terça-feira, 4 de junho de 2019

Mentira o instrumento do mal - o instrumento de manipulação dos psicopatas.




Os 5 sinais da mentira

Mentira o instrumento do mal dos psicopatas!

LINKS DE EPSQUISA APRA MENTIRA E PSICOPATIA




Psycho Spider - O perfil psicológico de uma psicopata (A "senhora" do destino)



Eles são mestres da camuflagem, não sentem culpa e podem estar ao seu lado 

Um dos principais aspectos que pode interessar a quem estuda a análise do comportamento não verbal é que o sociopata não apresenta o padrão de ansiedade e depressão, que costuma estar presente nos demais indivíduos quando do cometimento de atitudes violentas e da utilização da mentira para enganar ou esconder seus atos socialmente reprováveis.

Quando alguém comete um crime grave, geralmente envolvendo um homicídio, é comum ouvirmos sem mais nem menos que o acusado é um “psicopata”. A palavra, entretanto, envolve outras características além do fato de alguém ter feito uma maldade. Para ser considerado um psicopata, o sujeito deve preencher uma série de requisitos – e eles são igualmente assustadores.
De acordo com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do livro Mentes Perigosas – O psicopata mora ao lado, essas pessoas frias e sem nenhum tipo de sentimento pelo próximo representam 1% das mulheres e 3% dos homens da Terra. Segundo ela, não se trata de uma doença que pode ser adquirida, mas de uma “maneira de ser”.
Por isso, chamamos de transtorno de personalidade. A pessoa nasce com aquele tipo de funcionamento. Com o tempo, a personalidade dela vai se manifestando a partir deste tipo de funcionamento.
Este “tipo de funcionamento” é explicado pela psiquiatra como uma disfuncionalidade cerebral. Os psicopatas não teriam um funcionamento “normal” do chamado sistema límbico do cérebro, que é o sistema emocional, responsável pelos sentimentos. Ele é o que nos faz sentir empatia pelo outro e reagir afetivamente.
O psicólogo Robert Hare é o criador da chamada Psychopathy Checklist, um dos métodos mais usados no mundo por profissionais da área de psiquiatria na identificação de psicopatas. Em seu livro Sem Consciência – O mundo perturbador dos psicopatas que vivem entre nós, ele faz um resumo geral dos traços e comportamentos dos psicopatas deixando claro que a Psychopathy Checklist é um instrumento complexo que deve ser usado apenas por profissionais.
Segundo Hare, os psicopatas costumam ser eloquentes e superficiais, egocêntricos e grandiosos, não sentem remorso ou culpa, não têm empatia, são enganadores, manipuladores e demonstram emoções “rasas”. No cotidiano, eles ainda podem se mostrar impulsivos, com fraco controle do comportamento, necessidade de excitação, falta de responsabilidade e comportamento adulto antissocial.
O psicólogo Christian Costa, do Ceccrim (Centro de Estudos de Comportamento Criminal), explica que o comportamento antissocial na vida adulta não quer dizer distante, mas, sim, violento. Ele acrescenta ainda que psicopatas podem apresentar, na infância e na adolescência, transtorno de conduta e, na vida adulta, promiscuidade sexual. Ele ressalta que a principal força dessas pessoas está na manipulação e na mentira patológica.
Eles têm um charme superficial. Mentem em tudo. Estão sempre se colocando em evidência. Quando são pegos na mentira, mudam a história calmamente. Sempre vão conseguir uma mentira.
Outras características citadas por Costa são o estilo de vida parasitário do psicopata e sua incapacidade de assumir a responsabilidade por seus atos, sempre procurando alguém para culpar pelos seus erros, seja sua “infância sofrida” ou o “governo que não deu oportunidade de emprego”. No caso dos psicopatas com tendências ao crime sexual, é muito comum ainda culpar a vítima e dizer que foi seduzido.
Ele é um parasita. Ele faz as pessoas trabalharem para ele, darem dinheiro para ele. Ele vai viver de seguro social, vai ser irresponsável com os filhos, não vai pagar pensão.

 



É importante ressaltar que os indivíduos que desenvolvem esse transtorno não apresentam um déficit em termos de processamento das informações sociais, conseguindo entender e manipular os estados mentais de outras pessoas (e seus comportamentos), ainda que se mostrem indiferentes às emoções que percebem nos outros.
Eles aprendem e desenvolvem técnicas sofisticadas para realizar manipulações voltadas à obtenção de vantagens exclusivamente pessoais e não raras vezes perversas.

Considerando tudo isso, a mentira faz parte da vida (e pode ser uma de suas principais técnicas) de uma pessoa que desenvolve esse transtorno, bem como outros aspectos como a elevada capacidade de manipulação e a deficiência em sentir remorso ou empatia pelas pessoas habilita esses indivíduos a serem mentirosos compulsivos eficientes
 

Em que o Transtorno de Personalidade Dissocial interessa à análise da mentira e do comportamento não verbal?

Um dos principais aspectos que pode interessar a quem estuda a análise do comportamento não verbal é que o sociopata não apresenta o padrão de ansiedade e depressão, que costuma estar presente nos demais indivíduos quando do cometimento de atitudes violentas e da utilização da mentira para enganar ou esconder seus atos socialmente reprováveis.

É importante ressaltar que os indivíduos que desenvolvem esse transtorno não apresentam um déficit em termos de processamento das informações sociais, conseguindo entender e manipular os estados mentais de outras pessoas (e seus comportamentos), ainda que se mostrem indiferentes às emoções que percebem nos outros.



Eles aprendem e desenvolvem técnicas sofisticadas para realizar manipulações voltadas à obtenção de vantagens exclusivamente pessoais e não raras vezes perversas.

Considerando tudo isso, a mentira faz parte da vida (e pode ser uma de suas principais técnicas) de uma pessoa que desenvolve esse transtorno, bem como outros aspectos como a elevada capacidade de manipulação e a deficiência em sentir remorso ou empatia pelas pessoas habilita esses indivíduos a serem mentirosos eficientes.
Tomando em conta que os métodos de detecção de mentiras se baseiam, em grande parte, nas alterações comportamentais observáveis advindas:
  • De estados emocionais de culpa, medo ou satisfação em enganar;
  • Do nervosismo ou desconforto que a mentira pode provocar;
  • Do aumento da carga cognitiva subjecente à criação de versões fictícias.
A alteração na forma como essas pessoas experimentam as emoções como medo ou culpa e sua incapacidade de sentir empatia pelas pessoas fazem da detecção da mentira pelos métodos tradicionais um desafio para profissionais de elevada capacitação técnica.
Um elemento distintivo em relação à mentira é a ocorrência do Duping Delight (uma demonstração de satisfação quando o mentiroso percebe que suas artimanhas funcionaram). Acredito que isso se dê pela excessiva carga de narcisismo desses indivíduos. Você pode saber mais sobre o duping delight no artigo de minha autoria intitulado: Expressões faciais fingidas são eficazes?
Então, quando diante de mentirosos tão eficientes quanto esses, você precisa tomar medidas protetivas adicionais sobre as quais trataremos em outra postagem.


Um mentiroso patológico

Um psicopata é um mentiroso patológico e é normalmente definido como alguém que aprendeu a mentir para sair-se bem, de situações constrangedoras da vida quando os outros lhe pegaram “com a boca na botija” mentindo descaradamente. Com o decorrer do tempo ela passou a mentir incessantemente, mas não mais para safar-se, porém a agora, antecipando, para evitar situações inoportunas, passou a mentir sem a menor preocupação com os outros.
A mentira patológica é geralmente vista como um mecanismo desenvolvido bem cedo na infância para lidar com o mundo, estando frequentemente associada com algum outro tipo de desordem mental, que gera um transtorno na personalidade. Um indivíduo adulto mentiroso patológico frequentemente sabe onde quer chegar (ou seja, suas mentiras têm um propósito). Esses indivíduos têm pouca consideração ou respeito pelos direitos e sentimentos alheios, muito menos pelos direitos humanos. Eles são vistos como manipuladores autocentrados e espertalhões. Suas emoções são rasas, mas seu teatro e sua boa conversa são capazes de ludibriar qualquer um. Essas insectas malignas podem simular qualquer coisa para atingir o que querem: elas são mentirosas patológicas! Se sua empatia é dissimulada, será que eles conseguem ter simpatia por alguém!?
O mentiroso patológico tem consciência de que, a curto prazo, a mentira faz mal para a pessoa do qual esta se narrando, ou imputando alguma mentira aprisionando-a na sua teia de intrigas e fofocas, ainda mais com a ajuda de outros mentirosas oportunista como ela. No jogo social estas pessoas, só não sabem, que alongo prazo esta energia que ela gastou para fazer o mal a outra, volta para si numa intensidade muito maior, mais ai ela nem lembra mais, pois faz tanto tempo, e foram tantas mentiras que ela nem estabelece mais a relação lógica entre um fato e outro.
Mentir para uma pessoa ou sobre uma pessoa é ruim, para um grupo pior. Quando o indivíduo mente para uma sociedade inteira, ele deve estar preparado para o pior.
Quando o mentiroso patológico pensa que esta enganando todo mundo o inconsciente coletivo dá o troco.
O psicopata demonstra uma marcante desconsideração pela verdade e não deveria ser levada em consideração nunca, quando faz relatos sobre o passado, promessas sobre o futuro ou fala de suas intenções presentes. Mesmo por que ela usa a ideia de que não existe verdade objetiva, tudo é um questão de subjetividade, de ponto de vista e de interpretação, não seria de se assustar ouvir uma delas dizer que Moisés chegou à Terra Prometida, como se fosse a dona da verdade. Isto é muito paradoxal nelas, elas não acreditam na verdade objetiva, mas o que elas dizem e proferem deve ser tomado, por seus “inferiores”, como verdade absoluta. Ela faz promessas solenes, firma acordos e pactos e se esquiva de acusações de não cumpri-los, com uma naturalidade muito grande, sejam elas graves ou banais. Em seus mais solenes perjúrios, não tem a mínima dificuldade em olhar tranquilamente nos olhos das outras pessoas: transparência e confiabilidade parecem fazer parte delas. Algumas vezes, para parecer normal, a senhora do destino reconhece os seus próprios erros (especialmente quando eles estão para serem descobertos) e aparenta encarar as consequências deles com singular honestidade e coragem. É realmente difícil expressar quão completamente honesto e normal a senhora do destino pode parecer ser. Manipuladores conseguem ludibriar não somente aqueles que não estão familiarizados com esse perfil do seu comportamento, mas frequentemente também os que já conhecem bem sua capacidade de aparentar honestidade. Depois de serem pegas em graves e embaraçosas falsidades, depois de violarem repetidamente seus mais solenes juramentos, mesmo porque a maioria delas, melhor dizendo sua totalidade, não têm palavra, não cumprem os acordos estabelecidos, principalmente com amigos, se assim o são com os filhos e familiares, quando elas percebem que o acordo ou o pacto as deixará em situação de inferioridade, eles não fazem cerimônia, para simplesmente fingirem não lembram de pacto nenhum.
O psicopata facilmente fala da honradez de suas palavras e de seu caráter, demonstrando surpresa e vexame quando se diz o contrário sobre eles. É uma estratégia muito recorrente, quando os filhos e amigos, não caem mais nas suas jogadas, fazer parecer que mentir é comum, que todo mundo menti. Tudo segue o mesmo roteiro: “não minta que mentir é feio, que Deus castiga”, depois passa a outro período quando as mentiras não convencem mais as pessoas: “um mentirinha atoa não faz mal a ninguém, só não pode mentir todo dia, principalmente para o papai e para a mamãe”, quando o descaramento chega a um nível insustentável, ai chega num situação em que o problema afeta a sociedade como um todo, a senhora do destino passa a introjetar na cabeça dos seus manipulados o seu comportamento: “afinal de contas todo mundo menti”, é quando a pessoa manipulada se torna um manipulador dominador em potencial.

O uso da linguagem como instrumento de manipulação

A manipulação corresponde, em geral, à vontade de dominar pessoas e grupos em algum aspecto da vida e dirigir sua conduta. Que arama o manipulado usa para dominar!?
Essa arma é a linguagem. A linguagem é o maior dom que o homem possui, mas também, o mais arriscado. É ambivalente: a linguagem pode ser terna ou cruel, amável ou displicente, difusora da verdade ou propagadora da mentira. A linguagem oferece possibilidades para, em comum, descobrir a verdade, e proporciona recursos para deformar as coisas e semear a discórdia e o conflito. Basta conhecer tais recursos e manejá-los habilmente, e uma pessoa pouco preparada mas astuta pode dominar facilmente as pessoas e povos inteiros se estes não estiverem de sobreaviso. Para compreender o poder sedutor da linguagem manipuladora, devemos refletir sobre quatro pontos: os 

Termos, o esquemas, as propostas e os procedimentos.

A) Os termos
A linguagem cria palavras, e em cada época da história algumas delas adquirem um prestígio especial de forma que ninguém ousa questioná-la. São palavras ícones, melhor dizendo: conceitos, que parecem condensar em si tudo que há de excelente na vida humana.
A palavra conceito de nossa época é liberdade. Uma palavra conceito tem o poder de prestigiar as palavras que dela se aproximam e desprestigiar as que se opõem ou parecem opor-se a ela. Hoje aceita-se como óbvio -o manipulador nunca demonstra nada, assume como evidente o que lhe convém- que a censura -todo tipo de censura - sempre se opõe à liberdade. Consequentemente, a palavra censura está atualmente desprestigiada. Já as palavras independência, autonomia, democracia, co-gestão, gestão participativa, participação, estão unidas com a palavra liberdade e convertem-se, por isso, numa espécie de termos talismã por aderência.
A manipuladora dominadora é muito perspicaz em utilizar-se de conceitos em voga para manipular suas vítimas, principalmente, os em uso corrente pela mídia, é muito comum elas fazerem coincidir seus discursos com o da mídia, principalmente o da televisão, pois assim o seu “laço” de manipulação será maior, onde eles estiverem saberão que seu discurso “protinho” atingirá o máximo de pessoas.
A manipuladora de palavras conceitos, sabe que, ao introduzi-los num discurso, o povo fica intimidado, não exercendo seu poder crítico, aceita ingenuamente o que lhe é proposto, inclusive as assertivas que faz de suas vítimas, primeiro evoca o conceito midiático, para chamar a atenção, depois dá a deixa de suas vítimas, pois sabe que os que ouviram irão interagir com as vítimas da forma como ele preformatou. È importante destruir seus discursos na preformatação.
Toda forma de manipulação é uma espécie de malabarismo intelectual. Um mágico, um ilusionista faz truques surpreendentes que parecem "mágica" porque realiza movimentos muito rápidos que o público não percebe. A demagoga procede, desse mesmo modo, com estudada precipitação, a fim de que as multidões não percebam seus truques intelectuais e aceitem como possíveis as escamoteações mais inverossímeis de conceitos. Uma manipuladora proclama, por exemplo, às pessoas que "lhes devolveu as liberdades", mas não se detém para precisar a que tipo de liberdades se refere: se são as liberdades de manobra que podem levar a experiências de fascinação que precipitam o homem na asfixia ou a liberdade para serem criativos e realizar experiências de encontro, que leva ao pleno desenvolvimento da personalidade. Basta pedir a uma demagoga que matize um conceito para desvirtuar suas artes hipnóticas.


B) Os esquemas mentais


É através da linguagem que preformatamos nossos esquemas mentais; de aceitarmos algo como certo ou errado, coerente ou irracional, e como também preformatamos os esquemas dos outros. As manipuladoras sabem como preformatar os esquemas mentais das menores.
Do mau uso, ou da deformação proposital, dos termos decorre uma interpretação errônea dos esquemas que articulam nossa vida mental. Quando pensamos, falamos e escrevemos, estamos sendo guiados por certos pares de termos: liberdade-norma, dentro-fora, autonomia-heteronomia..., o pensamento binário. Se pensamos que estes esquemas são dilemas, de forma que devamos escolher entre um ou outro dos termos que os constituem, não poderemos realizar nenhuma atividade criativa na vida. A criatividade é sempre dual. Se penso que o que está fora de mim é diferente, distante, externo e estranho a mim, não posso colaborar com aquilo que me rodeia e anulo minha capacidade criativa em todos os níveis. Este é um dos mecanismos mais simples utilizado pela mente humana. Uma pessoa, melhor dizendo, um adolescente-criança mentalmente, que ainda não aprendeu a usar a regra de três é muito fácil de ser manipulada.
É por isso que ela facilmente se afasta da moral e da religião que lhe foi dada, se é que foi dada, na escola ou em outros ambiente sociais, que e o que é ainda mais grave e torna impossível toda atividade verdadeiramente autônoma.
Aqui está o temível poder dos esquemas mentais. Se uma manipuladora lhe sugere que para ser autônomo em seu agir você deve deixar de ser heterônomo e não aceitar nenhuma norma de conduta que lhe seja proposta do exterior, diga-lhe que é verdade mas só em um caso: quando agimos de modo passivo, não criativo. A sociedade pede que você faça algo, pois assim é veiculado cotidianamente, e você obedece forçado. Então você não age autonomamente. Mas suponhamos que você percebe equivocadamente o valor do que foi sugerido e o assume como próprio. Esse seu novo agir é ao mesmo tempo autônomo e heterônimo, porque é manipulado.

C) As abordagens estratégicas – as propostas, indução e sugestionamento




Se você aceita um sugestionamento, uma proposta, vai ter que ir para onde o levem. Desde a infância deveríamos estar acostumados a discernir quando uma proposta é autêntica e quando é falsa, mas isto depende muito da educação escolar que recebemos. Nos últimos tempos as coisas estão mal colocadas, com a finalidade estratégica de dominar o povo, temas tão graves como o divórcio, o aborto, o amor humano, a eutanásia... Quase sempre são abordados de forma passional, sentimental, como se apenas se tratasse de resolver problemas agudos de certas pessoas e não da sociedade como um todo. Para comover o povo, apresentam-se cifras exageradas de matrimônios dissolvidos, de abortos clandestinos, realizados em condições desumanas... Tais cifras são um ardil do manipulador.




D) Os procedimentos estratégicos




Primeiro a mentirosa patológica mente para si mesma. Por que!? Para tornar a sua fala, discurso o mais convincente possível, ela estabelece uma função tão perfeita entre significante e significado que ela passa facilmente pelo detector de mentiras, por que a intenção é manipular, dominar o outro através do discurso, num jogo de verdade e mentira que não acaba nunca.
Há diversos meios para dominar um indivíduo sem que este repare. Vejamos um exemplo; eu não minto mas omito, quando for necessário. Os seres humanos deviam entender que a verdade é necessária para o equilíbrio psíquico da sociedade. Três pessoas falam mal de uma Quarta, e eu conto a esta exatamente o que me disseram, mas altero um pouco a narrativa, “quem conta um conto aumenta um ponto”, retirado de um trabalho meu voltado para a pesquisa histórica. Em vez de dizer que tais pessoas concretas disseram isso, digo que é o pessoal que anda falando, torno o sujeito indeterminado para evitar a comprovação ou não da fonte. Passo do particular ao coletivo. Com isso não evito só a comprovação da fonte, como também, indiretamente, imponho o medo a essa pessoa, e o obrigo a aceitar a narrativa de imediato como verdade, pois foram muitas pessoas que disseram, mas além disso também imponha angústia, se esta pessoa conhece a verdadeira narrativa dos fatos, que é um sentimento muito mais difuso e penoso. O medo é uma arma e um temor ante algo adverso que nós enfrentamos de maneira aberta e nos permite tomar medidas. A angústia é um medo envolvente. Você não sabe a que e a quem recorrer se “todo mundo” esta contando uma outra versão. O manipulador sabe que com o decorrer do tempo, mesmo a pessoa que sabe a veracidade do fato, acaba adaptando a sua versão à versão da maioria, para não se sentir louca, principalmente quando se conta uma versão que não é conveniente ao todo, a coletividade. Onde está "o pessoal" que te atacou com maledicências? "O pessoal" é uma realidade anônima, envolvente, como neblina que nos envolve. Sentimo-nos angustiados, é este sentimento misturado a ansiedade de ver o problema resolvido que leva às pessoas a se silenciarem.
Tal angústia é provocada pelo fenômeno sociológico do boato, ultimamente tratado como bullying que parece ser tão poderoso quanto covarde devido a seu anonimato, muito comum durante as campanhas eleitorais. "Andam dizendo tal ministro praticou um desvio de verbas". Mas quem anda dizendo? "O pessoal, ou seja, ninguém em concreto e potencialmente todos".
Outra forma tortuosa, sinuosa, sub-reptícia, de vencer o manipulado sem preocupar-se em convencê-lo é a de repetir varias vez a versão que se quer passar como verdade, os meios de comunicação fazem muito isto, ideias ou imagens carregadas de intenção ideológica são repetidas cotidianamente, mesmo porque existe um ditado popular que diz que: “uma mentira repetida mil vezes se torna verdade, a qual eu oponho: “uma mentira repetida mil vezes se torna verdade para os idiotas”. Não se entra em questões, não se demonstra nada, não se vai ao fundo dos problemas. Simplesmente lançam-se chavões, fazem-se afirmações contundentes, propagam-se slogans na forma de sentenças carregadas de sabedoria. Este bombardeio diário modela a opinião pública, porque as pessoas acabam tomando o que se afirma como o que todos pensam, como aquilo de que todos falam, como o que se usa, o atual, o normal, o que faz norma e se impõe.
Atualmente, a força do número é determinante, já que o que é decisivo depende do número de votos e os votos depende, em boa parte, da opinião pública. O número torna-se apenas quantificação, quando deveria mostrar, quando bem trabalhado, o aspecto qualitativo. Daí a tendência a igualar todos os cidadãos, para que ninguém tenha poder de direção de ordem espiritual e a opinião pública possa ser modelada impunemente por quem domina os meios de comunicação. É muito comum as pessoas confundirem, ou mesmo ter uma noção completamente distorcida do que seja o aspecto qualitativo dos dados, mesmo por que quem é que sabe o que seja a variança e muito menos par que serve calcular a variância. Algo que muito me estranha na minha cidade é ver pessoas falando em harmonia social, sem saberem calcular nem mesmo média ponderada, quem dera média geométrica e muito menos média harmônica, a ideia de afinação de um violão deve passar bem longe da cabeça deles. Gostaria de entender como eles conseguem ponderar alguma coisa!? Uma das metas do demagogo é anular, de uma forma ou outra, aqueles que podem descobrir suas trapaças, seus truques de ilusionista.
Ainda saindo do leve desvio que tomamos, a redundância desinformativa tem um poder insuspeitável de criar “opinião”, fazer ambiente, criar uma realidade virtual, estabelecer um clima propício a toda classe de erros. Basta criar um clima de superficialidade no tratamento dos temas básicos da vida para tornar possível a difusão de todo tipo de falsidades. Segundo Anatole France, "uma tolice repetida por muitas bocas não deixa de ser uma tolice". Certamente, mil mentiras não fazem uma só verdade. Mas uma mentira ou uma meia verdade repetidas por um meio poderoso de comunicação se converte em uma verdade de fato, incontrovertida; chega a construir uma "crença", no sentido orteguiano de algo intocável, de base, em que se assenta a vida intelectual do homem e que não cabe discutir sem expor-se ao risco de ser desqualificado. A propaganda manipuladora tende a formar este tipo de "crenças" com vistas a ter um controle oculto da mente, da vontade e do sentimento da maioria.
O grande teórico da comunicação MacLuhan cunhou a expressão: "o meio é a mensagem"; não se diz algo porque seja verdade; toma-se como verdade porque se diz. A televisão, o rádio, a imprensa, os espetáculos de diversos tipos têm um imenso prestígio para quem os vê como uma realidade prestigiosa que se impõe a partir de um lugar inacessível para o cidadão comum. Aquele que está sabendo do que se passa nos bastidores tem algum poder de discernimento. Mas o grande público permanece fora dos centros que irradiam as mensagens. É insuspeitável o poder que implica a possibilidade de fazer-se presente nos cantos mais afastados e penetrar nos lares e falar ao ouvido de multidões de pessoas, sem levantar a voz, de modo sugestivo.
Muito fácil de perceber em Santarém como algumas professoras, por terem estudado e terem mantido contato com alguns teóricos, gostam de fazer coincidir seus discursos com o discurso midiático, o melhor foi ter ouvido seguinte comentário de uma técnica da 5ª URE “isto é uma psicopedagogenta”.

Inteligência do psicopata é uma mentira, diz neurocientista.

O neurocientista Ricardo Oliveira da UniRio e do Instituto D'Or é um especialista na mente dos psicopatas. A ausência das chamadas emoções morais (a culpa e a pena) é a principal característica dos psicopatas. Mas, garante, ao contrário do que mostram muitos filmes, os psicopatas não são especialmente inteligentes. "Isso não é verdade", disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. "Uma minoria pequeníssima é inteligente, mas são esses que sobressaem."

O distúrbio afeta 3% dos homens e menos de 1% das mulheres. Oliveira fala nesta sexta-feira, 26, sobre o tema na Rio2C, a conferência sobre inovação na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Como definir um psicopata?
É uma coleção de achados. Entre os mais importantes estão a redução ou ausência das emoções morais - que são, essencialmente, a culpa e a pena, que formam a base da moral. Depois temos algumas outras características, mas que podem variar muito de pessoa para pessoa. Mentiras repetidas, a incapacidade de manter ocupações regulares (como escola e trabalho). Mas é importante deixar claro o seguinte: é preciso ter muito cuidado com isso, ou qualquer desafeto passa a ser um "psicopata". A psicopatia é um diagnóstico altamente técnico, não é intuitivo.

Os psicopatas são inteligentes?

Isso é mentira. Existe essa mística de que o psicopata é inteligente. Mas não é verdade. A grande maioria é mau aluno, tem uma carreira acadêmica precária, briga com todo mundo, não consegue parar em nenhum emprego. Os psicopatas institucionais, os de colarinho branco, podem ficar alguns anos no topo, mas acabam caindo por causa do distúrbio. Ele dá tanto golpe que acaba sendo pego.

A psicopatia, ou essa ausência das emoções morais, tem uma origem genética?

As emoções são criadas no cérebro, mas existe um determinismo genético sim, de mais de 60%. Da mesma forma que a variação de altura, da cor dos olhos, da cor da pele, a gente sabe hoje que as coisas psíquicas têm uma contribuição genética muito forte.

A Mentira 2010 - ( Easy A )

REFERÊNCIAS

 

Mentirosos compulsivos e sem remorso: saiba reconhecer um psicopat. In:https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/mentirosos-compulsivos-e-sem-remorso-saiba-reconhecer-um-psicopata-08122014

Inteligência do psicopata é uma mentira, diz neurocientista. In: https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2019/04/26/interna_nacional,1049128/inteligencia-do-psicopata-e-uma-mentira-diz-neurocientista.shtml

 

 


 

 

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