quinta-feira, 19 de março de 2015

Alice, modelo. Profissão: "bonequinha" do sistema. Aliciada, drogada e prostituída - Alice, enticed, drugged and prostituted

Subtítulo: Modelo, profissão, prostituta do sistema.
Caption: Model, profession, system prostitute.



Abstract

This text is based on Cristinane F. It's life story the life trajectory of Cristiane F. is much like the story of the lives of many girls (models) that enter into the world of catwalks.

INTRODUÇÃO
Este texto é baseado na história de vida de Cristinane F. A trajetória de vida de Cristiane F. é bem parecida com a história de vida de muitas meninas (modelos) que entram para o mundo das passarelas.
"À medida que o vício avançava, Christiane aos 14 anos, como todos os seus amigos, começou a se prostituir na Estação Zoo para comprar heroína. A própria Christiane relata que no início, escolhia os clientes com quem faria programa e que se limitava a masturbá-los ou praticar sexo oral. Mas com a necessidade de "se picar" três vezes ao dia, Christiane passou a aceitar qualquer cliente que se apresentasse (inclusive estrangeiros) e a praticar sexo dentro de carros. Os tempos de prostituição duraram de 1976 a 1977, quando foi presa e acusada de tráfico e consumo de drogas. Foi isso que a levou a começar se picar, prostituir por dinheiro."



QUEM FOI A VERDADEIRA ALICE!?




O que você faria se a sua filha de 7 anos estivesse muito amiga de um esquisitão de 31, fazendo com ele demorados passeios de canoa e posando para seus retratos artísticos? Em vez de chamar a polícia - como qualquer família normal - a de Alice Pleasance Liddell incentivou seu relacionamento com Charles Dodgson, um escritor que assinava como Lewis Carroll. E a menina acabou sendo a musa inspiradora dos clássicos Alice no País das Maravilhas (1865) e Através do Espelho (1871) - este inclusive termina com um poema em que as primeiras letras de cada estrofe formam o nome da menina. Até hoje não é claro o que exatamente estava rolando entre a menina e o escritor. Especula-se, e ninguém poderia deixar de especular, que havia uma paixão, consumada ou não. Sempre se acreditou que, quando ele deixou de frequentar a casa dos Liddell subitamente, em 1863, foi porque os pais de Alice haviam resolvido dar um basta naquele relacionamento inapropriado. Mas documentos descobertos pela biógrafa Karoline Leach mostram que Carroll talvez fosse tão simpático com Alice e suas irmãs porque estava interessado mesmo era na governanta da casa.
Já adulta, Alice soube usar a fama da personagem a seu favor. Mãe de 3 filhos e apertada de grana após a morte do marido rico, leiloou o valioso manuscrito de As Aventuras de Alice Embaixo da Terra (primeiro nome de Alice no País das Maravilhas). Ela já não mantinha contato com Lewis Carroll. O escritor anotou em seu diário que se lembraria dela pra sempre "como aquela menininha de 7 anos completamente fascinante".

http://super.abril.com.br/cultura/quem-foi-verdadeira-alice-pais-maravilhas-573487.shtml


A descoberta da identidade em “Alice no país das maravilhas


Por: Débora Diegues,
Psicóloga Clínica graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Realiza avaliação psicológica e processo psicoterapêutico de crianças, adolescentes, adultos e idosos baseada na abordagem Psicodinâmica da Psicologia. Realiza também palestras, mini-cursos, orientação vocacional e de carreira.
CRP - 06/101402


Alice: Estou caindo num buraco escuro... Então vejo criaturas estranhas. Será que estou ficando maluca?
Pai de Alice: Eu acho que sim! Você está maluca, pirada, perdeu um parafuso... Mais vou lhe contar um segredo: as melhores pessoas são assim.
Um conto de fadas e uma história para crianças, foi assim que a obra “Alice no país das maravilhas” foi vista na época de sua criação. Escrita na segunda metade do século dezenove por Lewis Carroll (pseudônimo de Charles Dodgen), matemático inglês que escreveu livros questionando a lógica das coisas, a história conquistou com o passar do tempo o interesse do público em geral, interpretações e análises de cunho psicológico e sociológico. Invadiu a mídia e os cinemas com desenhos e filmes, incluindo a última versão (2010) do diretor Tim Burton, conhecido pelo caráter excêntrico de seus filmes. O filme é considerado a quinta maior bilheteria da história do cinema superando a receita de 1 bilhão e 300 milhões de dólares, segundo os estúdios do Walt Disney.
Em “Alice no país das maravilhas”, Carroll questiona os padrões sociais estabelecidos na aristocracia da Inglaterra do século dezenove: a Era Vitoriana. Período marcado por valores rígidos, pela moral absoluta e pelo puritanismo.
O desenho, também produzido pela Walt Disney (1951), mostra a entrada de Alice na adolescência e os questionamentos recorrentes. Já o filme dirigido por Burton se passa 13 anos após a história original e mostra a continuação da jornada de Alice (agora com 19 anos), a sua entrada na fase adulta, a insatisfação com a realidade, a busca pela identidade e os questionamentos com relação aos padrões sociais da época.
Alice é uma garota que busca independência, mas não sabe equilibrar a busca pela realização de seus sonhos com as exigências sociais. Nesta versão sua mãe a incentiva a realizar um casamento arranjado para que a família possa ter estabilidade financeira e prestígio social. Prestes a ficar noiva, no momento do pedido de casamento, Alice foge e se depara com um velho conhecido: o coelho branco.
Ao segui-lo cai em um buraco que a leva ao país das maravilhas, mundo em que tudo o que ela pensa acontece e nada é impossível (inconsciente). Ao realizar uma análise psicológica dos personagens e do cenário do filme, percebe-se que o coelho carregando um relógio pode simbolizar o tempo, rígido e exigente, marca a quebra com a realidade tal como é conhecida por Alice. Já o buraco pode representar a passagem para o inconsciente.
No buraco os objetos estão voando, desordenadamente e alguns estão de ponta cabeça, demonstrando o quanto o inconsciente pode ser confuso, não apresenta lógica, ordem ou racionalidade.
No país das maravilhas ela se depara com o caos (que representa a destruição de elementos importantes da infância e da adolescência e o período de crise de identidade em que se encontra). Não se recorda de ter visitado o país das maravilhas na infância e não consegue falar sobre si quando questionada pelos demais personagens. Dessa forma, é vista como uma possível impostora, como uma falsa Alice (falso-self).
Ela reencontra alguns personagens (elementos inconscientes de sua infância) como o Chapeleiro Maluco, a Lebre de Março, o Gato Risonho (Cheshire Cat), os gêmeos Tweedledee e Tweedledum, o Absolem (a Lagarta) e a Rainha Vermelha (Rainha de Copas - Iracebeth). Também conhece novos personagens como a Rainha Branca (Mirana), o Valete de Copas, o Jaguadarte (monstro), entre outros.
A Rainha Vermelha pode representar a luxúria, também percebida no personagem Valete de Copas. Já as rosas vermelhas e os corações, a paixão, elementos que podem marcar o fim da inocência da infância. A monarca também pode representar o superego intransigente, a consciência social e a figura materna de Alice, mulher patriarcal que apresenta idéias rígidas e repetitivas (“Cortem-lhe a cabeça” / Idéias de Casamento). Além disso, impõe dogmas e crenças a todos que estão à sua volta. Demonstra ter uma personalidade narcísica, instabilidade emocional e o tamanho de sua cabeça é proporcional à sua necessidade de controle e à quantidade de idéias manipuladoras.
Como resultado de sua tirania, ocorrem rebeliões (“Abaixo a tirana rainha vermelha”), as relações se tornam objetais, baseadas no medo (“É muito melhor ser temida do que amada”) e falsas, pois para agradar a rainha as pessoas utilizam grandes narizes, orelhas e barrigas de plástico.
Já a Rainha Branca, irmã caçula da Rainha de Copas, é a bruxa que desafia o estereótipo de bruxas vestidas de preto e más. Ela pode simbolizar a magia, a fantasia, o feminino, a sutiliza, a luz e a alegria, não submetidos à lógica patriarcal. Porém, ela conserva alguns elementos sombrios da histórica idéia de bruxas, a maquiagem preta e os ingredientes fúnebres das poções. O seu produto (poção) apesar de envolver aspectos negativos, como dedos de pessoas mortas (“dedos amanteigados”), é percebido como algo bom, positivo e que propicia equilíbrio. É importante notar que a Rainha Branca foi posta de lado pela Rainha Vermelha, porém não foi destruída e apesar de proteger Alice, seus motivos não são totalmente altruístas.
O personagem Absolem (a Lagarta), representa a busca por conhecimento, as dúvidas e a transformação do sujeito. A Lebre de Março refere-se ao mês do cio das lebres, representa os impulsos sexuais e agressivos, a ansiedade, os comportamentos compulsórios e paranóicos. Os gêmeos Tweedledee e Tweedledum representam a infância, doces, porém não compreendidos pelos adultos. O Gato Risonho representa o medo e a covardia, nem sempre percebidos devido à presença de uma postura cativante (longo sorriso), sedutora e despreocupada.
Já o Chapeleiro Maluco pode ser louco por causa de uma substância alucinógena (mercúrio) usada na fabricação de chapéus. Ganha destaque no filme, pois representa o lado verdadeiro, criativo (com seus passos de dança) e excêntrico de Alice. Estas características são reforçadas por sua figura paterna, percebida como visionária, empreendedora e que quebra paradigmas. O Chapeleiro também demonstra como a criatividade é relacionada à loucura, ou seja, idéias criativas podem ser percebidas como loucas pela sociedade. Boas idéias surgem a partir da criatividade do ser humano, porém é difícil defender ideais e objetivos quando a sociedade os considera manifestações de insanidade. Assim, durante o filme, o Chapeleiro demonstra sua raiva diante da prevalência dos princípios patriarcais e precisa do suporte de Alice para recuperar o equilíbrio.
A ausência de equilíbrio fica evidente em uma das cenas clássicas da obra: O chá de des-aniversário. A Lebre e o Chapeleiro tomam chá (o famoso chá inglês) para comemorar o dia de não aniversário. Fazem isso há tanto tempo que já não sabem o motivo. Logo, todos os dias podem ser dias de tomar chá e comemorar. Dessa forma, nota-se a crítica do autor aos comportamentos, percebidos como “naturais” e que deixam de ser questionados com o tempo.
Durante sua jornada Alice faz amizades e seus “novos” antigos amigos (incluindo o Chapeleiro) são aprisionados pela Rainha Vermelha. Para recuperar a sua subjetividade (representada pelos personagens e pelo país das maravilhas) e o equilíbrio psíquico para seguir em seu desenvolvimento, Alice precisa se conhecer, saber quem ela é e desenvolver a confiança em si mesma, além de tomar decisões que influenciarão a sua vida e a de todos a sua volta.
Neste novo desafio ela terá que lidar com dificuldades (será esticada e reduzida) e contará novamente com instrumentos como as poções para encolher e os mágicos bolos que a alongam (é preciso comer para crescer), elementos que representam as questões envolvidas no crescimento / desenvolvimento. E apesar de todas as dificuldades a personagem busca se superar, mudando seu tamanho para ultrapassar os obstáculos.
Para conseguir salvar o país das maravilhas, Alice precisa escolher enfrentar o seu maior desafio, o monstro Jaguadarte, percebido como a face feia e forte da consciência social, que tenta moldar, julgar e destruir a criatividade. Todos à sua volta esperam que ela mate o monstro e cumpra com o seu destino. Mas para isso, ela precisa saber quem ela é, descobrir sua identidade, ser a verdadeira Alice.
É diante da Rainha Branca que Alice encontra suporte e o seu tamanho adequado (nem reduzida, nem alongada / inflacionada). Na terra da Rainha Branca ela percebe que não pode viver sua vida para agradar os outros, ou seja, as escolhas precisam ser dela, pois apenas ela terá que lidar com as conseqüências. A batalha acontece em um tabuleiro de xadrez, que simboliza a vida e necessita estratégia, tomada de decisões e discriminação.
Quando Alice escolhe enfrentar o monstro com a espada (que representa o pensamento discriminativo), consegue descobrir sua identidade. Ser Alice significa ser quem ela sempre foi, mas esqueceu, pois a sociedade diz às pessoas como elas devem ser e se comportar. A personagem representa a mulher do século XXI quando decide ir para a China investir em sua vida profissional e em seu potencial ousado e empreendedor (simbolizado pelo personagem Chapeleiro Maluco) ao invés de aceitar os papéis sociais tradicionais de esposa e mãe. O casamento é representado pela personagem da irmã de Alice, que é traída pelo marido. Logo, o filme demonstra que o casamento, objetivo de vida de algumas pessoas, como a personagem da tia de Alice, pode não ser tão positivo como a imagem que a sociedade busca transmitir.
Por fim, durante o filme Alice passa por um período de quebra da realidade tal como é conhecida por ela. Em contato consigo mesma encontra forças para conseguir lidar com as dificuldades e com as exigências sociais e assim reorganizar-se psiquicamente. Ao enfrentar seus medos sente-se livre para dizer não aos papéis sociais tradicionais e livre para seguir sua vida de forma única e individualizada. Assim, consegue fazer escolhas com autonomia, perceber suas potencialidades e acreditar nelas (“A única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível”).

A história de Alice é, na realidade, triste. Lembrem-se que os grandes contos de fadas são de outra época, a realidade era diferente e os valores extremamente conservadores. Então, ter uma filha esquizofrênica era considerado uma aberração, um crime. Os pais de Alice decidiram deixa-la em um sanatório, e ela permanecia, na maior parte do tempo, dopada. Quando não estava sob efeito de remédios, era violentada pelos funcionários. A menina tinha apenas 11 anos.
 

Cada um dos personagens e objetos da história, tem a ver com um desejo ou experiência de Alice.
 

O buraco pelo qual ela entra no País das Maravilhas, é, na verdade, uma janela de seu quarto, onde ficou presa durante toda a vida, pela qual ela desejava sair e conhecer o mundo à sua volta.
 

O coelho branco, para ela, representava o tempo. Aquele tempo que ela desejava que passasse logo, para que um dia ela pudesse sair daquele lugar. O tempo que ela via passar tão rápido, porém tão lento...
 

O Chapeleiro Maluco, era outro interno, seu melhor amigo. Alguém que deixava sua vida no hospital menos amargurada, com quem criava várias teorias de como seria a vida lá fora. O rapaz, em realidade, sofria de Síndrome Bipolar, por isso a personalidade do Chapeleiro na história, o mostrava ora alegre, ora depressivo, ora calmo, ora irritado.
 

A Lebre, companheira do Chapeleiro, era a menina que dividia o quarto com ele. Ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, encontrou-a num estado de terror e paranoia.
 




O gato de Cheshire: um dos enfermeiros, em quem Alice confiou, mas acabou por enganá-la e violenta-la. O sorriso do gato, aquele que é tão marcado, era na verdade o sorriso obscuro que seu agressor abria, cada vez que lhe abusava, e a deixava jogada em um canto de sua acomodação, derrotada, triste e ofuscada.
A Rainha de Copas: a diretora do sanatório. Uma mulher má e desprezível, que não sentia sequer um pingo de compaixão para com os enfermos que estavam sob seus cuidados. Era a favor da terapia de choque e da lobotomia, e por diversas vezes ordenava que os funcionários espancassem, sedassem e prendessem em jaulas os enfermos que apresentavam comportamento que não lhe agradavam.

A Rainha Branca: sua mãe, uma mulher nobre e terna, que sofreu na pele o preconceito de ter uma filha doente, tendo que abandonar a menina em um sanatório, e nunca mais voltar a vê-la. As vagas lembranças que Alice possuía, era de momentos com sua mãe, e o motivo dela pensar que o mundo fora dos muros do hospital era um lugar melhor, era saber que a mãe estava lá, em algum lugar, para lhe cuidar.



Os Naipes: enfermeiros do hospital, apenas seguindo ordens o dia inteiro.

A Lagarta Azul: sua terapeuta, aquela que lhe dava as respostas, que lhe explicava o que acontecia e com quem ela conversava.

Tweedledum e Tweedledee: gêmeos siameses órfãos, que também estavam no hospital. Embora não possuíssem nenhum problema mental que justificasse sua internação, a aparência que tinham era assustadora, por isso foram reclusos.

O Rei de Copas: o médico psiquiatra do hospital. Alguém com complexo de inferioridade, que era incapaz de se opor às ordens da diretora.

Os frascos “Coma-me” e “Beba-me”: as drogas que lhe davam. Por serem extremamente fortes, por várias vezes Alice tinha sensações diferentes e alucinações, bem como se tivesse encolhido ou aumentado de tamanho.



Tudo isso foi criado pela menina como se fosse um mundo paralelo. Uma realidade menos dolorosa daquela em que vivia. Ela já não podia suportar aquele local e tudo o que acontecia com ela ali dentro, então resolveu usar de sua imaginação infantil para amenizar a dor e o sofrimento. A irmã mais velha de Alice, é na verdade uma enfermeira do hospital, a quem a pequena era muito apegada. A enfermeira tinha um diário e nele anotava todas as histórias que Alice criava em sua mente. Todos os dias a enfermeira ia até o quarto da menina e ouvia seus desabafos e as aventuras que criava em sua mente. Sem deixar de anotar uma palavra sequer.

Infelizmente, Alice  executa uma tentativa de fuga. Ela não obtém sucesso, e acaba detida pelos funcionários. A diretora furiosa, manda que espanquem a garota e apliquem a terapia de eletrochoque, para que nunca mais volte a se repetir. Após o castigo, Alice torna-se agressiva e violenta, ao ponto da diretora decidir que a única saída para ela, seria a lobotomia.

Alice viveu por muito tempo em um estado de “coma”. Ela nunca mais viveu, sorriu, tampouco falou. Devido a isso, teve seu corpo devastadoramente abusado, tanto, que acabou por ter hemorragia interna devido à violência empregada em um ato de estupro, e veio a falecer.

A enfermeira que escrevia suas histórias em um diário acabou por se afastar do sanatório, e Alice foi imortalizada como a menina sonhadora que viveu aventuras incríveis no País das Maravilhas.


 

A HISTÓRIA DE CRISTIANE F.

Christiane Vera Felscherinow, a mais conhecida como Christiane F. (Hamburgo, 20 de maio de 1962), é uma escritora e blogueira alemã, ex-viciada em heroína, que se tornou célebre por contribuir para o livro autobiográfico Wir Kinder vom Bahnhof Zoo, publicado e editado pela revista alemã Stern em 1978 e que descreve sua luta contra o vício durante a adolescência.
  
Biografia

Mudou-se para Berlim em 1968 com os pais e com a irmã mais nova. Morou primeiramente no distrito municipal de Kreuzberg, depois no distrito municipal de Neukölln. Mas foi no bairro de Groppiusstadt, onde Christiane começou a envolver-se com as drogas ao frequentar o Grupo de Jovens. Em 1974, aos 12 anos de idade, começou a fumar maconha e consumir medicamentos como Valium e Mandrix, além de LSD.
Em 1975, aos 13 anos, Christiane começou a frequentar o Sound, "a discoteca mais moderna da Europa", em Berlim. Ali conheceu Detlef (seu futuro namorado) além de Axel, Babsi, Atze, Bernd e Stella, entre outros.
A maioria dos amigos de Christiane morreram, vítimas da heroína, entre eles sua amiga Babsi (Babette D.) que com 14 anos foi a mais jovem vítima da heroína, além de Andreas W. (Atze) — que deixou uma carta de conselhos aos jovens alertando sobre o perigo da heroína —, e Axel, ambos com 17.
Christiane sobreviveu, mas nunca conseguiu se livrar do vício. Aos 45 anos, tomava vários medicamentos, passava regularmente por sessões de terapia que não eram bem sucedidas.
Christiane tentou uma carreira musical na década de 1980, sem maiores repercussões.
Tem hepatite C e problemas circulatórios. Os médicos, além de afirmarem que, devido a eles, ela pode ter uma crise súbita, dizem também que seu estado é irreversível. Em dezembro de 2005, o serviço público de saúde alemão registrou duas internações da paciente.
Christiane passou um período morando num apartamento simples em Berlim com dois tios e com o filho, Jan-Niklas.
Detlef também sobreviveu e trabalha como motorista de ônibus em Berlim. Mora com sua esposa e dois filhos e garante que se livrou das drogas em 1980.
Aos 48 anos, com a ajuda da escritora e jornalista Sonja Vukovic, lançou um novo livro, “Christiane F. - Mein Zweites Leben” ("Christiane F. - A vida apesar de tudo."), onde conta a sequência de sua vida, passando pelo retorno às drogas e sua superação, nascimento de seu filho, seu trabalho em uma instituição de apoio à recuperação de jovens dependentes, além de contar seu atual momento. A protagonista alega sua consciência de explicar para o público a continuação de sua história como motor da nova obra, destacando sua sobrevivência, perda de amigos e o que se seguiu ao primeiro livro. Christiane também lançou um site oficial, um perfil no Facebook e é blogueira da revista Stern, a mesma que revelou sua história ao mundo.4 
Aos 52 anos de idade voltou a tomar drogas pesadas2 .
O filho (Jan-Nicklas) vive atualmente numa instituição para menores nas redondezas de Berlim, e os avós deverão ajudar a decidir onde será a sua futura morada.
O novo drama de Christiane começou no início de 2008, quando ela e o namorado decidiram emigrar para os Países Baixos levando a criança. Ao ter conhecimento do plano, a justiça alemã tomou a criança da mãe, com a ajuda da polícia. Pouco tempo depois, ela sequestrou o próprio filho e fugiu para Amesterdã. Na capital holandesa, Christiane voltou a consumir heroína.
Após uma briga com o namorado, Christiane regressou no final de junho de 2008 à Alemanha, quando seu filho foi retirado de sua guarda pelas autoridades alemãs3

A heroína

Uma nova droga começava a circular nas cenas em Berlim. Era a heroína, ou simplesmente "H", como era mais conhecida. Apesar de temida pelo seu alto poder de viciar e por representar alto risco de morte, todos os amigos de Christiane acabaram viciando-se com heroína, inclusive Detlef, que era seu namorado.
Christiane inalou heroína pela primeira vez após assistir a um show de David Bowie. Tempos depois, num banheiro público na Estação Berlin Zoologischer Garten, injetou heroína (se picou) pela primeira vez. A partir daí Christiane afundaria cada vez mais no vício.

Prostituição

À medida que o vício avançava, Christiane aos 14 anos, como todos os seus amigos, começou a se prostituir na Estação Zoo para comprar heroína. A própria Christiane relata que no início, escolhia os clientes com quem faria programa e que se limitava a masturbá-los ou praticar sexo oral. Mas com a necessidade de "se picar" três vezes ao dia, Christiane passou a aceitar qualquer cliente que se apresentasse (inclusive estrangeiros) e a praticar sexo dentro de carros. Os tempos de prostituição duraram de 1976 a 1977, quando foi presa e acusada de tráfico e consumo de drogas. Foi isso que a levou a começar se picar, prostituir por dinheiro.
Durante seu julgamento num tribunal de infância e juventude, os jornalistas Kai Hermann e Horst Hieck ficaram fascinados com seu depoimento sobre o vício e propuseram a ela uma entrevista que a princípio era para ser 2 horas, mas acabou se estendendo por 2 meses e deu base para o famoso livro Wir Kinder vom Bahnhof Zoo. O livro foi sucesso mundial sendo lançado em vários países, inclusive no Brasil com o título Eu, Christiane F., 13 anos drogada e prostituída e Portugal (Os Filhos da Droga). Com o sucesso do livro, Christiane ficou mundialmente famosa e até passou um tempo "limpa", garantindo estar livre das drogas. Mas em 1983, a polícia a prendeu no apartamento de um traficante em Berlim. Nesta época concedeu uma entrevista à revista alemã Stern, confessando que nunca havia realmente largado a heroína. Esta entrevista foi publicada no Brasil pela extinta revista Manchete em 19841 .

O outro lado das passarelas (completo) Conexão Repórter




Mulheres da Vida
Publicada por Veigaon Sábado, 12 de Dezembro de 2009
Etiquetas:Actualidade,Sociedade

Da pensare che la prostituzione esisteva, esiste ed esisterà a credere che il modo migliore per combattere il passo al di là della legalizzazione, ma nella creazione di una società più giusta, più egualitaria.

The legalization of prostitution might be the way to give dignity to the oldest profession in the world.

Les prostituées sont le résultat d'une société de marché et elle est exacerbée par le capitalisme

Al pensar que la prostitución existía, existe y existirá creo que la mejor manera de combatir el paso más allá de la legalización, es en la creación de una sociedad más justa, más igualitaria.






Mulheres de vida, rameiras, meretrizes, putas, prostitutas, etc., a língua portuguesa tem uma infinidade de adjectivos, todos eles na maioria usados sempre que se quer referir algo pejorativo, para classificar a prostituição um tema muito controverso e que nos pode levar a um devaneio exaustivo. Mas como a autora dum dos blogs que frequento diz: "Adoro casos mal resolvidos e sujeitos indeterminados... presciso de lutas vãs e de derrotas ficticias que se alonguem por noites a fio... " Ultimamente devido à elevada taxa de desemprego que afectam algumas famílias tem aumentado o número de mulheres com famílias tradicionalmente constituídas a procurarem na prostituição formas complementares de rendimento para o seu agregado familiar quer no país quer na vizinha Espanha. As estatísticas não são fiáveis e as forças da ordem não divulgam números de um fenómeno oscilante, que cresceu em fase de crise. Tal levou à "clara queda" do preço dos serviços aos clientes, reincidentes e vindos da classe alta e baixa, nomeadamente empresários e jovens da construção civil. A venda do corpo pode custar "só 10 euros" e é praticada na maioria por sul-americanas. O Leste europeu e Portugal, com adultas acima de 35 anos e universitárias também estão na oferta. A prostituição masculina é "residual, mas ligeiramente crescente". Os jornais são uma montra deste fenómeno crescente. Actualmente, torna-se muito fácil fazer julgamentos fáceis das pessoas, sem que no entanto se olhe às verdadeiras causas desses comportamentos. Alguns desses julgamentos geram preconceitos e tabus que por si só acabam por induzir em julgamentos entrando-se assim numa ciclicidade difícil de reverter. Foi no exercício da profissão e com maior relevo aquando tive responsabilidades no planeamento familiar que me inteirei “in loco” com esta realidade com histórias vivas destas "profissionais do sexo".

Conexão Repórter - Sonho de modelo leva à prostituição



Para entender melhor é necessário não apresentar soluções ou procedimentos específicos sem fazer uma reflexão ao longo dos tempos e da forma como foi encarada, pois fazê-lo dessa forma seria leviano como muitos comentários que lhe estão associados, É uma actividade inspiradora de múltiplos autores nas mais diversas obras de ficção quer em livros, filmes e mesmo pinturas, tendo estado, e ainda está, associada ao poder desde tempo remotos. O ambiente de guerra e as crises foram propícios ao seu desenvolvimento, tendo algumas tornado-se famosas, cujos nomes são míticos na actualidade. Na espionagem e por conseguinte em interesses políticos estratégicos algumas mulheres tiveram um papel estratégico, que pela sua condição acabam por se perder em arquivos ou simplesmente apagados pela sua pouca clareza de objectivos para atingir meios. Assim, este meu devaneio, mais alargado por necessária complementaridade bibliográfica, é apenas um modesto contributo para se analisar com uma clareza mais escorreita ou informada. A prostituição é, sem dúvida, uma das profissões cujos indivíduos mais se sujeitam a um julgamento fácil, e que apesar de muito falado e estudado é um tema demasiado complexo e envolto em tabus que existiu desde os primórdios. Mas esta profissão só por si torna-se polémica por envolver um tema ainda muito tabu que é a sexualidade: A Organização Mundial de Saúde diz-nos que a sexualidade é " uma energia que nos motiva a encontrar amor, ternura e intimidade. Ela integra-se no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados. É ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A sexualidade influencia também a nossa saúde física e mental. Na prostituição, à primeira vista, todos estes actos íntimos são rebaixados a um nível único - ao de um valor mercantil. Estamos perante o sexo separado de todo o significado humano - sexo objecto´.

Aliciamento de menores para prostituição





A ideia que muitas pessoas têm que prostituir-se é um acto livre, é um direito ao corpo, é um acto de contestação e de liberdade, pode revelar a ausência de reflexão sobre esta situação. De salientar que algumas prostitutas podem ter uma relação muito próxima de ambientes elististas da política, economia e viver em ambientes sumptuosos sendo tão mal vistas porque as pessoas invejam o poder que as prostitutas têm. É óbvio que à luz de alguns pensadores mais vanguardistas e com a aceitação actualmente duma liberdade sexual plena, serem acérrimos críticos desta filosofia, mas não será a prostituição uma limitação de liberdades? Engels afirmava que " o amor entre o homem e a mulher foi fruto de uma caminhada pensada e sentida, criada através de um longo e por vezes doloroso percurso elaborado por seres humanos, que se iam distinguindo de outras espécies pela forma de estar na vida. Na sensibilidade e inteligência humanas esse é, sem dúvida , um aspecto fundamental a ter em conta : a caminhada da civilização é feita por homens e mulheres, caminhando lado a lado". Pode ser esta ideai utópica à partida! As relações sexuais devessem ser previsíveis e planificadas? O rastreio das pessoas que se prostituem em nome da saúde pública, defendendo inconscientemente a ordem sexual estabelecida, não é será uma forma de segregação? Quando normalmente dizemos que as prostitutas “vendem o corpo”, podemos estar a cometer um grande erro: Elas não vendem nada; Alugam o que é seu. Mas então se por alugarem o que lhes pertence são caluniadas e mal-vistas pela sociedade, também as mulheres “barrigas de aluguer” deviam ser. A sensibilidade sobre o que se considera prostituição pode variar dependendo da sociedade, das circunstâncias onde se dá e do nível moral do meio em questão. A prostituição, com seu status estigmatizado, alvo de repressão e censura pelo senso comum, não é uma profissão como qualquer outra, onde provavelmente ninguém gostaria de ter um filho. Com isso tudo, quero dizer que a actividade da prostituição requer um olhar cuidadoso e um debate em que a sociedade poderá enfrentar a questão como uma prática social. 

Conexão Reporter - Protituição de Luxo





Normalmente a prostituição é reprovada nas sociedades, tanto mais que associados à prostituição sempre estiveram associados comportamentos de risco que induziram aparecimento de doenças (DST), degradação psicológica que gera aos praticantes, impacto negativo na estrutura social básica (família) e de movimentações de capital menos lícitos. Actualmente o tráfico de seres Humanos para a prostituição é um dos negócios mais lucrativo que a droga ou mesmo as armas, sendo mais lucrativo quando se misturam e se complementam, usam novos métodos de gestão económica e tecnologias de comunicação cada vez mais avançadas, sendo redes muito bem organizadas a operarem. O tráfico representa uma forma agravada de violência sexualizada que é incompatível com o princípio da igualdade entre sexos. As mulheres e crianças atingidas pela pobreza são particularmente vulneráveis aos traficantes, que têm como motivação o lucro e, em muitos casos, estão envolvidos no crime organizado. O tráfico de seres humanos é uma forma grave de crime organizado e constitui uma grave violação dos direitos humanos.

SBT - Infância Roubada - Pará - Paraíba - Prositutição Infantil




Apesar de vulgarmente a prostituição ser a efectivação de práticas sexuais, hetero ou homossexuais, com diversos individuos e remuneradas, num sistema organizado, esta não é uma regra. Pode-se trocar relações sexuais pelos mais diversos motivos como seja: favorecimento profissional, bens materiais, por informação, etc. A prostituição caracteriza-se também pela exposição do corpo por fotos ou filmes em que se expõem partes intímas do corpo ou a permissividade do seu uso. Durante muito tempo a prostituição foi quase exclusivamente praticada por mulheres, mas cada vez mais vão surgindo um grande número de homens que têm na prostituição um a fonte de rendimento que também já vão sendo referenciados a nível sociológico e pela sua também polémica na arte, cinema e lieratura. Assim a prostituição é à vista de alguns pensadores como uma consequência de sociedades comerciais e com uma incidência muito mercantilizada em sociedades que vivem de serviços como o turismo e nas sociedades capitalistas, não se reduz a um acto individual de uma pessoa que aluga o seu sexo por dinheiro, é uma organização comercial com dimensões locais, nacionais e internacionais onde existem três parceiros: pessoas prostituídas, proxenetas e clientes. O meio prostitucional funciona como um mercado de oferta e de procura. Oferta por parte do prostituído que se vende, procura por parte do homem que a compra. Este é o caso mais simples, mas o mais raro. Na maioria dos casos ( oito ou nove em cada dez), segundo os estudiosos do tema, intervém uma terceira pessoa: o organizador e explorador do mercado, o chulo ou proxeneta, o proprietário de casas fechadas, salões de massagens, fornecedor de quarto de hotel ou de estúdios. Nas comunidades isoladas, onde não há a família monogâmica, não existe propriedade privada e por conseguinte não existe a prostituição: o sexo é encarado de forma natural e como uma brincadeira entre os participantes.




A prostituição pode-nos remeter à infância e adolescência quando é expresso o receio, sobretudo por professores e auxiliares de acção educativa, de que esta ou aquela jovem enveredem por esta actividade, uma vez que facilmente se envolvem fisicamente com um número significativo de colegas do sexo oposto. Face a este problema, de imediato se coloca uma questão: o que leva as adolescentes a sentirem-se atraídas por uma actividade como esta? Será por gostarem de sexo? Ou será com o objectivo de obter dinheiro? Os estudos realizados por vários investigadores, envolvendo um elevado número de jovens prostitutas, demonstraram que não se trata de uma decisão cuidadosamente tomada. Na maior parte dos casos, as jovens são arrastadas para a prostituição por um adulto, o proxeneta, que conhece bem as suas necessidades psicológicas. Estas geralmente são provenientes de famílias marcadas pela brutalidade e instabilidade, que apresentam relações débeis e um padrão de desmembramento muito elevado, sentindo estas uma necessidade muito forte de dependerem de alguém. Elas têm geralmente uma auto-estima pobre, falta de autoconfiança e frequentemente estão num processo de fuga de casa. Mas nem sempre é linear, há também casos em que a prostituição de facto só se inicia na idade adulta, sem antecedentes de risco, induzida por vontade própria por necessidade económica por complementaridade de luxos e muito raramente por gosto de actos sexuais. As condições de vida do proletariado, o desemprego, os baixos salários, a promiscuidade familiar, a toxicodependência, a miséria em geral são responsáveis pelo alastramento da prostituição. Importa referir que em todos os estudos sociológicos elaborados o corpo destes profissionais do sexo que está na prostituição é um corpo que deve comunicar uma relação calcada no corpo mercadoria, já nas relações afectivas ele comunicará sentimentos de afecto intimidade. A sociedade de consumo e massificação de necessidades materiais leva a que mulheres, quererem ter maneira de conseguir dinheiro rápido (e não fácil!), que doutra forma não conseguiriam. A toxicodependência também contribui para um novo surto de pessoas a prostituir-se.
Conexão Reporter - O Avesso da Noite - Prostituição




Existem, hoje em dia, muitas jovens universitárias que, para fazerem face às elevadas despesas dos estudos optam por enveredar por esse caminho e à posterior mantém-se activas no mesmo pois os ganhos monetários são bastante maiores que os ganhos de um comum profissional que trabalham 7 horas por dia, 5 dias por semana, 30 dias por mês. No entanto, anúncios onde se lê «universitária» nem sempre correspondem à realidade, trata-se de uma espécie de título bastante apetecível porque lembra alguém que ainda é bastante jovem ou que poderá até envolver mais pessoas. Sendo uma profissão tem incursões sociais e existem várias classes de prostitutas. Existem as que trabalham nas ruas, a classe mais baixa, sujeitas a tudo o que aparece, e que na grande maioria das vezes não se importam de apanhar uma ou outra doença, que não fazem do uso do preservativo uma obrigatoriedade. Existem aquelas que trabalham nas chamadas “casas de passe”, são casas onde elas ficam durante 15 dias e depois vêm outras para o seu lugar, começam a se preocupar com a saúde, mas ainda tem algumas que o fazem sem preservativo. Há as que trabalham em apartamentos próprios, estas já têm a sua própria higiene e por cada cliente ganham mais que o dobro das outras, estas já fazem uma vida diferente. Normalmente não ficam à espera do cliente, este é que as procura; algumas só o fazem por marcação antecipada, havendo outras a trabalhar em clubes nocturnos, muitas vezes distanciadas da sua zona de residência. E para terminar vem a classe das mulheres ditas acompanhantes de luxo, normalmente cultas, multilíngues, lindíssimas, glamorosas e que cobram elevadas quantias, não se limitando a favores sexuais chegando a ser intervenientes em negócios e outros tipos de acções culturais. 

LILIAN CALIFICO DE "PROSTITUTAS" A MODELOS - DICE QUE ELLA VIAJO A BRASIL A APOYAR A OLIMPIA






Embora os serviços dentro de quatro paredes sejam mais caros nem sempre são auferidos pelas praticantes pois o lenocínio está-lhe mesmo assim associado. Esta pessoa pode ter várias actividades nesta relação a três. Quando falo da mulher de rua costuma ser um protector (proxeneta) ou de outra forma ser ele que distribui as mulheres pelos locais; estas muitas das vezes vão para sítios ermos que só se vai para lá de carro. Nas outras situações temos o proxeneta que é desempregado de longa duração e que só pensa em gastar o dinheiro que a mulher ganha. Depois temos a situação do dono da “casa de passe” e dos clubes que é ele que disponibiliza as condições para a mulher poder trabalhar. A forma como o proxeneta actua é muito curiosa e permite compreender o seu poder, funciona como um 'psicólogo' astuto, que com uma habilidade extrema manipula a necessidade básica de amor e de ligação afectiva . Na maior parte das vezes, mediante uma abordagem romântica e a oferta de presentes vistosos, o proxeneta convence de que lhe pode dar a protecção, a segurança e o amor de que ela necessita. Na sequência da relação estabelecida, este ensina-lhe a executar actos de sexo e esta rapidamente se disponibiliza a trabalhar para ele. Já num nível mais elevado, temos aqueles que colocam os clientes em contacto com as mulheres. O cliente normalmente tem direito ao contacto da agência e essa agência é que coloca a mulher no local onde o cliente a quer, escolhe de entra várias mulheres uma que faça o tipo que o cliente deseja.

LA MAMÁ DE YUNET DISPARA CONTRA LAS MODELOS DE PARAGUAY - DIJO QUE HAY MÁS PROSTITUTAS QUE MODELOS







Penso que na Europa, os únicos dois países onde efectivamente dá direito a contrato de trabalho são a Holanda, desde 2000, e a Alemanha, desde 2002. Em Portugal, a História já mostrou que tudo é possível: proibiu-se, regulamentou-se e agora enterra-se a cabeça na areia. onde actualmente não se proíbe mas também não se regula o exercício da prostituição. Nem sempre foi assim, entre 1853 e 1962, Portugal assumiu uma postura regulamentarista. O mesmo é dizer que meretriz era profissão, desde que nas chamadas casas toleradas, onde se procediam a fiscalizações sanitárias semanais, no intuito de detectarem possíveis casos de doença, como a sífilis. Foi a questão do moralismo que inspirou os ideólogos do sistema regulamentarista que vigorou em Portugal até 1963 e que tem como objectivo " a necessidade de sujeitar a rigorosa inspecção as meretrizes " a fim de " prevenir e acautelar os males que resultam para a moral,saúde e segurança pública da notável relaxação em que se acha esta classe miserável" como se refere na introdução do Regulamento Policial das Meretrizes e Casas Toleradas da Cidade de Lisboa de 1858. Em Setembro de 1962 o Dec-Lei n.º 44 579, que entraria em vigor no primeiro dia do ano seguinte, passa a proibir a prostituição, como consequência algumas mulheres passaram a estar em casas de luxo sob o olhar conivente das autoridades, enquanto outras fizeram da rua o seu local de trabalho. Em 1982, assiste-se à aprovação de um novo código penal que revogou o Decreto que proibia o exercício da prostituição. No entanto, se por um lado a lei deixou de punir por outro também não legalizou. Não fossem as Convenções internacionais adoptadas por Portugal, seria o vazio jurídico. É por isso que o crime de lenocínio está previsto: «Quem, profissionalmente ou com intenção lucrativa, fomentar, favorecer ou facilitar o exercício por outra pessoa de prostituição ou prática de actos sexuais de relevo é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos», refere o artigo 170 do Código Penal e o tráfico de pessoas é crime, de acordo com o artigo 169 do Código Penal, e punível com 2 a 8 anos de prisão. Mas descriminalizar a prostituição, mas não legisla sobre a matéria, esta flexibilização da lei não é uma legalização.

Documental Prostitución de lujo








Alguns países apercebendo-se da quantidade de recursos económicos que a prostituição movimenta cederam ( embora a legislação interdite) ao turismo sexual, constituindo actualmente um fenómeno de massa entendendo-se essa forma de turismo como o motivo principal de pelo menos uma parte da viagem é o de se envolver em relações sexuais. Este envolvimento sexual é normalmente de natureza comercial, transformou-se em fonte de recursos em moeda estrangeira, para a população local. O turismo sexual dos países do sudeste asiático, que se iniciaram com os soldados americanos nos anos 1960 e da América Latina, é importante referir que geralmente, a prostituição doméstica antecede o turismo sexual, ou seja, há primeiro uma procura interna à prostituição e só depois se verifica a chegada de turistas sexuais. O aumento do tráfico de mulheres, adolescentes e crianças, em Portugal, na Europa e no Mundo é bastante preocupante. Calcula-se que mais de 500 mil mulheres na Europa e muitos milhões no mundo sejam vítimas de tráfico. O objectivo do tráfico nem sempre é a exploração sexual das vítimas. Por vezes, são vítimas de casamentos forçados, de trabalho clandestino, de trabalho doméstico e até mesmo de escravidão. Contudo, é a exploração sexual (prostituição) o maior motivo do tráfico de mulheres. O tráfico de mulheres resulta de uma repartição desequilibrada da riqueza mundial e colocar fim a esse fenómeno pressupõe uma reestruturação nas políticas sociais de forma a tornar o mundo mais justo e afastar a exploração capitalista que hoje domina o mundo. Como principais vítimas do fenómeno retratado encontram-se as mulheres vindas dos Países Africanos, de Leste e da América Latina, ou seja, das zonas mundiais com maior desnível sócio-económico.



Esta profissão acompanha a História da Humanidade desde os seus primórdios, sendo vulgarmente conhecida como a profissão mais antiga. Na antiguidade, em muitas civilizações, a prostituição era praticada por meninas como uma espécie de ritual de iniciação quando atingiam a puberdade. No Egipto antigo, na região da Mesopotâmia e na Grécia, via-se que a prática tinha uma ritualização. As prostitutas, consideradas grandes sacerdotisas (portanto sagradas), recebiam honras de verdadeiras divindades e presentes em troca de favores sexuais. Na Grécia e Roma as prostitutas eram admiradas, porém tinham que pagar pesados impostos ao Estado para praticarem sua profissão; deveriam também utilizar vestimentas que as identificassem. Na Grécia, existia um grupo de cortesãs, chamadas heteras, que frequentavam as reuniões dos grandes intelectuais da época. Com o Cristianismo houve a tentativa massiva de eliminar a prostituição, impulsionada pela em parte pela moral, mas os casamentos eram arranjados somente por interesse (que por si só já poder-se-ia considerar como prostituição), reforçam ainda mais a prostituição. Com a acção da Igreja Católica e das igrejas protestantes que surgiram a prostituição foi relegada a uma posição de clandestinidade, apesar da persistência de algumas cortesãs nas cortes Europeias e das suas colónias. Na revolução industrial muitas mulheres passaram a prostituir-se em troca de favores dos patrões e capatazes, expandindo novamente a prostituição e o tráfico de mulheres. No final do século XIX e XX surgem as primeiras correntes em defesa das prostitutas enquanto seres humanos. Já no século XX, os países ocidentais tomaram medidas visando a retirar a prostituição da actividade criminosa onde se tinha inserido no século anterior, quando a exploração sexual passou a ser executada por grandes grupos do crime organizado; portanto, havia a necessidade de desvincular prostituição propriamente dita de crime, de forma a minimizar e diminuir o lucro dos criminosos. Dessa forma as prostitutas passaram a ser somente perseguidas pelos órgãos de repressão se incitassem ou fomentassem a actividade publicamente. A disseminação de medidas profiláticas e de higiene e o uso de antibióticos, o controlaram a propagação de doenças sexualmente transmissíveis (DST), porém no final do século XX, a SIDA tornou a prostituição uma prática potencialmente fatal para prostitutas e clientes. A SIDA pode constituir um desafio às liberdades individuais e às liberdades públicas e a ameaça representada pelo VIH para a sociedade pode ser, um pretexto para o moralismo, e o moralismo transporta consigo a exclusão, a discriminação, a condenação, o ostracismo.

Prostitutas De Lujo: (LONDRES) Documentales Completos en Espanol 2014 HD 2014 BBC





Por existir tanto dinheiro envolvido, e como a saúde de uma população está em causa, há quem defenda que o governo deveria regulamentar esta actividade profissional. Com isto poderia dar uma reforma digna a estas mulheres que, depois de terem sido prostitutas de luxo, acabam por ir parar às ruas de uma cidade. Tudo isto porque não tiveram uma entidade que retivesse parte dos ganhos delas enquanto elas ganhavam muito, e por isso acabaram-no gastando todo ou grande parte dele foi-lhe retirado. Também poderia existir uma entidade que ajudasse essas mulheres a poder estudar, dando-lhes condições financeiras para isso, muitas delas deixariam até a profissão. Mas não será também isto uma forma hipócrita de pensar a prostituição? Não seremos ingénuos em pensar que o problema ficaria resolvido? É preciso entender que muitos dos sujeitos que se prostituem usam seus corpos a partir de uma escolha a qual esta colocada num campo de possibilidades dum possível agenciamento social e, portanto, precisa ser respeitada enquanto tal. O corpo da prostituta não é que está à venda na relação comercial da prostituição. tal como, quando fazemos um texto argumentativo não colocamos a nossa cabeça (mente) à venda, apenas estamos “alugar” as nossas idéias e capacidades de criar. A legalização da prostituição, centrada numa concepção do mercado fechado, controlado e hierarquizado, se não for cuidadosamente executada pode levar ainda a uma maior segregação das prostitutas! Legislar sobre a prostituição levanta numerosos problemas burocráticos, alguns tão hilariantes que ninguém parece ter pensado neles. A inscrição na Classificação de Ocupações impõe certas condições: Descrição da ocupação, atribuições e responsabilidades, instrumentos de trabalho utilizados, horário de trabalho, situações de risco, certificações, carreira profissional, entidade reguladora. A prostituição é hoje transvestida, buscando argumentos do passado para perpetuar comportamentos e mentalidades em relação à condição da se humano. É uma profissão como qualquer outra? Temos de ter consciência que é um trabalho, uma vez que se estabelecem contratos, combinando-se o tipo de trabalho, o período de tempo e a quantidade de dinheiro. onde se trabalha, luta-se contra a concorrência, “esforça-se” para manter um padrão de qualidade, cumprem-se horários, protesta-se contra o movimento, etc. Todos nós colocamos os nossos serviços à mercê doutro, em que o corpo é o terreno dessas relações, afinal, o corpo é o espaço social no qual estão incorporados elementos sócio-culturais que comunicam significados.
Há muitas perguntas que ficam no ar, às quais as respostas dificilmente são consensuais, fáceis ou pacíficas. Como há alguns dias coloquei num blog dum amigo meu que também levantou a questão;

Mumbai Models Prostitution in Hyderabad







Os que querem estabelecer impostos para as prostitutas, terão de poder verificar a fonte dos rendimentos. O que supõe passar recibos e facturas?
Como se legalizaria e legislaria os contratos de arrendamentos e mudanças de habitação?
Dever-se-ía ponderar locais específicos ou permitir-se-ia a modelos tipo familiar? Quais as consequências reais nestes agregados familiares?
No caso de abandonar a prostituição continuava objecto de vigilância e certificações periódicas ou apagar-se-iam os registos?
Qual seria a idade mínima para se prostituir?
Haveria listagem registada de clientes?
Impunha-se a declaração obrigatória das gravidezes, obrigando a listagem de clientes a testes de paternidade?
Haveria códigos de conduta para clientes e prostitutas? Quem os faria cumprir?
Haveria certificações de qualidade? Quem as passava?
Quem era a entidade reguladora ou fiscalizadora? A ASAE? O Centro de Saúde? Uma comissão criada para o efeito?
Interditava-se (seria uma forma de proibir um tipo de prostituição), a presença de prostitutas em lugares públicos?
Com aumento da fiscalização não induziria à criação de espaços clandestinos?
Resolver-se-ia o problema do tráfico humano?


Conexão Repórter - O Outro Lado da Passarela 2



 
Nestas questões todas há uma discussão fundamental de cidadania, já que parece mesmo que as prostitutas são consideradas cidadãs pela metade, o que as impede de se estabelecer no lugar de quem tem autonomia do corpo e de suas escolhas. Talvez a perspectiva de um outro olhar possa transformar o sentido de ser sujeito social na prostituição em nosso país.
Por pensar que a prostituição existiu, existe e existirá sempre penso que a melhor maneira de a combater passará muito além da legalização mas na criação duma sociedade mais justa, mais igualitária, mais formada e informada, sendo o direito à saúde uma realidade inerente, atempada e adjacente a cada cidadão, o combate à corrupção se inicie transversalmente a toda a sociedade começando nas contas bancárias e a justificação do provimento de fortunas com aplicação de impostos correspondentes, talvez a prostituição possa continuar a existir, mas se a justiça souber julgar com celeridade os atropelos de exploração ou trato que lhes possam fazer ou que elas possam cometer aos clientes, talvez passem a ser problema muito residual, porque se existirem concerteza o farão na dignidade que merecem como Seres Humanos que são! Mais uma vez posso estar a ser um eterno sonhador, mas não será esta a sociedade mais sensata para existirmos? E, provavelmente se outros não tivessem acreditado nos sonhos ainda estaríamos algures a sair duma gruta envoltos em peles!...
Pensem Nisso



António Veiga
http://minhateca.com.br/Julio.Maria.Freitas.Freitas/Documentos/HIST*c3*93RIA++DA++PROSTITUI*c3*87*c3*83O/MULHERES+DA+VIDA,380940456.doc#


Child Sex Trafficking on the Internet- "Selling the Girl Next Door" Documentary

 


FILMES

Alice no País das Maravilhas - Filme Completo & Dublado
Family Friendly XXX Movies - Alice in Wonderland: A Magical Fantasy (1976)



Alice no País das Maravilhas (Lewis Carrol)Por trás da estória.
   
Alice e o Novo País das Maravilhas - Filme Completo Dublado
   
Eu, Christiane F. 13 Anos, Drogada e Prostituída DUBLADO
 


A Bela Adormecida filme completo (1959) PT-BR



A Bela Adormecida - Filme
https://www.youtube.com/watch?v=A_mpXV2s0T4



Alicia no país das maravilhas - Pelicula (Filme) Completo - En Español Latino



Malévola - Filme Completo (Dublado) Lançamento 2014

 

Para Sempre Alice (Still Alice, 2015) - Trailer HD Legendado

ALICE UPSIDE DOWN - "O Meu Nome é Alice" 2007 Full Movie with Alyson Stoner and Bridgit Mendler 

https://www.youtube.com/watch?v=51ZYxzNIbbE

Alice - 2005 

https://www.youtube.com/watch?v=O4VIPYlTmtk

DOCUMENTÁRIO E ANÁLISES DO CONTO

Alice no país das maravilhas - 10 coisas que você provavelmente não sabe sobre.

https://www.youtube.com/watch?v=WOx_0VeGl-s

O Lado obscuro de Alice no país das maravilhas!

https://www.youtube.com/watch?v=ovPLTfnZ3LQ

ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS: O OUTRO LADO 

https://www.youtube.com/watch?v=ZyLx5yzENwY

FILMES SOBRE PROSTITUIÇÃO E NINFOMANIA

Diario Proibido completo dublado. 

https://www.youtube.com/watch?v=h8RT9oIKUWo

 

Cisne Negro trailer - A Metamorfose - legendado espanhol

https://www.youtube.com/watch?v=3PO9pSlYXis


Jovem e Bela 2013 

https://www.youtube.com/watch?v=-cbEIR-ZsF4

 

Bruninha surfistinha 

https://www.youtube.com/watch?v=2hu-V9z9LlY

Sonhos Roubados Completo

https://www.youtube.com/watch?v=JsbnBqSWDv0

 

FILME ANJOS DO SOL NACIONAL 

https://www.youtube.com/watch?v=r88WQyseFes

O Céu de Suely filme completo  

https://www.youtube.com/watch?v=O7Rl5y7dOcQ

 

Cidade Baixa completo (Wagner Moura e Lazaro Ramos)

https://www.youtube.com/watch?v=kHU_9EjyiBk

Iracema - Uma Transa Amazônica (1976) 

https://www.youtube.com/watch?v=jPhFwT2BDtw

Lucíola, o Anjo Pecador 

https://www.youtube.com/watch?v=kTCN5qijPZ4

Eréndira (Película completa)

https://www.youtube.com/watch?v=RW1SZ4iwGaY

Corações Perdidos

https://www.youtube.com/watch?v=Lb5LmqQ_XEk

Um Alguém Apaixonado (2012)

https://www.youtube.com/watch?v=ZN7OI5zn9Iw

Candy (Hun) 

https://www.youtube.com/watch?v=xHcydLPii_0 

Lolita (1997) 

https://www.youtube.com/watch?v=vaO_L0n0zhc 

Pretty Baby-Menina Bonita 1978

Parte 1

https://www.youtube.com/watch?v=2_1rWHWhGn0

Parte 4

https://www.youtube.com/watch?v=6q9_7XPDd6w

La Nipote Film Italiano Completo 

https://www.youtube.com/watch?v=GWDxpEbVhl0

En Busca Del Placer Sexual Emmanuelle

https://www.youtube.com/watch?v=O9pO8ITToxc 

Acoso en la noche (1980) 

https://www.youtube.com/watch?v=F2kCxZYsnf0

Eréndira - 1983

https://www.youtube.com/watch?v=RW1SZ4iwGaY

Nunca aos domingos (Never on Sunday) 

https://www.youtube.com/watch?v=GLtGEM1fct8 

Numa Noite Escura

https://www.youtube.com/watch?v=d1Qo4w4DG6w

Ellas ( Elles )

Trailer:

Filme Completo
  
A Glória das Prostitutas (2011)

https://www.youtube.com/watch?v=eJii6RCNvUk


Pantaleon y las Visitadoras Pelicula Completa

https://www.youtube.com/watch?v=6_DqXCPsVf8


Lúcia McCartney, Uma Garota de Programa (1971)

https://www.youtube.com/watch?v=IFXqow2AuPU

Confissões de uma Garota de Programa 

https://www.youtube.com/watch?v=ZgB2Qx2n4i0  

Moulin Rouge (2001)

https://www.youtube.com/watch?v=fc_g_INATBk 

Belle de Jour - Bella de dia (1967)

https://www.youtube.com/watch?v=VmV4mYZclcE

Sedutora Diabólica

https://www.youtube.com/watch?v=nMlVG4V_6Ro

https://www.youtube.com/watch?v=JE53H5DLkTU

https://www.youtube.com/watch?v=gbmtoMCp7DQ

https://www.youtube.com/watch?v=F_1CBclPe24

https://www.youtube.com/watch?v=N8P4_ZJwdh4

https://www.youtube.com/watch?v=xqN0ScN734U

https://www.youtube.com/watch?v=00WP6iE6_kQ

https://www.youtube.com/watch?v=rqWudF5IwhI

https://www.youtube.com/watch?v=Fg2TMX_K8QU

https://www.youtube.com/watch?v=L3ODGsSk8HY

Milk Money 

https://www.youtube.com/watch?v=mq2cz9Xvzcw&list=PL4360EE4AC4B25EFD

FILMES SOBRE AS BONEQUINHAS DO SISTEMA

Baby Doll- 1956

https://www.youtube.com/watch?v=A4ktbXLhGkA

Blade Runner O Caçador de Andróides

https://www.youtube.com/watch?v=iuMW25Ua3Ys

Beleza Adormecida - Sleeping Beauty

Sucker Punch - Mundo Surreal

https://www.youtube.com/watch?v=g00O3GDypKk

Ex Machina( 2015)

https://www.youtube.com/watch?v=UOhxKoP4v08

1 parte - Bonequinha de Luxo

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