Os 5 sinais da mentira
Mentira
o instrumento do mal dos psicopatas!
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Psycho Spider - O perfil psicológico de uma psicopata (A "senhora" do destino)
Eles são mestres da camuflagem, não sentem culpa e podem estar ao seu lado
Um dos principais aspectos que pode interessar a quem estuda a análise do comportamento não verbal é que o sociopata não apresenta o padrão de ansiedade e depressão, que costuma estar presente nos demais indivíduos quando do cometimento de atitudes violentas e da utilização da mentira para enganar ou esconder seus atos socialmente reprováveis.
Quando
alguém comete um crime grave, geralmente envolvendo um homicídio, é
comum ouvirmos sem mais nem menos que o acusado é um “psicopata”.
A palavra, entretanto, envolve outras características além do fato
de alguém ter feito uma maldade. Para ser considerado um psicopata,
o sujeito deve preencher uma série de requisitos – e eles são
igualmente assustadores.
De acordo com
a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do livro Mentes
Perigosas – O psicopata mora ao lado,
essas pessoas frias e sem nenhum tipo de sentimento pelo próximo
representam 1% das mulheres e 3% dos homens da Terra. Segundo ela,
não se trata de uma doença que pode ser adquirida, mas de uma
“maneira de ser”.
— Por isso,
chamamos de transtorno de personalidade. A pessoa nasce com aquele
tipo de funcionamento. Com o tempo, a personalidade dela vai se
manifestando a partir deste tipo de funcionamento.
Este
“tipo de funcionamento” é explicado pela psiquiatra como uma
disfuncionalidade cerebral. Os psicopatas não teriam um
funcionamento “normal” do chamado sistema límbico do cérebro,
que é o sistema emocional, responsável pelos sentimentos. Ele é o
que nos faz sentir empatia pelo outro e reagir afetivamente.
O
psicólogo Robert Hare é o criador da chamada Psychopathy
Checklist, um dos métodos mais usados no mundo por
profissionais da área de psiquiatria na identificação de
psicopatas. Em seu livro Sem Consciência – O mundo perturbador
dos psicopatas que vivem entre nós, ele faz um resumo geral dos
traços e comportamentos dos psicopatas deixando claro que a
Psychopathy Checklist é um instrumento complexo que deve
ser usado apenas por profissionais.
Segundo Hare,
os psicopatas costumam ser eloquentes e superficiais, egocêntricos e
grandiosos, não sentem remorso ou culpa, não têm empatia, são
enganadores, manipuladores e demonstram emoções “rasas”. No
cotidiano, eles ainda podem se mostrar impulsivos, com fraco controle
do comportamento, necessidade de excitação, falta de
responsabilidade e comportamento adulto antissocial.
O
psicólogo Christian Costa, do Ceccrim (Centro de Estudos de
Comportamento Criminal), explica que o comportamento antissocial na
vida adulta não quer dizer distante, mas, sim, violento. Ele
acrescenta ainda que psicopatas podem apresentar, na infância e na
adolescência, transtorno de conduta e, na vida adulta, promiscuidade
sexual. Ele ressalta que a principal força dessas pessoas está na
manipulação e na mentira patológica.
— Eles
têm um charme superficial. Mentem em tudo. Estão sempre se
colocando em evidência. Quando são pegos na mentira, mudam a
história calmamente. Sempre vão conseguir uma mentira.
Outras
características citadas por Costa são o estilo de vida parasitário
do psicopata e sua incapacidade de assumir a responsabilidade por
seus atos, sempre procurando alguém para culpar pelos seus erros,
seja sua “infância sofrida” ou o “governo que não deu
oportunidade de emprego”. No caso dos psicopatas com tendências ao
crime sexual, é muito comum ainda culpar a vítima e dizer que foi
seduzido.
— Ele é um
parasita. Ele faz as pessoas trabalharem para ele, darem dinheiro
para ele. Ele vai viver de seguro social, vai ser irresponsável com
os filhos, não vai pagar pensão.
É importante ressaltar que os indivíduos que desenvolvem esse
transtorno não apresentam um déficit em termos de processamento das
informações sociais, conseguindo entender e manipular os estados mentais de outras pessoas (e seus comportamentos), ainda que se mostrem indiferentes às emoções que percebem nos outros.
Eles
aprendem e desenvolvem técnicas sofisticadas para realizar manipulações
voltadas à obtenção de vantagens exclusivamente pessoais e não raras
vezes perversas.Considerando tudo isso, a mentira faz parte da vida (e pode ser uma de suas principais técnicas) de uma pessoa que desenvolve esse transtorno, bem como outros aspectos como a elevada capacidade de manipulação e a deficiência em sentir remorso ou empatia pelas pessoas habilita esses indivíduos a serem mentirosos compulsivos eficientes
Em que o Transtorno de Personalidade Dissocial interessa à análise da mentira e do comportamento não verbal?
Um dos principais aspectos que pode interessar a quem estuda a análise do comportamento não verbal é que o sociopata não apresenta o padrão de ansiedade e depressão, que costuma estar presente nos demais indivíduos quando do cometimento de atitudes violentas e da utilização da mentira para enganar ou esconder seus atos socialmente reprováveis.
É importante ressaltar que os indivíduos que desenvolvem esse transtorno não apresentam um déficit em termos de processamento das informações sociais, conseguindo entender e manipular os estados mentais de outras pessoas (e seus comportamentos), ainda que se mostrem indiferentes às emoções que percebem nos outros.
Eles
aprendem e desenvolvem técnicas sofisticadas para realizar
manipulações voltadas à obtenção de vantagens exclusivamente
pessoais e não raras vezes perversas.
Considerando
tudo isso, a mentira faz parte da vida (e pode ser uma de suas
principais técnicas) de uma pessoa que desenvolve esse transtorno,
bem como outros aspectos como a elevada capacidade de manipulação e
a deficiência em sentir remorso ou empatia pelas pessoas habilita
esses indivíduos a serem mentirosos eficientes.
Tomando
em conta que os métodos de detecção de mentiras se baseiam, em
grande parte, nas alterações comportamentais observáveis advindas:
-
De estados emocionais de culpa, medo ou satisfação em enganar;
-
Do nervosismo ou desconforto que a mentira pode provocar;
-
Do aumento da carga cognitiva subjecente à criação de versões fictícias.
A
alteração na forma como essas pessoas experimentam as emoções
como medo ou culpa e sua incapacidade de sentir empatia pelas pessoas
fazem da detecção da mentira pelos métodos tradicionais um
desafio para profissionais de elevada capacitação técnica.
Um
elemento distintivo em relação à mentira é a ocorrência do
Duping
Delight
(uma demonstração de satisfação quando o mentiroso percebe que
suas artimanhas funcionaram). Acredito que isso se dê pela excessiva
carga de narcisismo desses indivíduos. Você pode saber mais sobre o
duping delight no artigo de minha autoria intitulado: Expressões
faciais fingidas são eficazes?
Então,
quando diante de mentirosos tão eficientes quanto esses, você
precisa tomar medidas protetivas adicionais sobre as quais trataremos
em outra postagem.
Um
mentiroso patológico
Um
psicopata é um mentiroso patológico e é normalmente definido como
alguém que aprendeu a mentir para sair-se bem, de situações
constrangedoras da vida quando os outros lhe pegaram “com a boca na
botija” mentindo descaradamente. Com o decorrer do tempo ela passou
a mentir incessantemente, mas não mais para safar-se, porém a
agora, antecipando, para evitar situações inoportunas, passou a
mentir sem a menor preocupação com os outros.
A
mentira patológica é geralmente vista como um mecanismo
desenvolvido bem cedo na infância para lidar com o mundo, estando
frequentemente associada com algum outro tipo de desordem mental, que
gera um transtorno na personalidade. Um indivíduo adulto mentiroso
patológico frequentemente sabe onde quer chegar (ou seja, suas
mentiras têm um propósito). Esses indivíduos têm pouca
consideração ou respeito pelos direitos e sentimentos alheios,
muito menos pelos direitos humanos. Eles são vistos como
manipuladores autocentrados e espertalhões. Suas emoções são
rasas, mas seu teatro e sua boa conversa são capazes de ludibriar
qualquer um. Essas insectas malignas podem simular qualquer coisa
para atingir o que querem: elas são mentirosas patológicas! Se sua
empatia é dissimulada, será que eles conseguem ter simpatia por
alguém!?
O
mentiroso patológico tem consciência de que, a curto prazo, a
mentira faz mal para a pessoa do qual esta se narrando, ou imputando
alguma mentira aprisionando-a na sua teia de intrigas e fofocas,
ainda mais com a ajuda de outros mentirosas oportunista como ela. No
jogo social estas pessoas, só não sabem, que alongo prazo esta
energia que ela gastou para fazer o mal a outra, volta para si numa
intensidade muito maior, mais ai ela nem lembra mais, pois faz tanto
tempo, e foram tantas mentiras que ela nem estabelece mais a relação
lógica entre um fato e outro.
Mentir
para uma pessoa ou sobre uma pessoa é ruim, para um grupo pior.
Quando o indivíduo mente para uma sociedade inteira, ele deve estar
preparado para o pior.
Quando
o mentiroso patológico pensa que esta enganando todo mundo o
inconsciente coletivo dá o troco.
O
psicopata demonstra uma marcante desconsideração pela verdade e não
deveria ser levada em consideração nunca, quando faz relatos sobre
o passado, promessas sobre o futuro ou fala de suas intenções
presentes. Mesmo por que ela usa a ideia de que não existe verdade
objetiva, tudo é um questão de subjetividade, de ponto de vista e
de interpretação, não seria de se assustar ouvir uma delas dizer
que Moisés chegou à Terra Prometida, como se fosse a dona da
verdade. Isto é muito paradoxal nelas, elas não acreditam na
verdade objetiva, mas o que elas dizem e proferem deve ser tomado,
por seus “inferiores”, como verdade absoluta. Ela faz promessas
solenes, firma acordos e pactos e se esquiva de acusações de não
cumpri-los, com uma naturalidade muito grande, sejam elas graves ou
banais. Em seus mais solenes perjúrios, não tem a mínima
dificuldade em olhar tranquilamente nos olhos das outras pessoas:
transparência e confiabilidade parecem fazer parte delas. Algumas
vezes, para parecer normal, a senhora do destino reconhece os seus
próprios erros (especialmente quando eles estão para serem
descobertos) e aparenta encarar as consequências deles com singular
honestidade e coragem. É realmente difícil expressar quão
completamente honesto e normal a senhora do destino pode parecer ser.
Manipuladores conseguem ludibriar não somente aqueles que não estão
familiarizados com esse perfil do seu comportamento, mas
frequentemente também os que já conhecem bem sua capacidade de
aparentar
honestidade. Depois de serem pegas em graves e embaraçosas
falsidades, depois de violarem repetidamente seus mais solenes
juramentos, mesmo porque a maioria delas, melhor dizendo sua
totalidade, não têm palavra, não cumprem os acordos estabelecidos,
principalmente com amigos, se assim o são com os filhos e
familiares, quando elas percebem que o acordo ou o pacto as deixará
em situação de inferioridade, eles não fazem cerimônia, para
simplesmente fingirem não lembram de pacto nenhum.
O
psicopata facilmente fala da honradez de suas palavras e de seu
caráter, demonstrando surpresa e vexame quando se diz o contrário
sobre eles. É uma estratégia muito recorrente, quando os filhos e
amigos, não caem mais nas suas jogadas, fazer parecer que mentir é
comum, que todo mundo menti. Tudo segue o mesmo roteiro: “não
minta que mentir é feio, que Deus castiga”, depois passa a outro
período quando as mentiras não convencem mais as pessoas: “um
mentirinha atoa não faz mal a ninguém, só não pode mentir todo
dia, principalmente para o papai e para a mamãe”, quando o
descaramento chega a um nível insustentável, ai chega num situação
em que o problema afeta a sociedade como um todo, a senhora do
destino passa a introjetar na cabeça dos seus manipulados o seu
comportamento: “afinal de contas todo mundo menti”, é quando a
pessoa manipulada se torna um manipulador dominador em potencial.
O
uso da linguagem como instrumento de manipulação
A
manipulação corresponde, em geral, à vontade de dominar pessoas e
grupos em algum aspecto da vida e dirigir sua conduta. Que arama o
manipulado usa para dominar!?
Essa
arma é a linguagem.
A linguagem é o maior dom que o homem possui, mas também, o mais
arriscado. É ambivalente: a linguagem pode ser terna ou cruel,
amável ou displicente, difusora da verdade ou propagadora da
mentira. A linguagem oferece possibilidades para, em comum, descobrir
a verdade, e proporciona recursos para deformar as coisas e semear a
discórdia e o conflito. Basta conhecer tais recursos e manejá-los
habilmente, e uma pessoa pouco preparada mas astuta pode dominar
facilmente as pessoas e povos inteiros se estes não estiverem de
sobreaviso. Para compreender o poder sedutor da linguagem
manipuladora, devemos refletir sobre quatro pontos: os
Termos,
o esquemas,
as propostas
e
os procedimentos.
A)
Os
termos
A
linguagem cria palavras, e em cada época da história algumas delas
adquirem um prestígio especial de forma que ninguém ousa
questioná-la. São palavras ícones, melhor dizendo: conceitos, que
parecem condensar em si tudo que há de excelente na vida humana.
A
palavra conceito de nossa época é liberdade.
Uma palavra conceito tem o poder de prestigiar as palavras que dela
se aproximam e desprestigiar as que se opõem ou parecem opor-se a
ela. Hoje aceita-se como óbvio -o manipulador nunca demonstra nada,
assume como evidente o que lhe convém- que a censura -todo tipo de
censura
-
sempre se opõe à liberdade.
Consequentemente, a palavra censura está atualmente desprestigiada.
Já as palavras independência,
autonomia,
democracia,
co-gestão,
gestão participativa, participação,
estão
unidas com a palavra liberdade e convertem-se, por isso, numa espécie
de termos
talismã por aderência.
A
manipuladora dominadora é muito perspicaz em utilizar-se de
conceitos em voga para manipular suas vítimas, principalmente, os em
uso corrente pela mídia, é muito comum elas fazerem coincidir seus
discursos com o da mídia, principalmente o da televisão, pois assim
o seu “laço” de manipulação será maior, onde eles estiverem
saberão que seu discurso “protinho” atingirá o máximo de
pessoas.
A
manipuladora de palavras conceitos, sabe que, ao introduzi-los num
discurso, o povo fica intimidado, não exercendo seu poder crítico,
aceita ingenuamente o que lhe é proposto, inclusive as assertivas
que faz de suas vítimas, primeiro evoca o conceito midiático, para
chamar a atenção, depois dá a deixa de suas vítimas, pois sabe
que os que ouviram irão interagir com as vítimas da forma como ele
preformatou. È importante destruir seus discursos na preformatação.
Toda
forma de manipulação é uma espécie de malabarismo
intelectual.
Um mágico, um ilusionista faz truques surpreendentes que parecem
"mágica" porque realiza movimentos muito rápidos que o
público não percebe. A demagoga procede, desse mesmo modo, com
estudada precipitação, a fim de que as multidões não percebam
seus truques intelectuais e aceitem como possíveis as escamoteações
mais inverossímeis de conceitos. Uma manipuladora proclama, por
exemplo, às pessoas que "lhes devolveu as liberdades", mas
não se detém para precisar a que
tipo de liberdades
se
refere: se são as liberdades
de manobra
que
podem levar a experiências de fascinação
que
precipitam o homem na asfixia ou a liberdade
para serem criativos e realizar experiências de encontro,
que leva ao pleno desenvolvimento da personalidade. Basta pedir a uma
demagoga que matize um conceito para desvirtuar suas artes
hipnóticas.
B)
Os esquemas mentais
É
através da linguagem que preformatamos nossos esquemas mentais; de
aceitarmos algo como certo ou errado, coerente ou irracional, e como
também preformatamos os esquemas dos outros. As manipuladoras sabem
como preformatar os esquemas mentais das menores.
Do
mau uso, ou da deformação proposital, dos termos decorre uma
interpretação errônea dos esquemas que articulam nossa vida
mental. Quando pensamos, falamos e escrevemos, estamos sendo guiados
por certos pares de termos: liberdade-norma, dentro-fora,
autonomia-heteronomia..., o pensamento binário. Se pensamos
que estes esquemas são dilemas, de forma que devamos escolher
entre um ou outro dos termos que os constituem, não poderemos
realizar nenhuma atividade criativa na vida. A criatividade é sempre
dual. Se penso que o que está fora de mim é diferente, distante,
externo e estranho a mim, não posso colaborar com aquilo que me
rodeia e anulo minha capacidade criativa em todos os níveis. Este é
um dos mecanismos mais simples utilizado pela mente humana. Uma
pessoa, melhor dizendo, um adolescente-criança mentalmente, que
ainda não aprendeu a usar a regra de três é muito fácil de ser
manipulada.
É
por isso que ela facilmente se afasta da moral e da religião que lhe
foi dada, se é que foi dada, na escola ou em outros ambiente
sociais, que e o que é ainda mais grave e torna impossível toda
atividade verdadeiramente autônoma.
Aqui
está o temível poder dos esquemas mentais. Se uma manipuladora lhe
sugere que para ser autônomo em seu agir você deve deixar de ser
heterônomo e não aceitar nenhuma norma de conduta que lhe seja
proposta do exterior, diga-lhe que é verdade mas só em um caso:
quando agimos de modo passivo, não criativo. A sociedade pede que
você faça algo, pois assim é veiculado cotidianamente, e você
obedece forçado. Então você não age autonomamente. Mas suponhamos
que você percebe equivocadamente o valor do que foi sugerido e o
assume como próprio. Esse seu novo agir é ao mesmo tempo autônomo
e heterônimo, porque é manipulado.
C)
As
abordagens estratégicas – as propostas, indução e
sugestionamento
Se
você aceita um sugestionamento, uma proposta, vai ter que ir para
onde o levem. Desde a infância deveríamos estar acostumados a
discernir quando uma proposta é autêntica e quando é falsa, mas
isto depende muito da educação escolar que recebemos. Nos últimos
tempos as coisas estão mal colocadas, com a finalidade estratégica
de dominar o povo, temas tão graves como o divórcio, o aborto, o
amor humano, a eutanásia... Quase sempre são abordados de forma
passional, sentimental, como se apenas se tratasse de resolver
problemas agudos de certas pessoas e não da sociedade como um todo.
Para comover o povo, apresentam-se cifras exageradas de matrimônios
dissolvidos, de abortos clandestinos, realizados em condições
desumanas... Tais cifras são um ardil do manipulador.
D)
Os procedimentos estratégicos
Primeiro
a mentirosa patológica mente para si mesma. Por que!? Para tornar a
sua fala, discurso o mais convincente possível, ela estabelece uma
função tão perfeita entre significante e significado que ela passa
facilmente pelo detector de mentiras, por que a intenção é
manipular, dominar o outro através do discurso, num jogo de verdade
e mentira que não acaba nunca.
Há
diversos meios para dominar um indivíduo sem que este repare.
Vejamos um exemplo; eu
não minto mas omito,
quando for necessário.
Os seres humanos deviam entender que a verdade é necessária para o
equilíbrio psíquico da sociedade. Três pessoas falam mal de uma
Quarta, e eu conto a esta exatamente o que me disseram, mas altero um
pouco a narrativa, “quem conta um conto aumenta um ponto”,
retirado de um trabalho meu voltado para a pesquisa histórica. Em
vez de dizer que tais
pessoas concretas disseram
isso, digo que é o
pessoal que anda
falando, torno o sujeito indeterminado para evitar a comprovação ou
não da fonte. Passo do particular ao coletivo. Com isso não evito
só a comprovação da fonte, como também, indiretamente, imponho o
medo a
essa pessoa, e o obrigo a aceitar a narrativa de imediato como
verdade, pois foram muitas pessoas que disseram, mas além
disso também imponha angústia, se esta pessoa conhece a
verdadeira narrativa dos fatos, que é um sentimento muito mais
difuso e penoso. O medo é uma arma e um temor ante algo adverso que
nós enfrentamos de maneira aberta e nos permite tomar medidas. A
angústia é um medo envolvente. Você não sabe a que e a
quem recorrer se “todo mundo” esta contando uma outra versão. O
manipulador sabe que com o decorrer do tempo, mesmo a pessoa que sabe
a veracidade do fato, acaba adaptando a sua versão à versão da
maioria, para não se sentir louca, principalmente quando se conta
uma versão que não é conveniente ao todo, a coletividade. Onde
está "o pessoal" que te atacou com maledicências? "O
pessoal" é uma realidade anônima, envolvente, como neblina que
nos envolve. Sentimo-nos angustiados, é este sentimento misturado a
ansiedade de ver o problema resolvido que leva às pessoas a se
silenciarem.
Tal
angústia é provocada pelo fenômeno sociológico do boato,
ultimamente tratado como bullying que parece ser tão poderoso
quanto covarde devido a seu anonimato, muito comum durante as
campanhas eleitorais. "Andam dizendo tal ministro
praticou um desvio de verbas". Mas quem anda dizendo? "O
pessoal, ou seja, ninguém em concreto e potencialmente todos".
Outra
forma tortuosa, sinuosa, sub-reptícia, de vencer o manipulado sem
preocupar-se em convencê-lo é a de repetir varias vez a versão que
se quer passar como verdade, os meios de comunicação fazem muito
isto, ideias ou imagens carregadas de intenção ideológica são
repetidas cotidianamente, mesmo porque existe um ditado popular que
diz que: “uma mentira repetida mil vezes se torna verdade, a qual
eu oponho: “uma mentira repetida mil vezes se torna verdade para os
idiotas”. Não se entra em questões, não se demonstra nada, não
se vai ao fundo dos problemas. Simplesmente lançam-se chavões,
fazem-se afirmações contundentes, propagam-se slogans na forma de
sentenças carregadas de sabedoria. Este bombardeio diário modela a
opinião pública, porque as pessoas acabam tomando o que se
afirma como o que todos pensam, como aquilo de que todos
falam, como o que se usa, o atual, o normal,
o que faz norma e se impõe.
Atualmente,
a força do número é determinante, já que o que é decisivo
depende do número de votos e os votos depende, em boa parte, da
opinião pública. O número torna-se apenas quantificação, quando
deveria mostrar, quando bem trabalhado, o aspecto qualitativo. Daí a
tendência a igualar todos os cidadãos, para que ninguém tenha
poder de direção de ordem espiritual e a opinião pública possa
ser modelada impunemente por quem domina os meios de comunicação. É
muito comum as pessoas confundirem, ou mesmo ter uma noção
completamente distorcida do que seja o aspecto qualitativo dos dados,
mesmo por que quem é que sabe o que seja a variança e muito menos
par que serve calcular a variância. Algo que muito me estranha na
minha cidade é ver pessoas falando em harmonia social, sem saberem
calcular nem mesmo média ponderada, quem dera média geométrica e
muito menos média harmônica, a ideia de afinação de um violão
deve passar bem longe da cabeça deles. Gostaria de entender como
eles conseguem ponderar alguma coisa!? Uma das metas do demagogo é
anular, de uma forma ou outra, aqueles que podem descobrir suas
trapaças, seus truques de ilusionista.
Ainda
saindo do leve desvio que tomamos, a redundância desinformativa tem
um poder insuspeitável de criar “opinião”, fazer ambiente,
criar uma realidade virtual, estabelecer um clima propício a toda
classe de erros. Basta criar um clima de superficialidade no
tratamento dos temas básicos da vida para tornar possível a difusão
de todo tipo de falsidades. Segundo Anatole France, "uma
tolice repetida por muitas bocas não deixa de ser uma tolice".
Certamente, mil mentiras não fazem uma só verdade. Mas uma mentira
ou uma meia verdade repetidas por um meio poderoso de comunicação
se converte em uma verdade de fato, incontrovertida; chega a
construir uma "crença", no sentido orteguiano de algo
intocável, de base, em que se assenta a vida intelectual do homem e
que não cabe discutir sem expor-se ao risco de ser desqualificado. A
propaganda manipuladora tende a formar este tipo de "crenças"
com vistas a ter um controle oculto da mente, da vontade e do
sentimento da maioria.
O
grande teórico da comunicação MacLuhan cunhou a expressão: "o
meio é a mensagem";
não se diz algo porque seja verdade; toma-se como verdade porque se
diz. A televisão, o rádio, a imprensa, os espetáculos de diversos
tipos têm um imenso prestígio para quem os vê como uma realidade
prestigiosa que se impõe a partir de um lugar inacessível para o
cidadão comum. Aquele que está sabendo do que se passa nos
bastidores tem algum poder de discernimento. Mas o grande público
permanece fora dos centros que irradiam as mensagens. É
insuspeitável o poder que implica a possibilidade de fazer-se
presente nos cantos mais afastados e penetrar nos lares e falar ao
ouvido de multidões de pessoas, sem levantar a voz, de modo
sugestivo.
Muito
fácil de perceber em Santarém como algumas professoras, por terem
estudado e terem mantido contato com alguns teóricos, gostam de
fazer coincidir seus discursos com o discurso midiático, o melhor
foi ter ouvido seguinte comentário de uma técnica da 5ª URE “isto
é uma psicopedagogenta”.
Isso é mentira. Existe essa mística de que o psicopata é inteligente. Mas não é verdade. A grande maioria é mau aluno, tem uma carreira acadêmica precária, briga com todo mundo, não consegue parar em nenhum emprego. Os psicopatas institucionais, os de colarinho branco, podem ficar alguns anos no topo, mas acabam caindo por causa do distúrbio. Ele dá tanto golpe que acaba sendo pego.
A psicopatia, ou essa ausência das emoções morais, tem uma origem genética?
As emoções são criadas no cérebro, mas existe um determinismo genético sim, de mais de 60%. Da mesma forma que a variação de altura, da cor dos olhos, da cor da pele, a gente sabe hoje que as coisas psíquicas têm uma contribuição genética muito forte.
Inteligência do psicopata é uma mentira, diz neurocientista.
O
neurocientista Ricardo Oliveira da UniRio e do Instituto D'Or é um
especialista na mente dos psicopatas. A ausência das chamadas
emoções morais (a culpa e a pena) é a principal característica
dos psicopatas. Mas, garante, ao contrário do que mostram muitos
filmes, os psicopatas não são especialmente inteligentes. "Isso
não é verdade", disse, em entrevista ao jornal O Estado de
S. Paulo. "Uma minoria pequeníssima é inteligente, mas são
esses que sobressaem."
O distúrbio afeta 3% dos homens e menos de 1% das mulheres. Oliveira fala nesta sexta-feira, 26, sobre o tema na Rio2C, a conferência sobre inovação na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
O distúrbio afeta 3% dos homens e menos de 1% das mulheres. Oliveira fala nesta sexta-feira, 26, sobre o tema na Rio2C, a conferência sobre inovação na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Como
definir um psicopata?
É
uma coleção de achados. Entre os mais importantes estão a redução
ou ausência das emoções morais - que são, essencialmente, a culpa
e a pena, que formam a base da moral. Depois temos algumas outras
características, mas que podem variar muito de pessoa para pessoa.
Mentiras repetidas, a incapacidade de manter ocupações regulares
(como escola e trabalho). Mas é importante deixar claro o seguinte:
é preciso ter muito cuidado com isso, ou qualquer desafeto passa a
ser um "psicopata". A psicopatia é um diagnóstico
altamente técnico, não é intuitivo.
Os
psicopatas são inteligentes?
Isso é mentira. Existe essa mística de que o psicopata é inteligente. Mas não é verdade. A grande maioria é mau aluno, tem uma carreira acadêmica precária, briga com todo mundo, não consegue parar em nenhum emprego. Os psicopatas institucionais, os de colarinho branco, podem ficar alguns anos no topo, mas acabam caindo por causa do distúrbio. Ele dá tanto golpe que acaba sendo pego.
A psicopatia, ou essa ausência das emoções morais, tem uma origem genética?
As emoções são criadas no cérebro, mas existe um determinismo genético sim, de mais de 60%. Da mesma forma que a variação de altura, da cor dos olhos, da cor da pele, a gente sabe hoje que as coisas psíquicas têm uma contribuição genética muito forte.
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