sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O CONSELHO DE CLASSE COM FUNÇÃO AVALIATIVA BIMESTRAL COMO EFETIVAÇÃO DE UMA VALIAÇÃO QUALITATIVA E PARTICIPATIVA E DA GESTÃO DEMOCRÁTICA


O CONSELHO DE CLASSE COM FUNÇÃO AVALIATIVA BIMESTRAL COMO EFETIVAÇÃO DE UMA VALIAÇÃO QUALITATIVA E PARTICIPATIVA E DA GESTÃO DEMOCRÁTICA 

O.Jr Bentes1


RESUMO

O seguinte trabalho pretende desenvolver uma proposta inovadora, para a avaliação do desempenho da aprendizagem. O objetivo é aproximar o aluno das avaliações escolares, na realidade torná-lo agente ativo como sujeito da educação na construção de novos saberes. A reflexão dos sujeitos envolvidos como intencionalidade subjetiva fornecerá novas perspectivas para o ensino e aprendizagem, valorizando um pensar crítico e criativo. Esta avaliação apresenta-se um olhar para o desconhecido, para as dificuldades, impulsionando os sujeitos à pesquisa e a qualificação intelectual. O conselho de classe participativo torna-se uma ferramenta necessária na construção da cidadania, e da democracia participativa, proporcionando alternativas de aproximar a comunidade escolar da sociedade.
A presente proposta pretende repensar o significado da ação avaliativa, na qual o aluno participa do processo avaliativo, em busca de uma alternativa que se contraponha à prática tradicional, respeitando as diferenças e criando oportunidades para que todos aprendam. Neste contexto, a avaliação é aqui entendida, como uma prática socioeducativa, portanto, processo interativo, integrante ao processo de formação que tem por finalidade o desenvolvimento e o continuo aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem que possibilite aos sujeitos participarem na viabilização da transformação social.
Esta avaliação tem como objetivo detectar problemas, servir como diagnóstico refinado da realidade em função da qualidade que se deseja atingir. Não é definitivo nem rotulador, não é algo estanque, e sim algo dinâmico que vise superar as deficiências.
O aluno que se torna sujeito da educação e da avaliação participa ativamente, sente-se responsável por seus atos, sugerindo alternativas para melhorar o ensino-aprendizagem coletiva.


PALAVRAS CHAVES: Auto-avaliação, avaliação continuada, aluno monitor, nota de conselho de classe, nota resídual.










INTRODUÇÃO

A finalidade de qualquer ação educativa deve ser a produção de conhecimentos que aumenta a consciência e a capacidade de iniciativa transformadora dos grupos.
Paulo
Freire

O estado do Pará apresenta baixos[percentual] índices de desempenho escolar no ensino básico, com altos índices [quanto?]de evasão e repetição, e acentuadas disparidades educacionais entre as várias regiões. Essa baixa qualidade da educação, principalmente a pública, é ligada a uma ineficiente administração e gerenciamento educacional, uso insuficiente e impróprio dos recursos financeiros, e principalmente, às estratégias de ensino e de avaliação do desempenho escolar inadequadas. No caso da minha cidade os administradores não sabem como captar recursos e em muitas vezes perdem os prazos do governo federal.
O Ministério da Educação e Cultura (MEC) esta sempre exigindo novas estratégias educacionais dos professores gestores, portanto, exigidas para reverter tal situação, mas faltam aos seus formuladores informações precisas, sistemáticas e padronizadas sobre o desempenho do sistema educacional. Mesmo por que alguns deles como foi o caso da diretora Escola de Ensino Fundamental e Médio São Felipe,SantarémPa, escola em que lecionei e apliquei a proposta de avaliação, nem leem os documentos enviados pela secretaria de educação do estado, como foi o caso do documento sobre a primeira conferência de educação do estado de 2008, que previa diretrizes, metas e objetivos a serem alcançados, dentre elas a que determinava a implementação de alunos-monitores nas escolas, até hoje, não sei que monitoria existe na escola, proposta que inclusive é a do livro do ensino fundamental adotado pela escola do professor Pedro Santiago, que propõe que os próprios alunos participem da avaliação. Na realidade a proposta de avaliação do conselho de classe é um misto entre a proposta de avaliação da Secretaria de Educação do Estado do Pará (SEDUC) e a proposta do livro didático.
Não existe, na verdade, uma cultura de avaliação no país nem um envolvimento efetivo da sociedade no aperfeiçoamento do sistema educacional, nem dos alunos e nem muito menos da comunidade escolar.
Neste sentido, pretendemos neste trabalho fazer reflexões sobre o papel da avaliação do desempenho escolar como ferramenta de inclusão social, consequência da prática pedagógica adotada pelo nosso sistema educacional.
Estranhamente, em situação escolar, o que acontece é diferente. Se perguntarmos a estudantes, professores, pais de alunos ou mesmo a outros profissionais, o que é avaliação, quase que automaticamente o que vem à memória são as palavras prova e nota.
A maioria das pessoas não questiona o fato de a avaliação ser parte do processo desenvolvido pela escola, seja ela de educação infantil, ensino fundamental, médio ou superior. As compreensões acerca desse processo, no entanto, muitas vezes são equivocadas, gerando mal-estar em estudantes e professores.
Isso se deve, em parte, às diferentes finalidades e às características assumidas pela avaliação no decorrer dos tempos*. Por outro lado, deve-se ao uso classificatório que a avaliação assumiu (e continua assumindo) em alguns casos, tais como concursos e vestibulares. Os estudantes muitas vezes associam a avaliação somente às provas, sendo que alguns deles desenvolvem até alguns “sintomas”, tais como esquecimento, sudorese, uso de meios escusos como a “cola” etc. Já os docentes se questionam sobre qual é a melhor maneira de avaliar a aprendizagem de seus alunos, se o instrumento utilizado será ou não capaz de captar o nível de aprendizagem da turma, que ações serão necessárias após a análise dos resultados.

DESENVOLVIMENTO
Para Paulo Freire, “ensinar não é meramente transferir o conhecimento, mas é criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (Freire, 1996, p.52). Desta forma, a avaliação deve ser utilizada como um meio de intervenção pedagógica, buscando a interação para que assim se possa observar, registrar e analisar o conhecimento construído pelo aluno, bem como as dificuldades, esperando, desta forma, que estes alunos, através da avaliação, possam superar os obstáculos no processo de ensino e aprendizagem e, através disto, formar-se como sujeitos críticos e agentes transformadores da sociedade na qual estão inseridos.
Concordamos com Vasconcellos quando diz que a avaliação: “é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilita a tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos”.
Assim, a presente proposta, pretende repensar o significado da ação avaliativa, em busca de uma alternativa que se contraponha à prática tradicional, respeitando as diferenças e criando oportunidades para que todos aprendam:
uma avaliação que afere ultrapassando os limites do constatar. Uma avaliação que julgamos de valor, mas que não somente classifica e ou rotula e não massacra as capacidades. Uma avaliação que procura ser objetiva sem dogmatizar as aparências ou o meramente observável. A avaliação que em vez de excluir, integra; em vez de fixar-se na unilateralidade da ausência de acertos ou no saber predeterminado busca ser oportunidade de saber o que se sabe o que se pensa o que se conseguiu em competência em vez de classificar como produção em série, permite o direito à diferença, conscientizando e situando na realidade atualizada. (BARCELOS, 1987).

Neste contexto, a avaliação é aqui entendida, como uma prática socioeducativa, portanto, processo interativo, integrante ao processo de formação que tem por finalidade o desenvolvimento e o continuo aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem que possibilite aos sujeitos participarem na viabilização da transformação social. Neste sentido, “é imperativo tomar a avaliação em sua dimensão ética na relação da qual se define a dimensão técnica. A avaliação precisa ser processo que auxilie e, o quanto possível, garanta a construção da excelência da educação e da humanidade, por consequência. Isto significa a busca das qualidades positivas em cada uma das produções dos alunos, colocando em destaque as possibilidades que tem de mais aprender. Hoje o desafio maior da educação é o de ensinar como se aprender, viabilizando, por parte do aprendiz, a apropriar-se dos processos de produção do conhecimento, incluindo as novas formas e tecnologias da modernidade... “Daí que não basta ter ensinado e por isso fazer avaliações para legitimar esse ato. É necessário que esse ato tenha gerado conhecimento, e que este conhecimento tenha seja transformado em atitudes de vida, tenha produzido competências.” (FALCÃO apud BARCELOS, 1998).
Ainda,a avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão (LUCKESI, 1986).
Assim, a avaliação deverá oferecer subsídios para se rever a prática pedagógica e nortear o planejamento de uma ação educativa. Desta forma, a avaliação não será um mero instrumento de “aprovação” e “reprovação”, mas uma referência para o crescimento pessoal e desenvolvimento de competências visando o desenvolvimento pessoal e profissionais, assumindo um papel fundamental como recurso para aferir as conquistas, as potencialidades, a ultrapassagem dos obstáculos, das limitações ou das dificuldades: Para tanto, os critérios para a avaliação dos professores em formação devem ser explícitos e compartilhados e que sejam muito bem esclarecidos, possibilitando aos, um referencial para identificar melhor suas necessidades em cada momento do ano letivo e para que o próprio aluno possa investir no seu processo seu de aprendizagem, construindo um percurso pessoal de desenvolvimento. Sendo assim, o conhecimento dos critérios utilizados, a análise dos resultados e dos instrumentos de avaliação, assim como a auto-avaliação é imprescindível.
A revisão e aperfeiçoamento dos critérios avaliativos têm na avaliação um importante ponto de apoio. São igualmente importantes tanto os processos internos como os externos de avaliação, sendo que a combinação dessas duas possibilidades permite identificar as diferentes dimensões do que é avaliado.
O processo de avaliação deve ter como objetivo detectar problemas, servir como diagnóstico da realidade em função da qualidade que se deseja atingir. Não é definitivo nem rotulador, não é algo estanque, e sim algo dinâmico que vise superar as deficiências.
A avaliação não aparece na nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) como recurso classificatório, mas como um instrumento para diagnosticar deficiências a serem sanadas. Seu resultado constitui um material valioso para a contextualização e atuação do professor, e do próprio aluno, ajudando a definir as estratégias didático-metodológicas das aulas e das avaliações seguintes, assim como a estabelecer a que conteúdos pode ser dada continuidade e que outros devem ser trabalhados novamente. Nesse sentido, podemos dizer que a avaliação é retrospectiva, mas voltada para o futuro e não definitiva, pois implica uma ação sequencial para uma nova avaliação para se verificar a eficácia das mudanças implementadas e propor novas mudanças.
A avaliação deve ser contínua e cumulativa, com prevalência do qualitativo sobre o quantitativo; deve ser voltada para a promoção, e não para a estagnação, como já colocamos antes.
O inciso V do artigo 24 da LDB é o que faz referência mais explícita ao tipo de processo de avaliação. Diz o texto:
Art. 24 ()
V. a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
O modelo classificatório de avaliação, onde os alunos eram considerados aprovados ou não aprovados, oficializava a concepção de sociedade excludente adotada pelas escolas do país, mesmo que estas em tese não se proponham em seu PPP(s) a este tipo de avaliação, não é o que se observa, por exemplo, em minha cidade, Santarém. Acredito que nas escolas mais afastadas do interior do país assim também o seja. Este tipo de escola continua utilizando uma avaliação que avalia somente a assimilação do conteúdo, e os outros aspectos são deixados de lado. O pior é ver que seus técnicos e gestores, nos encontros e seminários continuam discutindo Paulo Freire. Pior ainda, na minha escola de onde fui removido, continuaram me pedindo paciência. Como assim!? Tive de explicar a eles que, a LDB, Paulo Freire, começou a ser gestada em 1988, que ela foi publicada em 1996. Como assim ter paciência!? Quantos anos mais de paciência. O resultado da avaliação é considerado, portanto, como uma sentença, um veredicto oficial da capacidade daquele aluno que fica registrado e é perpetuado para o resto de sua vida. O mais triste, porém é que a publicação dos resultados não revela o que o aluno conseguiu aprender, é um resultado fictício, definindo um perfil, pela cristalização desse falso resultado. Por isso proponho que se faça uma auto-avaliação, dos próprios alunos no final do ano letivo e que ela faça parte da composta do quarto semestre.
A avaliação se dará da seguinte forma: o professor fará a auto-avaliação do aluno e em seguida pedirá que eles façam a avaliação do professor e depois tirará a média das duas avaliações e esta fará parte da média do quarto bimestre. É interessante observar que na auto-avaliação os mais “espertinhos” tendem a distorcer a avaliação e acabam se supervalorizando em detrimento do professor, quando eles descobrem que será uma média eles ficam surpresos.

ALUNOS MONITORES
A proposta inicial do trabalho era que o professor escolhesse, de preferência, dois monitores por turma, um homem e uma mulher, que afinem com a sua matéria, ou que no mínimo almejassem serem professores desta, porém a realidade da Escola Frei Othmar era que lá já existia uma avaliação do conselho de classe aferida em conceitos A, B, C, D e E, que era feita pelos líderes de sala, em número de três. Como entender que na escola onde trabalhava, São Felipe na Matinha, a escola e a comunidade não conseguissem formar nem professores para trabalharem na escola, quando se sabe que preferencialmente os professores da escola devem morar na comunidade. Se nem o mínimo a escola conseguia fazer, quiçá formar um médico.
A função dos alunos-monitores, ou como no caso da escola Frei Othmar, dos líderes, é auxiliar o professor no processo de avaliação e o retorno se dá no sentido de que o professor será co-responsável pelos alunos, este os orientará na caminhada até a universidade. O professor pode dar um melhor feedback aos pais.
Se cada professor adotar por turma dois alunos a formação destes será mais eficiente. E o professor não ficará sobrecarregado no seu trabalho, pois os alunos ajudam o professor em outras atividades dentro e fora de classe, como chamada, fiscalização de atividades, recepção e distribuição de trabalhos, entre outras.
No primeiro bimestre o aluno entenderá como ele constrói a sua nota, e no segundo como ele poderá construir ou desconstruir a nota. O aluno perceberá, com todas as cores e tonalidades, a realidade avaliativa, portanto a avaliação será um processo construtivo.

O ASPECTO COMULATIVO E CONTÍNUO DA AVALIAÇÃO
A proposta essencial é tornar visível este aspecto da avaliação. Inserindo na composta do segundo bimestre uma média da nota do primeiro. Por exemplo, se no segundo bimestre houver cinco compostas, uma das compostas será a nota do primeiro dividido por cinco.
Outro aspecto a se tornar visível será a nota de conselho de classe. No final do ano o professor pode mostrar para os pais e para o próprio aluno, através de um gráfico. E aqui eu coloco a urgência de se utilizar o computador na avaliação. Inadmissível os professores continuarem utilizando somente as cadernetas e a Secretaria do Estado não disponibilizar os sistema, programa de notas utilizado no estado do Pará, este problema já foi parcialmente resolvido.
Segundo Masetto (1985) existem alguns princípios importantes a serem considerados por todos os que se preocupam com a aprendizagem do aluno, que são:
  1. A aprendizagem deve envolver o aluno, ter um significado com o seu contexto, para que realmente aconteça;
  2. A aprendizagem é pessoal, pois envolve mudanças individuais;
  3. Objetivos reais devem ser estabelecidos para que a aprendizagem possa ser significativa para os alunos;
  4. Como a aprendizagem se faz em um processo contínuo, ela precisa ser acompanhada de feedback, visando fornecer os dados para eventuais correções;
  5. Como a aprendizagem envolve todos os elementos do sistema, o bom relacionamento interpessoal é fundamental.
Eu diria que nos pontos um e dois o professor deve estar atento para a subjetividade de cada aluno, quais são suas habilidade e inteligências, nos molde propostos por Gardner. Que por exemplo na nota de trabalho individual seja permitido ao aluno escolher qualquer atividade proposta no ou nos capítulos, ou propor uma atividade ao professor, criar um poema, uma música, desenhar ou ampliar um mapa, deixando o aluno mostra suas habilidades e mais que isso o professor incentivar o desenvolvimento delas.
No ponto quatro os monitores se fazem essenciais para perceber os avanços ou os retrocessos dos alunos não só na aprendizagem com, fundamentalmente, na disciplina, problema crônico da educação.
Dentro da perspectiva postulada por Novaes (1977):
os problemas de aprendizagem devem ser entendidos sob o enfoque múltiplo considerando os fatores de ordem psicológica, os quais envolvem níveis maturacionais, habilidades intelectivas, condições psíquicas e ajustamento; biológica, onde se enquadram as deficiências físicas, distúrbios somáticos, endócrinos e neurológicos; pedagógica, referente à inoperância metodológica e curricular e precariedade do ensino; e por último, social, que envolve os contextos, familiar, escolar, econômico e cultural.

Segundo a autora, independente de quais sejam as causas associadas à dificuldade de aprendizagem, o aluno não consegue rendimento escolar adequado e seu relacionamento com o grupo é insatisfatório, o que o coloca em posição de inferioridade, gerando insegurança, bloqueios emocionais, timidez, agressividade e, especialmente, auto-conceito negativo. Com certeza os alunos monitores enxergam muito mais especificamente estes problemas: psicológico-comportamentais dos alunos, muito mais que o professor, tendo em vista que estes acompanham e conhecem muito bem seus amigos de classe, mais que o professor.
Outra proposta é que, no meio do ano o professor faça uma reunião de conselho declasse para avaliar, especificamente os alunos problemáticos, e construir juntamente com os monitores, ou líderes, estratégias para a melhora do comportamento destes alunos.
Outro aspecto importante desta avaliação é que em cada bimestre haverá uma nota residual, e mesmo que o aluno não frequente às aulas, ele possuirá num mínimo uma nota. No mínimo a resídual, com a qual o professor poderá compor uma nota e não criar uma artificialmente ou mesmo repetir a do bimestre anterior. Ele irá construir a nota. Por exemplo, se ele tem uma nota 8,0 no primeiro bimestre e por algum motivo abandonou o segundo e retornou no terceiro. O professor não lhe dará uma nota aleatória no segundo e nem tampouco passará um trabalho que valerá a nota do segundo. Ele construirá a nota do segundo da seguinte forma: composta acumulada do primeiro, no caso 8,0/4 se no caso o segundo bimestre apresentar quatro compostas, portanto ficara com a nota 2,0, a nota do conselho de classe do terceiro, no caso 2,5, por exemplo, mais a nota de um trabalho ou avaliação, por exemplo, 1,0, mais a nota da prova do terceiro, por exemplo 1,5, sua nota no segundo, construída, será 7,0. Isso é muito comum no final do ano, os pais chegarem à secretaria e atormentarem professores, técnicos, secretários e gestores cobrando as notas de seus filhos. Este tipo de avaliação alivia muito a pressão sobre a secretaria da escola no final do ano.

INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO:

AVALIAÇÃO DO CONSELHO DE CLASSE
Quando se questiona ao professor como ele expressa na nota o aspecto comportamental do aluno ele na maioria das vezes responde que utiliza principal e fundamentalmente a frequência, e só.
A avaliação do conselho de classe não utilizará somente um ou dois instrumentos avaliativos, no primeiro bimestre será utilizado no mínimo quatro instrumentos avaliativos: assiduidade, realização das atividades, verificável com o caderno de anotações do professor que será também manipulado pelos monitores, conversa e se leva o livro para a sala. No segundo bimestre o professor poderá optar por utilizar mais instrumentos avaliativos.
Rever a concepção de avaliação é rever, sobretudo as concepções de conhecimento, de ensino, de educação e de escola. Impõe pensar em um novo modelo de avaliação pautada no projeto pedagógico apoiado em princípios e valores comprometidos com o desenvolvimento social e psico-social do aluno. Somente após essa consciente revolução é que a avaliação será vista como função, primeiro, diagnóstica, segundo, transformadora da realidade e de forma continua e cumulativa.
"Ensinar não é transmitir dogmaticamente conhecimentos, mas dirigir e incentivar, com habilidade e método, a atividade espontânea e criadora do educando. Nessas condições, o ensino compreende todas as operações e processos que favorecem e estimulam o curso vivo e dinâmico da aprendizagem" (SANTOS, 1961).
A concepção de avaliação dominante na minha cidade, por incrível que pareça,é comumente relacionada a ideia de mensuração da assimilação do conteúdo e quase nunca de mudanças do comportamento humano para a melhoria da aprendizagem. Aquela abordagem possibilita fortalecer a ênfase no aspecto quantitativo, gerando consequentemente uma medida que restringe a percepção da aprendizagem, mesmo por que não se percebe o todo da sala de aula e nem muito menos do universo escolar, a avaliação fica muito pontual em cada aluna, e se torna a mensuração de cada aluno e não do processo.
No entanto, a avaliação vai além da medida. Abrange também os aspectos qualitativos, que são muito mais difíceis de serem considerados tendo em vista que envolvem objetivos subjetivos, posturas, e valores de cada aluno, por isso indico aqui o uso de cadernos diários, que na realidade funcionam como uma espécie de disparate, onde os alunos colocarão parte de sua subjetividade. Onde o professor pode acompanhar o psicológico dos alunos.
É importante observar que uma avaliação qualitativa caracteriza pelo máximo de instrumentos avaliativos, de parâmetros e médias que vão além da média aritmética, da utilização de gráficos, de demonstrativos e de relatórios.
É muito interessante observar em minha cidade como os professores confundem avaliação qualitativa com avaliação subjetiva. Muitos professores tendem avaliar o aspecto comportamental da aprendizagem sem definir instrumentos, apenas do que eles acham o que é, e o que não é. Tanto que quando perguntados sobre os instrumentos, eles quando muito fazem referência à assiduidade e a realização das atividades, e nisto eles usam a própria memória, sem ter registros disto. Estes aspectos se tornam invisíveis aos pais, pois tudo esta na cabeça do professor. Esse é um problema que acaba com o uso dos cadernos.
Muitos educadores atribuem o mau desempenho do aluno, o seu insucesso ou fracasso escolar, em decorrência da dificuldade de aprender e reter conteúdos. A dificuldade de aprendizagem, portanto, se constitui como um dos principais agravantes para o fracasso escolar do aluno. Neste trabalho, os termos dificuldade de aprendizagem, dificuldade escolar, problema de aprendizagem são empregados num mesmo sentido, se referindo a maneira pela qual o fracasso escolar é expresso. A perspectiva da avaliação em sua generalidade será no sentido de uma construção, o aluno não tira uma nota ela constrói a sua nota a partir do primeiro bimestre e ira construir ou desconstruir a sua nota, no decorrer do ano letivo.
Fazer da avaliação uma simples constatação do nível de aprendizagem do aluno significa apenas percorrer parte do processo. A avaliação está alicerçada como verificação contínua, objetivando em vista não simplesmente o resultado final, mas o processo como um todo. Essa visão processual tem, no sentido de fundamentação, compreender a educação em uma perspectiva integral, conscientizando o aluno de que é um sujeito importante para o contexto avaliativo. Tal entendimento desconstrói aquele modelo autoritário, dedutivo, no qual a avaliação tem somente um valor, um resultado. Essa desconstrução de modelos avaliativos tradicionais conduz o aluno à consciência crítica que vai da realidade da sua sala , passando pelo da unidade escolar e alcançando o da sua comunidade, e do desenvolvimento da cidadania, no meio em que está inserido.
Quando o alunos se sente sujeito da construção de sua avaliação e de sua nota torna-se um agente responsável por si, como condição humana natura, superando a alienação do sistema. O desenvolvimento racional transcende o horizonte do conhecimento que até então era desconhecido, para a busca contínua em sanar as dificuldades que a própria ação avaliativa fornece. O florescimento dessa potencialidade, inerente à condição humana, faz do aluno um ser responsável por si, pelos outros e pela própria avaliação.
De acordo co Santos:
quando o aluno percorrer os diversos momentos das avaliações, com interesse e responsabilidade, passando de um sujeito passivo para um ativo, por intermédio da reflexão sobre seu papel e seus direitos como educando, estará buscando a qualidade na educação. O sentido da avaliação e sua relação com o agente direto, o aluno, devem ser completas, interferindo sobre todas as dimensões, imprescindível para ajudar a responder às demandas da vida, a fim de gerar novos conhecimentos. O enfrentamento em aprender coisas diferentes em um tempo curto, demanda aprendizagens contínuas e massivas, nas quais o aluno deve desenvolver estilos e esquemas valorativos em diálogo com saberes. É nesse sentido que compreender a avaliação exige do aluno uma desconstrução de cada momento, percebendo suas dificuldades e orientando nas relações com toda a comunidade escolar.
O estudante consciente de sua condição de sujeito, responsável por si e pelo processo de conhecimento, organiza-se de tal forma que o ensino-aprendizagem se torna a referência primeira em meio a seu desenvolvimento histórico e social. As tecnologias, nesse caso, são utilizadas em seu benefício e a avaliação o reportará à reconstrução de novos saberes, atualizando e complementando aqueles conhecimentos que se apresentam como dificuldade.

AUTO-AVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROFESSOR
Com ajuda dos monitores o professor poderá refletir melhor como os alunos conseguem perceber a avaliação como componente importante para a construção do conhecimento, reconhecendo que seus colegas, são interlocutores do processo avaliativo que é uma das alternativas possíveis de significação dos resultados. A construção do valor de si está relacionada com as expectativas e as representações que o aluno constrói de si, e do outro. Essas representações são valorativas à medida que a aprendizagem dos saberes escolares é socialmente valorizada. Essa conexão entre a aprendizagem e os saberes escolares constrói um valor em si, levando o aluno a melhorar o seu desempenho escolar, significando avanços nas práticas avaliativas.
Haverá dois momentos para a auto-avaliação e avaliação do professor, um no final do segundo bimestre e outro no final do quarto. No final do segundo o professor fará primeiro a avaliação do professor e depois a auto avaliação, tendo em vista que os alunos tendem a minimizar a avaliação do professor e a supervalorizar a sua auto-avaliação.
Ela se dará da seguinte forma: o professor pede para os alunos tirarem uma folha do caderno e fazerem o cabeçalho, abriram espaço para a avaliação do professor. O professor pedirá que eles pensem e escrevam sobre os pontos positivos e negativos da atuação do professor, depois pede para que eles atribuam uma nota de zero a dez, ou no nosso caso de zero a vinte. Depois o professor procederá o mesmo com relação a auto-avaliação do aluno. A nota será uma média aritmética das duas notas.
No final do ano, no final do quarto bimestre, o professor incluirá a nota de avaliação recíproca dos alunos. Que será dará da seguinte forma: o professor colocará num saco o número dos alunos e os alunos irão tirar por sorteio quais de seus colegas eles irão avaliar. O restante do procedimento será idêntico ao do final do primeiro semestre.
Estas avaliações ficarão com o professor que durante as férias as utilizará como subsídios na melhora da qualidade do seu ensino.
De acordo com Souza (1991), “o aluno tendia a se adaptar às normas definidas pela escola e acabava não tendo um compromisso com a aprendizagem, e sim com a possibilidade de garantir pontos que lhe assegurem o “sucesso escolar””.
Essa é uma das grandes preocupações pertinentes no contexto da avaliação. O aluno concentrava muito mais sua atenção nos resultados do que na construção de seu conhecimento. Essa concepção de pensamento conectada a uma razão instrumental, transformava o aluno em objeto do conhecimento, muitas vezes não sanando as dificuldades de aprendizagem encontradas, mas sim reproduzindo um modelo que incentivava a competição irracional, no qual a avaliação era um dos pressupostos desgastantes e sem valor humano afetivo.
Pensar na avaliação é envolver-se, buscando uma relação profunda com seus saberes e suas dificuldades e sua interação com o meio.

CONCLUSÃO
O aluno que se torna sujeito da educação e da avaliação participa ativamente nos conselhos de classe, nesta nova perspectiva, sente-se responsável por seus atos, sugerindo alternativas para melhorar o ensino-aprendizagem coletiva. As avaliações ganham um novo sentido, pois o espaço de coletividade motiva o debate e a reflexão, e, o conhecimento que não foi apreendido o suficiente, ganha força para ser retrabalhado. Esse processo se intensifica na relação aluno e professor tanto em sala de aula quanto também na relação familiar, pois os pais podem perceber melhor o andamento de seu filho no processo ensino-aprendizagem e poderão estimulá-lo em seu ambiente familiar no aprofundamento das questões necessárias. As tarefas propostas pelo professor ganham a observância e o incentivo dos pais. O aluno desenvolve uma relação mais profunda com seu estudo, com a avaliação e com seu próprio conhecimento.
O conselho de classe como instância coletiva da avaliação, nesta proposta com um sentido mais amplo, do que o usualmente praticado, que ocorre somente no final do ano, é um espaço para um excelente exercício participativo. Proporciona o diálogo e a interação entre os participantes e uma reflexão a respeito dos trabalhos pedagógicos, apontando alternativas viáveis para que o aluno possa envolver mais com o ensino aprendizagem, inclusive com as avaliações em larga escala. O diálogo assume um papel de extrema importância, desenvolvendo verdadeiramente um senso crítico, auxiliando na interpretação de políticas públicas, na conquista da autonomia e na análise do processo pedagógico sob o olhar da participação.
O aluno que participa das decisões cria um senso de responsabilidade moral, assumindo seus atos, reconhecendo-se sujeito da avaliação, disposto a refletir a respeito dos índices alcançados pelos seus outros colegas. Pressupõe um sujeito que age, ativo, que, na coletividade, empreende ações em benefício da cidadania, pois ele passa ser de modelo para os outros alunos. Sem contar que a comunidade começa a construir desde cedo, no mínimo, professores, que irão atuar na escola da própria comunidade. O atual modelo não consegue forma nem sequer estes professores, quanto mais médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, necessários ao desenvolvimento social.
Por últimos retomamos Santos quando ele diz que:

Recuperar essa subjetividade perdida pelo modelo técnico-científico de racionalidade instrumental que afastou o aluno de sua condição de sujeito de si e da avaliação, torna-se condição fundamental para a participação coletiva e responsável do aluno nos espaços escolares. É perceptível na atualidade que o estudante parece desacreditar de suas potencialidades, colocando-se como sujeito que omite as várias responsabilidades que lhe são próprias da idade. Muitas vezes reproduz as ideologias midiáticas, que o faz deixar de lado a responsabilidade, os valores, a ética e o bem comum, tendo dificuldade de enfrentar seus próprios problemas. É nessa ordem estabelecida e globalizada que o aluno precisa perceber as ideologias do mercado, investindo na capacidade auto-reflexiva natural de ser humano, para torná-lo verdadeiramente consciente, crítico e emancipado, sujeito da educação, da avaliação e de si mesmo.


RFERÊNCIAS

BARCELOS, E. A experiência de avaliação como prática de vida. Contexto & Educação. 1987.
FALCÃO FILHO, J.L.M. As dimensões da qualidade na escola pública. Educação Brasileira. Revista do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. Brasília. vol.20, 1998.
FALCÃO FILHO, José Leão M. Avaliação, classificação e frequência na nova LDB. Texto apresentado no II Encontro Mineiro de Educação, SINEP-MG, 11 a 14 de outubro de 1997. Disponível em: http://www.eduline.com.br/amae/ldb.htm.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Coleção Leitura. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MASETTO, Marcos T. O professor universitário em aula. Mg. Ed. Associados. ed.1985.
PERRENOUD, Philippe. Não mexam na minha avaliação! Para uma abordagem sistêmica da mudança pedagógica. In: ESTRELA, Albano & NÓVOA, Antônio. Avaliações em educação. Lisboa: Educa, 1992.
_____________________. Ofício de aluno e sentido do trabalho escolar. Porto: porto editora. 1995.
SANTIAGO, Pedro. Por dentro da História: Ensino Fundamental. São Paulo: Escala Editorial, 2007.
SANTOS, Almir Paulo dos. Aluno sujeito da avaliação: conselho de classe participativo como instância de reflexão. 2010. Disponível em: ineditora.unoesc.edu.br/index.php/roteiro/article/download/235/304
SANTOS, Theobaldo Miranda. Noções de prática de ensino. 6 ed. SP: Companhia Editora Nacional, 1961.
SOUZA, Sandra Maria Zákia Lian. A Prática Avaliativa na Escola de grau. In: SOUZA, Clarilza Prado de (Org). Avaliação do Rendimento Escolar. Campinas: Papirus, 1991.






ANEXOS

ANEXO I
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO ESCOLAR
POR O.JR BENTES


Bimestre 01
Compostas
Nome:
Conselho de classe
Avaliação pesquisada
Prova
Trabalhos
Avaliação continuada
Avaliação Bimestral
Amanda Lopes
18
25
25
25
-
98
Eliane Monte
13
20
20
25
-
78
Eliete da Silva
20
25
20
25
-
90
Francisco José
10
10
10
15

45
Túlio Pereira
25
25
25
25
-
100
Antônia Maria
10
10
10
10

40


Bimestre 02
Compostas
Nome:
Conselho de classe
Avaliação pesquisada
Prova
Trabalhos
Avaliação continuada
Avaliação Bimestral
Amanda Lopes
20
20
20
20
20
100
Eliane Monte
15
20
15
15
16
81
Eliete da Silva
15
20
15
20
18
88
Francisco José
15
10
-
10
09
44
Túlio Pereira
20
20
20
20
20
100
Antônia Maria
05
05
05
10
08
33

Bimestre 03
Compostas
Nome:
Conselho de classe
Avaliação pesquisada
Prova
Trabalhos
Avaliação continuada
Avaliação Bimestral
Amanda Lopes
20
20
10
20
20
90
Eliane Monte
18
20
10
15
16
84
Eliete da Silva
15
15
10
20
17
82
Francisco José
-
-
-
-
09
09
Túlio Pereira
20
20
10
20
20
90
Antônia Maria
15
20
15
-
07
57


Bimestre 04
Compostas
Nome:
Conselho de classe
Avaliação pesquisada
Prova
Trabalhos
Avaliação continuada
Avaliação Bimestral
Amanda Lopes *
10
20
-
20
18
68
Eliane Monte
20
20
15
20
17
92
Eliete da Silva
10
10
10
15
16
61
Francisco José
-
-
-
-
02
02
Túlio Pereira
20
20
15
15
18
88
Antônia Maria
15
15
15
15
12
72
* A aluna abandonou os estudos por motivo de gravidez. A aluna fez o trabalho individualmente, mesmo sendo de equipe, e realizou a avaliação pesquisada em casa e não precisou fazer a prova.

* O aluno Francisco José abandonou no segundo bimestre, antes de fazer a prova. A nota do bimestre será residual, mesmo ele não frequentando a escola.

* A aluna Antônia Maria faltou muito no segundo bimestre, e abandonou no terceiro bimestre, retornando no quarto bimestre. O professor não irá simplesmente passar lhe um trabalho que equivalerá à nota do terceiro bimestre. O professor irá construir a nota da aluna Antônia da seguinte forma: passará um trabalho, repetirá a nota da prova do quarto bimestre, dará a nota do trabalho pesquisado do terceiro bimestre, repetirá a nota de conselho de classe do quarto bimestre e a aluna ficará sem a nota de trabalho em equipe. (Esta é uma possibilidade).

OBS: A nota do primeiro bimestre só constará de quatro instrumentos avaliativos, pois não há nota da qual derivar.
A nota de avaliação continuada será calculada dividindo-se a nota do primeiro bimestre por cinco, que é a quantidade dos instrumentos avaliativos do segundo bimestre.

ANEXOII

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA PARTICIPAÇÃO DO ALUNO NA SALA DE AULA
(Nota do conselho de classe)

POR O.JR BENTES

ESCOLA: DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO SÃO FELIPE

MATÉRIA: HISTÓRIA

SÉRIE: 1º ANO – TURMA: 102 – TURNO: TARDE – SALA: 102


BIMESTRE 01


CRITÉRIOS AVALIATIVOS:
  1. ASSIDUIDADE
  2. DEALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
  3. CONVERSA
  4. PARTICIPAÇÃO POSITIVA


OBS: CADA PONTO POSITIVO (+) = +05
CADA PONTO NEGATIVO (-) = -05
NEM (+), NEM (-); (/) = 00




CLASSE 01
Critérios Avaliativos
Nome:
NOTA DE PARTIDA
1
2
3
4
NOTA FINAL
Túlio Pereira
80
+
+
+
+
100
Amanda Lopes
80
+
/
+
+
95
Eliete da Silva
80
+
-
-
+
80
Eliane Monte
80
+
+
-
+
90

CLASSE 02
Critérios Avaliativos
Nome:
NOTA DE PARTIDA
1
2
3
4
NOTA FINAL
Aline
70
+
+
+
+
90
Luana
70
+
-
-
-
60
Delberson
70
+
-
+
-
70
Moisés
70
+
+
-
-
80

CLASSE 03
Critérios Avaliativos
Nome:
NOTA DE PARTIDA
1
2
3
4
NOTA FINAL
Laura Moreira
60
+
+
+
+
80
Laura Risele
60
+
+
+
-
70
Francinara
60
+
+
-
-
60
Antônia Maria
60
+
-
-
-
50

CLASSE 04
Critérios Avaliativos
Nome:
NOTA DE PARTIDA
1
2
3
4
NOTA FINAL
Adriano Gama
50
+
+
+
+
70
Cristiane da Mota
50
+
+
+
-
60
Edivailson
50
+
+
-
-
50
Noane
50
-
-
-
-
30

A avaliação consiste no seguinte:

Convoca-se um conselho de com os monitores ou com os lideres, no final de cada bimestre.

Numa perspectiva mais complexa escolhem-se dois alunos por turma para cada disciplina, de preferência um homem e uma mulher.

OBS: O professor pode optar por fazer o primeiro conselho de classe, coletivamente, com todos os alunos, para eles perceberem como é o processo.

Totalizam-se os alunos e depois os divide em quatro classes.

OBS: se a divisão não for exata as primeiras classes serão as maiores.

Adotam-se as notas de partida: 80, 70, 60, 50.

Escolhem-se os critérios avaliativos, os dois primeiros serão escolhidos pelo o professor e os outros dois pelos alunos. Cada ponto positivo equivalerá a +05 pontos, e os negativos -05, no final totalizam-se os positivos e os negativos.

Os alunos usam a chamada para verificar quem esta frequentando às aulas e o caderno de classe para verificar ou tirar dúvidas.

Nos bimestres posteriores as notas de partidas serão as do bimestre anterior.

Importante: O professor não só pode como deve mudar os critérios avaliativos nos bimestres subsequentes, se possível consulte ou os monitores ou a própria classe para saber que critérios usar.

È importante que os alunos monitores não sejam os monitores de outras disciplinas, para que o máximo de alunos da sala sejam contemplados com a orientação de um professor. A intenção aqui é que cada professor forme no mínimo, no jogo social, um professor da sua disciplina para atuarem na escola de sua comunidade. Esses alunos irão ajudar o professor não só no processo avaliativo. Eles poderão atuar em pesquisas dentro da escola, ou fora dela na comunidade e na cidade.

OBS: No primeiro bimestre a menor nota de um aluno matriculado, que tenha uma freqüência mínima, será 30, que irá sendo reduzida nos bimestres posteriores.


ANEXO III

ROTEIROS

ROTEIRO PARA FICHAMENTO E RESUMO DOS CAPÍTULOS
PASSOS:
  1. Copiar a introdução e o primeiro parágrafo dos tópicos;
  2. Copiar a introdução o primeiro e o último parágrafo dos tópicos, copiar o último parágrafo na integra;
  3. Copiar a introdução e resumir os parágrafos dos tópicos , fazendo referência às palavras em destaque.
  4. Fazer um esquema sintético do capítulo no estilo esquema de aula.
ROTEIRO PARA LEITURA PREGUIÇOSA
PASSO:
  1. Visualizar todas as imagens do texto.
  2. Visualizar todas as imagens do texto e ler todas as legendas e referências;
  3. Ler a introdução e o primeiro parágrafo de todos os tópicos;
  4. Ler a introdução , o primeiro e o último parágrafo dos tópicos e o último tópico integralmente; ler todos os parágrafos que contiverem palavras em destaque.
  5. Fazer a leitura integral do capítulo.
ROTEIRO PARA RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS
PASSOS:
  1. Ler as questões do exercício;
  2. Fazer leitura preguiçosa 1, 2 e 3;
  3. Localizar nos tópicos onde estão as resposta das questões;
  4. Recortar dos tópicos as possíveis respostas;
  5. Resumir com suas palavras as respostas das questões.
ROTEIRO PARA TRABALHOS E PESQUISAS
PASSOS:
  1. Procurar o significado dos conceitos no dicionário
  2. Pesquisar em um livro didático
  3. Pesquisar em uma enciclopédia
  4. Pesquisar em um livro específico da biblioteca
  5. Pesquisar na internet






 

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