DIMENSÃO POR DAVID (PAUL) YONGG CHO
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABH8IAE/a-quarta-dimensao-david-paul-yonggi-cho

A quarta dimensão que ninguém vê.

Artigo do professor Luiz Barco analisa os conceitos de dimensão e fala da geometria quadridimensional, desenvolvida pelo matemático Barnhard Riemann.

Nos últimos 100 anos, o conceito de dimensão desenvolveu-se de tal forma que atualmente é comum aos matemáticos falarem de mundos de infinitas dimensões e até de objetos com número fracionário de dimensões. È bem verdade que, há mais de 2.000 anos, os gregos, com base nos sentidos e nos princípios da Geometria de Euclides, o mais famoso matemático da Antigüidade grecoromana (século III a.C), viviam num mundo tridimensional. Eles observavam, como nós hoje, um mundo repleto de objetos com comprimento, largura e altura – tridimensionais. Natural, portanto, que considerassem o Universo que contém esses objetos também em três dimensões. Para Euclides, esses atributos – comprimento, largura e altura – correspondiam ao que chamamos matematicamente de dimensão. Assim, a linha passa a ser o modelo de objeto com apenas uma dimensão, pois tem só o comprimento.

Os objetos planos têm comprimentos e largura e, então, o plano passa a ser o modelo das coisas de duas dimensões. Já os sólidos, além de comprimento e largura, também têm altura e são os exemplos acabados de objetos tridimensionais. Dessa maneira, os matemáticos da época de Euclides concordavam com o senso comum de que o Universo é 3-D (tridimensional). Essa visão perdurou por séculos e a História registra algumas objeções célebres à idéia de uma quarta dimensão. Uma delas é atribuída ao astrônomo Alexandrino Ptolomeu, que ponderava: se é possível desenhamos no espaço se é possível desenharmos no espaço três eixos perpendiculares entre si, não podemos ainda seja perpendicular aos outros três.

È curioso, mas nem sempre quem especula com idéias consideradas bizarras, que anos depois acabam se incorporand0 à ciência, são os cientistas. Um exemplo dessa visão premonitória aparece no livro Pontes para o infinito, de Michael Guillem, quando trata do tema dimensões. Ele relata que o filósofo inglês Henry More (1614-1687) insistia na existência de fantasmas que habitariam a quarta dimensão foram repelidos nos centros científicos.

Um caso exemplar desse preconceito é o do matemático e filosofo René Descartes: expandindo a linguagem da Geometria euclidiana, ele viu surgir a possibilidade de uma quarta dimensão e prontamente a rejeitou por julgá-la irrealista. Na Geometria analítica inventada por Descartes, as dimensões de um objeto correspondem ao número de coordenadas necessárias para descrever com clareza seus pontos fica bem determinado pela longitude e latitude. O plano é bidimensional, isto é, dois números ordenados segundo uma convenção, determinam um ponto desse plano. Da mesma forma, um sólido é tridimensional – três números ordenados localizam cada um dos seus pontos. Como destacou Guillem, tratava-se de dois enfoques diferentes: o de Euclides era qualitativo, assentado nas qualidades da forma – comprimento, largura e altura; o de Descartes, quantitativo, importava o número das coordenadas para descrever bem o objeto. Um interpretou nossas experiências sensoriais; o outro, nossa compreensão lógica.

Pode parecer pouco, mas tal mudança na visão do conceito de dimensão ocorreu quando os homens ainda estavam presos ao pensamento euclidiano. E não foi fácil perceber que um objeto da quarta dimensão não passa de uma entidade matemática que tem necessidade de quatro coordenadas para ser descrito adequadamente. Isso pode parecer óbvio ao estudante moderno, mas foi insuficiente para vencer a resistência dos matemáticos da geração de Descartes e dos que se seguiram, em aceitar a possibilidade da existência lógica de algo que não podiam visualizar.

Há menos de um século e meio, no entanto, Bernhard Riemann, jovem matemático alemão, ao estender a Geometria de Euclides e de Descartes, desenvolveu em detalhes a idéia de uma Geometria quadridimensional. Mais que isso: provou que a Geometria euclidiana é uma das muitas igualmente lógicas e consistentes geometrias que se referem a espaços de quaisquer números de dimensão, do zero ao infinito. Da semente plantada por Riemann, em 1854, nasceu um fruto colhido por Albert Einstein, em 1915. Ele mostrou que, embora nosso universo pareça uma variedade 3-D, é, de fato, 4-D. Ao alargar a noção de dimensão ele dava o primeiro passo para se perceber a variedade espaço-temporal que é o Universo. Cada um dos seus é bem determina o tempo. Mas Ptolomeu não estava inteiramente errado: a régua que mede comprimento, largura e altura não é a mesma que mede o tempo.


Luiz Barco é professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.


Artigo do professor Luiz Barco analisa os conceitos de dimensão e fala da geometria quadridimensional, desenvolvida pelo matemático Barnhard Riemann.

Nos últimos 100 anos, o conceito de dimensão desenvolveu-se de tal forma que atualmente é comum aos matemáticos falarem de mundos de infinitas dimensões e até de objetos com número fracionário de dimensões. È bem verdade que, há mais de 2.000 anos, os gregos, com base nos sentidos e nos princípios da Geometria de Euclides, o mais famoso matemático da Antigüidade grecoromana (século III a.C), viviam num mundo tridimensional. Eles observavam, como nós hoje, um mundo repleto de objetos com comprimento, largura e altura – tridimensionais. Natural, portanto, que considerassem o Universo que contém esses objetos também em três dimensões. Para Euclides, esses atributos – comprimento, largura e altura – correspondiam ao que chamamos matematicamente de dimensão. Assim, a linha passa a ser o modelo de objeto com apenas uma dimensão, pois tem só o comprimento.

Os objetos planos têm comprimentos e largura e, então, o plano passa a ser o modelo das coisas de duas dimensões. Já os sólidos, além de comprimento e largura, também têm altura e são os exemplos acabados de objetos tridimensionais. Dessa maneira, os matemáticos da época de Euclides concordavam com o senso comum de que o Universo é 3-D (tridimensional). Essa visão perdurou por séculos e a História registra algumas objeções célebres à idéia de uma quarta dimensão. Uma delas é atribuída ao astrônomo Alexandrino Ptolomeu, que ponderava: se é possível desenhamos no espaço se é possível desenharmos no espaço três eixos perpendiculares entre si, não podemos ainda seja perpendicular aos outros três.

È curioso, mas nem sempre quem especula com idéias consideradas bizarras, que anos depois acabam se incorporand0 à ciência, são os cientistas. Um exemplo dessa visão premonitória aparece no livro Pontes para o infinito, de Michael Guillem, quando trata do tema dimensões. Ele relata que o filósofo inglês Henry More (1614-1687) insistia na existência de fantasmas que habitariam a quarta dimensão foram repelidos nos centros científicos.

Um caso exemplar desse preconceito é o do matemático e filosofo René Descartes: expandindo a linguagem da Geometria euclidiana, ele viu surgir a possibilidade de uma quarta dimensão e prontamente a rejeitou por julgá-la irrealista. Na Geometria analítica inventada por Descartes, as dimensões de um objeto correspondem ao número de coordenadas necessárias para descrever com clareza seus pontos fica bem determinado pela longitude e latitude. O plano é bidimensional, isto é, dois números ordenados segundo uma convenção, determinam um ponto desse plano. Da mesma forma, um sólido é tridimensional – três números ordenados localizam cada um dos seus pontos. Como destacou Guillem, tratava-se de dois enfoques diferentes: o de Euclides era qualitativo, assentado nas qualidades da forma – comprimento, largura e altura; o de Descartes, quantitativo, importava o número das coordenadas para descrever bem o objeto. Um interpretou nossas experiências sensoriais; o outro, nossa compreensão lógica.

Pode parecer pouco, mas tal mudança na visão do conceito de dimensão ocorreu quando os homens ainda estavam presos ao pensamento euclidiano. E não foi fácil perceber que um objeto da quarta dimensão não passa de uma entidade matemática que tem necessidade de quatro coordenadas para ser descrito adequadamente. Isso pode parecer óbvio ao estudante moderno, mas foi insuficiente para vencer a resistência dos matemáticos da geração de Descartes e dos que se seguiram, em aceitar a possibilidade da existência lógica de algo que não podiam visualizar.

Há menos de um século e meio, no entanto, Bernhard Riemann, jovem matemático alemão, ao estender a Geometria de Euclides e de Descartes, desenvolveu em detalhes a idéia de uma Geometria quadridimensional. Mais que isso: provou que a Geometria euclidiana é uma das muitas igualmente lógicas e consistentes geometrias que se referem a espaços de quaisquer números de dimensão, do zero ao infinito. Da semente plantada por Riemann, em 1854, nasceu um fruto colhido por Albert Einstein, em 1915. Ele mostrou que, embora nosso universo pareça uma variedade 3-D, é, de fato, 4-D. Ao alargar a noção de dimensão ele dava o primeiro passo para se perceber a variedade espaço-temporal que é o Universo. Cada um dos seus é bem determina o tempo. Mas Ptolomeu não estava inteiramente errado: a régua que mede comprimento, largura e altura não é a mesma que mede o tempo.


Luiz Barco é professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.