Jesus:
O maior psicólogo que já existiu
Como
os ensinamentos de Cristo podem nos ajudar a resolver os problemas do
cotidiano e aumentar nossa saúde emocional
Comentário
no blog sobre um dos livros clássicos da literatura internacional
“Jesus, o maior psicólogo que já existiu”, ultimamente tenho
colocado alguns livros do autor Philip Yancey que pode ser
considerado um dos autores com firmeza, clareza e precisão em suas
escrituras, não é tipificado no estilo extravagante de se escrever,
consegue transmitir suas idéias com frieza e precisão, para
leitores que de certa forma gostam de escritores assim, é uma opção
do blog para se pesquisar um pouco. Para mudar um pouco a rotina fiz
a leitura de um autor diferenciado que a maioria já deve ter lido
“Mark W. Baker”, estou relendo esse livro por curiosidade e pra
relembrar um pouco há um tempo atrás já havia lido, mas agora
quero colocar um resumo bem feito da obra aqui no blog.
Introdução
As
teorias psicológicas atuais nos permitem perceber que o fato de
Jesus, compreender tão profundamente as pessoas fazia com que elas
quisessem ouvi-lo.
Freud,
no entanto, considerava a religão uma muleta que as pessoas usam
para lidar com seus sentimentos de desamparo. Esta postura deu início
a uma guerra entre psicologia e a religião que continua até hoje. É
necessário que as pessoas parem durante algum tempo de se sentir
ameaçadas para que consigam ouvir umas às outras e começem a
atingir um entendimento mútuo.
Felizmente,
psicólogos contemporâneos estão reavaliando muitas das idéias de
Freud, inclusive seu preconceito em relação a religião.
Primeira
Parte (Entendendo as Pessoas)
Capítulo
I
Entendendo
como as pessoas pensam
“Com
que compararemos o reino de Deus ou que parábola usaremos para
descrevê-lo. Ele é como a semente de mostarda, que é a menor
semente que plantamos no solo. No entanto, quando plantada, ela
cresce e torna-se a maior de todas as plantas do jardim, com ramos
tão grandes que os pássaros do ar podem se abrigar à sua sombra.”
Com
muitas parábolas como esta Jesus anunciava a seus seguidores a
Palavra conforme podiam entender. Ele não lhes falava nada a não
ser em parábolas.
Marcos
4:30-34
A
maior parte das nossas decisões é tomada inicialmente em razão do
que sentimos ou acreditamos. Só depois racionalizamos para
justificar nossas escolhas.
Para
ele era claro que quanto mais aprendemos, mais deveríamos perceber
que existem muitas coisas que ainda não sabemos.
A
parábola é uma história que nos ajuda a compreender a realidade.
Podemos extrair dela as verdades que formos capazes de entender e
aplicá-las em nossas vidas. À medida que crescermos e evoluímos,
podemos rever as parábolas para descobrir novos significados que nos
guiem em nossos caminhos.
Como
conhecemos a verdade
“Eu
sou o caminho, a verdade e a vida.” João 14:6
Jesus
respondia às perguntas diretas com metáforas para atrair as pessoas
para um diálogo e um relacionamento com ele. É psicologicamente
impossível colocar completamente de lado a influência da nossa
mente sobre a maneira como percebemos as coisas, sobretudo porque a
maioria das vezes não temos consciencia de que tudo o que conhecemos
intelectualmente passa pelo filtro das nossas crenças.
Por
que tentamos ser objetivos
Jesus
ensinou que insistir em chegar aos fatos objetivos sobre as coisas às
vezes pode ser perigoso. Guerras foram deflagradas, religiões
divididas, casamentos terminados, crianças repudiadas e amizades
desfeitas por causa dessa atitude.
Podemos
estar sinceramente errados
“Os
homens humildes são muito afortunados!”
Mateus
5:5 (Living Bible)
Quando
acreditamos em alguma coisa, estamos convencidos de que ela é a
verdade. Jesus ensinou que devemos ser humildes em relação ao que
pensamos saber, porque só podemos conhecer a verdade a partir da
nossa perspectiva pessoal.
Jesus
disse: “Os homens humildes são muito afortunados”, porque a
pessoa rígida é a que mais sofre com sua rigidez. Ele sabia que
pretender ser dono da verdade pode ter efeitos profundamente
negativos, porque apesar das nossas boas intenções, podemos estar
sinceramente errados.”
Não
condene o que você não entende
“Não
condeneis e não sereis condenados.”
Lucas
6:37
Precisamos
acreditar que sabemos a verdade completa a respeito das coisas e das
pessoas para nos sentirmos seguros, achando que dominamos
completamente a situação e que nada novo virá nos perturbar.
Livrando-nos
da autocondenação
“Deus
não enviou seu Filho ao mundo para condenar o mundo.”
João
3:17
Jesus
sabia que é saudável nos sentirmos às vezes culpados para podermos
reparar nossas faltas e aprender com elas, mas que autocondenação
resulta na crença de que sermos maus é um fato absoluto que não
pode ser mudado. A autocondenação não é humildade, é humilhação.
Jesus queria que as pessoas se livrassem da condenação e não que
ficassem presas a ela.
A
verdade não é relativa
“Que
o vosso “Sim” seja “Sim” e o vosso “Não” seja “Não”.
Mateus 5:37
A
vida de Nathan ficou descontrolada porque lhe deram uma
responsabilidade que ele não era capaz de assumir. Quando temos sete
anos e acreditamos que ninguém dirige o universo, chegamos à
conclusão de que nada importa. Para Nathan, a verdade era relativa,
e a realidade era como criávamos.
Humiladade
não é passividade
“Se
alguém te ferir na face direita, oferece também a outra.”
Mateus
5:39
Jesus
no entanto, tinha uma visão diferente da humildade. Ele disse:
“Agora que eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também
vós deveis lavar os pés uns dos outros.” (João 13:14). Jesus não
se fez humilde na presença de outros porque possuía uma baixa auto
– estima. Ele escolheu servir seus apóstolos porque tinha
consciencia de quem era.
Por
que os terapeutas precisam ser humildes
“Abençoados
os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus.” Mateus
5:3
Jesus
ensinou que “os pobres em espírito” herdarão tesouros devido à
sua humildade. Os terapeutas precisam ser humildes a fim de receber
os tesouros que aparecem a partir de um bom relacionamento com os
pacientes. Hoje, muitos profissionais acreditam que o relacionamento
criado na terapia é que ajuda as pessoas. Os psicólogos precisam
ouvir com muito cuidado cada paciente para juntos descobrirem de que
maneira o relacionamento que está sendo formado pode levar à cura.
Eles estão aplicando nos consultórios o que Jesus disse ser verdade
a respeito de herdarmos o Reino de Deus.
Jesus,
o terapeuta
“Amai
uns aos outros”
João
15:17
Em
seus ensinamentos, Jesus dizia que, em vez de nos basearmos no dogma,
devíamos nos apoiar em um relacionamento amoroso com Deus. A chave
não era estarmos certos com relação às coisas e sim desenvolver
um bom relacionamento.
Jesus
pregou: “Eis que vos ordeno: amai uns aos outros” O amor é a
substância que faz os seres humanos formarem com os outros unidades
indivisíveis. O amor é o termo espiritual para a conexão genuína
que muitos terapeutas procuram estabelecer com os seus pacientes.
Capítulo
II
Entendendo
as pessoas: elas são boas ou más:
Jesus
disse: “Descia um homem de Jerusalém a Jericó. Pelo caminho caiu
em poder de ladrões, que, depois de o despojarem e espancarem, se
foram, deixando-o semimorto. Por acaso desceu pelo mesmo caminho um
sacerdote. Vendo-o, passou ao largo. Do mesmo modo, um levita,
passando por aquele lugar, também o viu e seguiu adiante. Mas um
samaritano, que estava de viagem, chegou ao seu lado, e vendo-o,
sentiu compaixão. Aproximou-se, tratou-lhe as feridas, derramando
azeite e vinho. Fê-lo subir em sua montaria, conduziu-o à
hospedaria e cuidou dele. Pela manhã, tomou duas moedas de prata,
deu-as ao hospedeiro e disse-lhe: “Cuida dele e o que gastares a
mais na volta te pagarei.”
Lucas
10: 30-35
Mas
o que levou o samaritano a ter aquele comportamento. Foi o fato de
ele ser essencialmente uma boa pessoa. Jesus repetidamente mostrou
que o aspecto essencial da natureza humana é a nossa necessidade de
ter um relacionamento amoroso, com Deus e com os outros. Por isso uma
pessoa se define pelo relacionamento que estabelece com outras
pessoas. O samaritano era “bom” porque não desprezou o homem
agredido e parou para estabelecer um relacionamento com ele.
Jesus
Considerava as Pessoas Essencialmente Más?
“Descia
um homem de Jerusalém a Jericó. Pelo caminho caiu em poder de
ladrões.” Lucas 10:30
A
história conta de um homem que estava quase terminando seu
relacionamento e não encontrava meios para solucionar os seus
problemas com sua esposa, o nome dele se chama Martin. Ela havia
descoberto não apenas que o problema dele com as drogas era muito
mais grave do que ele deixara transparecer. Martin às vezes ficava
ansioso, com medo de ser apanhado por causa das suas más ações,
mas nunca se sentia culpado por praticá-las. Até onde eu conseguia
perceber, Martin parecia ser uma pessoa genuinamente má, mesmo que
ele não pensasse dessa maneira. Martin é o ladrão da parábola do
bom samaritano. Existem pessoas más na vida que violam os outros e
os deixam debilitados e destruídos. A falta de compaixão desse
homem pelos outros criou um muro ao redor do seu coração que o
afasta da condição humana.
Jesus
ligava-se constantemente a pessoas que podiam ser consideradas “más”
pelos outros, como a mulher adúltera, mas ele não os encarava dessa
maneira. Ele via todas as pessoas como capazes de ser boas e nunca as
discriminava. Jesus atraia as pessoas para um relacionamento com ele
porque era isso que as ajudava a se tornar melhores.
O
problema de ver as pessoas como más
“Por
fora, parecei justo aos outros, mais por dentro estais cheio de
hipocresia e perversidade.” Mt 23:8
Nessa
parte o livro relata um capítulo diferente da história de um homem
chamado Joshua em que sua esposa não o ajudava e nem auxiliava em
seus afazeres, havia uma desconfiança por parte dos dois e o
relacionamento não fluía da maneira desejada, mesmo que o esposo
não admitisse os problemas existentes, o fato estava estampado.
Na
época em que Jesus contou a parábola do bom samaritano havia um
forte preconceito racial entre judeus e samaritanos. Naquele tempo,
os samaritanos eram consideras pessoas más, e os fariseus, os
sacerdotes e os religiosos judeus eram tidos como bons. O fato de o
próprio Jesus ser judeu dava ainda mais força à mensagem da
parábola. Hoje, os termos foram invertidos. “Bom” e “Samaritano”
as qualidades positivas, e ser chamado fariseu tem uma conotação
certamente negativa.
Com
sua parábola, Jesus nos mostrou que as pessoas são boas ou más,
devido aos relacionamentos que estabelecem e não a algo que lhes é
inerente desde que nasceram. A religião não nos tira da nossa
condição humana, pelo contrário – a religião nos faz viver
plenamente a condição humana.
Jesus
via as pessoas como essencialmente boas?
“Amai
os vossos inimigos.”
Lucas
6:27
A
filosofia que afirma que as pessoas são essencialmente boas é
chamada de humanismo. Jesus ensinava que devemos amar a todos, até
mesmo nossos inimigos. É fácil perceber que Jesus poderia ser usado
como um exemplo de alguém que acreditava na bondade das pessoas.
O
problema de ver as pessoas como boas
“Assim
os últimos serão os primeiros e os primeiros os últimos.” Mateus
20:16
Esse
capítulo conta a história de Tyler um jovem executivo com um futuro
brilhante pela frente. Ele define força como auto – confiança,
até mesmo na presença de circunstâncias extremas. Uma das coisas
que Tyler dava mais valor era a independência.
O
relacionamento de Tyler com a namorada está indo agora de vento em
popa. Eles passaram a se comunicar melhor porque estão mais
conscientes de seus sentimentos, e as suas expectativas a respeito da
relação mudaram. Suas metas financeiras ainda são bastante
ambiciosas, mas não mais prioritárias. Tyler está começando a
depender emocionalmente de alguém e está descobrindo as vantagens
dessa dependência. Em vez de só pensar em si mesmo, ele procura
formar uma unidade com a namorada, e isso o deixa feliz.
A
idéia de Jesus de que “os primeiros serão os últimos” é o
oposto do individualismo. Embora ele reconhecesse o valor inerente de
cada pessoa, as pessoas só eram consideradas boas como consequencia
do seu relacionamento com Deus e com os outros, Jesus nunca ensinou
que poderíamos ser bons vizinhos. Para ele, não realizamos nosso
pleno potencial por meio da competição e sim através da conexão.
As
pessoas não são boas nem más
“Eu
vos chamo de amigos” João 15:15
Com
a parábola do bom samaritano, Jesus estava falando da natureza
humana. Ele não estava dizendo que somos fundamentalmente maus como
os ladrões ou automaticamente bons como o samaritano. Nossa natureza
essencial, de acordo com Jesus, se manifesta na relação.
Jesus
nos ensinou que, além de amar os outros, devemos tratar os mais
próximos de nós como amigos. Isso muitas vezes é extremamente
difícil.
A
imagem de Deus na terra
“O
Pai está em mim, e eu no Pai.” João 10:38
Darren
um jovem tímido que não conseguia reprimir seus sentimentos, por
mais que tentasse sair deste estado fazendo terapias, nada fazia com
que ele se curasse.
A
interpretação errada do objetivo da vida de Jesus
“A
princípio seus discípulos não compreenderam….”
João
12:16
Muitas
são religiosas porque se sentem culpadas e têm esperança de que
através das práticas religiosas podem ser salvas. Elas seguem
rituais religiosos, fazem contribuições financeiras e tentam viver
uma vida religiosa para não se sentirem mal com relação a si
mesmas.
O
objetivo da vida de Jesus não era fazer com que tivéssemos mais
moralidade e sim nor tornar mais amorosos em nossa relações.
Voltando
ao Jardim do Éden
“Eu
vim para que elas tenham vida, e a tenham em abundância.”
João
10:10
Fala
de dois irmãos que tinham um conflito entre eles que não era
resolvido, o que nenhum dos dois percebeu é que ambos precisam um do
outro para serem completos. A guerra entre os irmãos produz feridas
e sofrimentos nos dois. Apeser do que Freud achava originalmente, não
é natural que membros de uma mesma família sejam agressivos uns com
os outros. Esse tipo de animosidade é um sinal de que algo está
errado.
Capítulo
3
Entendendo
o crescimento
“Ninguém
põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa
a roupa e o rasgão fica pior. Nem se põe vinho novo em odre velhos.
Do contrário, rompem-se os odres, o vinho escorre e os odres se
perdem. Mas coloca-se o vinho novo em odre novos, e assim ambos se
conservam.”
Mateus
9:16-17
As
crenças que existem no nosso inconsciente são chamadas de
princípios organizadores. À medida que passamos pela vida,
acumulamos crenças a respeito de nós mesmos e do mundo que nos
cerca.
Quando
a tomada de consciencia gera o crescimento
“Nem
se põe vinho novo em odres velhos.”
Mateus
9:17
A
história fala de David, o menino nunca falava e nem perturbava, o
pai nunca pediu que ele se retirasse, o que criou a seguinte crença
– princípio organizador – no inconsciente de David. “Se eu não
perturbar as pessoas, não serei rejeitado.” O aspecto negativo
desse princípio organizador era que David nunca tentava obter
aceitação; ele estava constantemente tentando evitar a rejeição.
Esse é um processo sem fim.
Uma
das maiores barreiras era o fato de as pessoas ficarem presas a suas
antigas convicções e formas de pensar. Ele tinha que fazê-las
perceber esse aprisionamento antes de conseguir que elas se abrissem
a novas idéias.
Quando
o crescimento gera a tomada de consciência
“Pois
é pelo fruto que se conhece a árvore.” Mt 12:33
Jesus
estava mais interessado em convidar as pessoas a terem um
relacionamento com ele do que em defender uma filosofia. O fato de as
pessoas compreenderem as coisas não era bastante para Jesus; ele
queria que elas se relacionassem amorosamente com Deus e com os
outros. Para ele, conhecer idéias era menos importante do que
desenvolver relacionamentos pessoais.
Os
terapeutas e as lâmpadas
“Quem
tem ouvidos, ouça.” Mt 11:15
Embora
seja preciso que os outros nos ajudem a crescer, também é
necessário que tenhamos vontade de fazê-lo. É comum não querermos
realmente crescer porque isso significaria ter que examinar o que
existe dentro de nós, e tememos o que poderíamos ver. O crescimento
exige que estejamos prontos para ouvir a nós mesmo e dispostos a
lidar com o que encontrarmos. Jesus disse que temos que ter coragem
para crescer. É preciso querer.
As
vezes não podemos voltar para cara
“Não
há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa.”
Mateus
13:57
Jesus
ensinou que depois que se envolvem em um relacionamento com Deus as
pessoas nunca mais conseguem olhar para o mundo da mesma maneira.
Crescimento
é trabalho
“Tome
a sua cruz e siga-me de perto.”
Marcos
8:34
Jesus
ensinou que o crescimento envolve um árdue trabalho. Precisamos
estar preparados para assumir a nossa parte de responsabilidade se
quisermos colher a recompensa.
Capítulo
4
Entendendo
o pecado e a psicopatologia
“Um
certo homem tinha dois filhos e o mais moço deles disse ao pai:
“Pai, da-me parte dos bens que me pertence.”…
E,
poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para um
terra longíqua, e ali dissipou os seus bens, vivendo dissolutamente
….. Caindo em si, disse: “Vou partir em busca do meu pai e direi
– Pai pequei contra o céu e contra ti.
Mas
quando ainda estava longe o pai o viu e, comovoido, lhe correu ao
encontro, lançou-selhe ao pescoço e o beijou..
O
pai disse aos seus criados: “Rápido” … alegremo-nos e
celebremos, porque este meu filho estava morto e reviveu, tinha-se
perdido e foi encontrado.”
Lucas
15: 11-24
A
patologia do egoismo
“Quem
agarrar-se a própria vida a perderá.” Mt 10:39 (living bible)
O
ponto inicial tanto da salvação quanto da saúde psicológica é
reconhecer que precisamos dos outros. Do ponto de vista espiritual,
necessitamos de um relacionamento com Deus para sermos completos.
Jesus
ensinou que os seres humanos são seres essencialmente de relação.
Ele frequentemente mencionava a importância da nossa relação com
Deus e com os outros. Para Jesus, a saúde espiritual acontece quando
os relacionamentos estão intactos, e o pacado, quando eles estão
rompidos.
A
saúde e a salvação são movimentos em direção a outros
“Assim
como ouves o vento mas náo sabes de onde ele vem, o mesmo acontece
com o Espírito João 3:8 (living bible)
Jesus
ensinava que o pecado é qualquer coisa que nos separe de Deus e dos
outros. Esta é a mensagem que ele queria transmitir na parábola do
filho pródigo. Se estamos avançando em direção a Deus e aos
outros, estamos nos movendo em uma direção espiritual. Se nos
afastamos, estamos nos movendo ao contrário. É por isso que na
parábola o pai quis dar uma festa apenas por ver o filho fazendo um
movimento em sua direção.
Uma
das verdades espirituais da psicoterapia é que a meta não é
chegar, mas fazer um movimento. O sucesso na terapia não consiste em
alcançar o interior do círculo da saúde mental; consiste na
capacidade de fazer um movimentos em direção às outras pessoas. Os
pacientes que compreendem isso aproveitam melhor a terapia e
conseguem entender porque o pai do filho pródigo deu uma festa para
comemorar o movimento de volta.
O
papel do arrependimento na terapia
“Arrependei-vos
e acreditai nas boas novas” Marcos 1:15
Quase
todas as pessoas acham que arrpender-se significa sentir-se mal
quando procedem errado. O arrependimento para elas é uma autopunição
ou um sentimento de culpa que merecemos por fazer que não deveríamos
ter feito. Jesus não via o arrependimento dessa maneira. Embora o
filho indisciplinado na parábola do filho pródigo sinta-se mnal e
insista em afirmar que pecou contra o pai, Jesus mostra que o pai não
se prende a esses sentimentos de culpa e alegra-se apenas por uma
coisa: o filho mudou de idéia e voltou para casa.
A
verdadeira culpa versus a falsa
“Ele
conscientizará o mundo do pecado…..
João
16:8
Embora
Jesus tenha dito que não venho ao mundo para condenar (Jo 3:17), ele
acreditava que há momentos em que devemos nos sentir culpados. A
partir da perspectiva dele, nem toda culpa é má.
Se
as pessas fossem perfeitas, por acaso alguém pecaria?
“Sede
perfeitos, portanto, como Pai celeste é perfeito.” Mateus 5:48
Melissa
não é a criança porque gosta de ser assim: ela é perfeccionista
porque precisa ser desse jeito. O perfecicionismo é uma maneiora
socialmente mais aceitável de lidar com a baixa valorização.
Parecer
perfeito nunca foi sinal de saúde mental. Bem ao contrário. Ter a
coragem de ser imperfeito indica muito mais uma auto – estima
saudável do que fingir ser impecável. A questão não é saber se
comportamento delas é ou não é perfeito e sim a motivação que as
leva a ter esse comportamento.
“Sede
perfeitos, portanto, como o Pai celeste é perfeito” Esta frase dá
a impressão de que Jesus estava estabelecendo para os seus
seguidores um padrão ridicularmente alto que, se não fosse
alcançado, poderia fazer com que eles se sentissem maus e
inadequados. No decorrer dos séculos muitas pessoas confudiram o
perfeccionismo moral com retidão espiritual e definiram a
espiritualidade e em função do número de coisas das quais se
abstinham, como fumar, beber e praguejar. Mas às vezes são
exatamente as pessoas que se empenham em parecer perfeitas as mais
culpadas de pecado.
Ter
maturidade significa reconhecer que vamos continuar a pecar, mas
seremos capazes de rever nossas ações e corrigi-las.
Eis
como interpreto os ensinamentos de Jesus: não nos sentimos mais
amados porque somos perfeitos; desejamos ficar mais maduros porque
nos sentimos amados.
O
pecado é um problema pessoal
“Se
o teu irmão pecar contra ti, repreende-o, e se ele se arrepender,
perdoa-o. Lucas 17:3
“É
inevitável que haja escândalos”, disse Jesus, “portanto tende
cuidado (Lucas 17:1 – 3. “Se o teu irmão pecar contra ti,
repreende-o, e se ele se arrepender, perdoa-o.” Ele estava
primordialmente interessado em restaurar os relacionamentos pessoais.
Jesus frequentemente adotava a perspectiva psicológica de não
encarar o pecado como um problema que existe dentro das pessoas e sim
entre as pessoas.
A
salvação e a psicoterapia
“Porque
este filho estava morto e voltou á vida, estava perdido e foi
encontrado.” Lucas 15:24
Capítulo
5
Entendendo
a religião
Jesus
disse coisas como:” É lícito fazer o bem ou o mal no Sabá…..
Salvar uma vida ou matar… (Marcos 3:4). Frequentemente ele
enfrentava aqueles cuja maneira de pensar se tornara rígida e que
haviam perdido de vista o objetivo da religião.
À
medida que amadurecemos, começamos a perceber que as regras existem
como diretrizes para facilitar o relacionamento entre as pessoas.
Rituais
religiosos
“Fazei
isto para vos lembrardes de mim.” 1 Co 11:24
O
ritual é uma ação concreta que simboliza uma realidade espiritual.
Jesus acreditava que os rituais religiosos eram positivos quando
usados para nos lembrar que temos um relacionamento com Deus e com os
outros, mesmo nos momentos em que isso é difícil. Temos tendência
ao esquecimento e muitas vezes realizamos os rituais de forma
puramente mecânica, esvaziando-os do conteúdo.
Jesus
sabia que todos temos momentos em que precisamos de algo palpável
que nos faça lembrar o valor de nossos relacionamentos. Ás vezes
precisamos de demonstrações físicas de que o amor existe, e os
rituais concretos podem exercer essa função. Os rituais religiosos
podem ser positivos, desde que nos lembremos do seu objetivo.
As
coisas mais cinzas à medida que crescemos
“Com
muitas parábolas como esta, Jesus anunciava-lhes a palavra segundo
podiam entender.” Marcos 4:33
Jesus
acreditava que o simbolismo religioso era útil para pessoas de todos
os níveis de educação e intligência. Ele sempre falava por meio
de parábolas para que as pessoas pudessem entender o significado dos
seus ensinamentos. Fornecer às pessoas imagens concretas com as
quais elas pudessem se identificar as ajudava a compreender
princípios espirituais mais abstratos. Jesus era um exímio contador
de histórias porque conhecia o poder do simbolismo na comunicação
das idéias.
A
pessoas espiritualizada está em constante desenvolvimento. Coisas
que foram um dia vistas em “preto e branco” adquirem “nuanças
de cinza” à medida que vamos crescendo. Jesus instituiu rituais
religiosos para que nos lembrássemos dele e não porque os rituais
tivessem a capacidade mágica de nos tornar poderosos. Algumas
pessoas fazem os gestos e repetem as palavras dos rituais sem
perceber o sentido que eles encerram. Seguir regras e executar
rituais sem entender que eles se destinam a favorecer o
relacionamento com Deus e com as outras pessoas é praticar uma
religião vazia que não favorece o crescimento espiritual.
PORQUE
FREU ODIAVA O FUNDAMENTO RELIGIOSO
“Eles
estavam fatigados e desamparados, com ovelhas sem pastor.”
Mateus
9:36
Freud
odiava a religião. Não creio que seja necessário abordar aqui a
criação religiosa de Freud e o que fez que ele tivesse tanta raiva
da religião.
Jesus
discordaria da opinião de Freud a respeito da religião. Para ele,
reconhecer a nossa impotência era um sinal de maturidade espiritual,
e pedir a ajuda de Deus e dos outros era a melhor coisa a ser feita.
A religião não foi feita para ser uma defesa contra a sensação de
desmparo; ela é uma resposta positiva a este sentimento que nos abre
um relacionamento com alguém capaz de nos ajudar quando precisamos.
Para Jesus, todos vivemos sensações de desamparo e todos
necessitamos de Deus.
PORQUE
JESUS ODIAVA O FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO
“Ai
de vós, escribas e fariseus hipócritas!”
Mateus
23:27
Embora
Jesus certamente fosse discordar das conclusões de Freud a respeito
da religião em geral, ele concordaria com a crítica específica aos
fundamentalistas religiosos. Jesus detestava o uso destorcido da
religião e a via como uma estrutura que torna mais fácil o
relacionamento com Deus e não com um conjunto rígido de regras que
fazem as pessoas se sentirem bem ou mal.
Jesus
considerava a infidelidade um pecado nocivo para os relacionamentos.
Mas ele queria que a Sagrada Escritura fosse usada para beneficiar o
nosso relacionamento com Deus e com as outras pessoas e não para nos
dar poder sobre elas. As pessoas às vezes acreditam que as
escrituras contém provas de que elas estão certas, quando na
verdade estão espiritualmente erradas. Rachel usava a religião como
uma defesa para não examinar a maneira como ela prórpria
contribuíra para os problemas do casamento. Não é este o objetivo
da religião. Este é o tipo de fundamentalismo religioso que torna
as regras mais importantes do que as pessoas e não contribui em nada
para o crescimento espiritual.
Quando
as regras passam a ser mais importantes do que os indivíduos que as
seguem, a religião pode tornar-se nociva. Jesus considerava ofensivo
as pessoas pegarem as Escrituras, que têm o potencial de uni-las a
Deus e aos outros, e as usarem para exercer poder. Para Jesus a
religião deveria produzir compaixão e conexão e não arrogância e
autoritarismo.
Jesus
acreditava que a religião destituÍda de amor é sinônimo de
religião vazia. É por isso que ele desejava misericórdia em vez de
sacrifícios. A adesão rígida a práticas religiosas que perdem de
vista o propósito original de desenvolvermos uma relação de amor
com os outros é uma religião negativa. Jesus amava a religião, mas
odiava a rigidez. O problema não é a religião e sim a sua prática
inflexível que priva as pessoas do que elas têm de melhor.
O
PROPÓSITO DA RELIGIÃO
“Vai
primeiro reconciliar-te com o teu irmão e então volta para
apresentar a tua oferenda.” Mt 5:24
Jesus
sabia que algumas pessoas usam a religião, mas que outras a vivem.
Jesus condenava seu uso para alcançar uma posição social,
oportunidades de apoio ou poder sobre os outros. Seu propósito é
nos trazer a vida. Estava evidente os ensinamentos de Jesus que o
amor e a reconciliação com os outros são mais importantes do
qualquer ritual religioso. A prioridade dele era clara: “Vai
primeiro reconciliar-te com teu irmão.”
Quando
usadas de maneira apropriada, as regras existem para nos ajudar a
exercer melhor o amor.
Jesus
ensinou que a forma mais elevada de desenvolvimento humano é amar os
nossos semelhantes. Embora devamos aspirar a esse estado, não é
fácil alcançá-lo. Todas as religiões contém um conjunto de
regras ou rituais que são usados para estruturar as atividades
religiosas dos participantes. As regras que Jesus praticava serviam
para facilitar o amor aos outros. Para ele, os mandamentos de Deus
existiam para ajudar os seres-humanos a alcançar o seu estado mais
elevado, desenvolvendo a capacidade de ‘amar uns aos outros”.
Quando
o amor é a lei nós nos apoiamos nela para nos desenvolvermos.
Capítulo
6
Entendendo
o vício
Um
certo homem de posição perguntou-lhe: “Bom Mestre, o que devo
fazer para ganhar a vida eterna?
Jesus
respondeu: “Por que me chamas de bom? Ninguém é bom a não ser
Deus. Conheces os mandamentos: Não cometerás adultério, não
matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, honra teu pai
e tua mãe.”
“Tudo
isso tenho observado desde que era menino” disse ele. Ouvindo isso,
Jesus lhe disse: “Ainda te falta alguma coisa: vende todas as
coisas que tens, distribui o dinheiro aos pobres e terás um tesouro
nos céus; depois vem e segue-me.”
Ao
ouvir isso, o homem ficou triste, porque era muito rico. Vendo-o
assim triste, Jesus disse: “Como é difícil para os que tem
riquezas entrar no reino de Deus! É mais fácil um camelo passar
pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”
Lucas
18:18-25
Algumas
pessoas tem dificuldades em relacionar-se com Deus, mas, como
precisam ligar-se a alguma coisa, colocam objetos no lugar dele. É
assim que Jesus definia a idolatria. Ele sabia que o homem rico
precisava renunciar à sua veneração pela riqueza para poder abrir
espaço no coração para um relacionamento com Deus.
Segundo
Jesus o ídolo é um substituto do amor porque é uma tentativa de
colocar um objeto no lugar de um relacionamento amoroso. O vicío é
um substituo do amor pela mesma razão.
Lidar
com as pessoas que não se sentem amadas e por isso se voltaram para
o vicío pode ser útil, mas somente durante algum tempo. Animar as
pessoas que estão nessa situação também pode ser proveitoso, mas
também é limitado. Apenas uma coisa é capaz de curar o vício
humano e expulsar a idolatria: o amor genuíno. Os seres – humanos
só ficam satisfeitos quando experimentam o que é autêntico.
O
VICÍO E A IDOLATRIA
“Onde
estiver o vosso tesouro, aí estara também o vosso coração.”
Lucas
12:34
Não
sei como as coisas transcorreram para Tim. Como o homem rico na
parábola de Jesus, ele simplesmente foi embora. Podemos escolher
entre as coisas e os relacionamentos. Quando elegemos as coias,
submetemos a nossa vida a deuses que nos escravizaram em vez de nos
libertar.
Jesus
não tinha uma palavra para vício, mas ele compreendia que, quando
criamos deuses que exigem a nossa atenção a ponto de destruirmos os
nossos relacionamentos com outras pessoas, certamente estamos com
graves problemas. A palavra que ele usava para isso era idolatria.
Jesus
disse algo ao homem rico. “Vende todas as coisas que tens,
distribui o dinheiro aos pobres.” Jesus desejava que o homem
percebesse que as suas coisas ocupavam o centro dos seu interesse. O
homem tinha substituído um relacionamento genuíno com Deus por
coias. Ele se viciara nos seus ídolos.
O
PROBLEMA COM AS DROGAS
“É
mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico
entrar no reino de Deus.” Lucas 18:25
O
motivo pelo qual as pessoas não conseguem abandonar os seus vícios
é o fato de eles funcionarem – temporariamente. Voltar-se para
algo que produz repetidamente uma espécie de conforto dá às
pessoas uma falsa sensação de segurança. Elas conseguem afastar a
dor de não conseguirem satisfazer as suas necessidades mais
profundas. Os relacionamentos são desafiantes e trabalhosos por que
nos fazem exigências. As coisas concretas são sempre as mesmas;
sabemos o que esperar delas.
Jesus
sabia que, quando passamos a nos apoiar em coisas materiais para nos
sentirmos seguros, é muito difícil desistir delas. Foi isso o que
ele quis transmitir quando disse que é mais fácil um camelo passar
pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”
Ele não estava falando a respeito de dinheiro e sim de idolatria. É
fácil viciarmo-nos em coisas materiais e acreditar que elas podem
substituir nossas necessidades emocionais. Quando nos viciamos nelas,
é muito difícil largá-las
AS
DROGAS NÃO PODEM NOS AJUDAR A CRESCER
“Esforçai-vos
não pelo alimento que se estraga e sim pelo alimento que permanece
até a vida eterna.”
João
6:27
O
sucesso é um Deus egoísta – quando o veneramos, ele nos empobrece
espiritualmente. Ele nos ajudará a colecionar ídolos, mas não nos
ajudará a sermos pessoas melhores. Na verdade, o fracasso é mais
eficaz nesse sentido. Ashley chegou à conclusão de que, embora o
seu portifólio estivesse crescendo, ela não estava. Precisava ouvir
os seus sentimentos e não se livrar deles.
E
em uma insatisfação crônica. Ele sabia que a euforia da idolatria
é apenas um antídoto para a dor e o desapontamento em nossa vida. O
sofrimento para, mas apenas temporariamente. Esse tipo de antídoto
neutraliza os sintomas, mas não cura.
Jesus
nunca encorajou as pessoas a evitar o sofrimento na vida, porque ele
não estava interessado em um alívio rápido. Ele não queria que as
pessaos apenas se sentissem melhor, mas que elas efetivamente
melhorassem. A idolatria pode momentaneamente evitar a dor, mas
impede também o crescimento. Enquanto nos preocupamos com os ídolos,
peramenecemos imaturos. A idolatria ajuda as pessoas a evitar as
coisas, ao passo que o crescimento só acontece quando as
enfrentamos.
O
VICÍO RELIGIOSO
“Se
a vossa justiça não for maior do que a dos escribas e fariseus, não
entrareis no reino dos céus”. Mateus 5:20
Para
Jesus, a religião e a idolatria, eram absolutamente diferentes. Os
fariseus e os escribas eram pessoas sinceramente religiosas que não
se consideravam idólatras, porque adoravam a Deus. Mas Jesus
advertiu que não devemos usar a religião para parecer íntegros,
escondendo dentro de nós os nossos verdaeiros sentimentos. Para ele,
a integridade baseada nos relacionamentos era muito mais importante
do que a integridade fundamentada em dogmas. Aquilo que Jesus
descrevia como idolatria eu vejo hoje no meu consultório como vício.
Para
Jesus, o propósito da religião era favorecer o relacionamento com
Deus e com os outros e não substituí-los. Às vezes as pessoas usam
a religião para se sentirem melhor, exatamente como os viciados com
as drogas. No caso da idolatria, as leis e os rituais religiosos se
tornam “a droga”, proporcionando ás pessoas à ilusão de serem
melhores do que realmente são.
A
TERAPIA PODE SER UM VÍCIO
“Confiai
em Deus” João 14:1
Jesus
acreditava que precisamos confiar em Deus, para ele Deus, era a fonte
suprema de força e poder para viver a vida. Algumas pessoas
religiosas criticam a terapia acreditando que ela nos afasta de Deus.
Em geral, quem acha isso tem pouca experiência com a terapia ou
tentou usá-la como vício. Descobri que, pelo contrário, as pessoas
que se toam mais maduras e conscientes através da terapia conseguem
aprofundar a sua confiança em Deus e nos outros com muito mais
liberdade.
Para
Jesus, não havia conflito, entre confiar em Deus e depender dos
outros, Ele dependia dos amigos mais chegados e os estimulava a
depender dele de uma maneira que fortalecia a confiança deles em
Deus. A nossa capacidade de contar com os outros compartilhando os
nossos sentimentos mais íntimos aprofunda a nossa capacidade de ter
fé.
TER
NECESSIDADES NÃO FAZ DE NÓS PESSOAS CARENTES
“Confiai
também em mim.” João 14:1
Segunda
parte
Conhecendo
a si mesmo
Capítulo
7
Conhecendo
os seus sentimentos
Naquele
momento aproximaram-se de Jesus os discípulos e perguntaram: “Quem
será o maior no reino dos céus,…..
Jesus
chamou uma criança, colocando-a no meio deles e disse:
“Em
verdade vos digo, se não vos transformardes e não vos tornarde como
crianças, não entrareis no reino dos céus. Pois aquele que se
fizer humilde com esta criança será o maior no reino dos céus.
“E
quem receber uma destas crianças em meu nome, é a mim que recebe.
Mas quem fizer pecar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor
seria para ele que lhe pendurassem uma pedra ao pescoço e o jogossem
no fundo do mar
Mateus
18: 1-6
Jesus
gostava de desafiar as maneiras como as pessoas pensam. Para sermos
grandes, disse ele, precisamos ser pequenos. Para sermos líderes
precisamos servir aos outros. Para sermos profundos pensadores, temos
que ser capazes de sentir. Jesus ensinou que a identidade do ser
humano é uma questão de coração.
SEJA
COMO AS CRIANÇAS MAS NÃO SEJA INFANTIL
“Se
não vos transformardes e não vos tornardes como criança…..”
Mateus
18:3
Harriet
descobriu pela primeira vez na vida que quando revelava suas emoções
com a sinceridade das crianças ela se tornava mais atraente. Suas
tentativas corajosas de manifestar sua vulnerabilidade faziam as
pessoas gostar mais dela, em vez rejeita-la, como ela sempre temera.
O
PAPEL DOS SENTIMENTOS NO CRESCIMENTO
“Deixai
vir a mim as criançinhas.” Lucas 18:16
O
SEGREDO PARA SOBREVIVER AO SOFRIMENTO
“Não
perturbe o vosso coração. Confiai em Deus; confiai também em mim.”
João 14:1
Jesus
sabia que o sofrimento pode nos tornar melhores ou mais amargos. O
próprio sofrimento dele era uma parte inevitável de sua vida, e
enfrentá-lo foi fundamental para sua missão na terra.
PORQUE
O SOFRIMENTO SE TORNA TRAUMÁTICO
“Se
o demônio parte….. ele volta e encontra o coração do homem limpo
mas vazio! O demônio então convoca outros sete espíritos piores do
que ele e todos entram no homem e nele se instalam. E a situação
dele torna-se pior do que antes. Mateus 12:43
Os
danos psicológicos podem causar traumas com a impressão de sermos
fracos, incompetentes, defeituosos e perseguidos.
OS
SERES-HUMANOS GOSTAM DE RACIONALIZAR
“O
coração do homem determina as suas palavras.” Mateus 12:34
Jesus
frequentemente seguia a paixão do seu coração, mesmo quando ela
não fazia nenhum sentido lógico para aqueles que o cercavam. Quando
decidiu escolher um grupo de discípulos para o seu círculo mais
chegado de amigos, o seu critério não foi a educação nem mesmo a
inteligência. Ele prefiriu aqueles capazes de entender com o
“coração”. Jesus não tentou mudar o mundo com uma nova
filosofia ou um melhor conjunto de princípios espirituais que
pudessem ser ensinados de modo acadêmico. Ele sabia que o Reino de
Deus seria difundido pelo impacto do que as pessoas sentiam no
coração.
Capítulo
8
Conhecendo
o seu inconsciente
“A
vós foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles
não. A quem tem será dado, e terá em abundância; mas de quem não
tem, até mesmo o que tem será tirado. Eis porque lhes falo em
parábolas: para que, olhando, não vejam, e, ouvindo, não escutem
nem compreendam. E neles se cumpra a profecia de Isaías, que diz:
“Ouvireis com os ouvidos e não entendereis, olharei com os olhos e
não vereis.” Mateus 13:11-14
O
inconsciente é a maneira de descrever o modo como a mente filtra o
pensamento. É evitar que pensemos tudo de uma vez só, não podemos
estar plenamente consicente de tudo que se passa em nossa mente
operar inconscientemente e sim de não termos consciência disso.
Jesus
não queria que as pessoas seguissem hábitos e tradições sem estar
conscientes das razões pelas quais faziam assim. Seguir tradições
pode ser benéfico, mas aderir constantemente a elas pode trazer
prejuízos.
Jesus
disse para que tivéssemos cuidado ao nos prendermos as tradições,
não por elas serem más, mas por que com frequencia a repetimos com
frequencia. A questão não é se temos ou não tradições
familiares e sim por que as temos. Se as nossas tradições são
fator de crescimento para a nossa família, elas são boas, mas, se
acontece o contrário, precisamos prestar atenção a advertência de
Jesus.
Capítulo
9
Conhecendo
a verdadeira humildade
“Jesus
contou a seguinte parábola para aqueles que confiavam em si mesmo,
tendo-se por justos e desprezando os outros. “Dois homens subiram
ao templo para rezar, um era fariseu, o outro, um cobrador de
impostos. O fariseu rezava, em pé, desta maneira: “Ó deus eu eu
te agradeço por não ser como os outros homens, que são ladrões,
injustos, adúlteros, nem mesmo como este cobrador de impostos,
parado à distância, nem se atrevia a levantar os olhos para o céu.
Batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem piedade de mim, pecado!”
Eu
vos digo: Este voltou justificado para casa e não aquele. Porque
todo aquele que se enaltece será humilhado e quem se humilha será
exaltado.” Lucas 18:9-14
Jesus
criticava o amor – próprio excessivo acreditava que as pessoas que
dependessem de Deus e abrissem mão da auto – suficiência
alcançariam a plenitude. É preciso humildade para saber que não
somos Deus e que precisamos nos relacionar com ele para sermos
espiritualmente completos. Essa mesma humildade nos permite
compreende que realmente precisamos dos outros para sermos
emocionalmente completos. Deixamos de ser humildes e fingimos ser
superiores quando temos medo de admitirmos que temos necessidades
deles. Ao contrário dos Fariseus, temos que agradecer a Deus por
sermos como as outras pessoas, porque isso nos coloca no caminho para
conhecer a plenitude.
A
GUERRA ENTRE A PSICOLOGIA E A RELIGIÃO
“Para
alguns que confiavam em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando
os outros…. Lucas 18:9
O
que Jesus criticava como excesso de amor próprio se chamava
narcisismo, que acontece quando a pessoa tem uma visão grandiosa de
si mesmo para defender-se das próprias imperfeições. O narcisismo
prejudica o relacionamento com os outros e cria uma barreira tanto
para a saúde espiritual quanto para a psicológica.
Quando
a psicologia é excessivamente narcizista e não ajuda no
comportamento humano, ele é culpada por um excesso de amor próprio.
Quando o amor – próprio tem um excessso exagerado e não da
abertura para a psicologia que trata do comportamento humano, ela é
culpada de narcisismo. Aqueles que são suficientemente humildes para
admitir que podem aprender com os outros sem o desprezarem estão no
caminho da saúde psicológica espiritual a qual Jesus se referiu.
As
crianças que não são abraçadas não se desenvolvem bem, e a
solidão é a principal causa de suicídio.
ESTÍMULO
“Eu
vos digo que este homem…. voltou para casa justificado diante de
Deus. Lucas 18:14
SERMOS
AMADOS POR QUEM SOMOS
“E
até mesmo todos os fios de cabelo de vossa cabeça estão contados.”
Mateus 10:30
Jesus
ensinou que as características de cada pessoa como indivíduo são
tão importantes para Deus que este sabe o número até mesmo de
todos os fios de cabelo de nossa cabeça. Jesus acreditava que cada
um de nós tinha características únicas que enriquecem nosso
relacionamento com os outros. As nossas personalidades distintas
devem ser apreciadas para que os nossos relacionamentos sejam
completos.
Algumas
pessoas tem dificuldade em compreender isso. Elas acham que se
fizermos parte da mesma comunidade não poderemos ser diferentes em
nada, ou seja, precisamos andar, falar, nos vestir, agir e pensar da
mesma maneira para fazer parte do mesmo grupo. Jesus não pensava
assim. Ele acreditava que os relacionamentos mais fortes deixavam
espaço para as diferenças individuais entre as pessoas. A nossa
capacidade de conviver com essas diferenças é um sinal de saúde
espiritual e emocional. Na verdade, as pessoas que têm os
relacionamentos amadurecidos sentem prazer no fato de serem
diferente.
O
PERDÃO E A CURA
“O
que é mais fácil dizer: “Teus pecados estão perdoados” ou
levanta-te e anda..” Lucas 5:23
Na
época de Jesus, as pessoas também desejavam soluções imediatas.
Eles prefiriam os milagres ao trabalho árduo. Mas Jesus não estava
simplesmente interessado em ajudar as pessoas a se sentir melhor; ele
queria que elas de fato melhorassem. Para ele, isso significava lidar
com as feridas do coração e relacionamento que exigiam perdão e
reconciliação. Ele sabia que era mais fácil dizer a uma pessoa
debilitada levanta-te e anda do que dizer teus pecados estão
perdoados. Curar fisicamente o corpo era fácil quando comparado com
o arrependimento e o perdão necessários no coração humano.
CAPÍTULO
10
Conhecendo
o seu poder pessoal
Quando
uma mulher samaritana venho tirar água, Jesus lhe disse: “Podes me
dar de beber::..
A
mulher samaritana respondeu-lhe: “Como é que tu, um judeu, pedes
de beber a mim, que sou samaritana……
Em
resposta Jesus lhe disse: “Quem bebe dessa água tornará a ter
sede, mas quem beber da água que lhe darei nunca mais terá sede….
A
mulher pediu: “Senhor, dá-me dessa água para que eu não sinta
mais sede.”
Jesus
lhe disse: “Vai chamar teu marido e volta aqui.”
A
mulher respondeu: “Eu não tenho marido.”
Jesus
disse: “Estás certa quando dizes que não tens marido.
De
fato, tiveste cinco e aquele que agora tens não é teu marido.”
“Senhor”,
disse a mulher, “vejo que és um profeta …… Eu sei que o
Messias está por vir. Quando chegar, ele nos explicará todas as
coisas.”
Jesus
então declarou: “Sou eu que falo contigo.”
Nisso
chegaram os discípulos e admiravam de que estivesse falando com uma
mulher. Mas ninguém perguntou, “Que falas com ela……
Deixando
então o cântaro, a mulher voltou a cidade e disse a todos: “Vinde
ver um homem que me disse tudo o que fiz, Não será ele o Cristo…..
João 4: 7-30
O
poder que exercemos sobre os outros pode ser inebriante, mas o seu
efeito é temporário. Jesus teve na vida a experiência sempre
satisfatória de alcançar o poder com os outros. Para ele, não
existia poder isolado. Este fato era frustrante para os seus
seguidores, porque muitos esperavam que Jesus se estabelecesse como
um líder político e os indicasse por cargos influentes no seu novo
reino. Jesus sabia que a pessoa verdadeiramente poderosa está mais
interessada nas pessoas do que na política. Para ele, o verdadeiro
teste do poder pessoal não reside em controlar os outros, mas em
dar-lhes poder.
Apenas
ter sido um dos maiores líderes espirituais da história, Jesus
passou muito pouco tempo em lugares religiosos, pois quase sempre
ficava onde as pessoas viviam. Ele estava interessado em pessoas e
exerceu grande influência na vida daqueles que conheceu.
Jesus
sabia que a empatia era o segredo do verdadeiro poder pessoal.
Empatia é uma atitudee de interesse e acolhida. É ela que
possibilita o verdadeiro entendimento. Quando existe uma verdadeira
empatia, o resultado pode ser transformador.
A
DEFINIÇÃO DO PODER PESSOAL
“Dai
a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” Mateus
22:21
Existem
muitos tipo de poder: físico, político, financeiro, intelectual,
espiritual, pessoal; a lista é bem longa. Embora algumas pessoas
persigam o poder em todas as suas formas, Jesus só estava
interessado no poder verdadeiro, aquele que perdura.
Alguém
pensa no poder pessoal com uma força que emana de algupem que
possibilita que essa pessoa alcance excelência individual. Para
Jesus, o poder pessoal era uma ligação amorosa com os outros que
resultava em algo muito maior do que a excelência individual. O
poder pessoal é uma união espiritual entre seres – humanos que
faz com que cada pessoa seja mais do que ela poderia ser
isoladamente. O poder pessoal não nasce dentro das pessoas; ele é
uma força criada entre elas.
Jesus
sabia que Césas estava interessado em um tipo de poder que
desapareceria quando ele morresse, e é por isso que disse: “Dai a
César o que é de César.” Jesus estava interessado no poder que
transcede as pessoas e não sobre os outros. Ele achava que era um
erro tentar obter poder individualmente. O tipo de poder que ele
queria para nós sóp podia ser sentido se fosse partilhado.
O
PODER DE SER CONHECIDO PESSOALMENTE
“Eu
vos conheço”
João
5:4
Os
seres – humanos não podem viver isolados, e por isso nos
preoucupamos em nos relacionar com os outros. A experiência de
sermos conhecidos nos confere a sensação psicológica de que tudo
está bem. Temos que perceber que somos conhecidos pelos outros tais
como somos – não apenas pelo que fazemos – para nos sentirmos
psicologicamente completos. Esse tipo de conhecimento é
compartilhado entre as pessoas, pois são necessárias duas pessoas
para criar o conhecimento pessoal. Quando ele se fundamenta na
verdade, as as pessoas são transformadas e crescem.
Jesus
acreditava que fomos criados com o propósito de conhecer Deus e
sermos conhecidos por ele. Um ponto central dos seus conhecimentos
era comunicar o poder transformador de conhecer Deus, que não é um
conhecimento intelectual e isolado, mas uma experiência que só se
dá no relacionamento.
O
PODER DA EMPATIA
“Vinde
ver um homem que me disse tudo o que já fiz”
João
4:29
Era
assim que Jesus demonstrava o seu poder pessoal. Ele mostrava o seu
poder milagroso e espiritual em outras ocasiões, mas gostava
especialmente de comunicar o poder pessoal por meio da sua empatia
pelos outros, fazendo com que suas vidas se modificassem para sempre.
Empatia é sinônimo de compreensão, e ninguém na história foi
capaz de evidenciá-la do que Jesus.
O
PODER DA SOLIDARIEDADE
“Deus
amava tanto o mundo”..
João
3:16
Solidariedade
é diferente de empatia. Solidariedade é diferente de compaixão por
outra pessoa, que pode assumir a forma de calor humano, misericórdia
e mesmo piedade. Podemos ser solidários com as pessoas quando não a
entendemos. A solidariedade era um dos aspectos do poder pessoal de
Jesus.
Jesus
não veio ficar entre nós porque “Deus amava tanto o mundo.” Ele
nunca se aproximou das pessoas transmitindo-lhes a idéia que elas
precisavam mudar para serem dignas de amor. Ninguém precisava fazer
nada para conquistar o seu amor, pois ele amava as pessoas por serem
quem eram, com todas as imperfeições que pudessem ter. Jesus era
poderoso porque era solidário com as pessoas.
AS
PESSOAS OU A POLÍTICA…..
“o
maior entre vós será vosso servo”
Mateus
23:11
A
ambição pode levar as pessoas a procurar o poder político e
profissional. Os seres – humanos são ambiciosos por várias
razões, algumas das quais bastante saudáveis e positivias. O poder
pessoal, contudo, é motivado pelo amor. Jesus estava disposto a
sacrificar qualquer coisa politicamente correta para preservar o seu
poder pessoal.
Nem
mesmo aqueles mais próximos de Jesus compreendiam o seu poder
pessoal. Seus discípulos discutiam entre si sobre quem seria a
figura mais importante no reino político d e Jesus que estava para
ser criado. Sem dúvida, pensavam eles, uma pessoa poderosa como
Jesus ascenderia à posição política de destaque que desejasse.
Mas Jesus priorizou as pessoas quando disse: “O maior entre vós
será vosso servo.” Para ele, o poder pessoal sempre será vivido
dessa maneira.
A
DIFERENÇA ENTRE CONFIANCA E ARROGÂNCIA
“Todos
os que lançarem mão da espada, pela espada morrerão”
Mateus
26:52
As
pessoas sabiam imediatamente que Jesus possuía poder pessoal e muito
autoconfiança. Ele se sentia suficientemente seguro e à vontade
para fascinar multidões ou acolher uma criança. Possuía a
capacidade única de transmitir confiança sem ser confundido com um
homem arrogante com necessidade de exercer controle.
É
fácil testar se estamos ou não na presença de uma pessoa auto
confiante. Diante de alguém que possui uma verdadeira auto –
estima, nós nos sentimos mais à vontade e poderosos. Na presença
de uma pessoa que tem uma falsa auto estima e está tentando
compensar esse fato com arrogância, ficamos diminuídos e
intimidados. Jesus não precisava que os outros se sentissem
diminuídos para se sentir poderoso. As pessoas se sentiam
agradecidas por o terem conhecido.
CAPÍULO
11
Conhecendo
o seu verdadeiro valor
“Quando
Jesus e os discípulos continuaram a seguir o seu caminho para
Jerusalém, chegaram a um povoado no qual uma mulher de nome Marta os
recebeu em sua casal. A irmã dela, Maria, estava sentada aos pés do
Senhor e escutava as suas palavras.
Marta
estava ocupada pelo seu muito serviço. Parando, por fim, disse:
“Senhor, não te parece injusto que minha irmã fique sentada
enquanto eu faço todo o serviço….. Diz-lhe que venha me ajudar.”
Mas
o Senhor retrucou. “Marta, Marta, tu te inquietas e agitas por
muitas coisas! No entanto, apenas uma coisa merece a nossa
preocupação. Maria com efeito escolheu a melhor parte que não lhe
será tirada.
Lucas
10:38-42
Muitas
pessoas, como Marta, procuram ser virtuosas aos seus próprios olhos
desenvolvendo comportamentos que consideram adequados. Jesus sabia
que os comportamentos verdadeiramente retos e íntegros são
consequência do relacionamento com Deus.
O
termo “retidão” pode aplicar-se tanto ao nosso relacionam,ento
com os outros quanto com Deus. Para ter um relacionamento reto com os
outros precisamos aceitar que termos necessidade deles é sinal de
força e não de fraqueza. É somente através do nosso
relacionamento com Deus e com os outros que podemos alcançar o nosso
mais elevado potencial. Quando tentamos fazer as coisas completamente
sozinhos, acabamos como Marta, nos esforçando para perecermos
virtuosos ao nossos próprios olhos, mas sempre insatisfeitos.
SOMOS
TODOS PECADORES
“Aquele
de vós que estiver sem pecado atira a primeira pedra.”
João
8:7
Sobre
o autor
Mark
W. Baker, Ph. D, é diretor – executivo da clínica La Vie
Counseling Center e tem um consultório particular em Santo Monica,
Califórnia. Ele é muito solicitado como orador em igrejas,
faculdades e reuniões de psicologia.
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