MANIPULAÇÃO
DE MENOR
(Por
O. JR Bentes)
A
MANIPULAÇÃO ESTA NA BASE DE TODOS OS CRIMES CONTRA MENORES,
ESPECIALMENTE CONTRA MENOR DE 14 ANOS, INCAPAZ.
PROPOSTA
PARA O CÓDIGO PENAL:
Art.
218 – C. Manipular menor em jogos de poder, com o intuito de
submeter ou subjugar terceiro, obtendo para si ou para outrem
vantagem não imediata, que pode ser diversa da sexual ou da
financeira.
MANIPULAÇÃO:
é a ação voluntária de um agente (um jogador) que utiliza o
poder de sugestão para levar outro individuo a agir de acordo com um
interesse específico, ou se utiliza de um segundo para manipular um
terceiro. Este interesse pode ser comum ou pode ser um interesse
apenas do agente manipulador. O individuo manipulado assume um
comportamento dirigido tomando como verdadeira uma sugestão que
recebeu e nesta sua condição de adscrição a uma atitude de
indução exterior que leva ao comportamento equivocado de um
terceiro, que na maioria das vezes o leva a cometer um crime. A
partir daí o manipulador passa a sujeitar o terceiro para que ela
satisfaça todas as suas vontades.
Quanto
ao ponto de vista da pessoa manipulada esta considera sempre que está
a agir em proteção dos seus interesses e por isso julga estar a ser
ajudado de forma positiva quando pode estar apenas sobre o efeito de
uma sugestão poderosa, espécie de feitiço ou transe, que inibe a
sua capacidade de avaliar as consequências diretas e indiretas da
sua ação. Tal pode resultar num dano ou perda graves que têm por
vezes consequências manifestamente irreversíveis.
No
caso da nossa cidade as meninas menores de 14 anos que são
manipuladas nos jogos sociais de poder acabam estigmatizadas como
piriguetes para o resto da vida, e não tem trabalho que lhes tirem o
estigma. O pior é que na maioria das vezes os manipuladores prometem
que a sua situação será resolvida com o tempo. O problema começa
que rapidamente se espalha a notícia de que a menina esta “furada”
e todos se preparam para serem o próximo da fila. Aonde a menina vai
os homens passam a desprezá-la enquanto ser humano e ela tem que se
sujeitar a todas as situações
O conceito em si é muito
simples e penso que a ideia não é já estranha embora ainda se
possam debater com o sentido que eu atribuo à palavra manipulação
– que está convencionalmente associada a uma ideia de ação
perversa. Em algumas conversas que tive com alguns escrivãos eles
manifestaram claramente a consciência da tipificação do crime. A
estrutura da narrativa era basicamente a mesma: “A gente sabe, a
gente vê na cara do pai ou da mãe que eles estão usando a filha,
mas a gente não tem o que fazer pois não tem como enquadrar.”
Tudo fica muito claro quando a menina é inquirida isoladamente. Fica
muito claro o jogo e a manipulação dos pais em relação a,
principalmente, as filhas, que são usadas para que um adulto cometa
com elas o crime de estupro, que no caso da nossa cidade; estupro
presumido. Na maioria das vezes a menina nem sabe o que é o estupro
presumido. Até certo ponto isto é verdade porque de fato a
adolescente que é manipulada é levada a agir sem que tenha feito
uma escolha racional, ou quando não ela é induzida a acreditar que
o tudo é normal e não se constitui crime desde que tudo fique
escondido. O seu ato surge como uma concretização que não foi
projetada pelo próprio agente dessa ação. Contudo, certos atos que
lhes são sugeridos e que são praticados podem dar origem a um
processo de ação em que o agente manipulado se vê envolvido, sendo
posteriormente obrigado a agir por sua vontade, fazendo então
escolhas suas. É o que as torna, na maioria das vezes, piriguetes
(pequenas piranhas).
Imaginem, por exemplo,
CASO 1, um concorrente
a um programa do tipo do “Big Brother”, que não se inscreveu mas
foi inscrito pela mulher, que só depois de o inscrever e que o
convenceu a participar no programa. Então manipular aqui é no
sentido de que a pessoa manipulada não tem consciência que esta
sendo usado.
Esta manipulação menor
da mulher leva o marido manipulado a um processo que requer que ele
faça escolhas, jogue um jogo antes de iniciar o jogo principal.
Se este homem tiver
sucesso nesse jogo isto poderá trazer-lhe uma motivação e alguma
confiança caso tenha êxito, ganhe uma soma de dinheiro elevada e
sinta que foi competente nas escolhas e ações que por si mesmo
executou. Este êxito poderá transportar para a sua vida algum
orgulho e satisfação, o que muitas vezes pode resultar num novo
fôlego para mudanças e melhorias na sua vida.
Uma perspectiva
importante é observar o BBB não só como uma RPG, mas como um
laboratório.
É muito fácil de
perceber a manipulação no BBB, quando um grupo ou uma pessoa, que é
mais difícil, usam algum dos participantes para que este tenha um
comportamento ou atitude que ou o excluirá ou excluirá outro
participante do jogo. A jogada então era induzir ou sugestionar
outro participante. Por vezes fica nítido que somente o líder do
grupo efetua a jogada sem a consciência dos outros do seu grupo, que
só ficam sabem da jogada depois, pois neste caso o segredo e o
sigilo da jogada é onde esta a sua eficácia.
Parece me que é difícil
que as pessoas vejam o “BBB” como uma RPG onde os participantes
não tem que convencer somente o público mas como também e
essencialmente o mestre do jogo que é o Pedro Bial. É muito
parecido com um processo onde o mestre do jogo é o juiz, magistrado,
que em latim, dá no mesmo, mestre.
CASO 2,
Na novela Cama-de-gato, as personagem chegaram ao limite, quando
pusseram a vida da outra personagem, é o que caracteriza o jogo
social, mesmo entre os adulto esses jogos, análogos a uma imensa
RPG, onde o limite são: a integridade moral, a integridade física e
a vida. Na novela, mesmo que o amigo, Alcindo, tivesse a melhor das
boas intenções, e o inferno esta cheio delas, em ajudar e melhorar
o comportamento social do amigo e não me parece o caso, em modificar
a personalidade e o caráter de, Gustavo, caracterizaria no mínimo
como tortura psicológica, com o agravante de formação de quadrilha
pois outros personagens, e alguns deles no caso da mulher e do amante
com intenções vis, se envolveram na “pegadinha”, brincadeira
cretina e sem graça. A cama-de-gato passou do limite quando eles
coloram a vida da personagem em risco, e no caso dos amigos deles o
jogo fugiu completamente do controle, fato que ocorre muito na vida
real. Indivíduos começam uma brincadeira com uma pessoa, a coisa
vai tomando um vulto maior, e quando esta tudo fora de controle, os
manipuladores fingem que não ouve nada, que é tudo paranóia da
pessoa manipulada, e ficam dando tempo ao tempo para que a coisa
esfrie e tudo fique por isso mesmo. O cidadão é exposto, a sua
intimidade devassada, as suas integridades moral e física postas em
cheque, por vezes a própria vida, quando o jogo sai do controle e a
forma que os manipuladores encontram de calar a boca dos que sabem do
jogo é fazendo pressão psicológica para que
todos se calem. Qual a diferença, então, entre pressão psicológica
e tortura psicológica!?
Ainda no caso da novela o
amigo Alcino, se não me engano, pegou vinte anos, não podendo
alegar ignorância dos crimes e nem tão pouco boa vontade.
Vou narra o CASO
3, para tipificar melhor o crime:
Uma certa vendedora da
Avon, separada, 30 anos, tem uma filha de treze anos e um namorado de
21. Ela faz uma festa, o namorado leva um amigo de 22 anos. Eles
bebem inclusive a menina. A mãe dorme com o namorado, e ela deixa o
amigo dormir no quarto da filha. Ao acordar a mãe acorda o amigo o
chamando de presunçoso e no café o define como presumido da filha,
ele não entende direito e começa a desconfiar. O estranho, para
encurtar a estória, é que todos os meses ele gasta 200 reais com
produtos da Avon da “senhora”. O rapaz com certeza será
enquadrado como estuprador presumido. E a “senhora” mãe!?. Tudo
fica implícito entre eles, ele nunca mais mantêm relação com a
menina, fica subtendido que se ele não gastar o dinheiro
mensalmente, a mãe poderá denunciá-lo ao delegado. Fica evidente
que há uma tortura psicológica da mãe em relação não só ao
rapaz como também em relação à filha que não pode contar o
acontecido, tendo em vista que o interesse da mãe não é a justiça,
logicamente. Em algumas vezes o individuo se revolta e dá o troco na
mãe, por que não conseguiu suportar a tortura psicológica.
Muitas das vezes não dá para
tipificar como exploração sexual, pois o ato aconteceu apenas uma
vez e fica difícil a comprovação, mesmo que a vítima não se
pronuncia, pois passa por uma espécie de tortura psicológica até
os seus 19 anos, qdo já é muito tarde pois já esta muito fundo na
realidade do mundo das piriguetes, qdo então elas são abandonadas a
sua própria sorte.
Fica aqui um alerta às
pessoas conscientes para que nunca provoquem voluntariamente a outra
pessoa um castigo que desenvolva nela uma sensação de impotência.
É por estas razões e outras que não se deve prender uma criança,
gritar com ela, bater-lhe ou ter qualquer tipo de comportamento de
descontrole em que a sua realidade seja posta em causa devido a uma
incapacidade de se libertar de um sofrimento absolutamente
contraditório da sua necessidade de afirmação ou da defesa das
suas necessidades básicas de sobrevivência o que incluí tanto a
defesa da integridade física como a defesa da sua integridade moral
(ou o que quer que lhe queiram chamar)bem como a potenciação de
ações vinculadas à satisfação de objetivos nucleares do seu bem
estar e conforto. Estas crianças crescem crianças frustrada e
complexadas, e em nossa cidade seguem um caminho bem conhecido de
todos nós, o que chamo de caminho das piriguetes. É muito comum
ouvir o seguinte: “uma vez piriguete, sempre piriguete”.
Trajeto das piriguetes em
stm: casa> vizinhança> bairro > orla > signus > arena
> meu xodó> ar livre > ar livre vip > satandart >
risca faca > casa de conveniência.
Um alerta! Se quisermos o
bem de nossas crianças e adolescentes, pensem neles como um programa
social coletivo em desenvolvimento. O que lhes dermos a aprender será
aquilo que serão capazes de concretizar. Se os maltratarmos, se os
abandonamos eles irão construir defesas que possam proteger a sua
realidade interior e poderão desencontrar-se das dimensões que
articulam a identidade de si mesmos como cidadão ativos no meio
envolvente, e serão eternamente sujeitos passivos na sociedade.
Neste jogo subjetivado as
ultra-feministas só passam para a vida real qdo elas ganham. Qdo
elas perdem, elas fingem que não havia jogo nenhum, e criam uma
outra jogada e uma outra mentira, qdo vc desarma a jogada, elas criam
outras e mais outras.
CASO 4, em
que o ministério público proibiu a apresentação da menina Maísa
no programa Sílvio Santos, o que me deixa intrigado é que para
outros tipos de trabalho alguns marmanjos com 15,16, 17 anos que na
maioria das vezes possuem um porte físico maior que o meu e de
muitas outras pessoas não podem trabalhar porque a lei não permite
por considerar exploração de menor, mas em um caso destes aquela
pobre criança que nem falar direito ainda sabe, é explorada de
todas as formas pelo Sílvio Santos, que assustou a menina quando
chamou no palco uma pessoa fantasiada de monstro que acabou
assustando a pobrezinha por conta disto a sua participação naquela
****** de programa foi proibido, bem feito para ele.
Ficou claro para mim que o Silvio
Santos tinha atitudes propositais que faziam a menina chorar. Ele a
assustava, falava coisas idiotas (ninguém vai querer casar com você,
você é muito chata, é muito chorona, desse jeito não dá, etc)
para que ela chorasse e despertasse a reação do público. Para mim
se isso não for tortura psicológica eu não sei mais nem o que é O
problema nesse caso é a consequência do ato do apresentador, trauma
e complexos gerados..
Me espanta muito que os pais dessa garotinha e o publico ali presente não tenham tomado qualquer atitude. O que para mim caracteriza exploração de menor, por todos eles.
No caso da Maísa não podemos dizer
que era só exploração, mesmo porque ela recebia muito bem.
O
problema disto tudo é que quem lucra em uma situação destas são
os próprios pais desta garotinha, ela mesmo nem sabe para que serve
dinheiro. Todos lucram com esta situação...os pais...o Sílvio
Santos...mas foi somente o ministério público que se preocupou
(realmente) com a menina. è triste, mas é minha opinião. Não
sabe-se ao certo todas as conseqüências de um trabalho tão sério,
realizado por uma pessoa tão jovem, a longo prazo. Mesmo que ela
goste muito, esta exposição toda é boa?
Acredito
que o SBT, assim como a Globo possuam excelentes psicoterapeutas e
psicanalistas.
Só
por curiosidade sociológica quero relatar aqui, no nível social,
como o jogo funciona.
A
analisar a jogada da senhora do destino, posta em prática, ao que me
parece, por enquanto pela equipe de marketieros do PT em STM. Ela
consistia no seguinte induzir às mulheres de STM a colarem em si a
personagem da Maria do Carmo da novela Senhora do Destino. A qual
comumente em Fortaleza se designava de” Senhora do Destino dos
Cretinos”pois eu e as pessoas com quem convivia analisávamos que a
verdadeira, ou melhor dizendo a pseudo senhora do destino era a
psicopata da Nazaré que se arrogava o direito de decidir sobre o
destino das pessoas, como se ela fosse a deusa, mania de onipotência,
para a qual criei o conceito de síndrome de Minerva, quadro complexo
em que o individuo, na maioria das vezes mulheres, se considera como
a própria deusa dos romanos da justiça e da sabedoria: Minerva,
pior que muita das vezes estas mulheres não entendem nada da Ciência
Jurídica. Síndrome da falsa superioridade feminina.
Na
realidade as ultra-violetas querem substituir a função do Sol,
Apolo, mas que na verdade só fazem mau à pele.
Percebi
que principalmente as mulheres evangélicas da cidade foram
enganadas, quando elas não sabiam verdadeiramente o significado de
ser uma feminista, muito menos quem são as ultra-violetas, melhor
dizendo as ultra-feministas, que sofrem de problemas psicológicos
profundo que beira a psicopatia, quando não a caracteriza. Por
exemplo: como elas nunca se questionaram que não existe uma senhora
do destino e sim um senhor do destino que é DEUS. Será que elas não
sabem que para as feministas roxas, ou violetas, elas são seu
próprio Deus, até ai tudo bem. Enquanto elas se considerarem a
deusa do destino delas mesmas, tudo bem, dos outros não, muito menos
do meu destino, pois não sou nem idiota e nem tampouco cretino. Ai o
trocadilho” senhora do destino dos cretinos”. Quando elas passam
a acreditar que são senhoras, dos destinos dos indivíduos ou mesmo
que pelo princípio da democracia possam construir uma consciência
coletiva que substitui a consciência divina, para mim é loucura. A
consciência da maioria é a consciência da maioria, é a
consciência dos homens, a consciência de Deus é a consciência do
todo, e ta ruim de equacionalizá-la. É por isso que muitas
correntes ideológicas buscam o consenso. Para algumas religiões
você pode ser o seu Deus porque ele esta dentro de você, mas você
é a penas o seu Deus dos outros não. Que é o limite de nossa
cultura ocidental.
Outro
exemplo é o de que para as feministas o modelo de homem é o
andrógeno, popularmente chamado de “bichona”, “biba”. Para
feministas é só uma questão de escolha da sexualidade, pois nem
todas são bi e nem tão pouco homossexuais. Existem muitas
heterossexuais, porém para as ultra-feministas ou você se torna uma
“bibona” ou você se submete completamente às vontades delas,
que dá no mesmo, pois a liberdade sexual para elas não é uma
questão de direito de escolha verdadeiramente e sim uma questão de
dominação. Estas ultra-feminista perderam completamente a noção.
O objetivo mais profundo e escondido é a dominação completa sobre
os homens, e o retorno ao princípio feminino, tudo bem que o
principio feminino seja restaurado, mas que ele seja o preponderam,
ai já é demais. Não estica a baladeira tanto, que ai já é
alucinação.
As
mulheres evangélicas entraram no jogo sem saber como eram as regras
e muito menos quem eram, verdadeiramente suas jogadoras. E agora que
desde que terminou a reprise da senhora do destino, da Nazaré, e a
Caminho das índias, da Ivone, analisada e re-analisada por
psicólogos psicoterapeutas, psiquiatras e psicanalista,s incluindo
entre elas psicanalistas evangélicas.
Ta
feio com as evangélicas, ainda mais que elas descobriram que na vida
real, as atrizes da globo, quando terminam uma novela possuem um
psicoterapeuta e um psicanalista para retirarem de si a personagem, e
restaurarem os seus verdadeiros eus.
Na
vida real quem vai pagar estas sessões de psicanálise para as
mulheres santarenas!?
Ao defenderem-se da
realidade circundante, que têm papel ameaçador sobre si, as
personalidades sofridas das adolescentes de stm, podem gradualmente e
subconscientemente passam pôr uma série de atos de defesa e de
esquiva a todas as interações estranhas, isto sem um critério de
aferição racional ou mesmo intuitivo de quais destas interações
possam ou não constrangê-las. Neste processo de afastamento social
muitas adolescentes são discriminadas pela simples razão de que, em
algum momento a pessoa que se fecha, fez uma consideração negativa
(muitas vezes viciada) de uma ou mais pessoas que cruzaram com elas
num determinado plano social, nessa medida dá-se um fenômeno de
discriminação de todo um conjunto de realidades que reagem
naturalmente com a marginalização da pessoa que não parece aceitar
o “status” a elas impostas pelo grupo. Isto tudo é o resultado
de uma introversão que se prende com dificuldades acrescidas, por
parte de uma pessoa já antes mal tratada no seu plano de interação
e afirmação familiar.
Todas as pessoas mal
tratadas, a não ser que recebam algum tratamento, apoio ou que
consigam por si próprias, o que é muito difícil, libertar-se dos
traumas que sofreram, acabam por ficar, de alguma forma, debilitadas
e incapacitadas. O pior é que muitas das vezes assumem um
comportamento de descontrole em que é frequente o abuso e os
maus-tratos por outras pessoas, por que é exatamente nestes momentos
de desequilíbrio que os aproveitadores agem. É um ciclo vicioso de
vitimização e estigmatização de pessoas, que é absolutamente
destrutivo para a reinserção destas no jogo social e que leva
muitos jogadores passivos, marionetes dos dominadores, a uma situação
em que são reféns de um distúrbio que sozinhos dificilmente podem
superar a opressão, que em um determinado momento deixa de ser de
uma pessoa para a outra e passa a ser da sociedade contra o
indivíduo.
A impressão que tenho é
que não somente as meninas, como também meninos são levados ao
comportamento histérico artificialmente.
Pior é ver mulheres, as
vezes casadas com 3 ou 4 filhos tendo o mesmo comportamento. Por que
será!?
Deve ser pelo mesmo
motivo que faz com que uma “coroa” de mais de 40 anos se
regozijar ao ser adjetivada de piriguete qdo o termo correto
seria “piranha”. Deve ser por que elas não saem da frequência
das adolescentes pois estão concorrendo pelos mesmos homens,
incluindo adolescentes, o mesmo tipo de comportamento histérico é
percebido em homens adultos, ao meu ver quase afeminados. Ao que
segue a estigmatização externa, dos outros, estados, dos paraenses
serem: “cornos” afeminados.
É deste comportamento
histérico induzido que gerou a adjetivação do Faustão a cerca do
caboclo paraense, que “canta com o útero”.
No jogo político-social, nós jogadores manipulamos e são manipulados constantemente, mas para os cidadãos normais o limite são os direitos humanos. É uma das mais ativas formas de jogar o “Jogo” e embora possa parecer estranho e terrível isto é tão natural que muitas vezes é difícil perceber que é exatamente esse o nosso intuito quando comunicamos e partilhamos alguma coisa com alguém.
Gostaria de fazer menção
aqui a algumas mulheres que perderam completamente a noção dos
limites do jogo, às quais já denominei anteriormente de
ultra-violetas, analogia à luz do sol, que elas pretendem assumir o
papel dominador. Estas “senhoras”, diluídas no movimento
feminista perderam completamente a noção da condição humana e
passaram a usar todos indiscriminadamente: pai, mãe, filhos, netas e
outros parentes. Gostaria de saber quando, nesta cidade, o ideal e a
luta por igual de direitos e de oportunidades se tornou em luta pela
dominação das mulheres sobre os homens, idiotizados. A partir da
pesquisas de campo percebi este jogo em Santarém um jogo que chamo
de: Senhora do Destino dos Cretinos. Tentaram comigo, o único
problema é que não sou cretino.
Criei um instrumental
próprio para analisar esta realidade: complexo de Aracne, síndrome
de minerva, psicopatia arcanidea e o mais complexo; esquizofrenia
aracnóide.
- COMPLEXO DE ARACNE –
pessoas acometidas destes complexo, tendem a si perceberem como
pessoas inferiorizada, e passam, como Aracne no mito em que ela
desafia à Atenas, a tecer teias de intrigas para denegrirem a imagem
das suas presas. Para a partir daí a sugarem suas vítimas quando
elas estiverem anestesiadas e presas na sua teia.
- SIMDROME DE MINERVA
(Síndrome da falsa superioridade feminina)– mais complexo, que se
constitui num quadro de várias matizes, mas que em síntese se
caracteriza como uma síndrome que acomete indivíduos que se acham a
própria deusa da justiça e da sabedoria, muito destes indivíduos,
em seus “domínios” autoritários e e na rua fazem o papel de
defensores da democracia Me parece que a mídia brasileira sofre do
mesmo mau, não é a toa que elas, as senhoras do destino, se
apropriam do discurso televisivo
- PSICOPATIA ARACNIDEA
(coletiva) – No jogo social são indivíduos que atuam em rede, em
teia, para pegarem suas vítimas, elas armam suas teias
estrategicamente em locais sociais, esperando a queda de suas
vítimas. Comumente as chamo de armadeira, em referência às aranhas
armadeiras, que na realidade não produzem teias, mas que estão no
intermédio entre as aranhas construtoras de teias e os humanos que
criam as suas teias de intrigas e armações virtuais, indivíduos
pilantras cheios de suas “armações”. A diferença para o termo
pilantra, do uso cotidiano dos cidadãos, é que estes agem em bando,
em teia, em rede, coletivamente. Um exemplo do cotidiano esta na
novela da tarde onde um grupo de “aranhas” apreenderam a
personagem Rafael e passaram a drogá-lo para usufruírem dos bens
dele e terem uma vida confortável. Sua mulher Cristina, a sogra,
Débora e o motorista, Ivan eles agiam em rede, em teia para
prenderem a vítima, Rafael.. A droga é equivalente ao veneno da
aranha, quando a rainha dá uma ferrada e suga presa bem lentamente
para que ela não morra, e possa dia após dia, junto com os filhos e
outra aranhas da teia, sugar o seu sangue. É inevitável aqui a
analogia com os patrões e os empregados que são sugados até o
limite das suas condições de vida,e lógico a personagem do nosso
imaginário televisivo: Drácula, que dá a primeira mordida tornando
sua vítimas zumbis. E outra mais implícita dos usuários de artame,
vulgarmente chamado de “aranha”, que se tornam indivíduos
zumbizados na sociedade. Outro exemplo televisivo foi um desenho, se
eu não me engano, das garotas super poderosas que combatiam uma
louca, que possui um cinto, que hipnotizava e deixa em transe várias
mulheres que agiam em rede, e que destruíam as relações
familiares, de trabalho e de amizade, e que importante, não eram
estabelecida exclusivamente entre homens e mulheres, as loucas
destruíam inclusive as relações estabelecidas entre as mulheres,
as que se negavam peremptóriamente a coptarem no seu plano
megalômano de dominar o mundo. É isto que gostaria de saber quando
o projeto das ultra-feministas, ultra-violetas, se desligaram ou
passaram a deformar o movimento feministas e passaram a inculcar na
cabeça das mais fracas o “máster-plano” de dominação do
mundo, me recordo agora ao desenho do Pink e o Cérebro, dois
ratinhos que na suas fantásticas criatividades maquineiam, saírem
do seu mundinho e conquistarem o mundo. Ainda recordo-me de um filme
que assisti no SBT, que se chamava de Invasão das Aranhas, e que
encaixa muito bem nesta definição conceitual.
- ESQUIZOFRENIA ARACNÓIDE
- esquizofrenia paranóide coletiva – bruxaria- conceito que
precisa de aprofundamento, mas que possui algum delineamento.
Pretendo utilizar a idéia de transe coletivo como o que ocorria no
Hati e que a maioria dos antropólogos conhecem muito bem. Ele
consiste na idéia que em determinado momento este indivíduos passam
a agir inconscientemente, e logo me vem a cabeça o caso da “mãe”,
uma louca, que queria vender a sua filha a um reporte, disfarçado da
Globo, por quinhentos reais, e que no dias seguinte quando é
desmacarada, parece que entra em transe induzido, e induzido,
importante, coletivamente a entrar em transe, e ficava repetindo
histericamente,”eu, vender meu orgulho,
nunca”, bem típico de psicopatas, que
estão no limite da esquizofrenia. Gostaria de ter a oportunidade de
oferecer àquela louca dois mil, e espera a reação dela diante das
câmeras. Será que ela venderia o orgulho dela!?
Quero frisar que estes
conceito serão utilizados para analisar estas pessoas manipuladoras.
Manipular no jogo social
entre os adultos é válido e normal, principalmente porque ainda
vivemos no sistema capitalista, faz parte do jogo, influenciar é ter
sucesso quando nos comunicamos. Não influenciar é falhar a
comunicação. Porém utilizar e manipular menores e principalmente
incapazes e fazer com que eles façam parte do jogo social
precocemente, ao meu ver, é crime.
Estas afirmações podem
ser estranhas mas as coisas são assim mesmo. Sempre que uma ideia
chega até nós das duas uma, ou nos influencia positivamente ou
negativamente, nos manipula.
Somos influenciados a
cada momento de consciência e inconsciência da nossa vida e ser
influenciado significa apenas que alguma realidade nos foi
comunicada, isto claro acontece sempre de forma parcial. Nunca nos é
comunicada uma realidade na sua forma absoluta. Somos influenciados
por pedaços de realidades, ideias que chegam ao nosso conhecimento e
experiência. E pior é que pessoas que deveriam influenciar
positivamente a sociedade como um todo dão o mau exemplo, elas sabem
como funciona o mecanismo mental humano, e invés de usarem o
conhecimento para o bem o deturpam o usando para o mal. O que deveria
levara à autonomia leva, cada vez mais a dependência manipuladora.
Não há muito a fazer
para evitarmos as constantes influências que chegam até nós, e a
nossas crianças e pré-adolescentes, a única coisa que poderíamos
fazer para o evitar era isolarmo-nos de tudo e todos mas esta não é
uma verdadeira opção. Então à luta e ao cumprimento da nossa
função social: a justiça, o equilíbrio e a harmonia social, são
a saída O ideal é manter-se concentrado e manter o equilíbrio e a
racionalidade ao limite.
Analisando melhor a
manipulação depende de uma coisa; o sucesso da transmissão de uma
sugestão, e isto acontece quando comunicamos de forma adequada à
realidade que recebe a nossa comunicação permitindo que esta aceite
a sugestão para o qual é obviamente necessário que a sugestão
seja considerada pelo receptor uma boa sugestão, o que é o mesmo
que dizer que é adequada ao que quer que seja a sua realidade e a
situação à qual se propõe.
Algumas práticas muito
comuns de pessoas doentes por manipulação, obcecadas pelo poder e
pelo controle é sugestionar indiretamente, pelas costa, quando o
receptor não esta atento a fonte emissora, dar indiretas, sem
direcionar o discurso, confundido aquele que ouve, o receptor, quando
ele não sabe definir se o ponto final, de chegada do discurso é ele
mesmo. Outra prática é misturar a conversa para aquele que ouve,
para que somente os que estavam interagindo anteriormente saibam a
mensagem codificada que esta sendo transmitida, na cara de quem se
fala, levando ao ridículo e ao constrangimento público. Outras
práticas comuns são: fingir que esta falando ao celular, fingir que
conversa e interage com a televisão, com o computador...
O
esforço de provar esta adequação é um ónus do agente manipulador
e é aqui que está o ardil, é aqui que entra o trabalho de
“competência” a nível da manipulação – é sempre preciso
mastigar bem quando se quer comer alguma coisa de jeito.
Quando
o nível de manipulação chega ao extremo, este indivíduos chegam a
levar uma daquelas velhas beatas “insuportáveis”, pelo menos na
mente deles, que vivem na igreja a cometer um acto terrorista como
explodir a sua igreja porque a Igreja é contra o uso de
preservativos. Eles esquecem que o livre arbítrio cabe a cada um, e
que se um cidadão acha que usar preservativo faz bem, que ele use,
se do contrário, ele não use. Por exemplo sou cristão evangélico
e uso preservativos, e nem por isso quero explodir minha igreja, e
nem por isso vou ficar obcecado em manipular e convencer as freiras,
pastores ou os testemunhos de Jeová.
Sou a favor do aborto até
o terceiro mês de gestação , por que entendo que ainda não há
vida humana. Porém o risco de que se suborne uma mulher para que ela
gere um filho, e venda o embrião em estado de divisão celular é
muito grande, quantas mulheres não se submeteriam a isto por 100 mil
reais por ano!? Sou contra a pena de morte, porém sou a favor da de
caráter perpétuo, mas nem por isso quero explodir minha igreja e
nem o Vaticano, e nem tampouco quero mudar completamente os dogmas da
minha igreja. Acho que o mais racional quando uma pessoa começa a
perceber que os dogmas da sua igreja não suprem aos anseios da sua
alma é procurar outra, e há muitas ou construa a suas, ponto final.
Para compreender a
manipulação é preciso compreender que ela é uma troca, um
contrato implícito, uma transmissão de uma sugestão e é este
ponto que tem que ser aprofundado.
A pior coisa no jogo
social é jogar com, ou entrar em um jogo com um psicopata, eles não
sabem perder e qdo perdem, fazem tudo para provar que não havia jogo
nenhum para não pagarem. Qdo eles admitem, esteja sempre atento,
pois eles irão armar outra mentira e outra jogada para não se
sentirem derrotados.
A sugestão pode ser mais
ou menos ampla e pode ser mais ou menos abrangente relativamente às
situações a que se dirige. Tendo isto em consideração, podemos
fazer uma distinção entre sugestões banais e sugestões preciosas.
Como o nome indica a sugestão banal é aquela que transmite ao
jogador manipulado o que fazer relativamente a algo sem muita
importância ou relevância tendo em consideração a pouca
importância ou relevância do interesse que se propõe servir, pelo
contrário, a sugestão preciosa transmite um comando ao jogador
manipulado relativamente a uma ação que deve praticar e que terá
alguma importância tendo em conta o interesse que se propõe servir.
As manipulações introduzem sempre uma sugestão no jogador manipulado, contudo, a manipulação espera o momento da ação, do jogador que foi sugestionado, para se poder afirmar como existente. Se isso não suceder a sugestão não causou o impacto que o jogador manipulador esperava que causasse e portanto a sua comunicação falhou no seu objetivo na medida em que por algum motivo o destinatário resistiu ao seu comando – o que nos indica que a comunicação não passou de uma influência com maior ou menor importância mas que não teve o efeito proposto e muito embora possa vir a ser importante para uma escolha do jogador influenciado, não definiu a prática de um ato.
Por vezes é extremamente difícil saber se se manipulou alguém ou se apenas se influenciou essa pessoa, o mesmo se mantém para quando se foi manipulado por alguém ou se foi influenciado. Mas isto não é um trabalho muito difícil para um bom psicoterapeuta ou psicanalista.
A fronteira que separa
uma comunicação manipuladora de uma comunicação influenciadora é
por vezes declarada por uma linha muito ténue e quase imperceptível.
Mas é certo que as pessoas são manipuladas muito mais vezes do que
julgam e manipulam também mais do que se pensar ter consciência.
Isto porque embora esta seja fruto de um ato voluntário esse ato é
quase inconsciente dado que o assumimos de forma muito natural, como
parte do nosso comportamento enquanto jogadores no sistema.
Claramente, no jogo social do capetalismo, os jogadores mais manipulados são os jogadores fracssados e os jogadores menos manipulados são os jogadores de sucesso, isto porque a capacidade de se ter consciência máxima possível, da realidade e o saber de um jogador do seu próprio sucesso é sempre muito superior à do jogador de insucesso, por isso, o jogador de sucesso apresenta mais resistência à maioria das sugestões que lhe são feitas e que são atendidas como meras influências à sua visão das coisas, tendo pouca ou nenhuma importância no momento de tomar decisões e fazer escolhas. Precisamos ser “excludentes”. Assim aprendemos, inconscientemente, como nos darmos bem no sistema capitalista. Por outro lado o jogador de sucesso embora também seja muito resistente a sugestões, só é resistente às sugestões que o incitam a mover-se de forma contrária à sua atitude habitual, pela mesma ordem de ideias que nos demonstram que o jogador falho está sempre sujeito a piorar a sua vida, principalmente econômica, deixando-se sugestionar exatamente pelas ideias que protegem e justificam os seus fracassos.
Utilizaremos
agora como texto base, o texto de Daniela Karine Ramos da
Universidade Federal de Santa Catarina : Jogos eletrônicos, mídia
e educação, par compreendermos como se desenrola o jogo social
e como estes indivíduos manipuladores armam as suas teias para
aprisionarem suas presas e a compreender melhor como grupos de
pessoas que jogavam e jogam RPG levaram os seus “joguinhos” para
o dia a dia da sociedade, o único problema destes “joguinhos” é
que eles envolvem pessoas que não fazem nem ideia de que foram
envolvidos na plataforma, melhor dizendo no ambiente, ou melhor ainda
na realidade do jogo. É então que a jogada se torna um crime, muito
mais ainda quando envolve incapazes menores de quatorze anos.
O
jogo ao contrário censo não encerra fenômenos meramente físicos e
biológicos chegando a níveis sensíveis; fisiológico e
psicológico.
Diante
do importante papel que o jogo exerce sobre o desenvolvimento humano,
na nossa sociedade, definimos jogo como ação ou atividade de cunho
lúdico, voluntária, orientada por regras definidas, construídas ou
em construção que ocorre individual ou coletivamente com um fim em
si mesma. Por vezes nos jogos sociais alguns indivíduos passam a
fazer parte dos mesmo sem mesmo ter consciência das regras.
Cabe esclarecer que jogo aqui descrito
como tradicional refere-se à de acordo com Huizinga (1993, p.16),
podemos destacar algumas características do jogo que ajudam na
tentativa de formular um conceito; segundo ele o jogo é uma
“atividade livre, conscientemente tomada como “não-séria” e
exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o
jogador de maneira intensa e total”.
Diante desse conceito, destacamos que
a literatura descreve vários tipos de jogos como: jogos de
faz-de-conta que envolvem a representação de papéis e situações
imaginárias; jogos de movimento que implicam no domínio do corpo
por meio de atividades físicas e movimentos corporais; jogos de
lógica baseados em regras, desafios e pensamento, jogos de roda que
envolvem um grupo, músicas e movimentos, entre outros (KISHIMOTO,
2001; SEBER, 1997; HUIZINGA, 1993).
Todos os jogos envolvem peculiaridades
e características próprias. Diante dessa variedade Kishomoto
(2001), descreve que é difícil conceituar o que é jogo, enquanto
categoria que dê conta dos diversos tipos e características, o que
é reforçado por Huizinga, segundo o qual o jogo “é função de
vida, mas não é passível de definição exata em termos lógicos,
biológicos ou estéticos” (1993, p. 10).
Além disso, atualmente, ainda temos
outro tipo de jogo que são os jogos eletrônicos que combinam
diferentes linguagens, o ambiente virtual e multimídia, que combina
imagens, sons e textos e podem ser classificados quanto ao tema:
ação, esportes, estratégia, luta e RPG (Rolling playing game )
(KRUGER e CRUZ, 2001).
A
preocupação aqui com os jogos eletrônicos é justificado pela sua
inserção ainda recente na infância e o crescimento acelerado de
sua disseminação, que em muitos casos acaba substituindo os jogos
“tradicionais”, o que tem preocupado pais, professores e
autoridades, devido à sua rápida expansão, e ao fascínio que este
tipo de jogo exerce sobre crianças e pré-adolescentes, que são
seduzidos por este tipo jogo em rede e acaba os levando para as Lan
House, tornando-se pressas fácil para os manipuladores da Internet,
e principalmente de pedófilos, que adoram a faixa etária dos 12 aos
14 anos.
REGRAS,
VALORES E MORAL SOCIAIS (As regras do jogo)
A
própria construção das regras é um jogo.
O
processo de construção da moral, das regras e valores sociais pode
ser compreendido levando em conta as inter relações humanas e o
aspectos da evolutivos sociais. Cabe ressaltar que as regras e os
valores sociais, já estão previamente construídos quando a criança
e os adolescentes entram no jogos social. Normalmente o adolescente
só toma consciência dele lá para os seu 16 anos, isto se ele tiver
uma educação sólida, caso contrário isso pode acontecer somente
aos 20, 21 anos e ai já é tarde demais para ele decidir sobre o seu
papel e função, que foram definidos por outras pessoas. A educação
faz com que os indivíduos tomem consciência mais rápido do jogo..
Além disso, é sabido que os aspectos morais e os valores de uma
sociedade modificam se com o tempo e podem variar de acordo com a
cultura. No caso do Pará, parece que em STM, as pessoas não
percebem que passamos da lógica liberal para, no mínimo, uma lógica
social-democrata, isto mais claramente desde a CF 1988, hoje as
ultra-feministas perderam o seu chão, e precisão substituí-lo o
mais urgente possível, pois para as feministas vermelhas o chão era
e ainda é o Socialismo, acho que elas, as ultra-feministas devem
assimilar a social-democracia.
Diante disso, retomando os aspectos da
evolução humana, quando pensamos no processo evolutivo, entendemos
que este envolve não só aspectos biológicos, mas também questões
sociais, nas quais estão envolvidas a moral, a ética e os valores,
que orientam o homem em sua trajetória de transcendência, para além
de seus impulsos. Podemos pensar na inteligência, na cooperação e
nas regras sociais como fatores que contribuíram para evolução
humana, tendo em vista que a força física diante da natureza não
era considerada como grandes atributos para sobrevivência humana.
Deste modo, a necessidade de formar grupo e conviver mutuamente é
que diferencia a espécie humana de outros animais. E, para tanto,
valores e regras sociais eram necessárias para garantir a
convivência em grupo. Reestruturando o pensamento de Alberoni
(2000), na perspectiva genética, a moral relaciona-se com nossa
inteligência e sociabilidade as quais nos permitem prolongar nossa
sobrevivência. Segundo o mesmo autor, a moral é ao mesmo tempo
“expressão da evolução e oposição a ela, continuação e
destruição. Porque a continuação advém apenas da destruição,
da negação como um pulo à frente, um salto evolutivo. Porque a
evolução não é só adaptação, mas também distenção,
aceleração, revolução ” É fácil lembrarmos aqui do RPM _
revoluções por minuto.
Para trabalhar as regras morais em uma
instância mais restrita que se refere ao desenvolvimento, desde o
nascimento da criança, ou seja, a filogênese, resgatamos Piaget que
apresenta seus estudos sobre o juízo moral da criança, no livro “O
juízo moral na criança”, explicitando, para tanto, os jogos
infantis, como o jogo de bolinhas entre meninos que possui um sistema
complexo de regras.
As crianças e os adolescentes passam
a entender que só qdo eles se tornarem adultos eles poderão entrar
no jgo de criar regras sociais.
Qdo
somos crianças pensamos que podemos criar individualmente o nome das
coisas, e não entendemos que isto é uma convenção social dos
adultos.
Segundo Piaget (1994), as regras
morais são transmitidas às crianças pelos adultos; sendo assim, a
criança já recebe as regras prontas, sem que possa elaborá-las de
acordo com suas necessidades e interesses. Esse fato coloca uma
dificuldade de análise para distinguir o que provém do conteúdo
das regras e o que provém do respeito ao adulto. Por outro lado,
quando pensamos nos jogos sociais das crianças há regras que são
elaboradas por elas próprias, sem necessariamente estarem
relacionadas às regras morais.
Piaget (1994) define quatro estágios
sucessivos da prática das regras nos jogos, a partir do estudo dos
jogos de bolinhas que ilustram o processo de construção das regras
morais:
1. Motor individual: a criança
manipula as bolinhas em função do seu desejo e hábitos motores e o
jogo é individual.
2. Egocêntrico: a criança recebe do
exterior as regras, isso ocorre entre dois e cinco anos, aparece
também a imitação e a criança joga, principalmente, sozinha;
quando tem parceiro, não procura vencê-los e, consequentemente, não
busca uniformizar as maneiras de jogar.
3. Cooperação: a criança procura
vencer os parceiros e precisa unificar as regras para exercer o
controle; isso ocorre em torno de sete a oito anos.
4. Codificação das regras: nesse
estágio as crianças conhecem profundamente o jogo e discutem
minuciosamente suas regras. Esta fase aparece em torno dos onze e
doze anos (PIAGET, 1994).
No que se refere ao juízo moral,
Piaget fala em realismo moral para designar a tendência da criança
em considerar “os deveres e os valores a eles relacionados como
subsistentes em si, independentes da consciência e se impondo
obrigatoriamente, quaisquer que sejam as circunstâncias às quais o
indivíduo está preso” (1994, p. 93).
Uma das características descritas diz
que o realismo moral é heterônomo, ou seja, apresenta boa
obediência à regra e aos adultos. Isso demonstra que a regra “não
é absolutamente uma realidade elaborada pela consciência, nem mesmo
julgada ou interpretada pela consciência: é dada tal e qual, já
pronta, exteriormente à consciência; além disso, é concebida como
revelada pelo adulto e imposta por ele” (idem, p. 93). Do mesmo
modo, o realismo moral acarreta uma concepção objetiva da
responsabilidade; assim, por conseqüência, a criança passa a
avaliar os atos não pela intenção, mas pela conformidade material
com as regras.
Diante disso, é possível definir
duas morais, no desenvolvimento infantil “uma da coação ou da
heteronomia e uma moral da cooperação ou da autonomia” (PIAGET,
1994, p. 156). Na moralidade heteronômica, que ocorre antes dos oito
anos de idade, a moralidade da criança esta sujeita às leis de
outras pessoas do seu mundo significativo, enquanto na moralidade
autônoma a criança se sujeita à sua própria lei e de acordo com
esta passa a ter experiências emocionais e sentimento de culpa, ao
violar as regras morais.
O PAPEL DO JOGO NA CONSTRUÇÃO DAS
REGRAS E VALORES SOCIAIS
Os meios de comunicação propõem
vários modelos de comportamento e autorizam muitos modos de viver.
Cada homem e mulher, atores, representam muito papéis que podem se
sobrepor um ao outro (ALBERONI, 2000). Dentre esses meios, destacamos
os jogos eletrônico pelo grande potencial midiático utilizado para
criar possibilidades de representação de papéis e constituição
de mundos virtuais nos quais comportamentos são autorizados e
vivenciados pelos jogadores.
Diante das possibilidades que os
recursos tecnológicos oferecem para construção de jogos
eletrônicos, destacamos que o jogo, de modo geral, é muito
importante para o processo de desenvolvimento infantil, pois, segundo
Seber (1997), ele permite compreender os diferentes papéis sociais e
o contexto no qual a criança está inserida, oferece oportunidade
para compreensão das suas experiências e favorece a socialização.
O jogo é “uma forma de socialização que prepara a criança para
ocupar um lugar na sociedade adulta” (BROUGERE apud KISHIMOTO,
1998, p.147) o que favorece a aquisição de valores e a compreensão
do contexto.Segundo Alves (2005, p. 20) “por intermédio das regras
construídas nos jogos, as crianças aprendem a negociar, a renunciar
à ação impulsiva, a postergar o prazer imediato”.
Nesse sentido, Cabral coloca que os
jogos “representam uma atividade lúdica criadora e socializadora,
pois transportam crianças e adolescentes para experiências
diversas, abrindo lhes as portas para o entendimento da realidade e
ajudando-os a construir os valores tomados como próprios” (2004,
s/p).
E quando pensamos nos jogos
eletrônicos de simulação que fazem uso de aspectos ficcionais para
criar uma realidade virtual na qual o jogador exerce um papel e uma
função de acordo com as regras estabelecidas. Esses aspectos podem
nos remeter à idéia de um faz-de-conta no mundo virtual. Ai esta a
sacada das aranhas armadeiras pois elas sabem que isto funciona acho
que elas podem ter apreendido isto em uma especialização de
psicopedagogia. O problema é que elas nunca perdem pois estão o
tempo todo manipulando jogos como deusas, e quando perdem parecem
meninas aborrecentes mimadas,e o jogo nunca a caba, pelo menos na
cabeça delas.
Diante disso, Cabral (2004) faz
referência ao caráter disciplinador dos jogos eletrônicos e os
impactos sobre a formação da subjetividade, aspecto relevante na
infância. Atualmente, são as “crianças que, cada vez mais
precocemente, participam e sofrem a realidade social e emocional do
mundo adulto, ao mesmo tempo em que substituem o mundo da fantasia
criadora pelo mundo do simulacro” Essas “aranhas” armadeiras
manipulam as crianças cada vez mais cedo no jogo, das adolescentes
de 16 anos elas passaram para as de 14, e para as de 12, e agora
abaixo de 12, onde esta loucura vai parar. O que é isto aqui!? Roma
ou a Babilônia, ou como no Avatar, nós abrimos a caixa de pandora e
só restou a esperança. Deve ser por isto que algumas técnicas da
5ª URE as designam de psicopedagogentas.
A inserção da criança nesse mundo
do jogo eletrônico pode ocorrer concomitantemente com sua inserção
nos jogos “tradicionais”, no decorrer do seu processo de
desenvolvimento, no qual a criança passa a conhecer e lidar com a
realidade humana. Diante disso, Leontiev, fazendo referência aos
jogos “tradicionais” destaca-os como atividade importante nesse
processo, pois ultrapassa “os estreitos limites da manipulação
dos objetos que a cercam, a criança penetra um mundo mais amplo,
assimilando-o de forma eficaz” (2001, p. 59). Essa ampliação ‘do
mundo também pode ocorrer nos jogos eletrônicos, que podem
reproduzir aspectos do mundo real e garantem a possibilidade de
interação e manipulação.
Segundo Chateau o jogo de imitação
no qual as crianças copiam o adulto “prepara sua vida ulterior de
adulto e, jogando com o imaginário, prepara os futuros projeto do
engenheiro: a regra arbitrária de jogo acabará introduzindo-se nas
regras sociais” (apud ROSAMILHA, 1979, p.53).
O problema é as crianças se
acostumarem com este tipo de adulto, que “nunca perde”.
Além disso, é consenso que o jogo
tradicional possui função lúdica e pode envolver situações
imaginárias que, segundo Leontiev (2001), envolve relações humanas
e sociais, o que propicia a subordinação às regras, fator
importante para o processo de socialização, o qual se relaciona com
o contexto social que a criança participa. Diante desses aspectos,
destacamos que os jogos eletrônicos também resguardam
características lúdicas e envolvem situações imaginárias que
podem mesmo não condizer com a realidade, bem como possuem regras
próprias ou, dependendo do jogo, tem a possibilidade do jogador
estabelecer e combinar as regras.
Outro ponto a ser relatado é que o
jogo eletrônico pode envolver relações humanas e sociais, quando
ocorre em rede ou surgem comunidades virtuais que compartilham
informações sobre os jogos, dicas e experiências. Nesse sentido,
podemos também destacar os jogos em rede, que ocorrem nas conhecidas
LAN houses. Nestes espaços são disponibilizados computadores em
redes que permitem o jogo na rede entre os usuários ali presentes e
outros não presentes que eles nem conhecem. Contraditoriamente ao
mundo virtual, cria-se um espaço de convivência social no mundo
físico, fortalecendo as relações sociais e a criação de grupos
(ABREU, 2003).
Quando a criança joga fantasiando,
começa a ser limitada pelos outros ou pela realidade; segundo
Rosamilha, ela “começa a sujeitar sua fantasia ao princípio da
realidade, ao controle consciente. O jogo é usado para torná-la
mestra de si própria” (1979, p. 56). Desse modo podemos concordar
com Bystrina de que os jogos “têm finalidade de nos ajudar na
adaptação à realidade, além de facilitar sobremaneira o
aprendizado, o comportamento cognitivo” (apud ABREU, 2003, p. 02).
Apesar de o jogo aproximar-se da
realidade e das regras e valores morais, este é distinto e a criança
identifica e distingue os jogos da vida real. Isso porque, segundo
Brougere temos uma cultura lúdica que “é um conjunto de
procedimentos que permitem tornar o jogo possível [...] que permitem
interpretar como jogo atividades que poderiam não ser vistas como
tais por outras pessoas” (1998, p. 108).
Do mesmo modo essa cultura lúdica se
faz presente nos jogos eletrônicos, pois eles possuem seus
procedimentos e regras que os tornam possíveis e permitem que o
jogador distinga os jogos e a sua realidade virtual da vida real.
Diante dessas referências
intersubjetivas que permitem identificar e distinguir o jogo de outra
atividade, segundo Brougere (1998), a criança consegue discriminar
um briga de verdade de uma brincadeira, por exemplo. Aqui fica fácil
de entender por que para os ingleses e norte-americanos não há
diferença entre joga e brincar. O sentido que crianças e
adolescentes se acostumem com as regras dos jogos e se acostumem a
perder. Pois isso eles usam o verbo To Play para ambas
conceitualizações.
A partir disso, destacamos que os
jogos eletrônicos reproduzem o real utilizando cores, imagens e
movimentos e, muitas vezes, nos informam sobre o mundo, o refaz,
transformando-o num espetáculo que permite recriar (interagir) com
parte desta realidade virtual (MRECH, 1997).
O jogo, de modo geral, dentre suas
característica tem a capacidade de criar ordem e de ele próprio ser
ordem, uma vez que o jogo “introduz na confusão da vida e na
imperfeição do mundo uma perfeição temporária e limitada, exige
uma ordem suprema e absoluta: a menor desobediência a esta “estraga
o jogo”, privando-o de seu caráter próprio e de todo e qualquer
valor.” (HUIZINGA, 1993, p. 13).
Diante das características e funções
dos jogos descritas, Abreu (2003) apresenta os jogos como
aproximações com a realidade; por exemplo, no jogo imobiliário é
possível enriquecer rapidamente, pois, apesar da aproximação com a
realidade, as regras são diferentes, assim como as possibilidades de
ação. Essa aproximação com a realidade é ainda mais
materealizada nos jogos eletrônicos, que dispõem de recursos
multimídia que permitem a interação e, mesmo, coloca o jogador
dentro do jogo, quando pensamos nos jogos em primeira pessoa, no qual
ele assume o controle sobre o ambiente, como se estivesse dentro do
jogo.
Dentre os jogos eletrônicos que
possuem regras à revelia das socialmente aceitas, destacamos o
Carmageddon um jogo de corrida, “onde os objetivos são bater em
seus oponentes, incendiar pessoas, atropelar pedestres e animais e se
chocar contra edificações ou objetos espalhados pelas ruas. Quanto
mais esses atos são praticados, mais pontos são ganhos” (ABREU,
2003, p. 05). E o Counter Strike que se baseia no confronte entre
dois grupos, terroristas e policiais e, dependendo da fase, “existem
objetivos tais como implantar/desarmar bombas, fazer/resgatar reféns,
matar/proteger o líder, e outros. A cada inimigo morto e a cada
objetivo alcançado, o jogador acumula pontos e dinheiro” (GAZETTA
et al, 2005, p. 05).
Destacamos, também, o jogo The Sims
que simula a vida real, entretanto possui regras diferentes. Segundo
Abreu, o usuário não precisa necessariamente se “ater às regras
existentes no mundo real, sendo este motivo, talvez, a principal
explicação para um sucesso tão grande entre os adeptos de games”
(2003, p. 06).
Ainda de acordo com Abreu, a “áurea
má dos jogos é um tanto óbvia.
Como tudo o que gera prazer no homem,
o jogo também pode se tornar uma compulsão, trazendo prejuízos
pessoais ao dependente, podendo culminar até em um quadro de
ludopatia” (2003, p.02).
Outro aspecto relacionado aos jogos
eletrônicos que exercem influência sobre a formação do juízo
moral e sobre a construção dos valores, relaciona-se com os
aspectos comerciais, tendo em vista que a indústria não tem
fronteiras e nós no Brasil, por exemplo, consumimos jogos produzidos
pelos Estados Unidos e Japão. A partir desse aspecto, Cabral (2004,
s/p) expõe que para os jogos seremconsumidos em “todos os países
e por todas as classes da sociedade, suas idéias e valores assumem
caráter abstrato, desterritorializado, desenraizado. Porém, ao se
apagar as diferenças, naturalizam-se e perpetuam-se os valores
competitivos do presente”. Nesse sentido, os jogos eletrônicos
deixam de levar em conta os aspectos culturais que estão
relacionados com a formação do juízo moral.
Além disso, quando nos referimos aos
jogos eletrônicos, estes apresentam uma realidade virtual descolada
do nosso mundo real, que pode superdimensionar alguns aspectos e
propor regras e valores morais contraditórios ao que é aceito por
nossa sociedade, que são reforçados nos jogos pela pontuação e
bom desempenho.
JOGOS
EM REDE, INTERNET E EXPOSIÇÃO DE INCAPAZ
O
homem tem se adaptado a inúmeras mudanças no decorrer de sua
evolução, no entanto nos últimos anos as mudanças têm ocorrido
de forma alucinada assim como os padrões do viver humana e,
mesmo, aspectos cognitivos, especificamente a forma como cada um vê
e aceita a relidade. Nessa perspectiva, os jogos eletrônicos em rede
das Lan Houses são extremamente recentes, e exercem grande
influência sobre o desenvolvimento humano e são extremamente
perigoso para nossas crianças e adolescentes e acabam nos colocam
muitas questões. No momento atual que vivemos, convivem pelo
menos duas gerações que têm contatos diferenciados com a
tecnologia; há aqueles que não têm familiaridade alguma com os
jogos da Internet e em rede, que não necessariamente ocorrem em Lan
House, como por exemplo as RPGs, que ocorrem em todos os espaços
sociais, alguns individuos apenas ouviram falar. Nas minhas pesquisas
de campo percebi que pouquíssimas pessoas em Satarém têm
consciência de que existe uma parcela da população que joga RPG,
esta acabam envolvidas no jogos e nem têm consciência disto. Em
Fortaleza, depois de muitos debates e encontros, ficou meio que
acordado socialmente, que os jogadores teriam um espaço reservado da
cidade para a prática deste jogo, no caso o Centro Cultural Dragão
do Mar. Lá é convencionado que em alguns lugares sociais, não é
permitido jogar, como: em casa, nas escolas, em templos e igrejas e
em hospitais.
Sempre
que os adolescentes são pegos jogando, eles são reprimidos, se
possuírem algum material, como cartas, dados são recolhidos, e
comunicado imediatamente aos pais, e mais importante, os jogadores
têm a obrigação de dizer quem é o mestre do jogo.
Mestre
é aquele que narra, ou iniciou a narrativa e que controla o jogo. O
fato de os obrigar a falarem quem é o mestre, é de suma importância
pois permite aos adultos que eles saibam que as regras estão dentro
da normalidade social e humana, sem que obrigatoriamente o jogo se
encerre. E mesmo que os jogadores, pegues em flagrante delito, podem,
e na maioria das vezes, sofrem penalidades pela tribo.
Este
aspecto nos leva a refletir sobre a seguinte questão: se, de acordo
com os aspectos teóricos apresentados, os pais são os principais
transmissores das regras e valores morais, o que ocorre quando estes
pais desconhecem as regras e valores que são transmitidos aos seus
filhos nos jogos sociais, como por exemplo a permissividade de se
manter relação sexual com menores de 14 anos? Um ponto é que as
crianças podem discutir e conversar sobre o que jogo apresenta ou
tomar esses valores de acordo com suas experiências para
relacioná-los com outros aspectos morais transmitidos pelos pais e
outros meios. Nossa intenção é chamar a atenção para a
necessidade de que os pais observem se os seus filhos estão jogando,
conversem sobre isso e discutam com eles, tendo em vista que é comum
a mídia divulgar casos nos quais as criança passam grande parte do
seu tempo em frente ao computador, fazem contato com pessoas
distantes, envolvem-se em grupos e têm acesso a informações
desaconselháveis para a sua idade.
Logo,
como essa criança ou adolescente lida com os aspectos morais que o
jogo trabalha de modo contraditório ao que é aceito pela sociedade?
Não temos a intenção de simplificar esta questão, nem afirmar que
eles vão achar certo atropelar ou matar pessoas porque essa é a
regra para pontuar em um jogo, até mesmo porque há uma cultura
lúdica que distingue o que é jogo virtual do que é real.
Entretanto, trazemos a baila essa
questão para uma discussão e reflexão sobre o que isso pode
influenciar no desenvolvimento, principalmente infantil. Sobretudo,
uma questão principal que o estudo dos jogos da internet nos suscita
quando presente no processo do desenvolvimento infantil é qual é a
sua função no processo de socialização? Quando pensamos em jogos
de violência, onde as regras e moral exploradas são contraditórias
e a criança exerce o papel do motorista alucinado ou do matador, ou
um assassino alucinado que mata qualquer um que esteja em seu
caminho, no Control Strike? Será que esses jogos ajudam a
compreender o seu mundo e a prepara para a vida?
Essas são questões importantes que
precisam ser melhor estudadas, pois fazem parte do cotidiano de
muitas pessoas e não somente adolescentes, são ainda muito recentes
e podem ter repercussões sobre o desenvolvimento infantil.
Por
todo o exposto compreendo que deveria ser, peremptoriamente, proibida
a exposição de menor incapaz na internet, não lhes permitindo de
nenhum modo o direito do uso dos meios eletrônicos e para os maiores
de 14 e menores de 16, se faz necessário o acompanhamento de um
adulto, de preferência da família. Caso contrário enquadra-se no
mínimo como abandono moral e facilitação, no caso em que os
adultos de uma família não têm consciência da presença de um
menor de 14 na rede internacional de computadores.
NÃO
DEIXE SEU FILHO EXPOSTO NA SELVA ELETRÔNICA
A
frase acima é uma analogia à prática de exposição entre os
romanos, onde uma criança, ser não “humano”, indesejado era
abandonado na floresta. Se ele sobrevivesse seria a vontade dos
deuses, caso contrário, também seria a vontade dos deuses.
NÃO
DEIXE SEU FILHO EXPOSTO AOS “LOBOS”, AOS “CHACAIS”, AOS
“LOBSOMENS”, “VAMPIROS”, “BRUXAS” E PREDADORES DA
INTERNET (PSICOPATAS).
O Estatuto da Criança e do
Adolescente alcança maioridade, tendo representado ao longo dos
últimos anos um divisor de águas quanto ao atendimento
infanto-juvenil, considerando que esta lei reafirmou a condição de
sujeito de direitos conferida à criança e ao adolescente,
respeitando a fase peculiar de desenvolvimento, já prevista no
artigo 227, da Constituição Federal de 1988.
Este novo paradigma de atendimento
pressupõe um novo olhar em direção a esta parcela da população,
qual seja, “criança e adolescente deixam de figurar como objeto de
manipulação do mundo adulto” e passam ao patamar de seres humanos
especiais, cujos direitos elementares devem ser assegurados, com
absoluta prioridade, pela família, pela sociedade, pelacomunidade e
pelo Estado, numa verdadeira co-responsabilidade, inclusive quanto à
construção de políticas públicas e quanto à destinação
privilegiada de recursos públicos.
Diante deste novo modelo de atenção
à infanto-adolescência desenhado nesta lei e pautado na normativa
internacional, especialmente na “Convenção das Nações Unidas
sobre os direitos da Criança”, de 1989, acredita-se que o
aniversário do Estatuto deve ser objeto de comemoração pela
sociedade brasileira, pois este diploma representa avanço no campo
da proteção à criança e ao jovem, enfim, um norte a ser trilhado.
A sociedade, de uma forma geral, vem
demonstrando preocupação quanto às crianças e jovens vítimas de
toda a sorte de violência, como agressões físicas perpetradas
pelos próprios genitores, exploração do trabalho infantil,
exploração e abuso sexual, tortura contra jovens submetidos à lei
do silêncio para que se submetam completamente às loucuras dos
pais, e um mecanismos muito comum pais psicopatas é de silenciá-los
para que com o decorrer do tempo eles esqueçam o que aconteceu no
passado, e para que eles possam ser reprogramados, e substituam suas
memórias reais por memórias virtuais implantase nisso as
psicopedagogentas são especialista, as vezes acho que os professores
de História nessa cidade se esqueceram de um dito antigo: “um povo
sem memória é um povo escravizado e facilmente manipulável etc.,
mazelas que estão alcançando visibilidade, o que é positivo para
uma transformação de consciência coletiva. Contudo, em que pese o
arcabouço de proteção descrito no Estatuto da Criança e do
Adolescente, observa-se uma vala existente entre a lei e a realidade
vivenciada por parte significativa da população infanto-juvenil,
ante a falta de determinação estatal para a organização de
retaguarda de atendimento à criança e ao adolescente, seja na
esfera das políticas sociais básicas, seja na esfera das políticas
supletivas de atendimento. Ou seja, a omissão estatal é visível em
todos os setores, na medida em que o Estado deixa de oferecer
serviços públicos adequados, eficientes e suficientes para atender
à demanda, como se observa pelas notícias veiculadas sobre o
atendimento infantil na área de saúde e educação.
Esta letargia do Poder Público
perpassa por vários Estados, apresentando-se de forma acirrada no
âmbito do Distrito Federal, o que causa vergonha à população da
nossa capital, eis que o sistema de atendimento à infância e à
juventude do DF acha-se deteriorado, sem investimentos, agonizando e
o que é pior, determinando que várias crianças e jovens que
necessitam deste atendimento sejam condenados aos espaços de
exclusão social. Programas ineficientes, Conselhos Tutelares sem as
condições mínimas para desempenhar a sua nobre missão de proteção
infanto juvenil, jovens autores de atos infracionais que não são
incluídos em programas socioeducativos em virtude da inexistência
ou programas desprovidos de recursos materiais e humanos, dentre
outras omissões que comprometem o futuro desses seres humanos
especiais em situação de vulnerabilidade, em desvantagem social.
Respeitar a criança e o adolescente é antes de tudo assegurar
prioridade absoluta na elaboração das políticas públicas e no
orçamento público. Cumprir as disposições do Estatuto não deve
ser apenas um desafio e sim um IDEAL A SER
Não devemos nos sentir culpados pelos
nossos erros e assumir uma atitude auto-penitente não muda a
situação-problema, apenas nos deixa depressivos. Isso não resolve,
não é a solução que buscamos.
Como também não resolve, nos isentarmos de nossas responsabilidades automaticamente através de justificativas "plausíveis", portanto, devemos buscar a clareza de nossos erros e a consciência de que não devemos repeti-los, assumindo a partir daí uma atitude de renovação, como a PHOENIX que renasce das próprias cinzas.
Como também não resolve, nos isentarmos de nossas responsabilidades automaticamente através de justificativas "plausíveis", portanto, devemos buscar a clareza de nossos erros e a consciência de que não devemos repeti-los, assumindo a partir daí uma atitude de renovação, como a PHOENIX que renasce das próprias cinzas.
A paranóia de nos fazermos de líder.
CONCLUSÃO
O
paper aqui construído não deixa dúvida de que a manipulação de
menores em jogos esta na base dos inúmeros crimes contra menores,
que vão do aliciamento à pedofilia.
Nossas
características enquanto SERES HUMANOS, nossos traços, podem ser
empregados por nós de forma positiva ou negativa, para isto temos
livre arbítrio. Por exemplo, se somos inteligentes, podemos usar
este potencial para construir coisas boas ou para manipular as
pessoas, o que, óbvio, não é muito recomendável eticamente.
Vejamos,
aqui um significado “nobre”, e a referência aqui é a nobreza de
espírito, no "manipular", pois, realçar qualidades em
detrimento de defeitos não deixa de ser manipular, para o bem.
Quando
exerço e faço uso das palavras, devo saber que o faço consciente
da manipulação que elas me permitem, portanto, a pura escolha de
uma palavra é, em síntese, uma manipulação.
Liderar
é, sem dúvida nenhuma, um ato de manipulação de ideias,
conceitos, sentimentos e matérias como se jogássemos um jogo de
xadrez.
REFERÊNCIAS:
A
manipulação das crianças pelos pais in:
ALMEIDA,
André. Entendendo o que
é a violência psicológica in:
WIKIPEDIA.
Concetio
de manipulação, in:
BRETON,
Philippe.
A MANIPULAÇÃO DA
PALAVRA,
Editora: Loyola,
in:
Como
saber manipular as pessoas? in:
CZEPAK,
Isabel.
COMO
PRESERVAR OS FILHOS NA SEPARAÇÃO in:
http://www.apase.org.br/94007-opopular.htm
Entenda
sobre manipulação de pessoas Natal, Rio Grande do Norte in:
GARDNER,
Richard A.O DSM-IV TEM EQUIVALENTE PARA O
DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL (SAP) in:
Manipulação
da Criança Pode Causar Síndrome in:
Manipulação
e Chantagem in:
O
Fermento da Manipulação in:
Quintás,
Alfonso
López,
A
Manipulação do Homem através da Linguagem in:
http://www.hottopos.com/mp2/alfonso.htm
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