PROPOSTA
DE LEITURAMENTO
Ojr
Bentes
INTRODUÇÃO
O
ensino da leitura está num meio de contradições onde o grande
prejudicado é o cidadão quando na verdade deveria ser o centro das
atenções.
Hoje,
dado o papel fundamental da escola e da escolarização no
letramento, na aprendizagem e no desenvolvimento do indivíduo,
enquanto cidadão ativo, ninguém admite que o professor, figura
central nesse processo, não assuma o seu papel. Entretanto, esse
papel se reduz muitas vezes ao de fornecedor de estímulos para
elucidação de automatismo dentro das mais pobres concepções
behavioristas.
Sabemos,
que o bom leitor é aquele que lê muito e que aprende a gostar de
ler, e concordamos em que o caminho p/ chegar a um bom leitor
consiste em ler muito. Entretanto, insiste-se na escola, na
utilização de apenas um tipo de texto, o texto didático, assim
expondo o indivíduo ao que há de mais inconsistente, incoerente e
incompreensível em matéria de textos.
Aprender
a ler não requer nenhum talento especial por parte do aprendiz.
Assim todo indivíduo que aprendeu a falar tem, também, em si,
desenvolvida a capacidade para aprender a ler e mais que isso
desenvolver ao máximo o processo da leitura.
Pode
acontecer que um indivíduo decida que não vale a pena o esforço
dessa aprendizagem. Ressaltamos várias razoes. Uma delas pode ser
uma falta de motivo para aprender a ler, tal como esta prática é
concebida.
O
indivíduo aprende a ler simplesmente tomando destas universais
instâncias de condutas observáveis de leitura e de escrita, fazendo
abstrações complexas e generalizando a partir delas. O efeito da
escola é maior ou menor segundo ajude ou estorve nesses processos
naturais de pensamento e aprendizagem.
O
professor mediador da leitura é intérprete de um mundo repleto de
aventuras que ajuda aos indivíduos alargarem as fronteiras do seu
próprio mundo. Com incentivo ele descobre, que a leitura lhe permite
viver experiências diferentes de seu cotidiano; a trama do texto
faz-lhe experimentar sentimentos de alegria, tristeza, medo,
angústia, encantamento com essas leituras, o adulto ao chegar na
escola já tem despertado o desejo de ler, que é o suporte
necessário do aprender a ler; previamente à entrada no ambiente
escolar, socialmente, a necessidade de ler e uma concepção sobre a
leitura são constituídas.
DESENVOLVIMENTO
O
ensino tradicional obrigou as crianças a reaprender a produzir os
sons da fala, pensando que, se eles ANTUNES, Irandé. Língua, texto
e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009.
Se
as crianças podem falar tudo o que escrevem; se a escrita aparece
com um mero substituto ou um registro de sua fala, para que dispender
esforço para aprender? Logo as crianças que aprenderam que ler pode
si tornar um ato prazeroso pensando que vão aprender a ler e a
escrever a fim de resolver situações específicas em que a leitura
ou a escrita está envolvida, essas crianças são submetidas pela
escola a uma análise da escrita.
Acima
de tudo, ler significa refletir, pensar estar a favor ou contra,
comentar, trocar opinião, posicionar-se enfim, exercer desde sempre
a cidadania.
Sabemos
que o sistema escolar é concebido de tal forma que se pratica,
implicitamente, a seletividade social. Os indivíduos das camadas
populares que vão à escola com menos conhecimento da norma padrão
e com menos oportunidades anteriores de se envolver em diversos usos
da leitura e escrita, não encontram na escola atividades que lhes
proporcionem esse conhecimento. Em consequência fracassam em
proporções muito maiores na alfabetização do que aqueles
indivíduos que já dominam um dialeto mais próximo da norma padrão
e já tiveram oportunidades de encontrar a leitura e a escrita.
Renovar a prática pedagógica, estimulando a leitura prazerosa, eis
um grande desafio.
Temos
no presente estudo com o objetivo geral: ressaltar a importância da
continuidade e o desenvolvimento de aprendizagem da leitura, tendo em
vista torná-la um ato prazeroso no contexto alfabetizador.
Dentre
os objetivos específicos citamos: a) Destacar o papel do professor
na aprendizagem prazerosa da leitura; b) Sugerir a partir de um
referencial teórico, estratégias para despertar nos alunos o prazer
no ato de ler.
A
LINGUAGEM E A IDEIA DE MUNDO
Como
cada indivíduo é o centro do seu próprio mundo, é através da
linguagem que colocamos em contato os nossos mundos. O mundo é um
conjunto de coisas, de seres reais e abstratos que existem no
exterior e que os assimilamos e os introjetamos através das
palavras. O limite do nosso mundo vai até o limite das coisas que
sabemos que existem, e mais que isso, que estabelecemos um código,
ou seja, uma palavra, para identificá-las. È por isso que, por
exemplo, para um índio sul-americano, um ornitorrinco, não faz
parte do seu mundo, o mesmo se sucede para um nativo australiano cujo
boto amazônico não faz parte do mundo dele. Ainda é por este mesmo
motivo que em História é muito difícil fazer o aluno entender por
que para os europeus no século XIV, a América não fazia parte do
“mundo”. E logo vem a pergunta: Professor a América já não
estava aqui e os índios também, eles já não existiam? Como não
fazia parte do mundo?
A
linguagem é o meio pelo qual nos seres humanos estabelecemos um
contato com a subjetividade dos outros. Por isso que tendemos a dizer
que, cada um é o centro do seu próprio mundo, que cada pessoa é um
mundo diferente, portanto ler é interpretar o mundo do outro através
da linguagem, é através dela que vemos o mundo dos outros, que
mostramos aos outros o nosso mundo interior. Quando lemos estamos
indo ao pensamento do outro buscando todos os significados. Quando
estamos diante de um livro, as letras nos fazem imergir no mundo do
autor, não há nem um espaço rígido e nem um tempo fixo para esta
atividade. O hoje pode ser o século XVI ou a Pré-história, o aqui
pode ser o Alaska ou o Saara. Ler, é ler o pensamento do outro é
entrar no quarto do outro na sala de estar, é literalmente invasão
de privacidade. As palavras, os gestos, a escrita, revelam a nossa
intimidade. Mostrar para os outros o meu eu, é algo muito complexo,
nós seres humanos tendemos a defender o nosso mundo, quando não nos
é conveniente dissimulamos, trocamos as palavras, usamos sinônimos,
usamos códigos que só aqueles que fazem parte do nosso grupo
conseguem decifrar
“Se
os olhos são a janela da alma, a boca é a porta.”
O
PROCESSO DA LEITURA
É
preciso compreender, o que é o processo da leitura.
Ler,
entendido como a capacidade de extrair significações de símbolos
linguísticos arbitrários e visuais, colocados ou produzidos no
papel, na pedra ou em qualquer outra substância. Tende a demonstrar
que a leitura é a capacidade de extrair significação de chegar ao
significado, que esta por trás do significante, de qualquer tipo de
representação visual, e que por si reflete o mundo interior de cada
indivíduo.
Compreendemos
embasados em JONSHON e MYKLEBUST (1964, p.31) que “ler é associar
os símbolos impressos ou escritos graficamente (que são percebidos
e integrados pela visão) como símbolos auditivos conferindo-lhes um
significado.” que a partir daí são introjetados pelo cérebro. No
momento da significação ocorre uma simbiose entre o mundo daquele
que produziu o texto e o mundo daquele que lê.
Qual
a diferença entre falar e ler? Por que os alunos não são levados a
refletir sobre isso?
Falar
é pronunciar sons correlatos, ou não, com as ideias internas do
mundo de quem pensa, ler é internalizar um pensamento, uma ideia.
É
interessante que a maioria dos alunos que têm um baixo nível de
desenvolvimento de leitura têm o hábito de só ler em voz alta, não
conseguindo ler em voz baixa e que quando eles aprendem eles passam a
dizer que é uma coisa estranha, por que facilmente eles se perdem na
leitura. Sempre os faço uma pergunta intrigante para eles: qual a
função da vírgula? A resposta é imediata: para fazer uma pausa na
leitura, e lhes pergunto em seguida: Como fazer esta pausa numa
leitura silenciosa, se a ideia que eles foram levados a acreditar era
que a vírgula era uma interrupção do som, da pronúncia, então
lhe explico que a vírgula é uma pausa ou uma quebra no pensamento,
ou seja, no raciocínio.
Neste
âmbito compreendemos que a complexidade da leitura é o resultado da
combinação de inúmeras aptidões que traduzem a hierarquia do
desenvolvimento da linguagem, desde o nascimento até a fase adulta.
A
leitura envolve uma correlação entre um sinal visual e por
conseguinte e um sinal auditivo, ao mesmo tempo em que constitui uma
reconstrução de significados, de ideias, de um sentimento e de
impressões sensoriais, é neste sentido que ler extrapola
decodificar letra, e se amplia tornando-se uma capacidade de perceber
o todo; cores formas e tudo que estiver envolvido da decodificação.
Em
outros termos a primeira concepção do que entendemos por leitura é
uma conexão entre a linguagem falada e as formas escritas de
linguagem, isto é, uma tradução das letras impressas em
equivalentes sonoros e em significados, algo que com o decorrer do
tempo deve ser aperfeiçoado.
Trata-se
de um uma primeira etapa do processo cognitivo, em que ao mesmo tempo
em que se lê (decodificação visual) se dá um duplo
reconhecimento: auditivo e outro significativo ou semântico, que com
o transcorrer da vida deve ser melhorado e ampliado.
Para
aprender a ler a criança necessita decodificar as letras impressas
utilizando uma etapa do processo cognitivo que permite traduzi-las em
termos de linguagem falada e em termos de significações
linguísticas.
Quando
o ensino da leitura acontece de forma inadequada, acarreta um trauma
praticamente insuperável que acaba levando os adolescentes a perder
o estímulo pelos estudos, pois todas as outras disciplinas dependem
fundamentalmente da leitura e interpretação de texto, contribuindo
para o empobrecimento da aprendizagem do aluno e por consequência do
país como um todo, acarretando a chamada “crise” do ensino
brasileiro, pois a leitura é um veículo de aprendizagem, o meio
mais estruturado de atingir conhecimento das diversas áreas do
saber. O aluno, ao executar a atividade da leitura, passa a conhecer
e compreender as realizações humanas registradas de uma outra
forma, através de um código linguístico e a aprender com se davam
às relações humanas de outros lugares e épocas, podendo,
portanto, compartilhar o mundo do outro.
Nos
seres humanos temos dois bons motivos para estudarmos em uma sala de
aula: aprendermos mais coisas em menos tempo, estes dois motivos se
juntam para entendermos o motivo existencial da educação formal,
que é o de vivermos por mais tempo, então podemos dizer que ler é
existencial para nos seres humanos.
Compreende-se
que aprender a ler no sentido amplo é possível e muito natural para
todos os seres inteligentes, e se entendermos o termo inteligente
como sendo o de gente que intelecta, chegamos a conclusão que todos
nos seres humanos somos inteligentes desde que nascemos, e que se
nascemos sem nenhum defeito congênito somos seres inteligentes
normais, basta partir da realidade da criança e de seu pequeno mundo
e convidá-la a falar a respeito. Naturalmente será necessário
obter a sua adesão e fazer com que ela se abra, se solte. A fala que
brotará dos seus lábios, será sua leitura de mundo. O seu meio de
expressão pode variar: a música, o canto, a dança, a expressão
corporal, a mímica, o desenho, a pintura. Uma vez que a leitura
decodificadora dos signos linguísticos padronizada por um povo é
introduzida no seu mundo, a criança terá, por certo, a sua leitura
da realidade cada vez mais ampliada conforme a metodologia de ensino
aplicada.
Tenho
uma vaga lembrança de um dia em que eu deixei de teimar com os
adultos e decidi que iria fala. Certa vez passei o dia inteiro sem me
alimentar e quando foi a noite não conseguia dormir de dor, meus
pais por cansaço dormiram, sem me dar atenção, pela manhã ao
encontrar minha mãe pronunciei a seguinte frase: “mida”.
Certamente isto deve ter acontecido comigo em relação à leitura.
Certo dia por um motivo existencial decidi que iria ser igual aos
outros seres humanos e pronto, aprendi a ler.
COMO
OS ADULTOS PODEM APRENDER A GOSTAR DE LER
Descreve-se
que a criança introduz no seu mundo cognitivo o fantástico, do
conto de fadas, quando ainda é muito pequena, bem antes de entrar na
escola. Com o passar do tempo serve de estimulante para sua vida
escolar.
A
criança descobre esse mundo da leitura a partir do momento que ler
através de rótulos, placas, avisos luminosos, outdoors, propagandas
na TV, ou seja, reconhecendo e decodificando as palavras, e descobre
que a leitura é uma convenção dos adultos e que se ela deseja
participar do mundo dos adultos, o quanto antes ela aprender melhor
será para ela, no sentido da aventura, de um novo mundo a ser
descoberto. Esse tipo de perspectiva da leitura desperta curiosidade
no jovem leitor, através dela ele pode entrar em uma porta, como
aquela do guarda-roupa, que dá acesso a um mundo imaginário e
fabuloso, servindo de superestimulo.
Ao
contar histórias o silêncio se instala diante de ouvidos curiosos e
os olhos que ficam atentos para não perder nenhuma palavra. O
contador traz para perto dos leitores, histórias nunca antes
reveladas, por serem contadas oralmente.
A
partir daí a leitura passa a ser vista como uma fonte de prazer,
onde emoção e participação estão sempre presentes. Ficou
estabelecida uma comunicação entre leitor e leitura. Esta leitura
fala mais próxima aos ouvidos dos leitores.
Contar
histórias é compartilhar emoções, é somar leituras, é convidar
num primeiro momento, quando a criança ainda não é fluente no
prazer de ouvir, histórias em companhia de amigos. Se em casa a
criança não tiver usufruído a experiência de ver pais e
familiares entretidos na leitura, se pertencer a um ambiente onde
absolutamente não há esse hábito, nasce a possibilidade de uma
rejeição ao ato da leitura.
Os
adultos podem tornar-se bons leitores quando passarem a estar
engajados em situações onde a linguagem escrita a elas apresentada
seja utilizada de forma significativa, ou seja, através de materiais
de leitura que eles possam relacionar com sua experiência e
conhecimento prévio, da mesma forma que aprendem a falar convivendo
com pessoas que utilizam uma linguagem significativa.
Neste
âmbito, quando um adulto não encontra utilidade na leitura, o
professor deve fornecer-lhe outros exemplos. Quando um adulto não se
interessa pela leitura, é o professor quem deve criar situações
mais envolventes. O próprio interesse e o envolvimento do professor
com a leitura servem como modelo indispensável, pois, ninguém
ensina bem um adulto a gostar de ler se não se é um bom leitor.
LEITURA
E SUAS VÁRIAS DIMENSÕES
Segundo
Rocco, a leitura é uma atividade permanente da condição humana,
uma habilidade a ser adquirida desde cedo e treinada em suas várias
formas. Lê-se para entender e conhecer. Lê-se por prazer e
curiosidade. Lê-se para aprender e ficar informado. Lê-se para
questionar e resolver problemas.
Sendo
a mais geral das habilidades, a leitura acaba determinando o sucesso
ou fracasso na vida escolar. O mau domínio da leitura cria
dificuldades para a escrita nas aulas de Português e também nas de
Matemática, pois a compreensão do texto é indispensável para
entender o enunciado dos problemas. E nas ciências humanas e exatas,
para poder interpretar textos e conceitos. Nem todos os jovens serão
leitores habituais para o resto da vida, mas todos deverão estar
aptos a ingressar no mundo do trabalho e a exercer plenamente a
cidadania o que requer muita leitura e interpretação de textos.
Propõe-se
que no mundo da leitura são muitas e diferentes as circunstâncias
existentes e por isso as pessoas produzem suas leituras de modo
diversificado. Todas as formas de ler são relevantes, devendo ser
contempladas.
São
muitos os gestos de leitura e diferentes os textos que circulam nas
instituições e grupos sociais. Obras teóricas, menos e mais
complexas, juntam-se, em estantes de residências e até em
bibliotecas escolares, à manuais didáticos. Textos literários
refinados acabam convivendo com escritas voltadas ao puro
entretenimento. Versões simplificadas de obras que lhe deram vida.
Além de revistas, quadrinhos, jornais, os textos que aparecem na
mídia eletrônica estreitam mais e mais laços com os produtos
tradicionais.
O
mundo da leitura tem muitas facetas e para ampliar os limites do
próprio conhecimento faz-se necessário buscar diversão e
descontração para chegar ao prazer do texto. Prazer que resulta de
um trabalho intenso, em diferentes níveis, que se instaura entre o
leitor e sua experiência ou conhecimento de mundo. A partir desse
conhecimento de mundo o leitor vai adquirindo hábitos e fazendo com
que desenvolva leituras diversas.
Esse
intercâmbio de leitura e conhecimento é fundamental para um
aprendizado qualificado.
CRIANDO
O HÁBITO DA LEITURA
Os
indivíduos precisam de liberdade para se tornarem leitores. Essa foi
a principal lição aprendida pelas professoras da 3ª série do
Colégio Evangélico Augusto Pestana, de Ijuí, no Rio Grande do Sul.
Duas atitudes fizeram toda a diferença: pela primeira vez os alunos
foram troçados por iniciativas mais criativas”. Revista Nova
Escola.
Compreende-se
que a criança começa a analisar e aprender quando a liberdade passa
a ser componente fundamental e indispensável na sua vida e
consequentemente tornar-se-á um leitor crítico: capaz de raciocinar
suas ideias.
Tomando
como exemplo: os alunos da 3ª série do Colégio Evangélico Augusto
Pestana, de Ijuí, mudaram a maneira de levar aos alunos o gosto, o
hábito pela leitura, levando-os à biblioteca, incentivando-os a
inventar histórias e personagens e a debater os livros em classe,
tudo com liberdade e escolha, começaram a descobrir o hábito e
perceberam que estavam plantando leitores em solo fértil. Uma nova
forma de encaminhar as atividades de leitura fez da sala de aula um
ambiente natural e propiciou um interesse maior.
As
crianças foram separadas em duplas e escrevendo palavras-chave sobre
o assunto, com plantas, animais, casa, ar, água, poluição,
atmosfera, solo. Reciclagem, lixo e ecologia.
Procuraram
livros na biblioteca de escola que tivessem ligação com as palavras
anotadas. Demonstravam um grande prazer na atividade, talvez porque
estivessem se sentindo, pela primeira vez responsáveis pela escolha.
As
duplas trocaram ideias e optaram pela dramatização e os jovens
leitores incorporaram personagens. Foram avaliados com sucesso e esse
foi o primeiro passo.
O
passo seguinte foi a escolha de autores como Ziraldo e Ruth Rocha e
cada classe ficou com um deles.
Os
alunos adoraram a ideia e passaram a ler outros livros desses autores
e outros. Serviu como experiência e estimulante de leitura, onde os
focos narrativos, as histórias, os textos produzidos por fatores
essenciais.
À
medida que a leitura for trabalhada é o que vai fazer a diferença,
porque os alunos gostam de escolhas próprias. E o fato do trabalho
ter sido desenvolvido a partir do momento que foram à biblioteca
incentivou os alunos a outras visitas, oportunizando-os a livre
escolha de leitura.
Trabalhando
dessa forma os alunos perderam o receio de escrever. Afinal já
tinham o mais importante, o personagem.
SITUAÇÕES
ESTIMULADORAS DE LEITURA
Como
professor pode ensinar a gostar de ler? Para essa tarefa deve-se
colocar a liberdade como princípio, ou seja, transformando a leitura
numa atividade livre.
O
material deve ser selecionado obedecendo a uma gradação e
sequência, de acordo com a faixa etária, o gosto e a preferência
dos alunos. Junto com a faixa etária e independentemente dela,
cumpre levar em consideração o desenvolvimento mental dos alunos.
Para facilitar o interesse, a aceitação, o prazer pela leitura,
cumpre não esquecer a correlação com o real, o contexto sócio
cultual em que vivem.
Além
disso, o material deve ser variado, com objetivos que vão fazer
sentido (textos para compreensão) a busca de informações ou
instruções a seguir.
O
conteúdo deve espraiar-se por assuntos variados e atividades
múltiplas.
A
forma deve diversificar-se no maior número de gêneros possíveis,
desde que a organização textual não impeça o acesso. As
variedades de linguagem devem estar ao alcance dos jovens leitores,
tanto no vocabulário como na gramática. É preciso, porém, que aos
poucos, cada texto acrescente algo ao mundo dos alunos.
Neste
contexto, os professores nada mais são do que incentivadores e
mediadores de leituras.
Selecionados
os livros e/ou textos, convém que o professor os releia e reanalise
uma vez mais. Como critérios norteadores da escolha, aconselha-se
evitar; textos que vinculem erros científicos; textos exclusivamente
moralistas e textos eivados de preconceitos raciais e/ou religiosos.
Ressalta-se
ainda de acordo com, NUNES, (1996,p:), que em vez de livros fáceis,
adote obras engraçadas, dramáticas, envolventes. De autores
consagrados. Não se assuste se elas tiverem muitas páginas ou um
vocabulário novo para os alunos.
Livros
muito simplificados e bobos são pobres de temática e de linguagem,
não ocorrendo o envolvimento do aluno.
Além
do trabalho realizado em classe deve-se explicar aos alunos que eles
devem ter em casa hábito de ler para os filhos, amigos e mesmo os
pais e mesmo de contar histórias já lidas para eles.
Compreende-se
que ler é fundamental para poder ensinar a ler. Dentre outros meios
pode-se ajudar a estimular a leitura como: contar histórias,
incentivar a criação e o uso de bibliotecas e cantinhos de leitura
na sala de aula, porque na verdade não se forma um leitor em escola
sem livros.
Quando
se oferece mais que uma opção de leitura deixando por exemplo o
aluno escolher o que ele quer ler, ou seja, com o rodízio de livros
ou até mesmo se um colega indica, os outros vão querer da mesma
forma deixando o aluno livre para que ele leve o tempo que quiser
para ler.
Conscientizar-se
que a ideia de que o aluno só ler se tiver de fazer provas,
exercícios de interpretação de textos ou se preencher fichas que
vem dos próprios livros, desista da ideia e em vez de fazer provas,
incentivar a classe a escrever pequenos textos comentando as leituras
é uma opção que resultados maiores serão obtidos.
1-
“[...] a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação
e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas
regras básicas da gramática, para evitar os vexames mais gritantes,
as outras são dispensáveis.” Luís Fernando Veríssimo –
Escrito
2-
“O professor deve ser um parceiro na aprendizagem de seus alunos,
ser um bom
mediador,
se permitir aprender com os conhecimentos de seus alunos e pode
refletir sobre a sua prática.” Professora Regina Galvani
Cavalheiro-Programa de Formação de Professores Alfabetizadores
3-
“Não tratando adequadamente a escrita e a fala na alfabetização,
a escola encontrará dificuldades sérias para lidar com a leitura.
Afinal a leitura, na sua função mais básica, nada mais é do que a
realização do objetivo de quem escreve [...]” Luis Carlos
Cagliari Alfabetização e Linguística- p. 08
4-
“Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.”
Paulo Freire
Letramento
é uma tradução para o português da palavra inglesa “literacy”
que pode ser traduzida como a condição de ser letrado. Um indivíduo
alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado, mesmo por
que ele só sabe pronunciar os sons das letras do alfabeto, mas que
ainda tem extrema dificuldade de pronunciar os sons das sílabas
articuladamente no sentido de articular as sílabas para que no todo
elas formem uma palavra, e da qual se subtraia o seu significado ou
significados. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e
escrever, mas que quando perguntado sobre o significado do que ele
escreveu ele não sabe responder, posto que ainda o que ele sabe
fazer é reproduzir de forma automática e mecânica os sons das
sílabas; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que já
responde parcamente e adequadamente as relações intertextuais das
palavras. O leitor é aquele que já responde às demandas sociais da
leitura e da escrita, como relacionar as palavras de um texto com
outro texto e mesmo entre textos. Alfabetizar letrando, é ensinar a
ler e escrever contextextualizando intertextualmente as palavras para
que no estágio seguinte o de leituramento, tornando-se um leitor,
estabeleça relações com as práticas sociais da leitura e da
escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado para que
ele se torne um leitor pleno. A linguagem é um fenômeno social,
estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e
social. A palavra leituramento é utilizada no processo de
inserção numa cultura letrada.
Nos Estados Unidos e na Inglaterra, embora a palavra literacy já constasse do dicionário desde o final do século XIX, foi nos anos 80, que o fato tornou-se foco de atenção e de estudos nas áreas da educação e da linguagem. No Brasil os conceitos de alfabetização e letramento se mesclam e se confundem. A discussão do letramento surge sempre envolvida no conceito de alfabetização, o que tem levado, a uma inadequada e imprópria síntese dos dois procedimentos, com prevalência do conceito de letramento sobre o de alfabetização. Não podemos separar os dois processos, pois a princípio o estudo do aluno no universo da escrita se dá concomitantemente por meio desses dois processos: a alfabetização-silabação, e pelo letramento, desenvolvimento de habilidades da leitura e escrita, onde o educando estabelece relações entre as palavras e o seu mundo interior.
O
conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento, que é
um meio para o leituramento que é o uso social da leitura e da
escrita. A etapa do letramento fica bem caracterizado pela atividade
do ditado na fase em que o aluno é exigido a reproduzir apenas
palavras e não testos. Para formar cidadãos atuantes e
interacionistas, é preciso conhecer a importância da informação
sobre letramento e não de alfabetização. Ler significa colocar a
criança no mundo letrado dos adultos, trabalhando com os distintos
usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da
alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente
com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é
social, enquanto que o leituramento é cultural, por isso muitas
crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de
maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância
do ato de ler, que difere do ato de soletra, deixamos de exercitar o
aprendizado automático e repetitivo, baseado na decodificação
descontextualizada e passamos para a codificação contextualizada.
De
acordo com Soares 2004,
“Se
alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da
tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das
práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada
é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada
(tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar,
e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este
dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e
até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de
textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos
e circunstâncias” (Soares 2004).
Neste
sentido da linha teórica que a autora usa seria mais correto o
conceito de LEITURAMENTO, para se referir a este estágio que o aluno
deve atingir no seu processo de desenvolvimento da aprendizagem da
leitura e dá escrita.
LEITURAMENTO
é direcionar, conduzir a criança ao exercício das práticas
sociais de leitura e escrita, é inseri-la no campo das letras em seu
sentido e contexto social, é levar a leitura de mundo, e o
letramento compreende a decodificação e assimilação dos signos
linguísticos; letrar está em inserir a criança na prática da
leitura, ou seja, fazer com que se aprenda a ler, mas isso não
implica em criar hábito da leitura, pois sabemos que os sujeitos
alfabetizados não necessariamente tomam gosto pelo hábito de ler,
ou não leem com frequência, dizemos portanto que não basta letrar
a criança, é preciso inseri-la no mundo da leitura e que esta
leitura se torne a leitura do mundo, é conduzi-la aos diversos tipos
de expressões textuais, é capacitar a criança a criar relações
com práticas de leitura e escrita, é compreender e questionar,
sobretudo fazer , o que já definimos antes, a leitura do mundo a
partir de suas práticas sociais.
Há
ainda um estágio intermediário entre o alfabetizar, que consiste no
reconhecimento das leras do alfabeto na pronuncia destas e o
letramento, estagio em o aluno lê e compreende frase completas, mas
não consegue entender o conceito de oração, em gramática, que
consiste na silabação, em que a criança aprende a articular os
sons combinados entre consoantes e vogais. Já o leiturameno é
estagio em o aluno já lê e compreende textos completos e não
somente orações isoladas, ele já consegue estabelecer relações
entre as orações.
Portanto
em nossa proposta o processo de leituramento passa pelos seguintes
estágios: alfabetização, silabação, letramento e leituramento.
Os
Parâmetros Curriculares, destacam que o ensino da linguagem deve ser
direcionado a três fundamentos básicos: a leitura, a compreensão e
a produção numa relação de contexto social, e para que a
alfabetização e o letramento tomem parte do ensino da língua em
sua prática social é preciso que se alfabetize letrando. Fica muito
claro que o leituramento é o estágio final onde a criança, melhor
dizendo o adolescente passa a ler, compreender e produzir textos.
É
necessário entender que o leituramento acontece em diferentes
contextos sociais e em diferentes etapas da vida do aluno, cada um
lê, interpreta o mundo a partir do seu mundo interior. É preciso
também entender que a relação de eficácia da construção da
alfabetização e do letramento está em criar no aluno já letrado
uma visão de leitura do mundo em práticas sociais, e professores e
pais são os responsáveis em direcionar a criança nessa leitura de
mundo; podemos então compreender que não basta alfabetizar e letrar
a criança com relação em somente conhecer a língua, mas tomar
posse dela e contextualizá-la em diferentes meios e práticas
sociais.
Para
tanto, é preciso que pais e professores antecipem a criança num
ambiente em que a escrita faça parte de seu meio — como ler para a
criança ainda não alfabetizada —, oferecer-lhe sempre livrinhos
com gravuras e letras grandes, levá-la a exposições e eventos
literários como bienais, bibliotecas, entre outros meios sociais de
leitura; na escola é preciso que o professor faça circular
diferentes tipos de textos durante suas aulas, e sempre propor
atividades de escrita a partir desses textos.
“A
leitura do mundo precede a leitura da palavra” (Paulo Freire). Ele
desloca o conceito de leitura do conceito de palavra e o cola no
conceito de mundo com a ideia de interpretação, melhor dizendo de
decodificação.
Porém,
esse termo causa certa estranheza em quem o ouve. Afinal, o que seria
a leitura do mundo? Paulo Freire diz que a leitura do mundo precede a
leitura da palavra. Ou seja, antes de uma decodificar palavra, a
criança aprender a interpretar, decodificar o mundo, segundo esse
preceito, ela já saberia ler implicitamente, mas não as palavras
grafadas num livro, por exemplo, mas, a grosso modo, essa pessoa sabe
interpretar a decodificar os vários símbolos no seu mundo, mesmo
por que existem símbolos em forma de imagens e sons.
Uma
questão intrigante, que sempre vem a tona quando eu aplico o método,
é no momento de explicar o uso da vírgula. Sempre ocorre um pausa
silenciosa longa quando eu pergunto como se faz pausa na leitura
silenciosa. Isto ocorre por os alunos confundem ler com pronunciar.
Ler é a decodificação e a interpretação mental dos signos
linguísticos, já pronunciar é a articulação sonora das letras,
das sílabas e das palavras. É lógico que isto acontece por que os
pedagogos não tem formação em Linguística.
Primeiro,
lê-se o mundo. “Ler o mundo” significa ler os signos: as coisas,
os objetos, os sinais, etc. Vejamos o seguinte exemplo: uma criança,
que não sabe ler, vê fumaça em abundância saindo de uma janela.
Mesmo não sendo alfabetizada, a criança lê o que está acontecendo
no mundo – no nosso caso, o signo escrito “fumaça” – e
entende que aquilo pode querer dizer, entre outras coisas, fogo. Isso
é ler o mundo e é por isso que Paulo Freire diz que essa leitura
precede a leitura da palavra. Mesmo não-alfabetizada, a criança
entende o que se passa. Ela não precisa ler a palavra “fumaça”
ou a palavra fogo” ou, ainda, a frase “Há fogo naquele
apartamento”. Posteriormente, quando ela aprender a ler e escrever,
ela ligará a imagem à palavra, fazendo uma leitura completa e não
apenas uma decodificação. Porém é necessário que ela já consiga
interpretar, anteriormente, as figuras, os signos, o mundo.
Dois
outros conceitos que causam bastante confusão tanto nos
alfabetizadores quanto nos educandos é o de soletração e o de
silabação.
De
acordo dom o Dicionário
Informal, SOLETRAR significa; falar
os nomes das letras, letra por letra, até que as letras formem uma
palavra. EX: A-BE-A-CE-A-TE-E: Abacate e SILABAR significa; ler
destacando as sílabas.
Esta
confusão no processo de “alfabetização” dos nossos alunos
ficou bem visível no programa Caldeirão do Huck onde existe o
campeonato de silabação
chamado
soletrando.
CONSIDERAÇÕES
GERAIS
Nos
países desenvolvidos, os novos meios incrementam a leitura, enquanto
que nos países em desenvolvimento ela entra em crise. Sua
aprendizagem se deteriora e o hábito de ler diminui. Eis um desafio
urgente para o professor: como estimular a leitura diante de tantos
obstáculos?
Ler
é um meio para encontrar resposta de que necessitamos ou um lazer,
mais do que ensinar a leitura o necessário é colocar em
funcionamento um comportamento ativo, de construção inteligente da
sua própria dignidade e cidadania, de significação, motivada por
um projeto consciente e deliberado, e isso desde o próprio início
das aulas e mesmo depois que elas saiam da escola.
É
nesse contexto que defendemos que, só podemos ensinar o processo
ensino-aprendizagem a partir de objetivos sociais bem definidos,
concebidos para serem lidos e assimilados e não simplesmente para
ensinar a leitura, citando como exemplo os jornais, os outdoors, os
mapas rodoviários, os poemas, os álbuns, todos os objetos de real
leitura, de real prazer.
Para
que o professor possa efetivar a termo o processo de aquisição do
hábito de ler com prazer, recomendamos uma avaliação constante,
observando e registrando todas as relações dos alunos em relação
aos textos lidos.
Concordamos
com BARBOSA (1991, p.142), que o mais importante é que o jovem
leitor progrida na leitura e que encontre prazer e sentido, podem ser
verdadeiros parceiros para compreender o que é o ato de ler.
Consideramos
oportuno enfatizar que as dicas de leitura no presente trabalho
ressaltadas não se pretendem acabadas, apenas pretende ajudar os
interessados no tema supracitado a terem um referencial teórico e
metodológico de apoio à melhoria da prática educativa.
BIBLIOGRAFIA:
FERREIRO,
Emilia. Alfabetização em processo. 19 ed. São Paulo, 2011.
_____________.
Com todas as letras. 16 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
_____________.
Reflexões sobre alfabetização.25 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
FERRARO,
Alceu Ravanello. História inacabada do analfabetismo no Brasil.São
Paulo: Cortez, 2009.
FREIRE,
Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2011.
GARCIA,
Regina L. Novos olhares sobre alfabetização. 3 ed. São Paulo:
Cortez, 2008.
JOLIBERT,
Josette (Colab.). Formando crianças produtoras de textos.Porto
Alegre: Artmed, 2008.
JOLIBERT,
Josette; SRAIKI, Christiane. Caminhos para aprender a ler e escrever.
São Paulo: Contexto, 2008.
KLEIN,
Lígia Regina. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? 5 ed. São
Paulo: Cortez, 2008.
LABOV,
William. Padrões sociolingüísticos.São Paulo: Parábola
Editorial, 2008.
LA
TAILLE, Yves. Piaget, Vigotsky, Wallon:teorias psicogenéticas em
discussão. 22. ed. São Paulo: Summus, 1992.
SOARES,
Magda Becker. Letramento: um tema em três gêneros.2 ed. Belo
Horizonte: Autentica, 2004.
SMOLKA,
Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial de escrita: a
alfabetização como processo discursivo. 12 ed. Campinas: Cortez,
2008.
TEBEROSKY,
Ana; FERREIRO, Emília. Psicogênese da língua escrita.Porto Alegre:
Artes Médicas, 2006.
LEVANTAMENTO
BIBLIOGRÁFICO
AFFONSO,
Sarita M. Alfabetização. Estratégia do código ou confronto com a
história. Educação e Sociedade, São Paulo, 22, set/dez, 1985. p.
84-92
ALBUQUERQUE,
Eliana B. C., MORAIS, Artur G. E FERREIRA, Andréa Tereza B. As
práticas cotidianas de alfabetização: o que fazem as professoras?
In: Revista Brasileira de Educação. V. 13, n.38. maio/ago 2008.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n38/05.pdf
Este
artigo apresenta uma pesquisa que analisa como um grupo de
professoras do 1º ano do Ensino Fundamental transpõem as "mudanças
didáticas" relacionadas à alfabetização para suas práticas
de ensino e como "fabricam" suas práticas pedagógicas
cotidianas.
ANTUNES,
Celso. Alfabetização Emocional. Novas estratégia. Petrópolis/Rj:
Vozes, 1999.
____.
A alfabetização moral em sala de aula e em casa, do nascimento aos
doze anos. Petrópolis/RJ: Vozes, 2001.
ANTUNES,
Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo:
Parábola, 2009.
BAGNO,
Marcos. A norma oculta. Língua e poder na sociedade brasileira. São
Paulo: Parábola, 2003.
BETTELHEIM,
Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 16ª ed. São Paulo: Paz e
Terra, 2002, p.12.
BIZZOTTO,
Maria Inês; AROEIRA, Maria Luisa e PORTO, Amélia. Alfabetização
linguística da teoria à prática. Belo Horizonte: Dimensão, 2009.
(Acervo do PNBE do Professor 2010)
Aborda
os temas alfabetização e letramento, de forma integrada, com
reflexões teóricas, sugestões de atividades práticas e exemplos
de produções infantis. Discute sobre o processo de aprendizagem,
tendo como referência as teorias de Piaget e Vygotsky.
BOURDIEU,
Pierre; PASSERON, J.C. A reprodução: elementos para uma teoria do
sistema de ensino. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora,
1975.
BOURDIEU,
Pierre. Você disse “popular”?. Revista Brasileira de Educação.
n. 1, p. 16-26, jan-abr. 1996.
BRITO,
Luiz P. L. Com todas as letras, para todos os nomes letramento e
participação social. In: Ferreira, N. S. A. (org.) Leitura: um
cons/certo. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003.
CÓCCO,
Maria Fernandes. ALP – Análise, Linguagem e Pensamento: um
trabalho de linguagem numa proposta socioconstrutivista. São Paulo:
FTD, 1995.
COOK-GUMPERZ,
Jenny (Org.). A construção social da alfabetização. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1991.
CORRÊA,
M. L. G.; BOCH, F. Ensino de língua: representação e letramento.
Campinas: Mercado de Letras, 2006.
COSCARELLI,
C. V.; RIBEIRO, A. E. Letramento digital: aspectos sociais e
possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
CUNHA,
Eugênio. Práticas pedagógicas para inclusão e diversidade. Rio de
janeiro: WAK Editora, 2011.
DURAM,
Marília Claret Geraes. “Alfabetização: Teoria e Prática”.
1987, pg. 52.
FARACO,
Carlos Alberto. Escrita e Alfabetização. São Paulo/SP: Contexto,
2001.
FERREIRO,
Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1999.
FREIRE,
PAULO. A importância do ato de ler: em três artigos que se
completam. São Paulo: Cortez, 1991.
FREIRE,
Paulo; MACEDO, Donaldo. Alfabetização, Leitura do mundo, leitura da
palavra. Rio de Janeiro/RJ: Paz e Terra, 1990.
FERREIRO,
Emília. Alfabetização em processo. São Paulo/SP: Cortez, 2001.
____.
Reflexões sobre Alfabetização. São Paulo/SP: Cortez, 2001.
____.
“Reflexões sobre Alfabetização”. Tradução Horácio Gonzáles,
25 Edição Atualizada – São Paulo: Cortez, 2000 – (Coleção
Questões da nossa Época, v. 14)
____.
Alfabetização em processo. São Paulo, Cortez, 1985.
____.
Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1992.
GARCIA,
Regina Leite. A formação da professora alfabetizadora: reflexões
sobre a prática. São Paulo/SP: Cortez, 1998.
GONÇALVES,
A. V.; PINHEIRO, A. S. Nas trilhas do letramento: entre teoria,
prática e formação docente. Campinas: Mercado de Letras, 2011.
GOULART,
C. M. A. Letramento e polifonia: um estudo de aspectos discursivos do
processo de alfabetização. Revista Brasileira de Educação. São
Paulo, nº18, p. 5-21, set/dez. 2001.
KATO,
Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São
Paulo: Ática, 1986.
KLEIMAN,
Ângela. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a
prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.
KLEIMAN,
Angela & SIGNORINI, Inês (Org.). Os significados do letramento.
Campinas – SP: Mercado das Letras, 1995.
KLEIN,
Lígia Regina. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São
Paulo/SP: Cortez, 2002.
______;
MATENCIO, M. de L. M (Org.). Letramento e formação do professor:
práticas discursivas, representações e construção do saber.
Campinas: Mercado de Letras, 2005.
LACERDA,
Mitsi Pinheiro de. Quando falam as professoras alfabetizadoras. Rio
de Janeiro/RJ: DP e A, 2002.
LEAL,
Antônio. Fala Maria Favela: uma experiência criativa em
alfabetização. São Paulo: Ática, 2001.
LEAL,
Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de.; MORAIS, Artur
Gomes de. Letramento e Alfabetização: pensando a prática
pedagógica. In: Org. BEAUCHAMP, Janete; PAGEL, Denise; NASCIMENTO,
Aricélia R. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a
inclusão de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB, 2007. Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf
O
artigo traz discussões sobre alfabetização e letramento e aponta a
importância de não deixar para os anos seguintes o que se deve
assegurar desde a entrada das crianças, aos seis anos, na escola.
LEITE,
S. A. S. (Org.) Alfabetização e letramento: contribuições para as
práticas pedagógicas. Campinas: Komedi/Arte Escrita, 2001.
LEMLE,
Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo/SP: Ática, 2002.
LERNER,
Delia. Ler e escrever na escola: O real, o possível e o necessário.
Porto Alegre:Artmed. 2002.
MACIEL,
Francisca Izabel Pereira e LÚCIO, Iara Silva. Os conceitos de
alfabetização e letramento e os desafios da articulação entre
teoria e prática. In: CASTANHEIRA, Maria Lúcia, MACIEL, Francisca e
MARTINS, Raquel (orgs.) Alfabetização e letramento na sala de aula.
Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2008. (Acervo do PNBE
Professor 2010)
Esse
texto tem o objetivo de refletir sobre as relações entre o processo
de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, considerando a
discussão recente sobre alfabetização e letramento.
MAIA,
Marcus A.R. (2007). Manual de Linguística: subsídios para a
formação de professores indígenas na área de linguagem. Brasília:
Ministério da Educação e Cultura (MEC/SECAD), 2007, v.5000. p.268.
MARINHO,
Marildes; CARVALHO, Gilcinei Teodoro (Org.). Cultura escrita e
letramento. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
MARCUSCHI,
Luiz Antônio. Letramento e oralidade no contexto das práticas
sociais e eventos comunicativos. In: Investigando a relação
oral/escrito e as teorias do letramento. Campinas – SP: Mercado das
Letras, 1991.
MEDEIROS,
Mário and BEZERRA, Edileuza de Lima. Contribuições das
neurociências ao processo de alfabetização e letramento em uma
prática do Projeto Alfabetizar com Sucesso. Rev. Bras. Estud.
Pedagog. [online]. 2015, vol.96, n.242, pp. 26-41. ISSN 2176-6681.
http://dx.doi.org/10.1590/S2176-6681/316512801.
Destaca
contribuições das neurociências à compreensão dos processos
neurocerebrais envolvidos no ensino-aprendizagem e mostra como essas
contribuições podem ser utilizadas em associação com a teoria de
Aprendizagem Significativa de Ausubel (2002) e com a Psicogênese da
Língua Escrita de Ferreiro e Teberosky (1979). Defende a necessidade
de familiarizar os profissionais da educação com conhecimentos
referentes a esses processos para conduzir à melhoria do
desempenho acadêmico vigente na maioria de nossas escolas.
OLIVEIRA,
Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa
saber: a teoria na prática. São Paulo: Parábola, 2010.
OLIVEIRA,
M. K. Analfabetos na sociedade letrada: diferenças culturais e modos
de pensamento. Travessia, 1192, p. 17-20.
OLSON,
David R. O mundo no papel: as implicações conceituais e cognitivas
da leitura e da escrita. São Paulo: Ática, 1997.
PELEGRINI,
Denise. Em entrevista a “Nova Escola On-line”. Edição nº. 162,
maio de 2003.
PICOLLI,
Luciana; CAMINI, Patricia. Práticas pedagógicas em alfabetização:
espaço, tempo e corporeidade. Porto Alegre: Edelbra, 2012.
As
autoras apresentam, de forma bem didática, elementos sobre como a
criança aprende a escrita alfabética e formulam propostas de
práticas pedagógicas de alfabetização, organizadas sob as
temáticas tempo, espaço e corporeidade.
POSSARI,
Lúcia Helena Vendrúsculo; NEDER, Maria Lucia Cavalli. Fascículos
de Linguagem vol.1,2,3,4,5,6. – O ensino, o entorno e o percurso.
Cuiabá: UFMT, 2005.
POSSENTI,
Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. São Paulo:
Mercado de Letras, 1996.
RIBEIRO,
Vera Masagão. Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003.
ROJO,
Roxane, Alfabetização e letramento: perspectivas linguísticas. São
Paulo: Mercado de Letras, 2005.
______.
Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo:
Parábola, 2012.
SANTOS,
Carmi Ferraz e MENDONÇA, Márcia. Alfabetização e Letramento:
conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível
em:
http://www.ceelufpe.com.br/e-books/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf
Este
livro traz um conjunto de textos de autores diversos que abordam
esses conceitos, suas relações com a escolarização, o trabalho
com os gêneros textuais na escola, inseridos na perspectiva de
alfabetizar letrando.
SCLIAR-CABRAL,
Leonor. Princípios do sistema alfabético do português. São Paulo:
Contexto, 2003.
SILVA,
M. Elson. Um estudo etnográfico de uma alfabetizada e sua relação
com o letramento. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação
da UnB, 2002.
SOARES,
Magda. Alfabetização no Brasil: o estado do conhecimento. São
Paulo: Educ/PUC, 1990.
______.
Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.
______.
A reinvenção da alfabetização. .Revista Presença Pedagógica.
Disponível em
http://www.presencapedagogica.com.br/capa6/artigos/52.pdf
A
autora postula a necessidade de, ao "alfabetizar letrando",
retomarmos um ensino sistemático de alfabetização, no qual a
escola reconquiste a explícita intencionalidade de ensinar a escrita
alfabética, equivalente à faceta linguística do processo de
alfabetização.
______.
Letramento: um tema em três
gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
______.
Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática,
1986.
______.
Produtividade do ensino superior. Brasília: MEC, 1972.
______.
Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,
1998.
______.
Metamemória, memórias: travessias de uma educadora. São
Paulo: Cortez, 1991.
______.
Português: uma proposta para o letramento. Livro 1. São Paulo:
Moderna, 1999.
______.
Português através de textos: 2ª. série. Belo Horizonte:
Bernardo Álvares, 1967.
______.
Novo português através de textos: comunicação e expressão,
5. São Paulo: Abril, 1982.
______.
Comunicação e Expressão: O ensino da Língua Portuguesa no 1º
Grau. Cadernos da PUC, Belo Horizonte, n. 7, p. 11-38, 1974.
______.
As muitas facetas da alfabetização. Cadernos de Pesquisa,
São Paulo, n. 52, p. 19-24, fev. 1985.
______.
Curriculum Vitae. Belo Horizonte, 2009. (Digitado).
______.
Dados biográficos. Belo Horizonte, 2010. (Digitado).
______.
Currículo do sistema de
currículo Lattes.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico,
Plataforma Lattes, 2003. Disponível em: <
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787265J6>.
Atualizado em: 18 nov. 2003. Acesso em: 10 jan. 2010.
SOARES,
Magda em reportagem.“De quem para quem, texto apresentado em uma
mesa redonda do III cole”. Campinas, 1984.
SOARES,
Magda Becker. O que é letramento e alfabetização. Disponível em
www.moderna.com.br/moderna/didáticos/ef1 artigos 2004. Acesso em
22Out 2008
SIMÕES,
Vera Lucia Blanc. Histórias infantis e a aquisição de escrita.
Disponível em www.scielo.br/scielo.php. Acesso em 23/10/2008.
SOUZA,
Ana Lúcia Silva. Letramentos de reexistência: poesia, grafite,
música, dança: hip-hop. São Paulo, Parábola, 2011.
TFOUNI,
L.V. Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez,1995.
VYGOTSKY,
L.S. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos Processos
Superiores. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes. 1998-2003
ANEXOS
PRÁTICA
1
– Leitura de exploração – preguiçosa
Observar
as figuras e imaginar do que se trata o texto
-
Ler os tópicos e as legendas e relacionar com os textos.- Ler o
parágrafo em que estiverem as palavras grifadas: em itálico,
negrito e sublinhadas.
2
– Leitura compartilhada: O professor lê e os alunos fazem a
pontuação.
-
Com a sala de aula dividia ao meio o professor faz as equipes
alternarem a leitura e a pontuação.
-
O professor divide a sala por fila e alterna a leitura e a pontuação
com a fila.
-
Se for possível o professor divide a sala em filas para elas
alternarem a leitura e a pontuação.
3
– Inverter – Primeiro a leitura compartilhada, depois a leitura
preguiçosa.
OBS.
O professor escolhe um guia para a leitura, este faz a pontuação e
a leitura continua por fila, depois da última fila, o guia lê e a
turma faz a pontuação, o professor deve fazer a avaliação desde.
4
– Ditado – O professor lê e os alunos copiam. Deve-se exigir o
máximo de atenção, os alunos não podem pedir para repetir, nem
perguntar: O que? Para não atrapalha a concentração, o professor
oriente que se deve ter o máximo de atenção, e que eles copiem as
primeiras palavras que ouvirem, sem tentar memorizar todo o trecho. O
professor deve trabalhar no início com períodos curtos, o ideal é
que o primeiro de nove a quinze palavras, e assim ir aumentando o
tamanho do período, da seguinte forma.
Ditado
3x3
Ditado
5x5
Ditado
10x10
Ditado
15x15
5
– Superditado
-
O professor lerá um texto que tenha de 45 a 60 palavras,
pausadamente, de um texto que os alunos já tenham estudado., pedindo
que eles anotem aleatoriamente, após a leitura, os trechos que eles
acharam mais interessantes ou que façam mais sentido para eles, o
professor dará um tempo de 10 minutos, para que eles anotem e
conversem entre si, o professor dividirá a turma em equipes, por
exemplo de 15, depois de 10, de 5 e de 3 alunos.
-
O professor fará o mesmo, agora com um texto de um capítulo novo.
-
O professor fará o mesmo das outras duas fazes, agora,
individualmente por aluno.
6
- Avaliação
Avaliação
pesquisada resolução do exercício do capítulo.
Avaliação
pesquisada em círculo.
Avaliação
pesquisada em equipe – 4 alunos
Avaliação
pesquisada em equipe – 2 alunos
Avaliação
pesquisada – 1 aluno
Avaliação
pesquisada de questionário.
Avaliação
pesquisada em círculo.
Avaliação
pesquisada em equipe – 4 alunos
Avaliação
pesquisada em equipe – 2 alunos
Avaliação
pesquisada – 1 aluno
7
- PROVA
1.
Avaliação s/pesquisa em círculo.
2.
Avaliação s/pesquisa em equipe – 4 alunos
3.
Avaliação s/pesquisa em equipe – 2 alunos
4.
Avaliação s/pesquisa – 1 aluno
8
- Apresentação de equipes.
Leitura
de trechos ou tópico do capítulo. (nota em equipe).
Leitura
de resumo dos tópicos. Cada aluno faz u seu resumo - (nota em
equipe).
Leitura
de resumo do tópico. (nota individual).
Leitura
de resumo do capítulo. A equipe faz o resumo - (nota em equipe).
Leitura
de resumo do capítulo. O aluno faz o resumo - (nota em equipe).
9
- Apresentação de trechos ou tópico do capítulo. – o aluno lê
e depois comenta (nota em equipe).
Apresentação
de resumo dos tópicos . – O aluno lê e depois comenta - Cada
aluno faz u seu resumo - (nota em equipe).
Apresentação
de resumo do tópico. – O aluno lê e depois comenta (nota
individual).
Apresentação
de resumo do capítulo. – O aluno lê e depois comenta - A equipe
faz o resumo - (nota em equipe)
Apresentação
de resumo do capítulo. – O aluno lê e depois comenta - O aluno
faz o resumo - (nota em equipe).
10
- MEMORIZAÇÃO - Apresentação de trechos ou tópico do capítulo.
s/ leitura. (nota em equipe).
Apresentação
de resumo do tópico. – s/leitura -(nota individual).
Apresentação
de resumo do capítulo. – s/leitura - A equipe faz o resumo - (nota
em equipe).
Apresentação
de resumo do capítulo. – s/leitura - O aluno faz o resumo - (nota
individual).
ROTEIROS:
ROTEIRO
PARA FICHAMENTO E RESUMO DOS CAPÍTULOS
PASSOS:
Copiar
a introdução e o primeiro parágrafo dos tópicos;
Copiar
a introdução o primeiro e o último parágrafo dos tópicos, copiar
o último parágrafo na íntegra;
Copiar
a introdução e resumir os parágrafos dos tópicos, fazendo
referência às palavras em destaque.
Fazer
um esquema sintético do capítulo no estilo esquema de aula.
ROTEIRO
PARA LEITURA PREGUIÇOSA
PASSO:
Visualizar
todas as imagens do texto.
Visualizar
todas as imagens do texto e ler todas as legendas e referências;
Ler
a introdução e o primeiro parágrafo de todos os tópicos;
Ler
a introdução, o primeiro e o último parágrafo dos tópicos e o
último tópico integralmente; ler todos os parágrafos que
contiverem palavras em destaque.
Fazer
a leitura integral do capítulo.
ROTEIRO
PARA RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS
PASSOS:
Ler
as questões do exercício;
Fazer
leitura preguiçosa 1, 2 e 3;
Localizar
nos tópicos onde estão as respostas das questões;
Recortar
dos tópicos as possíveis respostas;
Resumir
com suas palavras as respostas das questões.
ROTEIRO
PARA TRABALHOS E PESQUISAS
PASSOS:
Procurar
o significado dos conceitos no dicionário
Pesquisar
em um livro didático
Pesquisar
em uma enciclopédia
Pesquisar
em um livro específico da biblioteca
Pesquisar
na internet