terça-feira, 14 de novembro de 2017

Esquizofrenia Aracnoide (Paranoide) - Coletiva, em rede, em teia, na teia das aranhas-armadeiras.



Transe Coletivo




ESQUIZOFRENIA ARACNOIDE - esquizofrenia paranoide coletiva – bruxaria- conceito que precisa de aprofundamento, mas que possui algum delineamento. Pretendo utilizar a idéia de transe coletivo como o que ocorria no Haiti e que a maioria dos antropólogos conhecem muito bem. Ele consiste na ideia que em determinado momento este indivíduos passam a agir inconscientemente, e logo me vem a cabeça o caso da “mãe”, uma louca, que queria vender a sua filha a um reporte, disfarçado da Globo, por quinhentos reais, e que no dias seguinte quando é desmascarada, parece que entra em transe induzido, e induzido, importante, coletivamente a entrar em transe, e ficava repetindo histericamente,”eu, vender meu orgulho, nunca”, bem típico de psicopatas, que estão no limite da esquizofrenia. Gostaria de ter a oportunidade de oferecer àquela louca dois mil, e espera a reação dela diante das câmeras. Será que ela venderia o orgulho dela!?

Quero frisar que estes conceito serão utilizados para analisar estas pessoas manipuladoras.

Manipular no jogo social entre os adultos é válido e normal, principalmente porque ainda vivemos no sistema capitalista, faz parte do jogo, influenciar é ter sucesso quando nos comunicamos. Não influenciar é falhar a comunicação. Porém utilizar e manipular menores e principalmente incapazes e fazer com que eles façam parte do jogo social precocemente, ao meu ver, é crime.

Estas afirmações podem ser estranhas mas as coisas são assim mesmo. Sempre que uma ideia chega até nós das duas uma, ou nos influencia positivamente ou negativamente, nos manipula.

Somos influenciados a cada momento de consciência e inconsciência da nossa vida e ser influenciado significa apenas que alguma realidade nos foi comunicada, isto claro acontece sempre de forma parcial. Nunca nos é comunicada uma realidade na sua forma absoluta. Somos influenciados por pedaços de realidades, ideias que chegam ao nosso conhecimento e experiência. E pior é que pessoas que deveriam influenciar positivamente a sociedade como um todo dão o mau exemplo, elas sabem como funciona o mecanismo mental humano, e invés de usarem o conhecimento para o bem o deturpam o usando para o mal. O que deveria levara à autonomia leva, cada vez mais a dependência manipuladora.

Não há muito a fazer para evitarmos as constantes influências que chegam até nós, e a nossas crianças e pré-adolescentes, a única coisa que poderíamos fazer para o evitar era isolarmo-nos de tudo e todos mas esta não é uma verdadeira opção. Então à luta e ao cumprimento da nossa função social: a justiça, o equilíbrio e a harmonia social, são a saída O ideal é manter-se concentrado e manter o equilíbrio e a racionalidade ao limite.


Analisando melhor a manipulação depende de uma coisa; o sucesso da transmissão de uma sugestão, e isto acontece quando comunicamos de forma adequada à realidade que recebe a nossa comunicação permitindo que esta aceite a sugestão para o qual é obviamente necessário que a sugestão seja considerada pelo receptor uma boa sugestão, o que é o mesmo que dizer que é adequada ao que quer que seja a sua realidade e a situação à qual se propõe.

Algumas práticas muito comuns de pessoas doentes por manipulação, obcecadas pelo poder e pelo controle é sugestionar indiretamente, pelas costa, quando o receptor não esta atento a fonte emissora, dar indiretas, sem direcionar o discurso, confundido aquele que ouve, o receptor, quando ele não sabe definir se o ponto final, de chegada do discurso é ele mesmo. Outra prática é misturar a conversa para aquele que ouve, para que somente os que estavam interagindo anteriormente saibam a mensagem codificada que esta sendo transmitida, na cara de quem se fala, levando ao ridículo e ao constrangimento público. Outras práticas comuns são: fingir que esta falando ao celular, fingir que conversa e interage com a televisão, com o computador...

O esforço de provar esta adequação é um ónus do agente manipulador e é aqui que está o ardil, é aqui que entra o trabalho de “competência” a nível da manipulação – é sempre preciso mastigar bem quando se quer comer alguma coisa de jeito.
Quando o nível de manipulação chega ao extremo, este indivíduos chegam a levar uma daquelas velhas beatas “insuportáveis”, pelo menos na mente deles, que vivem na igreja a cometer um acto terrorista como explodir a sua igreja porque a Igreja é contra o uso de preservativos. Eles esquecem que o livre arbítrio cabe a cada um, e que se um cidadão acha que usar preservativo faz bem, que ele use, se do contrário, ele não use. Por exemplo sou cristão evangélico e uso preservativos, e nem por isso quero explodir minha igreja, e nem por isso vou ficar obcecado em manipular e convencer as freiras, pastores ou os testemunhos de Jeová.
Sou a favor do aborto até o terceiro mês de gestação , por que entendo que ainda não há vida humana. Porém o risco de que se suborne uma mulher para que ela gere um filho, e venda o embrião em estado de divisão celular é muito grande, quantas mulheres não se submeteriam a isto por 100 mil reais por ano!? Sou contra a pena de morte, porém sou a favor da de caráter perpétuo, mas nem por isso quero explodir minha igreja e nem o Vaticano, e nem tampouco quero mudar completamente os dogmas da minha igreja. Acho que o mais racional quando uma pessoa começa a perceber que os dogmas da sua igreja não suprem aos anseios da sua alma é procurar outra, e há muitas ou construa a suas, ponto final.

Para compreender a manipulação é preciso compreender que ela é uma troca, um contrato implícito, uma transmissão de uma sugestão e é este ponto que tem que ser aprofundado.
A pior coisa no jogo social é jogar com, ou entrar em um jogo com um psicopata, eles não sabem perder e qdo perdem, fazem tudo para provar que não havia jogo nenhum para não pagarem. Qdo eles admitem, esteja sempre atento, pois eles irão armar outra mentira e outra jogada para não se sentirem derrotados.

A sugestão pode ser mais ou menos ampla e pode ser mais ou menos abrangente relativamente às situações a que se dirige. Tendo isto em consideração, podemos fazer uma distinção entre sugestões banais e sugestões preciosas. Como o nome indica a sugestão banal é aquela que transmite ao jogador manipulado o que fazer relativamente a algo sem muita importância ou relevância tendo em consideração a pouca importância ou relevância do interesse que se propõe servir, pelo contrário, a sugestão preciosa transmite um comando ao jogador manipulado relativamente a uma ação que deve praticar e que terá alguma importância tendo em conta o interesse que se propõe servir.

As manipulações introduzem sempre uma sugestão no jogador manipulado, contudo, a manipulação espera o momento da ação, do jogador que foi sugestionado, para se poder afirmar como existente. Se isso não suceder a sugestão não causou o impacto que o jogador manipulador esperava que causasse e portanto a sua comunicação falhou no seu objetivo na medida em que por algum motivo o destinatário resistiu ao seu comando – o que nos indica que a comunicação não passou de uma influência com maior ou menor importância mas que não teve o efeito proposto e muito embora possa vir a ser importante para uma escolha do jogador influenciado, não definiu a prática de um ato.

Por vezes é extremamente difícil saber se se manipulou alguém ou se apenas se influenciou essa pessoa, o mesmo se mantém para quando se foi manipulado por alguém ou se foi influenciado. Mas isto não é um trabalho muito difícil para um bom psicoterapeuta ou psicanalista.

A fronteira que separa uma comunicação manipuladora de uma comunicação influenciadora é por vezes declarada por uma linha muito ténue e quase imperceptível. Mas é certo que as pessoas são manipuladas muito mais vezes do que julgam e manipulam também mais do que se pensar ter consciência. Isto porque embora esta seja fruto de um ato voluntário esse ato é quase inconsciente dado que o assumimos de forma muito natural, como parte do nosso comportamento enquanto jogadores no sistema.

Claramente, no jogo social do capetalismo, os jogadores mais manipulados são os jogadores fracssados e os jogadores menos manipulados são os jogadores de sucesso, isto porque a capacidade de se ter consciência máxima possível, da realidade e o saber de um jogador do seu próprio sucesso é sempre muito superior à do jogador de insucesso, por isso, o jogador de sucesso apresenta mais resistência à maioria das sugestões que lhe são feitas e que são atendidas como meras influências à sua visão das coisas, tendo pouca ou nenhuma importância no momento de tomar decisões e fazer escolhas. Precisamos ser “excludentes”. Assim aprendemos, inconscientemente, como nos darmos bem no sistema capitalista. Por outro lado o jogador de sucesso embora também seja muito resistente a sugestões, só é resistente às sugestões que o incitam a mover-se de forma contrária à sua atitude habitual, pela mesma ordem de ideias que nos demonstram que o jogador falho está sempre sujeito a piorar a sua vida, principalmente econômica, deixando-se sugestionar exatamente pelas ideias que protegem e justificam os seus fracassos.

Utilizaremos agora como texto base, o texto de Daniela Karine Ramos da Universidade Federal de Santa Catarina : Jogos eletrônicos, mídia e educação, par compreendermos como se desenrola o jogo social e como estes indivíduos manipuladores armam as suas teias para aprisionarem suas presas e a compreender melhor como grupos de pessoas que jogavam e jogam RPG levaram os seus “joguinhos” para o dia a dia da sociedade, o único problema destes “joguinhos” é que eles envolvem pessoas que não fazem nem ideia de que foram envolvidos na plataforma, melhor dizendo no ambiente, ou melhor ainda na realidade do jogo. É então que a jogada se torna um crime, muito mais ainda quando envolve incapazes menores de quatorze anos.

O jogo ao contrário censo não encerra fenômenos meramente físicos e biológicos chegando a níveis sensíveis; fisiológico e psicológico.
Diante do importante papel que o jogo exerce sobre o desenvolvimento humano, na nossa sociedade, definimos jogo como ação ou atividade de cunho lúdico, voluntária, orientada por regras definidas, construídas ou em construção que ocorre individual ou coletivamente com um fim em si mesma. Por vezes nos jogos sociais alguns indivíduos passam a fazer parte dos mesmo sem mesmo ter consciência das regras.

Cabe esclarecer que jogo aqui descrito como tradicional refere-se à de acordo com Huizinga (1993, p.16), podemos destacar algumas características do jogo que ajudam na tentativa de formular um conceito; segundo ele o jogo é uma “atividade livre, conscientemente tomada como “não-séria” e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total”.

Diante desse conceito, destacamos que a literatura descreve vários tipos de jogos como: jogos de faz-de-conta que envolvem a representação de papéis e situações imaginárias; jogos de movimento que implicam no domínio do corpo por meio de atividades físicas e movimentos corporais; jogos de lógica baseados em regras, desafios e pensamento, jogos de roda que envolvem um grupo, músicas e movimentos, entre outros (KISHIMOTO, 2001; SEBER, 1997; HUIZINGA, 1993).

Todos os jogos envolvem peculiaridades e características próprias. Diante dessa variedade Kishomoto (2001), descreve que é difícil conceituar o que é jogo, enquanto categoria que dê conta dos diversos tipos e características, o que é reforçado por Huizinga, segundo o qual o jogo “é função de vida, mas não é passível de definição exata em termos lógicos, biológicos ou estéticos” (1993, p. 10).

Além disso, atualmente, ainda temos outro tipo de jogo que são os jogos eletrônicos que combinam diferentes linguagens, o ambiente virtual e multimídia, que combina imagens, sons e textos e podem ser classificados quanto ao tema: ação, esportes, estratégia, luta e RPG (Rolling playing game ) (KRUGER e CRUZ, 2001).

A preocupação aqui com os jogos eletrônicos é justificado pela sua inserção ainda recente na infância e o crescimento acelerado de sua disseminação, que em muitos casos acaba substituindo os jogos “tradicionais”, o que tem preocupado pais, professores e autoridades, devido à sua rápida expansão, e ao fascínio que este tipo de jogo exerce sobre crianças e pré-adolescentes, que são seduzidos por este tipo jogo em rede e acaba os levando para as Lan House, tornando-se pressas fácil para os manipuladores da Internet.

Filmes:

Pandorum:
https://www.youtube.com/watch?v=r1zsNY6B-m0






Spider é um thriller psicológico canadense / britânico de 2002 - filme de drama produzido e dirigido por David Cronenberg e baseado no romance do mesmo nome de Patrick McGrath , que também escreveu o roteiro.
O filme estreou no Festival de Cannes de 2002 [2] e gostou de algum zumbido da mídia; No entanto, foi lançado em apenas alguns cinemas no final do ano pelo distribuidor Sony Pictures Classics . No entanto, o filme teve grande aclamação por críticos e especialmente por entusiastas de Cronenberg. O filme recebeu um prêmio de Melhor Diretor no Canadian Genie Awards . As estrelas do filme, Ralph Fiennes e particularmente Miranda Richardson , receberam vários prêmios por seu trabalho no filme.

Spider é a história de Dennis Cleg, um homem que recebe uma sala em uma casa intermediária que atende pessoas mentalmente perturbadas. Cleg acabou de ser liberado de uma instituição mental e em sua nova morada começa a reconstruir ou a recriar em sua memória um evento de infância aparentemente fatídico.
Ele percorre a área urbana abandonada e o canal local, e começa a revivir ou visualizar um período de sua infância na Londres de 1950 com sua mãe e seu pai. Uma mudança ocorre no psique da criança quando ele testemunha sua mãe tateando com seu pai no jardim e, posteriormente, quando ele vê sua mãe com um vestido de noite sedoso que ela usava para o pai.
O filho, como homem adulto, parece recriar em sua memória a acumulação do assassinato de sua mãe pelo pai com o apoio passivo de uma prostituta com quem ele se envolve, que então se muda para a casa e é apresentado como sua mãe. O jovem filho, então, mata a amante torcendo-a na cozinha, embora o tiro final pareça mostrar a sua verdadeira mãe morta, então nos deixamos perguntar-nos se ela realmente era sua mãe e a prostituta era apenas uma fantasia. Depois dessa lembrança, ele apareceu tarde para a sala da dona e parece pronto para matá-la, a quem ele vê alternativamente como amante, sua mãe e a proprietária, mas recua depois que ela diz: "O que você fez com o Sr. Cleg?" Ele é levado de volta ao asilo.


Lista de textos:

Esquizofrenia, perturbação da Alma

http://pensesp.blogspot.com.br/2000/07/esquizofrenia-perturbacao-da-alma.html

Transe x Esquizofrenia

http://www.redeamigoespirita.com.br/profiles/blogs/transe-x-esquizofrenia?xg_source=activity

TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE E ESQUIZOFRENIA: uma investigação diagnóstica.
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/22760/3/2016_MarcellodeAbreuFaria.pdf

Transtornos de transe e possessão

https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtornos_de_transe_e_possess%C3%A3o

REFLEXÕES SOBRE O TRANSE RITUALISTICO NO CANDOMBLÉ - Alexandre Costa - Mario - Pires de Moraes Júnior

Transtorno de Transe e Possessão

http://www.psicologia10.com.br/artigos/transtorno-de-transe-e-possessao/

Transe e Possessão

http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO%2FLerNoticia&idNoticia=130


LISTA DE FILME SOBRE ESQUIZOFRENIA:

https://www.google.com.br/search?q=filmes+sobre+esquizofrenia&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b&gws_rd=cr&dcr=0&ei=uLUNWrvONoiRwgSX96WoCA 

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