terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Como o Capitalismo fez as mulheres perderem a maioria das funções dentro de casa.




O movimento feminista é responsável pela conquista dos direitos das mulheres?



"A LOUCA chega e diz que minha casa é desorganizada, dai eu pergunto: " e como é que na minha casa não tem barata e nem rato?!
É a minha casa pode até ser bagunçada e possuir uma outra ordem, diferente da "organização" de faz de conta da maioria das casas que conheço de classe média baixa que só ficam "organizadas" nos fins de semana, já as de classe baixa me poupe e me economize, são uma NOJEIRA só!
O Paulinho que o diga!
Isso era para acabar de vez um jogo das feministas desta cidade que insistem em dizer que hoje homem precisa de mulher para tudo.
Homem precisa de mulher para que mesmo?!
- Homem não precisa de mulher para lavar roupas, precisa de uma máquina de lavar e roupas sintéticas;
- Homem não precisa de mulher para fazer comida, precisa de um self-sevice e de um micro ondas (minha casa não tem fogão e quse não uso o micro ondas que era de minha mãe, fato!);
- Homem não precisa de mulher para se distrair, precisa de internet boa e Tv a Cabo;
- Homem não precisa de mulher para ficar conversando besteira, precisa de um notebook e de um bom celular e com um bom plano de operadora;
- Homem não precisa, necessariamente, de mulher para manter relações sexuais, precisa de um carro e de um central de ar em seu quarto;
Mas existem várias coisas dos quais os homens precisam de uma mulher... ter um filho por exemplo!
O que as "feministas" desta cidade não sabiam foi que na realidade foi o próprio capitalismo que acabou com a maioriad as funções das mulheres dentro de casa: ferro elétrico, fogão, geladeira, batedeira, sanduicheira elétrica, panela elétrica, micro ondas etc.

"As mulheres conquistaram sua independência com muita luta!"

Mentira! As mulheres foram jogadas no mercado de trabalho compulsoriamente por falta das garantias trabalhistas, como a aposentadoria, 13º, férias, plano de saúde etc! 


Os direitos trabalhistas das empregadas domésticas podem ser vistos como um tobogam de conquistas que remonta ao século passado. A lei que consolido a legislação trabalhista no Brasil data de 1942 e ignorou as empregadas domésticas, com a alegação de que elas não constituíam uma categoria profissional. E o quê mudou então de fato hoje?!

As empregadas domésticos só foram reconhecidos como profissionais pela primeira vez 30 anos mais tarde, em 1972. A lei previa a assinatura da carteira de trabalho e férias de 20 dias, mas não tratava da jornada de trabalho, nem do direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ao seguro-desemprego e a outros benefícios.

Em 1988, a Constituição Federal garantiu o pagamento do salário mínimo e da licença-maternidade de 120 dias, mas novamente ignorou o tema da jornada de trabalho e do FGTS, que só foi estendido à categoria em 2001, mas de forma facultativa, à escolha do patrão. De lá para cá as domesticas quase desapareceram do mercado de trabalho dando lugar
Em 1988, a Constituição Federal garantiu o pagamento do salário mínimo e da licença-maternidade de 120 dias, mas novamente ignorou o tema da jornada de trabalho e do FGTS, que só foi estendido à categoria em 2001, mas de forma facultativa, à escolha do patrão.


As mulheres começaram a "entrar" no mercado de trabalho na Segunda Guerra Mundial... as que tinham noivos ou namorados casaram no pós-guerra, as solteiras continuaram trabalhando. No Brasil, na década de 80, os profissionais liberais, por conta da crise financeira, derivado do petróleo, e por que suas esposas haviam terminado o ENSINO SUPERIOR e não conseguiam inserção no mercado de trabalho, tornaram suas esposas empregadas domésticas, para garantir lhes os direitos trabalhista, principalmente a APOSENTADORIA! Fato!

Lá fora faz um calor escaldante, mas dentro da sua cozinha a alegria é geral. Na geladeira, tem água fresquinha, picolé feito em casa e até um suquinho geladinho. Que maravilha! Mas já imaginou como seria a sua vida sem alguns eletrodomésticos? Ou quando eles surgiram? Uma exposição no Rio de Janeiro responde a tudo isso, além de apresentar muitas informações!
Visitar a mostra Eletrodomésticos: origens, história e design no Brasil é viajar pela evolução dos aparelhos e conferir como hoje eles estão diferentes e modernos. Um exemplo de inovação é o da nossa querida geladeira, que, na exposição, é apresentada em várias versões: desde quando não passava de um armário com um compartimento para armazenar o gelo até os refrigeradores atuais. Outro campeão no quesito evolução é o ferro de passar roupa, que antes era feito de material muito pesado e aquecido por pedras de carvão em brasa, mas hoje é leve e não esquenta mais nossa mão, como acontecia antigamente. 

 



No passado, o ferro de passar roupa era feito de material muito pesado e aquecido por pedras de carvão em brasa. Por isso, esquentava a mão do usuário.

A intenção da indústria dos eletrodo-doméstico nunca foi beneficiar as mulheres!

“Impulsionados pela indústria de geração e venda de energia elétrica, os primeiros eletrodomésticos nasceram no final do século 19. Primeiro, na Europa e nos Estados Unidos. Depois, no Brasil, no início do século 20”, conta Silvia Fraiha, coordenadora da exposição. “A princípio, os eletrodomésticos eram importados. Mais tarde, porém, passaram a ser produzidos no Brasil. Para isso, engenheiros elétricos e eletrônicos, designers (desenhistas) e técnicos começaram a ser contratados para desenvolver os modelos.”
Com o tempo, os eletrodomésticos foram aprimorados e suas funções, adaptadas às necessidades dos consumidores. Os aparelhos ganharam formas modernas e desenhos caprichados.

O Ar Condicionado



Durante muito tempo o homem pensou em maneiras de amenizar os efeitos do calor. Invenções mais antigas, como ventiladores, abanadores e até mesmo o uso do gelo em larga escala faziam parte dos métodos para se reduzir a temperatura de um ambiente.

No início da década de 90, em Nova York, a empresa Sackett-Wilhelms Lithography and Publishing viu que seu trabalho ficava prejudicado no verão, pois o calor fazia com que os papéis absorvessem a umidade do ar, tornado as escritas borradas e escuras. Assim, a companhia contratou Willis Carrier, um engenheiro formado na Universidade de Cornell, para desenvolver uma forma de solucionar tal problema.

Em 1902, Carrier desenvolveu um processo capaz de resfriar o ar, o fazendo circular por dutos resfriados artificialmente, processo também capaz de reduzir a umidade. Este foi o primeiro ar-condicionado contínuo por processo mecânico da história.






Em 1908, o americano Herbert Johnson, engenheiro da Hobart Manufacturing Company, ao observar como eram feitas as misturas na fabricação do pão nas padarias, acabou idealizando um instrumento capaz de misturar os ingredientes de uma forma melhor, mais rápida e com um menor esforço.
Foi desta forma que surgiu a primeira batedeira de mão. Em 1915, as batedeiras criadas por Johnson e comercializadas pela Hobart percorreram todos osEstados Unidos. Antes da Primeira Guerra Mundial, as mesmas já haviam chegado à maior parte das residências americanas.
As primeiras batedeiras eram bastante caras; custavam aproximadamente U$189, o equivalente a U$2000 na atualidade.



Os fogões são mais antigos do que se imagina. Suas primeiras formas surgiram na Idade Antiga, quando o homem deixou de ser nômade e passou a controlar o fogo. Os fogões primitivos nada mais eram do que buracos no chão, nos quais se colocava fogo e as panelas por cima das chamas, por meio do uso de pedras.
Um pouco depois dessa época, o homem começou a fazer e a utilizar fogões de barro e metal, que até hoje podem ser encontrados em chácaras e algumas casas do interior do Brasil. É o chamado “fogão caipira” ou “fogão à lenha”.
Com os avanços da Revolução Industrial, passou-se a explorar novas formas de geração de energia, como o carvão, o petróleo, entre outras. A partir daí, foram desenvolvidos fogões bem mais modernos e parecidos com os que vemos hoje em dia.
Com a descoberta do poder energético do petróleo e suas derivações, foi criado o primeiro fogão capaz de funcionar a partir de um combustível não natural (nafta, um componente do petróleo). A descoberta da refinação do petróleo, foram inventados fogões a nafta (geralmente os industriais, de que ainda devem existir alguns exemplares em antigos hospitais ou prisões) e, mais tarde, a petróleo e depois a gás de cozinha, estes ainda muito utilizados hoje. Entretanto, foram também inventados os pequenos fogareiros e candeeiros a petróleo e a gás, que ainda hoje se usam, principalmente pelos campistas. Mais tarde, tal combustível foi substituído pelo gás. Hoje em dia, a maioria dos fogões possui sistemas elétricos embutidos.
Mais recentemente foram desenvolvidos os fogões eléctricos, formados por várias placas que contêm resistências, colocados sobre uma caixa de metal. Há fogões mistos, que possuem tanto placas elétricas como queimadores a gás funcionando separadamente, mas eles são pouco usuais.
 


As geladeiras são eletrodomésticos que mantêm a temperatura dos alimentos por meio do frio gerado por um compressor, movido por um motor. Em 1856, uma fábrica australiana de cerveja contratou o também australiano James Herrison para elaborar um sistema que fosse capaz de refrigerar e manter a temperatura do produto baixa, usando o princípio da compressão de vapor.
Em 1854, foi feito o primeiro sistema refrigerador para a indústria de carnes, em um frigorífico de Chicago, EUA. Em 1866, também nos Estados Unidos, foi feito outro aperfeiçoamento da invenção, o que permitiu a refrigeração de frutas e legumes.

Até então, todas as geladeiras criadas eram usadas para fins industriais. A primeira geladeira doméstica surgiu em 1913 e foi chamada de “Domelre” (Domestic Electric Refrigerator), nome que posteriormente foi substituído por Kelvinator, o qual até hoje é usado como sinônimo da invenção nos EUA. O Kelvinator, assim como a maioria das geladeiras modernas, era arrefecido por uma bomba de calor de duas fases.
Outro modelo de geladeira que se tornou bastante popular nos EUA foi o "Monitor-Top", desenvolvido  em 1927 pela General Eletric. Ao contrário dos outros refrigeradores, neste aparelho o compressor, o qual gerava muito calor, era colocado na parte de cima e protegido por uma espécie de anel decorativo.


Os mais remotos indícios de tentativas no sentido de se criar uma máquina de lavar roupas se encontram no ano de 1691. Após a Revolução Industrial, diversos pedidos de patentes foram feitos na Inglaterra, como o da Gentlemen's Magazine, em 1972, por exemplo.
No começo do século XX, a partir da invenção do motor elétrico, foi possível elaborar uma máquina capaz de limpar as roupas em larga escala. Mesmo não sendo possível definir precisamente o inventor da lavadora de roupas, sabe-se que fora A.J.Fischer quem patenteou o invento, em 1906.

 

A história das úteis lavadoras de louças se inicia em 1850, quando Joel Houghton desenvolveu um equipamento muito parecido, o qual funcionava de forma manual. As lavadoras modernas surgiram por meio de Josephine Cochrane, em 1886. Cochrane aprimorou a máquina de lavar louças para que seus empregados não estragassem suas peças de porcelana.
Os modelos ligados diretamente a uma fonte de água começaram a ser fabricados na década de 20, já os que se conectavam a uma fonte elétrica, a partir de 1940.

No início, as lavadoras de louças começaram a ser utilizadas apenas em bares e restaurantes, onde a demanda era muito grande. Somente nos anos 70 que se registrou o uso doméstico do aparelho.

 

Sem dúvida, um dos mais úteis eletrodomésticos é o liquidificador. Antes de suacriação, era muito difícil e trabalhoso cortar alimentos em minúsculos pedaços e misturá-los com relativa perfeição.
Os primeiros liquidificadores surgiram em 1904, nos Estados Unidos. O modelo era uma espécie de liquidificador misturado com batedeira. O mesmo continha um motor elétrico movido à correia de transmissão, tendo sido usado principalmente na mistura de substâncias químicas e na fabricação de milkshakes. Em 1910, surgiram os primeiros liquidificadores para uso doméstico.

Toda a inconveniência de ter um enorme motor acoplado a uma pequena peça acabou em 1931, quando o primeiro liquidificador com motor próprio - e muito menor - foi fabricado e comercializado em Chicago, nos EUA.



Usados para aquecer os alimentos por meio da agitação das moléculas, osfornos micro-ondas surgiram de forma ocasional. Percy Spener era um americano que trabalhava na empresa Raytheon, a qual produzia magnétons para serem utilizados em radares.
Certa vez, quando estava trabalhando em um radar ativo, Spener sentiu algo estranho e percebeu que sua barra de chocolate havia se derretido em seu bolso. Como Spener era um especialista no assunto, logo percebeu o que havia ocorrido e concluiu: por meio de ondas era possível agitar moléculas e, consequentemente, aumentar a temperatura dos alimentos.

Em 1946, a empresa em que Spener trabalhava, Raytheon, patenteou o processo e, em 1947, construiu o primeiro forno micro-ondas da história. O mesmo pesava 340 kg, tinha quase 1,70m de altura e produzia uma enormeradiação, quase três vezes maior do que a radiação normal de um forno micro-ondas moderno. A pipoca foi o primeiro alimento feito em um forno micro-ondas.

Para que Liquidificador mesmo?!





Um grande exemplo, que também pode ser apreciado na exposição, é o da televisão. Lá você pode observar o primeiro aparelho trazido para o Brasil: um modelo de 1950, do empresário Assis Chateaubriand, que era dono de jornais, revistas, emissoras de rádio e de TV do país. Movido a válvula, o televisor era pesado e sua imagem, em preto e branco, pouco definida. Hoje a televisão é a cores, muito mais leve e com boa imagem, graças à tecnologia.






A sanduicheira é um tipo especial de torradeira capaz de tostar os pães juntamente com algum recheio, e não apenas tostar somente os próprios pães, como no caso das torradeiras convencionais. Embora estas sejam grandemente utilizadas nos Estados Unidos, foram as sanduicheiras, criadas na Austrália, que caíram no gosto dos brasileiros.

Em 1974, a empresa australiana Breville produziu um tipo de torradeira denominada Snack ‘n’ Sandwich Toaster, a qual foi um sucesso de vendas naquele país: 400.000 unidades vendidas. Tal produto contou com inovações, como o mecanismo de cortar o pão pela metade de forma diagonal, fato que marcou aquela torradeira como o primeiro tipo de sanduicheira do mundo.

No ano de sua criação, a sanduicheira foi aclamada pela conceituada revista Time como o ponto de definição do século XX.

5 mentiras do feminismo | Doces Virtudes #04

 



REFERÊNCIAS

A Era Dos Electrodomésticos 

https://pt.slideshare.net/151084/a-era-dos-electrodomsticos 

A história dos eletrodomésticos Bosch.

http://www.bosch-home.pt/conheca-a-bosch/historia

Eletrodoméstico

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletrodom%C3%A9stico

História dos Eletrodomésticos

http://www.historiadetudo.com/eletrodomesticos


Memória dos eletrodomésticos



http://chc.org.br/memoria-dos-eletrodomesticos/




 


 


Autorizações de visita e avaliação dos espaços pedagógicos das escolas estaduais de Santarém






quarta-feira, 29 de novembro de 2017

NSEPS - New Social Polital Economic Sistem - Novo Sistema Político Econômico Social - O Sistema Ideal para o Brasil






Textos-base WIKIPEDIA

NSPES - New Social Polital Economic Sistem - Novo Sistema Político Econômico Social
O ideal para o nosso país é um sistema híbrido entre a Social Democracia e o Socialismo.
A social-democracia é uma ideologia política que apoia intervenções econômicas e sociais do Estado para promover justiça social dentro de um sistema capitalista, e uma política envolvendo Estado de bem-estar social, sindicatos e regulação econômica para promover uma distribuição de renda mais igualitária...


Socialismo refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização econômica que advogam a administração e propriedade pública ou coletiva dos meios de produção e distribuição de bens, propondo-se a construir uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades e meios para todos os indivíduos...


Socialismo de mercado refere-se a vários sistemas econômicos onde parte dos meios de produção são de propriedade pública e/ou cooperativa e operados de forma socialmente como economia de mercado...


Capitalismo de Estado. O primeiro significado refere-se aos países designados de socialistas (URSS e Cuba, por exemplo), que se caracterizam por manter a exploração dos trabalhadores via extração do mais-valia, tal como no capitalismo privado, mas onde o Estado se transforma no principal proprietário.

A pesquisa tentará mostrar que os governos FHC e LULA foram caracterizados pela especificidade do surgimento de um novo sistema sócio, político e econômico.

O Cenário Econômico no Governo FHC E LULA - Este artigo apresenta uma analise comparativa da situação econômica do Brasil, na visão de governo FHC e Lula. É no entanto feita uma abordagem das variáveis econômicas que influenciam o poder de compras das famílias.

https://administradores.com.br/artigos/o-cenario-economico-no-governo-fhc-e-lula

A economia política dos governos FHC, Lula e Dilma: dominância financeira, bloco no poder e desenvolvimento econômico - O presente texto analisa a relação da política macroeconômica e o desenvolvimento econômico com seus condicionantes políticos, desde 1995 até os dias atuais (governos FHC, Lula e Dilma), por meio da abordagem da economia política, aplicando os conceitos de dominância financeira, dependência e bloco no poder. Ao adotar tal método, partiu-se do pressuposto de que a adoção de determinada política econômica é decorrência: i) dos condicionantes externos, atrelados, no caso brasileiro, à sua condição periférica; ii) dos condicionantes internos associados à interação e conflitos de interesses econômicos e políticos das frações de classe no bloco no poder e em seus desenlaces no Estado. O texto conclui que as mudanças recentes no bloco no poder, entre o final do governo Lula e início do governo Dilma, conferiram maior autonomia ao Estado, especialmente diante da fração bancário-financeira, até então hegemônica, o que abre espaço para a retomada das políticas de desenvolvimento.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182012000400009

Crescimento da economia: Lula x FHC.

Economia no Governo Lula - O governo Lula continuou a política econômica do seu antecessor, o presidente Fernando Henrique Cardoso. Manter a inflação controlada e o real estável seguiu sendo a prioridade do governo.


O GOVERNO LULA E A POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA: CONTINUIDADE OU RUPTURA?
https://www.ufrgs.br/revistatodavia/Ed.%204%20-%20Artigo%203.pdf


Uma analise das políticas macroeconômicas do governo FHC, governo LULA.


domingo, 26 de novembro de 2017

O caráter psicosomático e psico-social das doenças ditas modernas.




Vídeo inicial para introdução ao estudo.


Ritmo da vida moderna gera doenças sociais 

Stress, depressão, solidão, assédio moral no trabalho, ansiedade generalizada, fobias sociais são doenças que se tornaram comum na vida moderna. Mas por que elas acontecem?
Segundo a psicóloga Elaine Ribeiro tais patologias tem sido estudadas e o que se constatou é que o modo do trabalho e as alterações na economia, ou seja, tudo aquilo que está ligado a uma condição ou estilo de vida, imprimiam um ritmo e uma exigência profissional que entrava em choque com o homem causando assim problemas psicossomáticos.
Essas doenças psicossomáticas chegam a gerar sofrimento físico como a gastrite, pressão alta, doenças cardiovasculares, obesidade, processos alérgicos e doenças de pele.
“O processo de adoecimento que tem origem na rotina ou modo de vida da população foi alterado drasticamente nas últimas décadas”, salienta a psicóloga.
O modelo produtivo do trabalho afetou diretamente a saúde da população. Como explica a especialista, as cobranças de eficácia, sucesso, superação, supervalorização do trabalho, velocidade nas informações, impõem ao homem uma necessidade constante de renovação e transformação, que quando não acompanhadas geram tais patologias.
O progresso da sociedade de alguma forma encobriu o que acontecia com a sociedade, avançando patologias que hoje são mais manifestas e expressivas.
“Na década de 80, estudos sistematizados começaram a ser feitos e tais constatações ficaram mais evidentes. Há uma grande contradição a partir destas constatações, pois muitas vezes, os problemas que originam os quadros que citei, são originados de comportamentos sociais ou das condições de vida, especialmente nas grandes cidades, e estão diretamente ligados à qualidade de vida que a população não desfruta”, esclarece Elaine.
A psicóloga explica que, em geral, quando alguém procura um médico apresentando sintomas ligados a essas patologias sociais, estes estão relacionados a uma vida exigente, cansativa e com poucas atividades de lazer.
“Percebemos que as respostas fisiológicas tratadas com medicamento, muitas vezes não reagem positivamente, ou reagem apenas na presença do medicamento. Tratamos os sintomas, mas não as causas sociais que geram este adoecimento”, conta.

Psicosomatismo de acordo com a wikipedia: O psicosomatismo é um processo de origem psíquica que influencia o somático, o corpóreo.

A medicina reconhece a importância dos processos emocionais no surgimento e desenvolvimento de algumas doenças, mas esse processo é difícil de quantificar e preciso porque depende de fatores e variáveis ​​difíceis ou impossíveis de estudar com o método científico .
Exemplos de processos psicossomáticos são:
  • Pressão arterial elevada em situações de estresse.
Exemplos de sintomas e doenças nas quais o fator psicossomático pode estar relacionado são:
É importante não confundir distúrbios psicossomáticos em que o organismo é afetado, com transtornos somatoformes em que apenas uma reação física externa se manifesta sem liberar patologias orgânicas visíveis.

Desde a obra O Suicidio de Emile Durkheim as ciências socias começaram a estabelecer a relação entre as doenças e o jogo social. "Uma sociedade com muitos suicidas é uma sociedade psicótica!"

Durkheim estudou as conexões entre os indivíduos e a sociedade. Ele acreditava que se pudesse demonstrar o quanto um ato individual é o resultado do meio social que o cerca, teria uma prova da utilidade da sociologia. Neste livro, Durkheim desenvolveu o conceito de anomia. Ele explora as diferentes taxas de suicídio entre protestantes e católicos, explicando que o forte controle social entre os católicos resulta em menores índices de suicídio.

De acordo com Durkheim, os indivíduos têm um certo nível de integração com os seus grupos, o que ele chama de integração social. Níveis anormalmente baixos ou altos de integração social poderiam resultar num aumento das taxas de suicídio:
  • níveis baixos porque baixa integração social resulta numa sociedade desorganizada, levando o indivíduo a se voltar para o suicídio como uma última alternativa;
  • níveis altos porque as pessoas preferem destruir a si próprias do que viver sob grande controle da sociedade.

Com Freud  em seus estudos sobre a histeria percebemos alguns dos mais comuns sintomas da reação de conversão que são paralisia, cegueira ou visão em túnel, convulsões, perda de sensação, e distúrbio de movimentos coordenados, como caminhar. Outras queixas físicas incluem tremores, dor abdominal e dificuldades de fala, como afonia, a incapacidade de falar acima de um sussurro. Às vezes uma pessoa vai experimentar anestesia em apenas uma parte do corpo, como “luva de anestesia”, que afeta a mão somente até o pulso, embora tal problema não poderia ter origem fisiológica, pois não há ponto de corte entre nervos da mão e do braço. Os sintomas podem envolver também as glândulas endócrinas ou do sistema nervoso autônomo. Se os sintomas de um distúrbio de conversão são prolongados, podem produzir dano fisiológico, interrompendo o funcionamento normal do corpo, e danos psicológicos através da indução de dependência excessiva de família membros e outras pessoas.

O termo doença psicossomática é bastante utilizado quando uma doença física ou não, tem seu princípio na mente. O que leva os pacientes de vários hospitais a uma consulta em conjunto com um psicólogo, psicoterapeuta e psiquiatra.
Essa conduta, que pode partir dos médicos que acompanham o caso, gera muitas dúvidas ao paciente. “Como algo é psicológico se dói no corpo?” O fato de que uma pessoa tenha uma doença psicossomática não significa que a dor e a enfermidade não existem. Pelo contrário, o corpo realmente está em sofrimento, com dores, feridas, descontroles e descompensações orgânicas, que inclusive são até dificilmente controladas com medicamentos e os recursos da medicina tradicional.
As doenças psicossomáticas podem se manifestar em diversos sistemas que constituem nosso corpo, como por exemplo: gastrointestinal (úlcera, gastrite, retocolite); respiratório (asma, bronquite); cardiovascular (hipertensão, taquicardia, angina); dermatológico (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema); endócrino e metabólico (diabetes); nervoso (enxaqueca, vertigens); das articulações (artrite, artrose, tendinite, reumatismos).
É comum, nos casos de doenças psicossomáticas, que o paciente enfrente dificuldades no diagnóstico e até insucesso dos tratamentos propostos, gerando uma passagem por vários médicos especialistas em busca da cura ou alívio.
O diferencial mais importante para se considerar uma doença como psicossomática é entender que a causa principal desta descompensação física que aparece no corpo, está dentro do emocional da pessoa, ligada, portanto à sua mente, aos seus sentimentos, à sua afetividade. E esta variável emocional se torna importante tanto no desencadeamento de um episódio, de uma crise, quanto no aumento e/ou manutenção do sintoma, conforme cada pessoa.
A mente e o corpo formam um sistema único e os mecanismos inconscientes são muito presentes nesta ligação. Por isso é comum a sensação inicial de que os sintomas “vieram de repente”, “ou não existir nenhum motivo para que os sintomas aparecessem”. É difícil para um paciente com gastrite identificar quais podem ter sido as causas emocionais de desencadeamento de uma nova crise. A ansiedade e a irritabilidade são sentimentos comuns nos quadros psicossomáticos, e há uma tendência a identificar e culpabilizar eventos externos pelo problema, aumentando a sensação de impotência diante das dificuldades.
O estresse, a ansiedade, a frustração e outras emoções, quando não controladas, acabam sobrecarregando a mente provocando um desequilíbrio que pode causar depressão. A impotência da mente, sobrecarregada de desafios e dilemas pessoais podem levar a um colapso generalizado das glândulas endócrinas, as quais são interligadas ao sistema nervoso central: o plexo solar, localizado na região estomacal superior, podendo causar inicialmente um desiquilíbrio gastrointestinal.
O complexo sistema formado pelas glândulas endócrinas é extremamente sensível ao estado emocional do indivíduo, porque faz a ligação entre a mente e o corpo. Sendo composto pela Hipófise, Hipotálamo, Tireóide, Timo, Plexo solar, Glândulas coronárias, Glândulas supra-renais e Glândulas genitais. O desiquilíbrio emocional pode provocar o colapso de todo este sistema resultando em perturbações e doenças generalizadas em todo o corpo. A isto chamamos de desiquilíbrio psicossomático. Diante deste quadro, os tratamentos convencionais do corpo, embora necessários, apenas remediam a situação.
A cura definitiva só poderá ser alcançada se as causas do desiquilíbrio emocional forem erradicadas. Por isso as doenças psicossomáticas são difíceis de serem diagnosticadas e exigem um acompanhamento psicológico e, em quadros mais graves, um tratamento psiquiátrico. Geralmente o processo terapêutico é demorado porque na maioria das vezes, se as causas forem externas, não se pode isolar o indivíduo do meio social em que convive e que o está pressionando. Pior ainda é quando as causas são internas, isto é, oriundas da própria mente da pessoa. Neste caso, o indivíduo pode desenvolver uma paranóia: ideia fixa sobre algo que lhe causa frustração. Mas a paranóia é apenas um sintoma inicial e se não for diagnosticada e tratada a tempo por um psicólogo, pode se transformar numa esquizofrenia, exigindo, daí em frente, do acompanhamento de um psiquiatra.[1]
É importante deixar claro que o corpo também deve ser cuidado com os tratamentos adequados (A pessoa com gastrite deve procurar o médico e realizar exames solicitados, tomar os remédios prescritos, fazer uma dieta alimentar caso seja indicada). O aconselhável é um atendimento psicológico associado, que possibilite auxiliar o sujeito a nomear os sofrimentos que vivencia, para além do real do seu corpo. A importância deste tipo de abordagem nos transtornos psicossomáticos também se deve ao fato romper uma possível evolução crônica do problema, que limite progressivamente a vida social e emocional da pessoa.



A conclusão da incidência das doenças psicossomáticas no organismo surgiu a partir do acompanhamento da evolução do quadro clínico dos pacientes. Moromizato notou que, muitas vezes, as moléstias sanadas nas salas de cirurgia, como úlceras, por exemplo, voltavam a incomodar os pacientes, passado algum tempo. Os diálogos travados ao longo dos anos reforçaram a suspeita do médico de que a origem dessas doenças é emocional-mental.
“Desde a fase intra-uterina, todos os eventos são processados pela mente. Os fatos são interpretados pelo consciente como positivos ou negativos e memorizados pelo inconsciente. O problema é que a maior parte das notícias é ruim, o que vai aumentando a carga negativa. A sobrecarga faz a pessoa ficar nervosa, agressiva, e até adoecer”, alerta o especialista, ponderando que também podem existir outras causas que determinam estas doenças. “Mas, de acordo com os meus estudos, e com base em análises científicas, afirmo que entre 80 e 90 % de tudo o que ocorre no nosso corpo e no nosso comportamento é em conseqüência dos fatos negativos que ficam gravados em nosso inconsciente”.
Para Moromizato, o acúmulo de informações negativas pode gerar quatro situações: choro, nervosismo ou agressividade, dependência de substâncias ou doenças:

1. Depressão: a pessoa está constantemente angustiada e triste. Tem que chorar bastante para se sentir aliviada, mas o choro não adianta, porque a gravação do evento desagradável na memória não se apaga por si só.

2. Agressividade: o indivíduo torna-se intolerante e agressivo. Pode, também, ficar tenso, nervoso, eternamente insatisfeito.

3. Doença: a pessoa pode somatizar, criando moléstias no corpo.

• No aparelho circulatório, o infarto e a pressão alta.
• No aparelho respiratório, a bronquite e a asma.
• No aparelho digestivo, a gastrite, a colite e a úlcera.
• No aparelho endócrino, pode ocorrer propensão para ganhar peso.
• No aparelho genital, a impotência ou a frigidez.
• No aparelho locomotor, a dor na coluna ou no corpo de modo geral.

4. Dependência: o indivíduo busca alívio no álcool, nas drogas e nos medicamentos. Essas substâncias bloqueiam o consciente, causando melhora temporária, visto que o indivíduo se esquece do problema. Contudo, com o fim do efeito, e a volta da lembrança, a pessoa fica novamente deprimida e não raro recorre de novo à droga, dando início a um ciclo vicioso.
Referências:

O Suicídio 

https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Suic%C3%ADdio 

Reação de conversão (Histeria de conversão para Freud)

http://psicoativo.com/2015/12/reacao-de-conversao-histeria-de-conversao-para-freud.html

Doença psicossomática

https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_psicossom%C3%A1tica

Doenças psicossomáticas são características da vida moderna

http://abp.org.br/portal/clippingsis/exibClipping/?clipping=6060

Ritmo da vida moderna gera doenças sociais

https://noticias.cancaonova.com/brasil/ritmo-da-vida-moderna-gera-doencas-sociais/