terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Proposta para drenagem das ruas de Santarém




O melhor tipo de quebra mola para Santarém é o da direito (concavo)!

O ideal é que os quebra molas das ruas de Santarém sejam canaletas concavas para melhora a drenagem!





É preciso que se faça as canaletas de cimento e ou de concreto, antes de se colocar o asfalto por cima.




Nos casos de maior enxurrada será necessário fazer canaletas maiores no lugar da valetas.





Em alguns casos a população mesma pode resolver o problema com as valetas e ou canaletas, contanto que se faça a base de cimento ou concreto por baixo primeiro!


A população pode comprar valetas e canaletas prontas nas lojas de construção de Santarém.


Perceba como este sistema era usado antigamente nas ruas com pavimentação de cimento ou pedra.


Nestes casos se as canaletas fossem colocadas no sentido da enxurrada a via não teria ficado tão danificada com as chuvas. Só faltou o cimento embaixo.



Obs. Nas ruas já pavimentadas e asfaltadas o ideal é fazer as valetas na diagonal no sentido do fluxo da água e não na transversal.


Neste exemplo, a prefeitura deveria ter feito a canaleta no sentido da diagonal para aproveitar o fluxo e o escoamento natural da água.





A proposta para as ruas de barro sem asfaltamento.

Neste primeiro caso o uso das valetas funcionaria como mureta para a contenção da massa de barro jogada para ajeitar as ruas. Isso é muito simples de ser feito e já resolveria muito.

 


No caso de ruas com maior fluxo e escoamento, melhor usar canaletas de concreto armado, que devem ser chumbadas na beira das ruas de barro.




Nos casos em que a prefeitura não tiver recurso suficiente, as valetas devem ser feitas  da diagonal, longitudinal, de acordo com o fluxo natural da água e não na transversal. Como no exemplo abaixo.




 Nos casos de uso das canaletas percebam comparativamente como melhora e muito a drenagem!

Neste caso a enxurrada estragou a canaleta mas a pista ficou preservada, ao menos por algum tempo. Observe-se que as vias devem ser feitas em curva convexa e não planas como são feitas em Santarém.









.....

Os usos dos pontos de exclamação e interogação juntos e ou separados na Gramática do Portunhol-Espanhês



Textos "base":

- O Ponto de Exclamação e Interrogação Juntos
https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/5630755

- Ponto de exclamação juntamente com ponto de interrogação
http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica136.html

Quem usou primeiro mesmo?!

Testemunhas: Gilmar e Edinaldus

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Vocabulario Mocorongo


Link do dicionário tupi-guarany para incerir palavras do Nheaangatu online: https://www.dicionariotupiguarani.com.br/section/a/page/2/
Texto Base: Dicionario Papa Xibé In: https://artepapaxibe.wordpress.com/dicionario/




Abá: avá - auá - ava - aba - homem - gente - pessoa - ser humano - índio.
Abaetê: pessoa boa - pessoa de palavra - pessoa honrada - abaeté.
Abaetetuba: lugar cheio de gente boa
Abaré do tupi: awa’ré (abaré) = missionário, padre.
Abaité: gente ruim - gente repulsiva - gente estranha.
Abil: fruta doce que deixa os lábios grudados
Acesa: assanhada, fogosa
Acesume: assanhamento, fogo
Acocar-se: abaixar-se
Acre: Do tupi a’kir ü “rio verde” ou da forma a’kir, de ker, rio calmo, “dormir, sossegar”,  é quase certo que seja uma deformação de Aquiri, modo pelo qual os exploradores da região grafaram Umákürü, Uakiry, vocábulo do dialeto Ipurinã.
Açu:  grande, comprido, longo. Daí Iguaçu; Mogi-guaçu; Ibiruçu; etc. Açu – Veado
Abicorar: ficar por perto, só “manjando”. Também usado por quem joga peteca (bola de gude) como a estratégia para ficar perto da peteca do adversário.
Agasalhar: guardar, proteger.
Amainar: acalmar, apaziguar.
Alembrar: lembrar
Antão: então
Apresentado: atrevido, enxerido
Ara: relativo ao ar, ao tempo, elativo a aves, às alturas e (mais raramente) àquilo que voa (insetos) - pássaro - jandaia - periquito (ave pequena) - arara 
Arapuca: armadilha para pegar passarinho em forma de pirâmide, feita com gravetos amarrados
Areia gulosa: areia movediça
Arisco: danado, ágil, ligeiro, difícil, esquivo, desconfiado
Arredar: afastar
Arreparar: reparar, observar, tomar conta
Araça: fruta parecida com a goiaba. É um termo de origem tupi que designa várias plantas das famílias das Mirtáceas, Melastomáceas e Rubiáceas que ocorrem em todo o Brasil.
Aracy: a mãe do dia, a fonte do dia, a origem dos pássaros (v. aracê, cy, ara)
Aram: sol
Arani: tempo furioso
Arapoti: primavera.
Arara: jandaia grande, ave grande.
Araraúna: arara preta (arara, una, araruna).
Araxá: lugar alto onde primeiro se avista o sol (segundo definição da cidade Araxá-MG) - lugar alto e plano - tribo indígena procedente dos cataguás (ses) - (ara).
Arremedar: imitar
Assanhado: bagunçado, mal arrumado, não penteado
Avacalhado: Desajeitado, mal arrumado, bagunçado;
Avoado: distraído, aquele que anda com a cabeça no ar
Axí: interjeição depreciativa; significa desdém, nojo, repulsa
Azucrinar: exasperar, apoquentar, irritar, enfurecer, aborrecer
—∞—


Bacaba, bacaba-açu ou bacaba-verdadeira (Oenocarpus bacaba): é uma palmeira nativa da Amazonia. “Açai” não doce.
Bacural: Ave de hábitos noturnos. Dito do indivíduo que costuma sair à noite.
Bafo: mau hálito
Baladeira: atiradeira, objeto feito com uma forquilha de madeira com uma borracha que serve para atirar pedras.
Balata: plástico ou borracha natural proveniente da secagem da seiva de certas árvores da região amazônica, chamadas balatadeiras.
Baldear: vomitar
Baque: pancada, machucado
Barranco: ribanceira
Beiju: bolo feito de massa de mandioca ou de tapioca
Beirada: cercania, arredores, nome genérico dado às margens dos igarapés, dos rios, dos lagos, das calçadas.
Belegueta: moça sem graça, que não chama atenção, mas que acha que tá com tudo.
Bença: benção
Benjamin: adaptador de tomadas
Benzimento: ato de benzer
Biboca: moradia humilde
Bichano: gato. Do Wapixána (Aruák) pixana – o que arranha.
Bichinho: forma de tratamento que traduz afeto e carinho
Bilha: pequena moringa de barro com gargalo estreito destinada a guardar água a ser consumida
Bocada: mordida
Boiúna: cobra-grande, sucuri
Bolo podre: bolo feito com farinha de tapioca
Boró: dinheiro trocado
Bombom: balinha
Breguesso: coisa sem maior valor
Breúme ou Breu: escuro, negro
Bubuiar ou de bubuia: flutuar na superfície d’água
Buiado: Endinheirado
Burridade: burrice
Bustela: meleca
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Caboclo ou Caboco: mistura de branco com índio, interiorano, analfabeto, semi-analfabeto ou nativo do interior do Estado do Pará. Em tom de ofensa soa como “cafona”, “brega”, pessoa que tem hábitos ou se parece com gente do povo/periferia.
Caba:  marimbondo, vespa. APIACÁ –  Marimbondo muito agressivo.
Cabaço: pessoa virgem, que nunca teve relações sexuais
Caboquice: adjetivo que diminui algo/fato; palhaçada
Caçoar: rir dos outros, fazer pouco caso, galhofa ou chacota.
Caçuá : rede para pesca, cesto de fibra vegetal, de malhas largas; caceia e caçoeira; var. de vespa;  jacá grande.
Cacuri ou Curral ou Caiçara: armadilha para pegar peixes
Caipira: caaipura = de dentro do mato. Nome que os índios do interior de São Paulo deram aos colonizadores
Caiçara: caá-içara = a cerca de ramos
Cagoeta: fofoqueiro, aquele que não sabe guardar segredo, dedo-duro
Calango: lagarto verde
Calombo: inchaço, tumefação, elevação na pele
Camapu: Fruto comestível de pouco valor, de formato arredondado, de cor verde ou amarelo, envolvido em capa protetora. Physalis angulata L. da família das Solonáceas
Candinha: faladora, fofoqueira
Candiru: Peixe miúdo muito conhecido, e até mesmo temido, por penetrar em qualquer orifício do corpo humano, quando imerso em água Vandellia cirrhosa
Canga: cabeça, centro. Iacanga = olho d’água
Cangote ou Cogote: pescoço
Caninga: má sorte, azar
Capoeira: roça velha. Do Tupi guarani co-poer.
Carambela: cambalhota
Carapanã: pernilongo, mosquito
Caribé: mingau feito com farinha d’água bem fininha. Diz a crença ser alimento forte, que levanta as forças, quando tomado, em especial, em jejum
Carioca : kari`= branco; oka = casa. Casa do branco
Caxiri: preparado pelas mulheres, é uma bebida fermentada indígena, um tipo de cerveja, à base de mandioca.
Casco: canoa pequena, feita de uma só peça de tronco cavado, sendo que o tripulante ou canoeiro senta na popa
Capenga: pessoa coxa, manca
Capoeira: co-poera = roça velha
Catapora: o fogo interno, febre eruptiva, erupção
Cunhã: menina, garota. Do Tupi Guarani cunhã-antã = mulher resistente.
Cunhantã: criança, pré-adolescente.
Cupim: térmita, cupim
Curumim: menino
Catiroba: menina fácil, que “fica” com qualquer um
Catinga ou Inhaca: fedor, mau-cheiro, odor forte e desagradável, normalmente proveniente das axilas de quem não toma banho
Causo: caso, fato, anedota
Cemitério ou jogo de cemitério: queimada
Cerol: mistura de vidro moído com cola de sapateiro, cuja finalidade é encerar linha de papagaio
Charque: carne seca, jabá
Chibé: alimentação que consiste na mistura de água e farinha d’água. Constitui um tipo de alimentação no meio da gente pobre. Aquele que se alimenta desta mistura é Papa-Chibé. Também este é o apelido dado aos naturais do Pará e do Amazonas.
Chope: Suco de frutas congelado que vem dentro de um saco plástico
Cisma: desconfiança, inquietação, preocupação
Cocorote ou coque: Um leve soco com a falange dos dedos na cabeça; o mesmo que cascudo.
Cocotinha ou cocota: diz-se daquela menina bem arrumada, delicada, bonitinha ou garota de vida fácil, meretriz.
Coivara: amontoado de paus velhos, de galhos e de folhas secas; restos de queimadas, sujeitos a uma nova queimada, servindo posteriormente, para adubar o terreno em que se cultiva a lavoura
Consumição: lida, inquietação, preocupação
Cruz!: expressão para evitar a má sorte, a panema
Cuí: farinha fina, peneirada; resto de alguma coisa em forma de pequenos grãos; pouco.
Cuia: Casca do fruto da cuieira. Quando seca e sem miolo é usada como utensílio doméstico, servindo de farinheira, de tigela para mingau; vasilhame para tomar tacacá
Cuíra: inquieto, traquino, curiosidade, desejo, inquietação, gastura, impaciência, que está chegando de viagem
Cumbuca: vaso feito de cabaça na parte superior da qual se fez uma abertura circular. É destinado a conter água e outros líquidos.
Cunhã: moça, mulher jovem
Cunhantâ: pré-adolescente, menina mito novinha
Curica: papagaio pequeno feito de papel, e, raramente, com pequenas talas de miriti; geralmente feito com folhas de jornal ou revista.
Curimbó: instrumento indígena comprido de percussão, de formato oblongo (roliço). Do Tupi-Guarani: Cu-rim-bó = Tambor. Confeccionado de tronco oco de árvore, com uma das extremidades (ponta) coberta, normalmente, com pele de animais silvestres.
* O Curimbó é utilizado para ritmar o contagiante folguedo popular do Estado do Pará, conhecida como Carimbó, tombaba pelo IPHAN, em 2014, como Patrimônio Histórico Imaterial Cultural Brasileiro.

Curumim: menino
Curupira: ente fantástico que habita as matas, cuja característica é ter os calcanhares para frente e os dedos voltados para trás. É o protetor das matas
Cuscuz: iguaria que se faz com farinha de milho e é cozida à vapor. Por cima salpica-se coco ralado e ainda derrama-se algumas colheradas do leite do coco
Cusparada: cuspir repetidamente.
Cutia: do Tupi Guarani a-coti = indivíduo que se assenta para comer, que come acocorado.
—∞—

Danação: diabrura, travessura de criança
Disque: o mesmo que “diz que” ou “dizem que”
Diacho: expressão de desapontamento, raiva
Derrubar: cagoetar, entregar, dedurar
Despombalecido: estado de moleza e cansaço,fraqueza, enfermidade
Disconforme: muito, bastante, exageradamente.
—∞—



Embiruçu ibira-uçu – árvore de muita estopa
Encafifar: encabular-se, envergonhar-se, intrigar-se
Encarnar: Zoar ou tirar sarro com outra pessoa;
Enfrescar:
Embrabecer: enfurecer-se, ficar brabo, aborrecido
Empiriquitada: faceira, moça bem arrumada
Esbandalhar ou escangalhar: quebrar, destruir
Esmigalhar: amassar, desmanchar, dividir em vário pedaços pequenos
Espeta-caju: cabelo liso e pontiagudo que nem o pente abaixa
Espiar: olhar, ver, "espia já, de onde tu viestes esta zinha!?"
Espinha: coluna vertebral
Estezinho/Estazinha:
Estirão: caminhada longa; longo trecho de riacho, sem curvas
Estiva: ponte feita de um só pau, sobre forquilhas em terrenos alagadiços ou pantanosos
Estripulia: travessura, traquinice
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Facada: algo muito caro
Farinhar: Fazer ou vender farinha
Feridento: cheio de feridas
Fle-fleu: himén
Forquilha: vara aforquilhada para impulsionar a canoa
Frito: estar em dificuldade, ferrado, com problemas
Fura-olho:
Furdunço: festança popular; muita gente reunida; bagunça
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Gambiarra: coisa mal feita, improvisada
Gastura: mal-estar, inquietação, angústia
Gazeteiro: aquele que falta às aulas
Gito ou Gitito: pequeno, miúdo
Gororoba: comida mal feita ou de má qualidade
Guariba: tosse forte e violenta, às vezes sufocante

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Igaçaba: pote de barro, de boca larga, servindo para depósito de água e de farinha
Igapó ou Gapó: alagado; área que fica alagada por um determinado período do ano
Igarapé: canal, córrego ou estreito natural situado entre duas ilhas, ou ainda, entre ilha e terra firme
Igarité: embarcação grande, de madeira, impulsionada a remo ou motor
Ilharga: ao lado, próximo
Inhambu ou Nambu: designação comum às aves tinamiformes da família dos Tinamídeos, parecem com galinhas
Ipanema: lugar fedorento
Irapuã: mel redondo (ira = mel, apu`a = redondo, esférico). Dá margem à interpretação como “cacho de abelha”. Também usado para designar algumas abelhas


Itapajé: "curandeiro da pedra", através da junção dos termos ita (pedra) e pajé (curandeiro) 


Itapipoca: vem do tupi-guarani itá (pedra, rocha), pi (pele, couro, revestimento) e poca (arrebentar, estourar), significando: pedra arrebentada ourocha estourada.
Iwaka: seco.
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Kaa: floresta, natureza
Kunhã: moça.

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Jabota: feminino de jaboti
Jaboti: aquele que tem muito fôlego, cagado
Jamaxi: grande paneiro, tecido de cipó, formando malhas fechado ou aberto. É apoiado na testa e serve para carregar alimentos ou crianças
Jararaca: cobra venenosa, porém mansa; pessoa de gênio forte;
Jerimum ou Jurumum: abóbora; fruto da aboboreira
Jia: tipo de anfíbio pequeno e de pele fria
Jirau: estrado de madeira, preso ao chão, cuja finalidade é para lavar ou guardar utensílios domésticos, principalmente panelas e pratos. É comum nos interiores
Joça: porcaria; coisa sem valor; interjeição exclamativa de aborrecimento
Jururu: triste, melancólico, quieto, adoentado, abatido
Juta-irica ou jutaicica: árvore de grande porte, resinosa. Quando o seu tronco é ferido, escorre um óleo, adicionado a uma solução, serve para preparar vernizes.Muito usado para envernizar o interior de panelas de barro
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Lengalenga: muita conversa, conversa fiada
Leproso/Leperento/Lepecid
Leso/Lerdo: idiota, maluco, doido
Lerdeza: patetice, lentidão, malemolência;
Lombriguento: cheio de lombrigas
Lorota: mentira, conversa fiada
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Macaxeira: o mesmo que aipim. Não é venenosa como a mandioca
Macaca: mesmo que brincadeira de amarelinha
Maciota: sem esforço, na tranqüilidade
Maldar: fazer mal juízo, pensar mal de alguém
Malinar: irritar, fazer travessuras, judiar, fazer maldade com alguém
Malocamoro-oca = casa de gente. Casa de residência fixa, onde o indígena vive em comum
Mandioca: Planta leitosa, com tubérculos em amido. Algumas espécies são venenosas e servem para fazer farinha de mesa
Manemolência: moleza, indisposição, fraqueza
Manca: expressão equivalente a: " se liga moleque", 'presta atenção', "manca muleke!"
Mangal: terreno cheio de mangues
Mangar: caçoar de alguém, fazer pouco caso de alguém.
Manha: mãe
Manicuera: bebida doce feita a partir da fermentação da mandioca
Maninhu ou Maninho: colega, amigo, companheiro
Maniva: planta da família euforbiáceas que depois de moída, serve para fazer a maniçoba, que é um prato típico da região
Mapinguari: gigante lendário semelhante ao homem, coberto de pêlos, com um olho na testa e uma boca na barriga
Maracá: chocalho artesanal feito de cuia, sementes e madeira
Marajoara: aquele que é natural da ilha do Marajó; Sociedade ceramista que habitou a ilha do Marajó no passado
Marimbondo: inseto dotado de ferrão da espécie menóptero. É um tipo de caba, vespa
Maromba: jirau onde se põe o gado por ocasião das cheias. Brincadeira de criança onde se usa uma bola para acertar em outra pessoa
Maruim/Meruim: inseto de picada dolorosa
Mas quando já:  expressão equivalente a "não existe!", "não é possível"!
Matapi: armadilha artesanal feita de talas de palmeira, utilizada para a pesca do camarão de água doce
Matuto: desconfiado, acaboclado, acanhado, tímido; aquele que vive no mato
Miriti: Palmeira muito alta própria de lugares alagados. Suas folhas servem para construção de telhados e também é usado na confecção de brinquedos de miriti, que fazem muito sucesso no período do Círio de Nazaré
Mofino ou Mufino: adoentado, enfraquecido, mole, abatido, cansado, sem ânimo, triste
Molongó: adoentado, fraco, abatido
Montaria: canoa pequena feita de toco escavado e ateado fogo
Moquear: secar a carne ou peixe ao moquém para serem conservados
Moquém: grelha de vara para assar e secar o peixe ou a carne
Mocegar ou amorcegar: subir ou descer de um transporte terrestre em movimento
Mordido: estressado; puto; com raiva;
Moroçoca ou Muriçoca: mosquito de picada dolorida
Morrinha ou Murrinha: quebreira, preguiça, tédio, indisposição, moleza
Mucuim ou Micuim: inseto cuja picada provoca forte coceira
Mucura: mulher ou pessoa feia.
Muiraquitã: amuleto indígena, símbolo de sorte e fertilidade. Normalmente têm a forma zoomórfica de uma rã e são feitos de jadeíte. Segundo à lenda, eram feitos pelas guerreiras Amazonas
Mundiar: encantar, atrair, seduzir
Mururé: aguapé, planta de água. “Orelha-de-veado” é uma referência ao formato da folha da planta. “Uape” e “uapé” são oriundos do tupi wa’pé.
Mutá: espécie de escada tosca usada pelos seringueiros para subir nas árvores
Mutuca: nome dado a um inseto de picada forte, da família Tabanídeos

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Na manhã:
Nhenhenhém: falação, falar muito, tagarelice

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Oi: saudação tupi
Ovada: mulher grávida, estado de gestação
Ouriçada: diz-se da menina assanhada ou fogosa, que está no auge da puberdade.
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Pacapaca = ficar alerta
Paçocapaçoca = coisa pilada 
Pai-d’égua: algo excelente, ótimo, muito bom
Pau d’água: muita água, chuva torrencial, tempestade.
Pajureba: diz-se quando uma situação ou algo é muito bom, legal, interessante, que chama atenção.
Panela: dente acariado, estragado
Panema: infeliz, azarado, sem sorte na caça, na pesca e na vida
Papa-chibé: paraense autêntico; aquele que se alimenta de chibé (água e farinha)
Papeira: o mesmo que caxumba ou parotidite. Doença causada pela inflamação das glândulas parótidas
Pará: mar
Paragem: local
Pererecaperereca = andar às tontas 
Pareceiro: parceiro; qualquer um
Parente:  pessoa aparentada, chegado da família
Paresque: parece que
Parideira: mulher que tem muitos filhos
Parol: diz-se do cacho de açaí quando ainda não está totalmente maduro, parte está preta e outra verde.
Paruara, paroara: pessoa boba, palhaça, otário, paspalho, pandego, lerdo, leso. Homem ou mulher natural do Pará (designação usada no Amazonas). Nordestino(a) residente na Amazônia. Variação de parauara.
Passamento: mal estar ou tontura que pode levar a pessoa ao desmaio
Pão careca: nome dado ao pão francês de massa grossa
Paúra: gastura, aflição, irritação
Pavulage, Pavulagem: faceirice, convencimento, metidez, frescura, pedante, pretensioso
Pávulo: vaidoso, gabola, convencido, metido
Peconha: laço de corda ou de cipó que se prende aos pés das pessoas para auxiliar a subida em árvores sem ramo, em especial, palmeiras de açaí
Pé-de-gueba:
Penico: urinol, bacio, mijador
Pequena: menina, moça, namorada, mulher. Termo muito usado na cidade de Cametá
Pereba: ferida; lesão na pele
Perereca: andar aos saltos
Peteca: o mesmo que bolinha de gude
Piá: o fruto das entranhas, coração, criança
Pindorama: país das palmeiras
Pior!: Expressão ambígua, que hora quer dizer "pior" mesmo, ou pode significar o contrário: "melhor".
Pipira: menina ou pessoa doida ou surtada.
Pipira Piriguete: mulher doida, desde criança, ninfomaníaca que dá em cima do homem alheio
Piquixito: pequeno, pequeninho
Pira: sarna, ferida. Brincadeira de criança, tipo pira-alta, pira esconde…; o mesmo que pic esconde.
Pirá: peixe.
Piracema: época em que os grandes cardumes de peixes vão para as nascentes dos rios para desovar
Piracuí: farinha feita a partir de restos de peixe
Paranã: rio
Pirão: Papa grossa de farinha de mandioca escaldada. Qualquer mistura de caldo de carne, galinha ou peixe com farinha
Pirapora: peixe que salta
Pirento: aquele que possui muitas feridas
Pissica: desejar o azar do outro; torcer contra
Psica: má sorte,
Pitar: fumar, cachimbar, tragar
Pitinga: branca. Diz-se da cuia depois de seca, sem pintura
Pitiú: Cheiro característico de peixe; cheiro de maré, de maresia
Pitó: arranjo feito com os cabelos, puxados para trás em forma de círculo, com abertura no centro, preso por pente-travessa; o mesmo que coque
Piva: menina nova, novinha
Pixãna: gato, felino
Ploc: garota de programa; prostituta; meretriz
Poché: Ovo,
Pô-Pô-Pô: Embarcação típica ribeirinha, composta por um a canoa coberta, movida a motor de 2 tempos. Possui esse nome devido ao barulho produzido pelo motor quando está navegando pelo rio
Poronga: lamparina usada por ocasião da pesca do camarão; refletor. Espécie de lanterna artesanal usada para iluminação
Pororoca: encontro das águas do rio com as águas do mar, formando grandes ondas nos rios, causando turbulência e forte estrondo
Potoca: mentira, conversa fiada, papo furado
Prenha: grávida, buchuda
Priprioca: planta herbácea cujas raízes têm forma de botão e o caroço tem aroma especial;  muito usada para fazer perfumes
Prosa:  Diz-se da pessoa metida, metida a besta, que quer ser o que não pode, por não possuir formação, e nem muito menos competências e habilidades. Pessoa que quer ser mais que os outros, que gosta de contar vantagem em tudo, pessoa tem uma conversa chata e sem graça, de prosa ruim. Pessoa cheia de pavulagem.
Puçá: pequena rede para pescar camarão
Putira:  flor, menina
Puxada: construção que prolonga o corpo central da casa
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Quebranto: mal-olhado
Quem-te-dera: ser lendário que costuma encantar homens e usá-los como montaria a noite inteira
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Rabiola: um tipo de pipa feita com papel de seda e talas de miriti
Ralhar: chamar atenção , brigar ou chamar para conversar
Ranzinza: birrento, teimoso, rabugento
Rasga-mortalha: espécie de coruja (suindara) que vive nas cidades e, segundo a crença popular, é agourenta
Refastelar: descansar, distrair-se
Reinar: malinar, irritar, provocar
Remanso: correnteza na margem oposta à do canal do rio, formando um verdadeiro funil. É também chamado de redemoinho
Remendo: conserto ou costura  de uma roupa
Requengo: não faz referência aqui a terras do rei, diz-se de algo que ja esta muito usado. O garrote já está só o requengo.
Retiro: local de passagem temporária do gado
Restinga: faixa de mato às margens do rio, que surge por ocasião das grandes marés ou cheias de inverno, aflora enquanto o terreno aparece submerso
Riba: acima de, em cima de
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Sabrecar ou Saprecar: chamuscar, queimar superficialmente
Saído: esperto, saliente, enxerido, intrometido
Sairé: dança e canto dos tapuios. Manifestação popular que ocorre na cidade de Santarém
Saisu: amar
Sagica: rijo, duro
Sambada: Coisa já muito usada ou desgastada com o tempo. Pessoa de má aparência, suja ou envelhecida. Não compre esse carro, ele está sambadoAquela mulher sambada, mais rodada que pneu de caminhão não me interessa.
Sapecar: jogar fora, atirar para longe
Sapucaia: galo, galinha
Sapopema: raiz que cerca a base do tronco de muitas árvores, como a Samaumeira. Índios usavam sua raiz como abrigo
Sarará: mestiço, arruivado; pequeno caranguejo
Sassariqueira: assanhada, alegre
Sereno: brisa fria após a chuva
Seboso: sujo, porcalhão, sem higiene
Selado: certo, confirmado, sacramentado.
Sika: chegar
Só o requengo:  Diz-se de muleca que já está muito rodada, que já "namorou" com muitos homens, "a mulequinha já está só o requengo, só a re-quenga baiana", "mais rodada doq eu pneu de caminhão, mesmo que sambada
Surara: guerreiro, vigia, policial.
Suri: alegre, alegria
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Tabatinga: argila sedimentar mole e untosa
Tabefe: tapa estalado; bofete
Tacacá: bebida de herança indígena servida em cuia, feita de goma de mandioca fervida, tucupi, camarão seco e jambu. Faz parte da culinária típica do Pará
Taína: criança
Tapagem: barragem de terra para represar rios e igarapés
Tapera: habitação pobre e simples, sítio abandonado, pobreza
Taperebá: Cajá, ACÃ-JÁ = o fruto de caroço cheio, graúdo; fruto que é todo caroço.
Tapioca: farinha em grãos maiores e bem alva que se extrai da mandioca; espécie de beiju seco consumido com manteiga ou coco
Tapuru: bicho de fruta; qualquer larva branca venenosa ou não
Taquari: cachimbo feito de bambu
Tarubá: bebida fermentada feita da massa de mandioca
Taturanatata = fogo + rana = semelhante. Espécie de larva recoberta com uma felpa que produz sensação de dor em quem a toca.
Tauá - machado 
Teba: grande, forte, avantajado
Teso: parte elevada de um terreno alagado; duro
Tijuco: pântano, atoleiro, lama preta
Tipiti: instrumento de palha usado para separar a massa de mandioca do tucupi
Tipitinga: água esbranquiçada, barrenta
Tiquira: aguardente de mandioca
Topada: tropeço, pancada no pé
Toró: chuva muito forte
Trapiche: construção, na maioria das vezes, de madeira que adentra os limites do rio ou do mar, utilizada para embarque e desembarque de passageiros ou mercadorias, bem como o pescado. Conhecida popularmente em outros estados como: Porto; dique; ponte
Travessa: tiara; arco usado para enfeitar os cabelos
Tucandeira: tipo de formiga cuja ferrada é muito dolorida; sinônimo de calça pescador
Tucupi: líquido amarelo extraído da mandioca, depois de ralada e espremida. Muito usado em pratos da culinária paraense. Se não for fervido, torna-se venenoso
Tudinho: é um tipo de plural genérico que serve tanto para o plural de coisas no masculino e no feminino.
Tuia: mesmo que tuíra
Tuíra: sujo, ressequido (pelo sol e pela lama)
Turú: molusco que se alimenta de troncos submersos, cavando buracos e causando prejuízos em embarcações. O Turu é um alimento muito consumido em comunidades pesqueiras
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Uá!: Expressão de espanto ou de chacota contra alguém azarado ou feio, ou quando quer espantar o "azar".
Ubá: embarcação indígena sem quilha e sem banco, construída de um só lenho, escavado a fogo ou de uma casca inteiriça de árvore cujas extremidades são amarradas com cipó
Urupema: espécie de peneira de fibra vegetal usada na culinária
Ura: "tá com ura"
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Valsar: "dançar", perdeu, ou perder tempo
Visagem: espírito, alma penada, assombração
Visgo: rastro
Varejeira: mulher safada, que namora com vários homens
Voadeira: lancha, embarcação aquática veloz movida a motor
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Xará: tirado do meu nome
Xarão: tabuleiro de alumínio; fôrma de alumínio retangular
Xirí: vagina, órgão genital feminino
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Zinho: pequeno, inferior
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Referências:
Dicionário NHEENGATU, Tupy e Guarany. In: http://www.pindoramadigital.com.br/2013/05/dicionario-nheengatu-tupy-e-guarany.html
- Dicionario Tupi Guarani Ilustrado. In: https://www.dicionariotupiguarani.com.br/dicionario/abaete/
Dicionário Papa Xibé. In: https://artepapaxibe.wordpress.com/dicionario/
- Dicionário "Papa chibé". In: http://acaidasletras.blogspot.com.br/2009/03/dicionario-papa-chibe.html
- Expressões Paraenses. In: https://artepapaxibe.wordpress.com/expressoes-populares/
- GÍRIAS PARAENSES. In: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABLS4AH/girias-paraense
- Paraês. In: http://desciclopedia.org/wiki/Para%C3%AAs

FONTES LETRAS:
https://pl.depositphotos.com