Psycho Spider - O perfil psicológico de uma psicopata (A senhora do destino)
Psycho Spider - MENTIROSA, CÍNICA, DISSIMULADA, MANIPULADORAS, DOMINATRIX!!!!!
A
senhora do destino é uma pessoa manipuladora, tem especial prazer em
exercer poder e o controle sobre as as outras pessoas, na realidade ela
tem obsessão pelo poder e pelo controle . Para tal, ela percorre uma
sequência de 3 passos, ao final dos quais quase sempre já terá deixado a
pessoa manipulada completamente a mercê de suas vontades. Funciona
assim: primeiramente, com seu poder de convencimento e carisma, ela
suscita o encanto da pessoa, por vezes e na maioria das vezes faz a
pessoa acreditar que pela sua condição de superioridade no jogo social,
possui o poder especial de determinar o destino dos indivíduos, pois
“foi um poder dado por Deus”, o que é inquestionável; mesmo por que ela
mesma se acha uma deusa, em seguida, a seduz, utilizando-se de
constantes jogos elogios de uma máscara de amor maternal genuíno; por
último inicia o jogo da manipulação. Por quê? Porque, partindo do
princípio de que não se pode manipular quem não se deixa manipular, isso
só será possível se a pessoa tiver sido previamente submetida, de corpo
e alma.
E
em face de sua grande influência “divina”, quer familiar, quer social,
quando então passa a se ver e ser vista como uma deusa, tendo o poder
de influenciar e determinar a vida das pessoas no jogo social, a qual as
pessoas ao redor devem ser completamento obedientes, com um discurso
eternamente apelativo, ela torna as pessoas em peças, na realidade,
brinquedos, coisas no seu jogo. A senhora do destino faz a pessoa
acreditar que ela é sua (melhor) ou única amiga e que está sinceramente
interessada na construção do futuro dela. Depois que passa a ser vista
como alguém acima de qualquer suspeita, tem seu caminho completamente
livre para manipular e conseguir qualquer coisa que quiser, usando a
pessoa como moeda de troca ou ficha no jogo social. Na maior parte das
vezes, contudo, ele manipula de forma sutil, alcançando o que quer, por
saber sugestionar a vontade e as emoções da pessoa que esta sob sua
influencia. Fazem parte do seu repertório de recursos a mentira, as
distorções da verdade, a mescla de verdade com mentira, dissimulação, a
insinuação, a sedução, a teatralização, o eterno jogo de fazer coincidir
tudo no jogo social, a televisão o rádio, os jornais a produção de
falsas provas e o perfeito manejo de palavras e frases, uma perfeita
construção de um mundo virtual onde a pessoa se sente acolhida, de tal
forma que as vítimas, sem perceberem, dizem, entregam e fazem tudo o que
ela deseja, de mão beijada e
com toda a satisfação. Uma vampira! Contudo, se não obtém sucesso em
suas tentativas de construção de uma realidade “harmoniosa”, a
manipuladora pode lançar mão de artifícios menos sutis, como a
chantagem, a intimidação, a ameaça e a violência.
Quando
aos poucos, sua máscara começa a cair, tanto porque algumas mentiras
começam a ser descobertas, quanto por causa dos seus inúmeros defeitos
de caráter, que, cedo ou tarde, começam a ser percebidos, ou quando a
pessoa dominada começa a “juntar as peças do quebra-cabeças” e se dar
conta de que alguma coisa está errada, ela deixa ver a sua face escura, o
lado negro da lua. A descobre que aquela não é a amiga, irmã, ou
mãe perfeita que ela tanto achava.
Com
o transcorrer do tempo, quando o seu valor de troca vai caindo no
mercado, a pessoa é deixada de lado, em stand by, até que num próximo
momento ela possa ser usada. Vale lembrar aqui o filme nacional: “O
Beijo da Mulher Aranha” com Sônia Braga.
Uma mentirosa patológico
A
senhora do destino é um mentiroso patológico e é normalmente definido
como alguém que aprendeu a mentir para sair-se bem, de situações
constrangedoras da vida quando os outros lhe pegaram “com a boca na
botija” mentindo descaradamente. Com o decorrer do tempo ela passou a
mentir incessantemente, mas não mais para safar-se, porém a agora,
antecipando, para evitar situações inoportunas, passou a mentir sem a
menor preocupação com os outros.
A
mentira patológica é geralmente vista como um mecanismo desenvolvido
bem cedo na infância para lidar com o mundo, estando frequentemente
associada com algum outro tipo de desordem mental, que gera um
transtorno na personalidade. Um indivíduo adulto mentiroso patológico
frequentemente sabe onde quer chegar (ou seja, suas mentiras têm um
propósito). Esses indivíduos têm pouca consideração ou respeito pelos
direitos e sentimentos alheios, muito menos pelos direitos humanos. Eles
são vistos como manipuladores autocentrados e espertalhões. Suas
emoções são rasas, mas seu teatro e sua boa conversa são capazes de
ludibriar qualquer um. Essas insectas malignas podem simular qualquer
coisa para atingir o que querem: elas são mentirosas patológicas! Se sua
empatia é dissimulada, será que eles conseguem ter simpatia por
alguém!?
O
mentiroso patológico tem consciência de que, a curto prazo, a mentira
faz mal para a pessoa do qual esta se narrando, ou imputando alguma
mentira aprisionando-a na sua teia de intrigas e fofocas, ainda mais com
a ajuda de outros mentirosas oportunista como ela. No jogo social estas
pessoas, só não sabem, que alongo prazo esta energia que ela gastou
para fazer o mal a outra, volta para si numa intensidade muito maior,
mais ai ela nem lembra mais, pois faz tanto tempo, e foram tantas
mentiras que ela nem estabelece mais a relação lógica entre um fato e
outro.
Mentir
para uma pessoa ou sobre uma pessoa é ruim, para um grupo pior. Quando o
indivíduo mente para uma sociedade inteira, ele deve estar preparado
para o pior.
Quando o mentiroso patológico pensa que esta enganando todo mundo o inconsciente coletivo dá o troco.
A
senhora do destino demonstra uma marcante desconsideração pela verdade e
não deveria ser levada em consideração nunca, quando faz relatos sobre o
passado, promessas sobre o futuro ou fala de suas intenções presentes.
Mesmo por que ela usa a ideia de que não existe verdade objetiva, tudo é
um questão de subjetividade, de ponto de vista e de interpretação, não
seria de se assustar ouvir uma delas dizer que Moisés chegou à Terra
Prometida, como se fosse a dona da verdade. Isto é muito paradoxal
nelas, elas não acreditam na verdade objetiva, mas o que elas dizem e
proferem deve ser tomado, por seus “inferiores”, como verdade absoluta.
Ela faz promessas solenes, firma acordos e pactos e se esquiva de
acusações de não cumpri-los, com uma naturalidade muito grande, sejam
elas graves ou banais. Em seus mais solenes perjúrios, não tem a mínima
dificuldade em olhar tranquilamente nos olhos das outras pessoas:
transparência e confiabilidade parecem fazer parte delas. Algumas vezes,
para parecer normal, a senhora do destino reconhece os seus próprios
erros (especialmente quando eles estão para serem descobertos) e
aparenta encarar as consequências deles com singular honestidade e
coragem. É realmente difícil expressar quão completamente honesto e
normal a senhora do destino pode parecer ser. Manipuladores conseguem
ludibriar não somente aqueles que não estão familiarizados com esse
perfil do seu comportamento, mas frequentemente também os que já
conhecem bem sua capacidade de aparentar
honestidade. Depois de serem pegas em graves e embaraçosas falsidades,
depois de violarem repetidamente seus mais solenes juramentos, mesmo
porque a maioria delas, melhor dizendo sua totalidade, não têm palavra,
não cumprem os acordos estabelecidos, principalmente com amigos, se
assim o são com os filhos e familiares, quando elas percebem que o
acordo ou o pacto as deixará em situação de inferioridade, eles não
fazem cerimônia, para simplesmente fingirem não lembram de pacto nenhum.
A
senhora do destino facilmente fala da honradez de suas palavras e de
seu caráter, demonstrando surpresa e vexame quando se diz o contrário
sobre eles. É uma estratégia muito recorrente, quando os filhos e
amigos, não caem mais nas suas jogadas, fazer parecer que mentir é
comum, que todo mundo menti. Tudo segue o mesmo roteiro: “não minta que
mentir é feio, que Deus castiga”, depois passa a outro período quando as
mentiras não convencem mais as pessoas: “um mentirinha atoa não faz mal
a ninguém, só não pode mentir todo dia, principalmente para o papai e
para a mamãe”, quando o descaramento chega a um nível insustentável, ai
chega num situação em que o problema afeta a sociedade como um todo, a
senhora do destino passa a introjetar na cabeça dos seus manipulados o
seu comportamento: “afinal de contas todo mundo menti”, é quando a
pessoa manipulada se torna um manipulador dominador em potencial.
O uso da linguagem como instrumento de manipulação
A
manipulação corresponde, em geral, à vontade de dominar pessoas e
grupos em algum aspecto da vida e dirigir sua conduta. Que arama o
manipulado usa para dominar!?
Essa arma é a linguagem.
A linguagem é o maior dom que o homem possui, mas também, o mais
arriscado. É ambivalente: a linguagem pode ser terna ou cruel, amável ou
displicente, difusora da verdade ou propagadora da mentira. A linguagem
oferece possibilidades para, em comum, descobrir a verdade, e
proporciona recursos para deformar as coisas e semear a discórdia e o
conflito. Basta conhecer tais recursos e manejá-los habilmente, e uma
pessoa pouco preparada mas astuta pode dominar facilmente as pessoas e
povos inteiros se estes não estiverem de sobreaviso. Para compreender o
poder sedutor da linguagem manipuladora, devemos refletir sobre quatro
pontos: os Termos, o esquemas, as propostas e os procedimentos.
A) Os termos
A
linguagem cria palavras, e em cada época da história algumas delas
adquirem um prestígio especial de forma que ninguém ousa questioná-la.
São palavras ícones, melhor dizendo: conceitos, que parecem condensar
em si tudo que há de excelente na vida humana.
A palavra conceito de nossa época é liberdade.
Uma palavra conceito tem o poder de prestigiar as palavras que dela se
aproximam e desprestigiar as que se opõem ou parecem opor-se a ela. Hoje
aceita-se como óbvio -o manipulador nunca demonstra nada, assume como
evidente o que lhe convém- que a censura -todo tipo de censura - sempre se opõe à liberdade. Consequentemente, a palavra censura está atualmente desprestigiada. Já as palavras independência, autonomia, democracia, co-gestão, gestão participativa, participação, estão unidas com a palavra liberdade e convertem-se, por isso, numa espécie de termos talismã por aderência.
A
manipuladora dominadora é muito perspicaz em utilizar-se de conceitos
em voga para manipular suas vítimas, principalmente, os em uso corrente
pela mídia, é muito comum elas fazerem coincidir seus discursos com o da
mídia, principalmente o da televisão, pois assim o seu “laço” de
manipulação será maior, onde eles estiverem saberão que seu discurso
“protinho” atingirá o máximo de pessoas.
A
manipuladora de palavras conceitos, sabe que, ao introduzi-los num
discurso, o povo fica intimidado, não exercendo seu poder crítico,
aceita ingenuamente o que lhe é proposto, inclusive as assertivas que
faz de suas vítimas, primeiro evoca o conceito midiático, para chamar a
atenção, depois dá a deixa de suas vítimas, pois sabe que os que ouviram
irão interagir com as vítimas da forma como ele preformatou. È
importante destruir seus discursos na preformatação.
Toda forma de manipulação é uma espécie de malabarismo intelectual.
Um mágico, um ilusionista faz truques surpreendentes que parecem
"mágica" porque realiza movimentos muito rápidos que o público não
percebe. A demagoga procede, desse mesmo modo, com estudada
precipitação, a fim de que as multidões não percebam seus truques
intelectuais e aceitem como possíveis as escamoteações mais
inverossímeis de conceitos. Uma manipuladora proclama, por exemplo, às
pessoas que "lhes devolveu as liberdades", mas não se detém para
precisar a que tipo de liberdades se refere: se são as liberdades de manobra que podem levar a experiências de fascinação que precipitam o homem na asfixia ou a liberdade para serem criativos e realizar experiências de encontro,
que leva ao pleno desenvolvimento da personalidade. Basta pedir a uma
demagoga que matize um conceito para desvirtuar suas artes hipnóticas.
B) Os esquemas mentais
É
através da linguagem que preformatamos nossos esquemas mentais; de
aceitarmos algo como certo ou errado, coerente ou irracional, e como
também preformatamos os esquemas dos outros. As manipuladoras sabem como
preformatar os esquemas mentais das menores.
Do mau uso, ou da deformação proposital, dos termos decorre uma interpretação errônea dos esquemas que articulam nossa vida mental. Quando pensamos, falamos e escrevemos, estamos sendo guiados por certos pares de termos: liberdade-norma, dentro-fora, autonomia-heteronomia..., o pensamento binário. Se pensamos que estes esquemas são dilemas,
de forma que devamos escolher entre um ou outro dos termos que os
constituem, não poderemos realizar nenhuma atividade criativa na vida. A
criatividade é sempre dual. Se penso que o que está fora de mim é
diferente, distante, externo e estranho a mim, não posso colaborar com
aquilo que me rodeia e anulo minha capacidade criativa em todos os
níveis. Este é um dos mecanismos mais simples utilizado pela mente
humana. Uma pessoa, melhor dizendo, um adolescente-criança mentalmente,
que ainda não aprendeu a usar a regra de três é muito fácil de ser
manipulada.
É
por isso que ela facilmente se afasta da moral e da religião que lhe
foi dada, se é que foi dada, na escola ou em outros ambiente sociais,
que e o que é ainda mais grave e torna impossível toda atividade
verdadeiramente autônoma.
Aqui
está o temível poder dos esquemas mentais. Se uma manipuladora lhe
sugere que para ser autônomo em seu agir você deve deixar de ser
heterônomo e não aceitar nenhuma norma de conduta que lhe seja proposta
do exterior, diga-lhe que é verdade mas só em um caso: quando agimos de
modo passivo, não criativo. A sociedade pede que você faça algo, pois
assim é veiculado cotidianamente, e você obedece forçado. Então você não
age autonomamente. Mas suponhamos que você percebe equivocadamente o
valor do que foi sugerido e o assume como próprio. Esse seu novo agir é
ao mesmo tempo autônomo e heterônimo, porque é manipulado.
C) As abordagens estratégicas – as propostas, indução e sugestionamento
Se
você aceita um sugestionamento, uma proposta, vai ter que ir para onde o
levem. Desde a infância deveríamos estar acostumados a discernir quando
uma proposta é autêntica e quando é falsa, mas isto depende muito da
educação escolar que recebemos. Nos últimos tempos as coisas estão mal
colocadas, com a finalidade estratégica de dominar o povo, temas tão
graves como o divórcio, o aborto, o amor humano, a eutanásia... Quase
sempre são abordados de forma passional, sentimental,
como se apenas se tratasse de resolver problemas agudos de certas
pessoas e não da sociedade como um todo. Para comover o povo,
apresentam-se cifras exageradas de matrimônios dissolvidos, de abortos
clandestinos, realizados em condições desumanas... Tais cifras são um
ardil do manipulador.
D) Os procedimentos estratégicos
Primeiro
a mentirosa patológica mente para si mesma. Por que!? Para tornar a sua
fala, discurso o mais convincente possível, ela estabelece uma função
tão perfeita entre significante e significado que ela passa facilmente
pelo detector de mentiras, por que a intenção é manipular, dominar o
outro através do discurso, num jogo de verdade e mentira que não acaba
nunca.
Há diversos meios para dominar um indivíduo sem que este repare. Vejamos um exemplo; eu não minto mas omito, quando for necessário.
Os seres humanos deviam entender que a verdade é necessária para o
equilíbrio psíquico da sociedade. Três pessoas falam mal de uma Quarta, e
eu conto a esta exatamente o que me disseram, mas altero um pouco a
narrativa, “quem conta um conto aumenta um ponto”, retirado de um
trabalho meu voltado para a pesquisa histórica. Em vez de dizer que tais pessoas concretas disseram isso, digo que é o pessoal
que anda falando, torno o sujeito indeterminado para evitar a
comprovação ou não da fonte. Passo do particular ao coletivo. Com isso
não evito só a comprovação da fonte, como também, indiretamente, imponho
o medo a essa pessoa, e o obrigo a aceitar a narrativa de imediato como verdade, pois foram muitas pessoas que disseram, mas além disso também imponha angústia,
se esta pessoa conhece a verdadeira narrativa dos fatos, que é um
sentimento muito mais difuso e penoso. O medo é uma arma e um temor ante
algo adverso que nós enfrentamos de maneira aberta e nos permite tomar
medidas. A angústia é um medo envolvente.
Você não sabe a que e a quem recorrer se “todo mundo” esta contando uma
outra versão. O manipulador sabe que com o decorrer do tempo, mesmo a
pessoa que sabe a veracidade do fato, acaba adaptando a sua versão à
versão da maioria, para não se sentir louca, principalmente quando se
conta uma versão que não é conveniente ao todo, a coletividade. Onde
está "o pessoal" que te atacou com maledicências? "O pessoal" é uma
realidade anônima, envolvente, como neblina que nos envolve. Sentimo-nos
angustiados, é este sentimento misturado a ansiedade de ver o problema
resolvido que leva às pessoas a se silenciarem.
Tal angústia é provocada pelo fenômeno sociológico do boato, ultimamente tratado como bullying que parece ser tão poderoso quanto covarde devido a seu anonimato, muito comum durante as campanhas eleitorais. "Andam dizendo tal ministro praticou um desvio de verbas". Mas quem anda dizendo? "O pessoal, ou seja, ninguém em concreto e potencialmente todos".
Outra
forma tortuosa, sinuosa, sub-reptícia, de vencer o manipulado sem
preocupar-se em convencê-lo é a de repetir varias vez a versão que se
quer passar como verdade, os meios de comunicação fazem muito isto,
ideias ou imagens carregadas de intenção ideológica são repetidas
cotidianamente, mesmo porque existe um ditado popular que diz que: “uma
mentira repetida mil vezes se torna verdade, a qual eu oponho: “uma
mentira repetida mil vezes se torna verdade para os idiotas”. Não se
entra em questões, não se demonstra nada, não se vai ao fundo dos
problemas. Simplesmente lançam-se chavões, fazem-se afirmações
contundentes, propagam-se slogans na forma de sentenças carregadas de
sabedoria. Este bombardeio diário modela a opinião pública, porque as
pessoas acabam tomando o que se afirma como o que todos pensam, como aquilo de que todos falam, como o que se usa, o atual, o normal, o que faz norma e se impõe.
Atualmente,
a força do número é determinante, já que o que é decisivo depende do
número de votos e os votos depende, em boa parte, da opinião pública. O
número torna-se apenas quantificação, quando deveria mostrar, quando
bem trabalhado, o aspecto qualitativo. Daí a tendência a igualar todos
os cidadãos, para que ninguém tenha poder de direção de ordem espiritual
e a opinião pública possa ser modelada impunemente por quem domina os
meios de comunicação. É muito comum as pessoas confundirem, ou mesmo ter
uma noção completamente distorcida do que seja o aspecto qualitativo
dos dados, mesmo por que quem é que sabe o que seja a variança e muito
menos par que serve calcular a variância. Algo que muito me estranha na
minha cidade é ver pessoas falando em harmonia social, sem saberem
calcular nem mesmo média ponderada, quem dera média geométrica e muito
menos média harmônica, a ideia de afinação de um violão deve passar bem
longe da cabeça deles. Gostaria de entender como eles conseguem ponderar
alguma coisa!? Uma das metas do demagogo é anular, de uma forma ou
outra, aqueles que podem descobrir suas trapaças, seus truques de
ilusionista.
Ainda
saindo do leve desvio que tomamos, a redundância desinformativa tem um
poder insuspeitável de criar “opinião”, fazer ambiente, criar uma
realidade virtual, estabelecer um clima propício a toda classe de erros.
Basta criar um clima de superficialidade no tratamento dos temas
básicos da vida para tornar possível a difusão de todo tipo de
falsidades. Segundo Anatole France, "uma tolice repetida por muitas bocas não deixa de ser uma tolice".
Certamente, mil mentiras não fazem uma só verdade. Mas uma mentira ou
uma meia verdade repetidas por um meio poderoso de comunicação se
converte em uma verdade de fato, incontrovertida; chega a construir uma
"crença", no sentido orteguiano de algo intocável, de base, em que se
assenta a vida intelectual do homem e que não cabe discutir sem expor-se
ao risco de ser desqualificado. A propaganda manipuladora tende a
formar este tipo de "crenças" com vistas a ter um controle oculto da
mente, da vontade e do sentimento da maioria.
O grande teórico da comunicação MacLuhan cunhou a expressão: "o meio é a mensagem";
não se diz algo porque seja verdade; toma-se como verdade porque se
diz. A televisão, o rádio, a imprensa, os espetáculos de diversos tipos
têm um imenso prestígio para quem os vê como uma realidade prestigiosa
que se impõe a partir de um lugar inacessível para o cidadão comum.
Aquele que está sabendo do que se passa nos bastidores tem algum poder
de discernimento. Mas o grande público permanece fora dos centros que
irradiam as mensagens. É insuspeitável o poder que implica a
possibilidade de fazer-se presente nos cantos mais afastados e penetrar
nos lares e falar ao ouvido de multidões de pessoas, sem levantar a voz,
de modo sugestivo.
Muito
fácil de perceber em Santarém como algumas professoras, por terem
estudado e terem mantido contato com alguns teóricos, gostam de fazer
coincidir seus discursos com o discurso midiático, o melhor foi ter
ouvido seguinte comentário de uma técnica da 5ª URE “isto é uma
psicopedagogenta”.
O abuso verbal
O
abuso verbal é uma das armas utilizadas pelos manipuladores para
vulnerabilizar suas vítimas. Essas cicatrizes emocionais, com
frequência, são mais profundas que cicatrizes de agressões físicas. O
abuso verbal torna as pessoas inseguras, com a autoestima lá em baixo e
por vezes com sérias dificuldades para enfrentar os desafios da vida,
isso se reflete fundamentalmente na escola, nos estudos, e é muito fácil
de se perceber, no jogo social. A vítima tende a dizer que ela não tem
mais tempo para nada, mesmo sendo um adolescente, o que ele quer dizer
na realidade, inconscientemente, é que ela se sente sugada por todos,
pois ela não consegue admitir que o “vampiro” é a sua mãe, irmã ou a
pessoa que cuida.
Boa
parte das pessoas não percebe que está sofrendo abuso verbal. Isso
ocorre principalmente quando ele vem de alguém que a vítima pensa que
gosta dela ou de alguém em posição de autoridade, como uma genitora,
tia, madrasta, avó ou um irmã mais velha.
Na
maioria das vezes o abuso é seletivo, isto é, tem endereço certo. A
abusadora se encarregará de esconder a agressão das pessoas ao redor o
quanto puder. Dessa forma, ela garante que ninguém vai dar crédito à
vítima se esta resolver denunciá-la. Mesmo por que estes outros adultos
que agridem e exploram, o fazem com a conivência de outro manipulador,
que como já especifiquei antes o manipuladora dominadora leva uma vida
dupla: mantém uma aparência e atividades cotidianas normais, mas essa
imagem não corresponde à sua realidade íntima, anormal, doentia, que só é
revelada a suas vítimas, quando elas “explodem”. No trabalho elas são
uma coisa, pessoas liberais, em casa são ditadores, generais de farda,
mas tudo muito sutil, pois elas são as “senhoras do destino”, e assim o
são porque Deus quis, alías por que a deusa quis.
E
o que é a deusa!? A priore ela é a consciência coletiva de todas
feiticeiras que fazem parate da seita, do culto à deusa mãe, mas no
fundo, no fundo cada uma delas são a própria deus, ou rainha como elas
se auto denominam, e é muito comum elas usarem o termo princesinha para
se referias às adolesentes que são manipulada no jogo, mas que realidade
estão mais para gata boralheira do que para princesa.
O
que agora fica muito clara é que a senhora do destino é a segunda
personalidade, desta mulheres dominadoras, deusas, no jogo social, em
Santarém, que se dizem feministas, mas que não querem só a igualdade,
elas elas querem “dominar o mundo”, é por isso que as chamo de
ultra-feministas, ultra-violetas, para diferenciá-las de outras mulheres
que lutam pela igualdade de condições, no jogo social. E as ultra-
feministas, ou neo-feminista como elas se auto intitulam, são muito
perspicazes nos seus discursos. Cuidado com elas! elas criam como
ninguém suas teias de intrigas. No começo é um jogo contra os machistas,
depois contra qualquer e todos os homens, por que ai a menina já esta
convencida de que todos os homens é que são os dominadores e que a culpa
da corrupção na política é dos homens que são todos corruptos..
Na
realidade sinto que as mulheres santarenas têm dificuldade de se
auto-definirem: sociais-democratas, liberais, trabalhistas, socialistas,
feministas ou ultra-feministas.
Manipuladoras no ataque, os predadores, as “poderosas”.
Manipuladoras
se utilizam de abuso verbal para enfraquecer a percepção de suas
vítimas, manipulá-las como querem, torná-las dependentes, se tem uma
coisa que uma mãe manipuladora dominadora não deseja é a autonomia de
suas crias, privá-las da verdade e isolá-las das outras pessoas,
torna-se um mecanismo eficiente. Elas omitem a verdade e inventam
histórias falsas para atingirem seus objetivos. Causam com isso grande
confusão, angústia e transtornos emocionais em suas vítimas. Algumas
vezes, contudo, e de maneira imprevisível, assumem uma postura carinhosa
e afável, comportando-se como seus amigos, principalmente, “amigas
confidenciais” íntimas. Essa mudança de comportamento determina um
alívio temporário à dor da vítima, fazendo com que ela se reaproxime do
sua agressora-opressora e assim se torne mais dependente delas.
Manipuladoras esmagam suas vítimas e exercem domínio sobre elas de uma
forma tão sutil que somente elas, e (quase) mais ninguém, conseguem
perceber. Ao mesmo tempo, posam para o mundo como pessoas bem-humoradas,
cidadãs de bem e mães exemplares.
Manipuladoras na defesa, as coitadinhas, as vítimas da sociedade
Este
mecanismo envolve atuar como uma vítima inocente de uma dada
circunstância ou do comportamento de alguém, fazer parecer que esta
sempre sendo atacada por alguém, com vistas a ganhar simpatia, evocar
sentimentos de compaixão e assim obter algum lucro com a vítima. Se há
algo que pessoas de personalidade agressiva, indivíduos com
personalidades menos insensíveis e hostis normalmente, tem é perspicácia
de não conseguirem ver ninguém sofrendo, sem se aproveitar da situação,
as mais sensíveis tendem sempre a quer ajudar. É mas quando isto
acontece rapidamente elas passam ao ataque. Com isso, a tática é
simples. Convencer a vítima de que ela, a manipuladora, está tendo algum
tipo de sofrimento, e por consequência saberá que ela, a vítima,
tentará aliviar a sua dor, é uma armadilha quase sempre infalível.
Incapacidade de assumir os próprios erros
As
manipuladoras têm enorme dificuldade de assumir a responsabilidade por
seus atos. Falta nelas, em maior ou menor grau, o senso de
auto-responsabilização. Pelo contrário, elas rejeitam as
irresponsabilidades e criam desculpas muito bem elaboradas, com vistas a
manipular as pessoas e levá-las a acreditar que elas não são as
responsáveis pelos erros cometidos, e eventualmente a sentir pena delas.
Normalmente elas tem dificuldade de assumir suas dividas e muito menos
de pagá-las. E muito além de meros discursos evasivos, elas são
extremamente hábeis em despistar as pessoas, fazendo de tudo para
impedi-las de identificar e por conseguinte denunciar suas falhas de
comportamento. Agem sempre de maneira sofisticada, sutil e esperta,
dando sempre o salto da aranha armadeira,
sempre pegando a todos de surpresa, injetando seu veneno deixando as
vítimas, paralisadas e prontas para serem sugadas, vampiras.
Quando
um grupos de indivíduos não caem mais em suas jogadas elas passam a
outros grupos de influencias, pois elas sabem que com o tempo e o
distanciamento social, elas irão reconstruir a farsa desmontada. Isto é o
sentido patológico, elas nunca voltam para desfazer o mal que fizeram,
elas, sempre, estão criando uma nova mentira uma nova jogada, se pegas,
criam, de novo uma nova mentira uma nova jogada, até que as pessoas
esqueçam e baixem a guarda, quando elas tentam retomar de novo a
narrativa “mitológica” desconstruída. Entre no jogo com elas, mergulhe
com elas, assuma um mito, que você verá o mundo delas é por dentro.
Não
é muito fácil pegá-las, como nas novelas é necessário juntar um grupo
de pessoas, use o jogo do mito, pois assim elas se sentiram forte,
importantes, é lá no mundo dos mitos e das lendas que elas se refugiam,
dentro de si mesmas, para enganarem a si mesmo, e esperarem uma nova
oportunidade para agirem, para pegarem novas vítimas. Muitas delas
conseguem, inacreditavelmente, dissimular doenças, que chegam até a
aceitar cirurgias, como forma de despistar, confundindo até os
psicólogos e psiquiatras, que confunde psicopatia leve com histéria. O
que me remete agora a alguns casos de histerias e principalmente de
histerias coletivas, que mesmo sob efeito placebo, várias pessoas sentem
o poder da cura pela “fé”.
PSICOPATAS LEVES
"Quem
não conhece um "leve" psicopata? Depois de ter lido o livro "Mentes
Perigosas", da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, você vai ver que
conhece, e muitos!
Eles
são narcisistas, egocêntricos. Pensam muito e sentem pouco. Tomam
decisões a partir de como podem ser beneficiados com prazer,
auto-satisfação, poder, status e diversão.
Além
de terem o prazer no "errado", isto é, de nadar contra a corrente,
facilmente se ofendem e tornam-se violentos, pois não suportam
contrariedades. São sempre vítimas. Trecho de Bel César (terapeuta)
Intolerantes ao tédio ou a situações rotineiras, as
psicopatas buscam situações que possam mantê-las em um estado
permanente de alta excitação. Por isso, evitam atividades que demandam
grande concentração por longos períodos. Compromissos e obrigações nada
significam para elas.
Naturalmente,
pessoas assim não são confiáveis. Elas mentem, manipulam e chantageiam
sem a menor dificuldade. “Espertas”, porém medíocres intelectualmente,
manipuladoras, especializadas no assédio psicológico, sabem convencer os
outros. Elas conhecem as fraquezas alheias, e sempre usam a estratégia
de fragilizar para depois atacar e manipular, elas não são psicopatas
clássicos que não são capazes de sentir o que os outros sentem,
que destroem ou matam sem sentir a dor dos outros. Mas machucam, magoam
e ferem psicologicamente seus colegas e familiares com facilidade e
raramente têm sentimento de culpa. Quase nunca elas perdem perdão ou
desculpa, se utilizam do jogo de deixa o tempo passar, e depois ainda
forçam suas vítimas a dissimularem como elas que tudo já passou, que
tudo voltara ao normal, mas as feridas que causaram ainda estão lá, e
sempre que precisam, vão exatamente lá na ferida para espezinhar.
A
interpretação que fiz do livro Mentes Perigosa foi a doutora
estabeleceu um nível de requinte das jogadas quanto mais complexas as
jogas maior o grua de psicopatia, elas como excelentes jogadoras são
excelentes atrizes, na realidade as atrizes da vida real, e não como
evitar e ralação com o poker e mais recentemente com as RPGs. Não foi só
eu quem passou a ter a impressão que as pessoas estão desenvolvendo
traços de psicopatia coletivamente, o Dr. Augusto deixa isto bem claro
em seu novo livro O Código da Inteligência: “minha
impressão é que os jovens estão desenvolvendo traços de psicopatia
coletivamente. Não são psicopatas clássicos, que destroem ou matam sem
sentir a dor dos outros. Mas machucam seus colegas com facilidade e
raramente têm sentimento de culpa.
Agridem seus educadores como se fossem mais um mero figurante em sala de aula.”
Há de se constar que diferentemente das psicopatas, graves,
sanguinários, as moderadas e principalmente as leve desenvolveram o que
chamo de Psicopatia Aracnídea, elas tende a 'jogar” em rede, em teia,
pois são mais fracas e menos poderosas. Em síntese uma emenda a jogada
da outra, inclusive obrigando, através de chantagens, às outras que lhes
são subalternas a repetirem suas jogadas, armações, por isso as
denomino de “aranhas armadeiras”. As crianças tendem a se comportar em
sociedade de acordo com os modelos domésticos e principalmente
midiáticos. Muitos deles não se preocupam com as regras sociais, não
refletem sobre a necessidade delas no convívio coletivo e sequer se
preocupam com as consequências dos seus atos transgressores. Os
agressores (ou bullies) fazem brincadeiras de mau gosto, gozações,
colocam apelidos pejorativos, difamam, ameaçam, constrangem e
menosprezam alguns alunos. Perturbam e intimidam, por meio de violência
física ou psicológica. Furtam ou roubam dinheiro, lanches e pertences de
outros estudantes. Costumam ser populares na escola e estão sempre
enturmados. Divertem-se à custa do sofrimento alheio. Já no ambiente
doméstico, mantém atitudes desafiadoras e agressivas com relação aos
familiares. São arrogantes no agir, falar e se vestir, demonstrando
superioridade. Manipulam pessoas para se safar das confusões em que se
envolveram. Portanto o Bullying é o exemplo mais claro de psicopatia
coletiva, e neste caso juvenil. O ciberbullying ou Bullying virtual é
uma das formas mais agressivas de Bullying, são nestes ambientes, os
quais o Dr augusto Cury se referia, que os jovens estão desenvolvendo
estes traços de psicopatia coletiva, e isto se deriva principalmente dos
jogos em rede, e principalmente das RPGs.
Um
dado importante: toda psicopata, de grau mais leve ou mais alto, tem
consciência de seus atos, mas as de grua leve, que melhor seriam
definidas como sociopatas, pois a sociedade e o jogo social as tornaram
assim sentem pena e se comovem e choram verdadeiramente, diferentemente
das sanguinárias que não sentem a dor que causam aos outros, porque
simplesmente seu cérebro não funciona assim.
Vamos
compreender isso melhor. A grande maioria dos seres humanos é formada
de empáticos: o sofrimento alheio provoca dor neles mesmos, o que os
leva a tentar ajudar seus semelhantes. Ajudar o outro é uma forma de
aliviar a dor que este lhes causa. Desta forma, nosso cérebro nos leva a
ter comportamentos que garantem a harmonia social. A psicopatas leves,
um dia tiveram sentimentos verdadeiros, mais a sociedade as endureceram,
tornando-as frias no jogo, pois esta era a única saída que lhes
restaram para poderem sobreviver, ou como para as moderadas, chegarem ao
poder, e galgarem altos cargos, não que as leves também não desejam,
mas seus horizontes são mais limitados.
De
modo simples e didático, podemos resumir nosso cérebro em duas
importantes áreas: o sistema límbico (a sede das emoções) e o lobo
frontal (sede do raciocínio).
Uma
pessoa empática é capaz de ter ações compassivas e socialmente
adequadas pois, como seu sistema límbico é ativado por emoções básicas,
como raiva e medo, ele envia sinais para o lobo frontal onde são
ativadas as áreas responsáveis pelos aspectos cognitivos - frios e
racionais, assim como o"Quem não conhece um "leve" psicopata? Depois de
ter lido o livro "Mentes Perigosas", da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa
Silva, você vai ver que conhece, e muitos!
Elas
são narcisistas, egocêntricas. Pensam muito e sentem pouco. Tomam
decisões a partir de como podem ser beneficiadas com prazer,
auto-satisfação, poder, status e diversão.
Além de terem o prazer no "errado", isto é, de desafiar
as regras sociais, de escandalizar, é quando elas facilmente se ofendem
e saem do salto e tornam-se violentas, pois não suportam
contrariedades, é quando a máscara cai em público e a bruxa negra vem à
tona, que preocupação com a natureza coisa nenhuma, querem saber de seus
carros, dos notebooks, celulares, de ar condicionado, de forno
micro-ondas. E quando o surto passa, tentam descaradamente se fazem de
vítimas na cara de pau.
Intolerantes
ao tédio ou a situações rotineiras, os psicopatas buscam situações que
possam mantê-los em um estado permanente de alta excitação, principalmente
as sanguinárias. Por isso, evitam atividades que demandam grande
concentração por longos períodos. Agora fica mais fácil de entender por
que compromissos e obrigações nada significam para elas.
Estudos
comprovam que 4% da população mundial sofre de um déficit nos circuitos
do sistema límbico, que deixa de transmitir, de forma correta, as
informações para que o lobo frontal possa desencadear comportamentos
adequados. Ou seja, chegam menos informações do sistema afetivo para o
centro executivo do cérebro. Assim, o lobo frontal, sem dados
emocionais, prepara um comportamento lógico e racional, mas desprovido
de afeto. Por isso, as sanguinárias nunca perdem a consciência de seus atos, mas isto é questionável em relação à mulheres psicopatas leves!
Desta forma, as
psicopatas não sentem medo nem ansiedade: parecem imunes ao estresse,
mas só parecem, desmascare elas ou desmonte suas jogada para você ver
como elas explodem. Permanecem calmos em situações que fariam muitas
outras pessoas entrar em pânico. São indiferentes à ameaça de punição.
Elas têm até dificuldade de reconhecer medo e tristeza nos rostos e nas
vozes das pessoas, pois não se preocupam com os sentimentos dos outros, o
único interesse é a manipulação.
Uma vez que admitimos que uma pessoa possa
nascer assim, biologicamente incapaz de se responsabilizar por suas
ações, ficamos atônitos. Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva,
estas pessoas nascem assim e irão morrer assim, sanguinárias, sedentas
de sangue como os vampiros. Então, desista de querer mudá-los!
Porque
para haver sangue, é preciso haver corte e se houver corte, tem que
haver dor. Como o psicopata não pode ver ninguém sofrendo, com dor, ele
tem que ir lá se aproveitar, espezinhar, sugar o máximo que puder.
Mas, como lidar com eles? Como sentir compaixão por estas pessoas capazes de ferir e destruir a vida de tantas outras pessoas?
“Tenho pensado bastante sobre isso. Em primeiro lugar, creio que seja importante admitirmos que certas pessoas são mesmo
assim. Não precisamos rotulá-las de psicopatas, associando-as com
pessoas criminosas e intencionalmente agressivas. Apenas reconhecer que
certas pessoas são mesmo um pouco assim.”
Um
pouco é um dado relevante. Reconhecer este pouco já vai nos ajudar
muito! Pois passaremos a investir nos relacionamentos com uma moeda de
troca mais real e coerente, principalmente quando a sociedade conseguir
discernir coletivamente histeria de psicopatia leve.
Por
exemplo, quando alguém nos mantém refém de suas promessas, estratégia
muito usada faz a promessa para gerar expectativa, que leva à ansiedade e
e ao desequilíbrio emocional, e isto as psicopatas adoram fazer com as
histéricas, pois elas sabem que as histéricas explodem facilmente. É
elas só não o fazem com as histéricas que lhes são superiores. Elas
criam um jogo de que o melhor está sempre por vir e que cabe a nós, tão
somente a nós mesmos, saber conter nossa ansiedade, nos
responsabilizarmos pelos danos da espera e "confiar nelas". Como pessoas
empáticas, não somos impulsivos. Mas, quando as promessas revelam-se
mecanismos de controle para manter a situação vigente, devemos abrir os
olhos!
Nestes casos, segue aqui um conselho: não confunda o que este tipo de pessoa diz ter para oferecer, com ela mesma. Sua capacidade de realizar e o que diz não é real!
Portanto,
a primeira coisa a fazer é ajustar a intenção com que as promessas são
reveladas, com a realidade concreta dos fatos. Uma vez recuperada a
lucidez de nossa real
situação, e a delas, temos que nos preparar para olhá-las sob uma nova
perspectiva. Como diz o velho ditado: "mais vale um pássaro na mão do
que dois voando".
Pare
e reflita. Você está sendo refém de alguma promessa manipuladora? Caso a
resposta seja sim, calma. Mesmo consciente de sua limitação, será
preciso ir aos poucos. Procure ajuda daqueles que souberam reconhecer e
superar relacionamentos semelhantes. Uma vez livres de tal jogo sedutor,
poderemos ter compaixão por elas. Mas, antes disto, é preciso nos curar...
Psicopatia feminina - A DEUSA
A
maioria das mulheres psicopatas tendem a apresentar um grau leve ou
moderado da psicopatia, sendo que mulheres psicopatas com um alto grau
da doença são raras. Porém, existem e são as denominadas serial killers, tais como grandes assassinas da história mundial, como Elizabeth Bathory, Aileen Wuornos e Marie Noe.
Nos
homens, o transtorno fica manifesto antes mesmo dos 15 anos de idade,
contudo, nas mulheres pode passar despercebido um longo tempo,
principalmente porque as mulheres psicopatas são visivelmente mais
discretas e menos precipitadas que os homens.
Como
informação inicial, dados estatísticos mostram que a maioria da
psicopatas assassinas em séries ou eram enfermeiras ou parteiras,
“pessoas” que cuidavam de outras. Para psicopatas leves pelas noticias
de jornais disponíveis, a maioria delas são babas, empregadas domésticas
e professoras, já as moderadas, não há como definir bem a profissão e o
nível social.
As
psicopatas com um nível moderado a grave de psicopatia podem, no início
da adolescência, ter um acentuado crescimento dos sintomas do distúrbio
nessa fase, além de sintomas como um humor deprimido e irritadiço,
abusar do álcool e/ou drogas, obter comportamentos autodestrutivos como
auto mutilação, tentativas de suicídio fracassadas, abusos de
medicamentos, ambiente familiar conturbado, instabilidade emocional e,
não raro, aparecimento de sintomas histéricos (conversivos), as leves
podem ter desenvolvido este quadro principalmente por abusos e maus
tratos, e principalmente, estupros. Aliás, é muito mais frequente nas
mulheres psicopatas ocorrer a psicopatia juntamente com características
conversivas, como por exemplo, paralisias, dores de cabeça constantes,
náuseas, vômitos, afonia, dores constantes pelo corpo sem motivos
plausíveis etc. o que mostra que essas mulheres além da psicopatia,
possuem traços histéricos em sua personalidade, o que as faz reprimir
seus problemas psicológicos e transformando-os em problema físico.
Na
melhor das hipóteses, as mulheres psicopatas geralmente foram crianças
introvertidas e tinham um profundo sentimento de isolamento. Embora não
seja regra, a maioria das mulheres psicopatas possuem um histórico cuja
infância foi permeada por algum tipo de conflito familiar (abusos,
negligência, divórcio dos pais, alcoolismo parental, etc.), além de
constantes conturbações escolares, tal como deboches por coleguinhas de
escola, seja pela timidez ou por apresentarem algum tipo de transtorno
de conduta: ao tempo que foram crianças que sofriam deboches,
entretanto, também cometiam algum tipo de crueldade - embora nem sempre
os adultos conseguissem perceber, pois, via de regra, psicopatas desde
tenra idade manipulam todos ao redor de forma que raramente são
descobertos. Mulheres psicopatas não gostam de ser contrariadas e, assim
como os homens sociopatas, elas podem demonstrar frieza, agressividade
ou insensibilidade sem que isso acarrete em culpa, arrependimento ou
remorso. Elas têm necessidade em demonstrar grande poder ou controle sob
certas pessoas ou situações. São controladoras, persuasivas,
influenciadoras e muito sedutoras. Elas podem exibir além de um
comportamento sedutor, comportamentos sexuais perversos, tais como sadomasoquismo,
e fetiches perversos. Podem ter um histórico de relacionamentos breves,
que duram muito pouco, numerosos casos superficiais ou então vários
parceiros do outro sexo ou não, ao mesmo tempo. Elas podem ser mulheres
infiéis, que facilmente traem o cônjuge, ou então enamorar-se por puro
interesse material, tais como homens ricos e poderosos. Para o
psicopata, o sexo e a orientação sexual são apenas mais uma forma de manipulação, um de seus utensílios para conseguir seus objetivos.
Nas
mulheres com traços psicopáticos, parece haver predominância de
sintomas do subtipo de psicopatia denominado por Millon de "psicopata
dissimulado". Segundo Millon, tais psicopatas possuem características de
falta de confiança nos outros, impulsividade, simpatia superficial e
sociabilidade para com os outros mas constante mau humor, agressividade e
ressentimento para com a família e pessoas próximas. Esse tipo de
psicopatia pode ser relativamente parecido como uma mistura do transtorno de personalidade borderline e o transtorno de personalidade histriônica.
São pessoas que aparentam tendências a chamar atenção para si e com um
comportamento significantemente sedutor ou sensual. Neste caso, essas
psicopatas são socialmente sedutoras mas ocultam por trás da sedução e
sociabilidade um péssimo comportamento com pessoas mais próximas. A
busca pela excitação, aventura e estímulo é variavelmente alto, com
tendências a sentir-se facilmente entediada, com grande intolerância à
monotonia, regras e rotina. Exatamente por isso, essas pessoas costumam
exibir entusiasmo de curta duração pelas coisas da vida, tais como
relacionamentos, empregos, objetivos e gostos, a maioria deles
mantiveram vários relacionamentos com muitos homens, muitas delas na
adolescência eram promíscuas, mantinha um relacionamento na casa ou
próximo a casa onde moravam, outro relacionamento na escola, ou
faculdade e outro relacionamento na noite, na balada, este
principalmente com homens mais velhos. Elas se entediam e enjoam
facilmente das coisas, começam um projeto mas nunca terminam. Pessoas
assim têm comportamentos imaturos de contínua busca de sensações e
perigo, e fazem de tudo o que for necessário nas suas relações para
conseguirem o que querem dos outros. São incapazes de demonstrar
gratidão. Quando não conseguem o que querem ou são contrariados ou
pressionados, podem balancear entre uma explosão agressiva ou uma
vingança calculista. Nas mais leves é mais difícil de diagnosticar pelo
auto poder de dissimulação que elas têm, mesmo por que nas leves os
“sintomas” podem aflorar mais tardiamente, quando elas obtêm poder e se
tornam independentes.
De
modo geral, as mulheres psicopatas apresentam praticamente os mesmos
sintomas do homem psicopata, entretanto, praticam suas crueldades de
forma menos impulsiva que o homem, e de forma dissimulada, o que as faz
serem pouco descobertas. Portanto deve-se refletir melhor sobre os 4% da
população.
Referências:
Complexo de superioridade" . Dicionário Médico em TheFreeDictionary.com.
Ansbacher, Heinz L., e Ansbacher, Rowena R., ed. (1956). A Psicologia Individual de Alfred Adler - Uma Apresentação Sistemática em Seleções de seus Escritos . Nova Iorque: Basic Books Inc.
CURY, Augusto. O Código da Inteligência.
Hoorens, Vera (dezembro 1995). "Preconceitos Auto-Favoráveis, Auto-Apresentação e a Auto-Outra Assimetria na Comparação Social". Jornal da Personalidade . 63 (4): 793-817. Doi : 10.1111 / j.1467-6494.1995.tb00317.x .
Kahn, Ada P. & Ronald M. Doutor. Facing Fears: The Source livro para Fobias, Medos e Ansiedades . Nova Iorque: Checkmark Books, 2000.
QUILICI, Mario: Psicopatia em mulheres: in