terça-feira, 7 de outubro de 2014

A jogada da cunhatã, Cunhã-borari, (chunã poranga), a maldição dos garimpeiros. A isca da jogada!







Uma interpretação socio-cultural.
A isca!

Você não entendeu neste filme a "panema" do garimpeiro?!
A pedofilia! Quer saber por que o 13 dá azar?! Come a 13, antes do tempo!
Coitada da "Alice"! Acorda PANDORINHA!!!!

  
Serra Pelada 2014 - Completo
https://www.youtube.com/watch?v=Ba11v5DNbiI



Serra Pelada (filme)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Serra Pelada é um filme brasileiro de 2013 dirigido por Heitor Dhalia. O filme é estrelado por Sophie Charlotte, Juliano Cazarré, Júlio Andrade, Wagner Moura e Matheus Nachtergaele.[3]
O filme teve um custo estimado de 8,4 milhões de reais, sendo deste total 6,8 milhões de reais financiados através de incentivos fiscais.[2]
Em 2014, o filme ganhou uma adaptação em microssérie da Rede Globo, que passou por nova montagem e edição em quatro capítulos.[4][5] No final de setembro de 2014, a Globo TV International anunciou que os direitos de exibição na Polônia foram vendidos para o canal TVN. O filme estreou-se em Portugal a 5 de outubro de 2016.[1]

Sinopse

1980. Juliano (Juliano Cazarré) e Joaquim (Júlio Andrade) são grandes amigos que ficam empolgados ao tomar conhecimento de Serra Pelada, o maior garimpo a céu aberto do mundo, localizado no estado do Pará. A dupla resolve deixar São Paulo e partir para o local, sonhando com a riqueza. Só que, pouco após chegarem, tudo muda na vida deles: Juliano se torna um gângster, enquanto que Joaquim deixa para trás os valores que sempre prezou.

Elenco

Personagens principais:

Tereza, a PANDORINHA do filme.

"A Teresa foi a personagem mais profunda que interpretei e a mais distante da Sophie. Ela não é uma prostituta qualquer, tem um perfil específico porque mora no interior do Pará, perdeu a virgindade aos 13 ANOS e foi vendida, como escrava sexual. Não é aquela prostituta cheia de glamour que a gente vê no cinema. A experiência foi muito forte, pesquisei bastante para interpretá-la.

CORONEL CARVALHO (Matheus Nachtergaele) - O PANEMA!
 

Poderoso fazendeiro e noivo da prostituta Tereza (Sophie Charlotte). É ele quem tira a jovem do prostíbulo aos 13 anos de idade. Carvalho é violento por meio de seus capangas. Tentou comprar o “barranco” de Juliano (Juliano Cazarré) e Joaquim (Júlio Andrade), mas não teve êxito. É traído pela noiva, mas o relacionamento entre os dois não termina. Após se casar com Tereza, é assassinado na porta da igreja.


A jogada é simples: Nas comunidades indígenas usa-se as meninas menores de 16 anos (cunhãs) para enquadrar sedução, nas comunidades caboclas, como alter-do-chão usa-se as menores de 14 para caracterizar estupro de vulnerável (presumido), por que elas são enquadradas como incapazes. As meninas são usas para atrair os homens "ricos" para que eles passem a viver na comunidade e assim possam ser sugados economicamente pela mulheres que armaram a jogada, principalmente as da família, na maioria das vezes o fisgado tem que casar com a"donzela". Caso contrário, enquanto ele viver na região, ele será amaldiçoado, atormentado pelo jogo social. Muito dos garimpeiros sabem do que estou falando.
O problema que a maioria das meninas não sabem, é que elas junto com os filhos também ficam amaldiçoados. Se o fisgado abandonar a comunidade a situação se agrava para mãe e filha (o), no caso das índias os filhos nem fazem parte do mundo dos índios e nem dos brancos, eles ficam estigmatizados e marginalizados, o que caracteriza a situação de muito caboclos, como por exemplo os santarenos, que são taxados pejorativamente de mocorongo, aquele que tem a sina de ser besta, lerdo, leso, lesado.
No caso do filme Agora bem ai Parte 3. a única saída da mãe é ir atrás do pai, pois na comunidade ninguém irá mantê-la. O último sacrifício é a morte, para que o filho sobreviva, assim o enquadramento da maldição se completa. O que acontece o mesmo com o garimpeiro (Maranhãozinho), que nunca poderá ser bem sucedido na vida.



Cunhã: moça (adolescente)
Cunhatã: Criança; menina (pré-adolescente)

O entrelaçamento da cunhan poranga do Festival dos Bois em Parintins - AM  e a cunhatã Iborari do Festival dos Botos em Alter-do-chão - PA.

A REPRESENTAÇÃO DA CUNHÃ IBORARI DO FESTIVAL DO SAIRÉ EM ALTER-DO-CHÃO - PA

A festa do Çairé em Alter do Chão é uma manifestação que mistura elementos religiosos e profanos, começando com o hasteamento de dois mastros enfeitados com frutas regionais, no qual homens e mulheres o disputam separadamente, seguido de ritual religioso e danças folclóricas desempenhadas pelos moradores do balneário. No último dia, na segunda-feira, ocorrem a “varrição da festa”, a derrubada dos mastros e a “cecuiara” (almoço de confraternização), entre outros eventos. A programação termina à noite, com a festa dos “barraqueiros”2 .
Atualmente a festa conserva muito pouco da sua originalidade. Ganhou destaque a disputa existente entre o Boto tucuxi e seu rival, o Boto-cor-de-rosa, cetáceos típicos da América do Sul.

O ritual de sedução e de maldição ao mesmo tempo, na festa do Sairé em Alter-do-chão

Toda a trama e coreografia do folclore dos botos Tucuxi e Cor-de-Rosa gira em torno da sedução, morte e ressurreição destes personagens, entre lendas regionais, tribos indígenas, a Cunhantã-iborari, a Principaleza do Lago Verde, a Rainha do Çairé, o Tuxaua, o Pajé e os pescadores. O enredo tem ideologia ecológica, pois ressalta a natureza, em especial o Lago Verde, palco da trama. E quando o boto é morto por ordem do Tuxaua, pai da Cunhantã-iborari, que foi engravidada pelo golfinho amazônico, recai sobre ele a fúria dos maus espíritos da região. Por isso, a pedido do próprio Tuxaua, vem o Pajé e ressuscita o boto. É a apoteose do folclore durante o festival.

A REPRESENTAÇÃO DA CUNHAN PORANGA - FESTIVAL DO BOI EM PARINTIS - AM 



Cunhan poranga, Cunhã Poranga: A mulher mais bela da tribo, que encanta o coração dos querreiros indígenas; sacerdotisa. Cunhã Poranga: Moça bonita - cunhã = moça, poranga = bonita.
É através da dança e dos sentimentos de amor e paixão que Cunhã Poranga, um das lendas amazônicas, exibe seus encantos que lembram o remanso dos igarapés e a força dos banzeiros do grande rio.
Com este ingênuo nome, filha de Tupã e de Luaci. Luaci que era conhecida como mãe do céu abaixo do sol, onde morava na espuma de uma nuvem e ao navegar no espaço aproveitava-se do sono desta menina caraíba para encorporar-se nela expulsando a alma, que desde então a seguiu como uma sombra impertinente, queria a todo transe voltar ao corpo e dormindo nela, esta selvagem menina recebeu o espírito divino, tornando-a assim a cunhã poranga e mais linda da tribo, seus encantos no dia a dia aumentavam cada vez mais, adquirindo poder de amainar as feras e acalmar os ventos. Certo dia quando passeava pelo mato, uma lua antes de sua carimã (festa da puberdade das donzelas), deixou-se tentar por frutos maduros (homens adultos) e sedosos de doçura (sedutores) que eram vedados aos desejos das impúberes, o sumo escorrendo-lhe pelos seus seios abaixo despertou a fecundação, as icmiabas ficaram "revoltadas", embora ela continuasse a garantir que era virgem e não fora visitada pelo “Yaciteiú”, mas o conselho da tribo e o alto da “Aharaigichi” exigiam que o conselho dos velhos se reunisse regido pelo Pajé-assú com a eminência de resolver o caso. Cunhã-porã risonha e tranqüila resolveu aparecer, porém suspeitando da mácula gritasse na gravidez. E os maracás soaram no ar desfazendo os indícios e festejando a virgindade intacta. Porém, os maiorais para dar exemplos ás outras cunhãs desprevenidas, resolveram desenterrar Cunhã-porã para as elevadíssimas de Itacangas da serra do “Cunakê”. E assim foi no exílio, sem culpa, castigada, mas inocente, a cunhã porã veio dar a luz a Jurupari, o reformador, o profeta, o silencioso, dos caiuras, inflexível como um juramento e eterno como símbolo. Aos 10 anos de idade já assombrava aos seus, pela força de argumentos e mostrando uma experiência e sabedoria, os mais valentes guerreiros da redondeza vinham ouvi-lo silenciosamente, pois ele revelava e ditava a lei da agricultura e foi espalhando as suas lições na montanha de Cunakê. Despeitado com Tupã, Anhangá não tardou pela curiosidade e aproximou-se da serra conduzindo em sua companhia a linda e bela cunhã-porã que foi arrastada pelo desejo de assistir a Poracé (festa) em honra de Jurupari, porém aconteceu que Anhangá empregando as suas artes tortuosas conseguiu induzir cunhã-porã transportando-a a um espaço que não era permitido a curiosidade feminina. Desta forma violou o recinto privativo a mãe de Jurupari que condenava ao sacrifício certo. Celebrando assim os Pagé-assús chamaram a noite do rito: Cunhã-porã, Tieté, Unandú! E um corpo de mulher caiu ao solo fulminado.
Em Roraima conta-se que a cunhã poranga rio Branco e, por isso, Muiraquitã ficou com ciúme. Para se vingar, Muiraquitã transformou a bela índia na imensa cobra que todos passaram a chamar de Boiúna. Como ela era tinha um bom coração, passou a ter a função de proteger as águas de seu amado rio Branco.

No fundo, no fundo a cuhuã-poranga é a encarnação da Iara de sudutora das beiras dos rios da Amazônia

ALGUMAS MÚSICA QUE CARACTERIZAM BEM A JOGADA:

Esta música do Boi Garantido é bem ilustrativa da menina menina que foi criada e educada para ser uma mulher sedutora e adicta sexualmente.

Sedutora das Águas

Boi Garantido


Cunhã-Poranga

Boi Caprichoso

Cunhã-poranga
Do meu boi
Nativa dos tupinambás
Minha galera azul e branca
Está em festa é festa de bumbá
Linda morena tem rosto de criança
Gira, gira, gira sem parar
Na palma da mão a galera levanta
Gira, gira, gira sem parar
Vem cunhã-poranga
Vem dançar
Brilhar, gira no bailado
Deixa o corpo todo remexer
Com você eu quero aprender
É no balanço azul
É no balanço azul
É no balanço azul e branco
Que eu vou brincar




Morena Cunhã



Boi Caprichoso


Cunhã Poranga!
Mostra tua dança e o teu grito de guerra
és o encanto da minha galera
Mostra tua dança e o teu grito de guerra
és o encanto da minha galera

Das águas do rio vem minha morena
Sua beleza vem me encantar
Da cor do fruto do açaí, morena
Guerreira cunhã
Teu sonho de amor na arena
(Guerreira cunhã)

Na festa da tribo, azul é a cor
Um lindo adorno de pena
Perfume de flor das flores do mato,
morena

A tua dança me apaixona me fascina
A tua pele tem o brilho do luar
Sonhar contigo é minha vida é minha sina
Minha guerreira eu quero te amar

Cunhã-poranga, linda cunhã
és o encanto da minha galera
Levanta toda a tribo nesse balançar
Mostra tua dança milenar
Cunhã-poranga, linda cunhã
És o encanto da minha galera
Menina linda cunhã-poranga, sol da manhã

Mostra tua dança e teu grito de guerra
És o encanto da minha galera
Mostra tua dança e teu grito de guerra
És o encanto da minha galera

Doce Cunhã

Boi Caprichoso

Cunhã-poranga mulher guerreira
Índia mais bela do meu boi
Como a brisa deslizando na candura das manhãs
Dentre todas as mais belas é a mais doce das cunhãs
O teu olhar tem o brilho das estrelas
Luminando o firmamento
O teu bailado a leveza de uma pluma
Carregada pelo vento
Cunha-poranga és como a flor da Iripema
No coração da Amazônia
Ornando o azul desta nação
Moça bonita, tens a essência da alfazema
Exalando em minha alma
Perfumando esta paixão
Índia guerreira, apaixonada cunhã
No embalo da toada
Encanta o meu coração
Linda do meu boi
Balança e faz a ilha balançar
Cunha-poranga bela do boi caprichoso meu amor
Dança, gira ao luar, com meu touro na arena
Vem brincar no orvalho da noite
Da madrugada serena

Rostinho de Anjo

Boi Caprichoso

Garota linda vem me enlouquecer
Seu corpo todo faz estremecer
Garota linda rostinho de anjo
És sinhazinha, sinhazinha do meu boi
Ela vem chegando vestido rendado
Gira a sombrinha pelo ar
Faz o meu amo se apaixonar
Tirando versos para ela se encantar
Sentada na porteira no curral
Chama o meu boi comer o sal
Sal, sal, sal
Chama o meu boi
Pra comer o sal
Vem no gingado, vem no bailado
Faz a galera balançar
É no capricho, Caprichoso do meu boi
Que a sinhazinha da fazenda vem
Dançar

https://www.youtube.com/watch?v=13Vu2asXCAQ


 Filmes e Documentários



AGORA BEM AI 3 - Parazinho e Maranhão mais uma vez se metendo em confusão

https://www.youtube.com/watch?v=1ixFC7L-224

 

Agora Bem 3 - O sucesso do filme agora bem ai ja está em seu terceiro filme onde desta vez parazinho e maranhão se metem mais uma vez em confusão. O filme conta a história de dois picaretas que vivem dando golpe e um dia encontram um velho doente que dá um mapa para eles irem atrás de um ouro em uma grota. Os dois acham o ouro e maranhão encontra uma índia novinha pescando e a seduz, Depois de cenas de amor parazinho e maranhão são presos pelos índios que depois descobrem que a índia está grávida e os dois vivem tentando fugir e ficam presos durante um ano até que um dia o tuxaua manda eles irem caçar e eles aproveitam e o momento para fugir e vão parar em Boa Vista vender o ouro e cair no piseiro. O tuxaua acha que a tribo ficou amaldiçoada por causa do nascimento da filha da índia com um homem branco e manda a índia ir embora da tribo. A cunhantã vive um dilema de viver amaldiçoada na tribo e ir atrás do pai da menina e ser excluída pela sociedade dos "brancos".

BR 163: Maldição do ouro persegue garimpeiros na Amazônia Jornal da Band

https://www.youtube.com/watch?v=L3WOeBGK9m8

Delegado fala sobre a prisão de garimpeiro acusado de aliciar menores para prostituição infantil 

https://www.youtube.com/watch?v=-nuWolVueJQ

Garimpo (Pontes e Lacerda)MT Garotas de Programa que Dançam Por 10 Gramas de Ouro

https://www.youtube.com/watch?v=OCXx_zrnW-c

Estabelecimentos de prostituição infantil enchem as rodovias no Pará

https://www.youtube.com/watch?v=rLSs19ChyoI



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