AS
DIMENSÕES (CAMADAS DO SÍMBOLO) DO MUIRAQUITÃ
1ª
- Sorte
2ª
- Virilidade (Hipersexualidade - Ninfomania)
3ª
- Permissividade (Liberdade Sexual - Liberalidade)
4ª
- Dominação Feminina (Feminismo Roxo - Animista)
5ª
- NARCISISMO MEGALOMANO.
Esquematicamente, um
signo consiste em:
- um conceito - ou seja, o significado (signifié)
- uma representação visual
- uma imagem acústica - ou seja, o significante (signifiant), ou forma fonológica em termos generativos.
Em
termos simples, um signo é toda unidade portadora de sentido.
(...) signos
são entidades em que sons ou sequências de sons - ou as suas
correspondências gráficas - estão ligados com significados ou
conteúdos. (...) Os signos são assim instrumentos de comunicação
e representação, na medida em que, com eles, configuramos
linguisticamente a realidade e distinguimos os objetos entre si.
SIGNO - SIGNIFICANTE - SIGNIFICADO – REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA - O Signo é, pois, uma noção complexa que designa todo o meio de encarnar a representação mental de um objeto, de uma ideia, de um desejo, a fim de os tornar transmissíveis sob a forma de mensagem. Portanto, é o Signo aquilo que representa uma coisa diferente de si.
Em linguistica dizemos que o desenho da casa é um signo linguistico, que ele é o
significante da casa real que temos na nossa cabeça, pois ele esta no lugar da casa real
que é o significado.
Por exemplo:
1) ♥ = “amor” - o desenho do coração é o significante, e o significado é o
sentimento mais nobre que nós humanos possuímos chamado: AMOR;
2) Em Direito dizemos que o cliente é o representado (o significado) e o advogado
é o respresentante legal (o significante).
Quem é o nosso representante nos céus?!
Ferdinand
de Saussure, ao estudar o
signo linguístico, aquele que é utilizado pela linguagem verbal,
distinguiu dois componentes que o formam:
O SIGNIFICANTE, que é o elemento perceptível do signo e que constitui, de certo modo, uma “imagem acústica” (Perspectivando Pierce, seria o Objecto (geral) e/ou o Representamen (específico)). Situa-se no plano da forma/continente (isto é da sua parte material, da linguagem); e
O SIGNIFICANTE, que é o elemento perceptível do signo e que constitui, de certo modo, uma “imagem acústica” (Perspectivando Pierce, seria o Objecto (geral) e/ou o Representamen (específico)). Situa-se no plano da forma/continente (isto é da sua parte material, da linguagem); e
O SIGNIFICADO, que não é
uma coisa, mas a representação mental dessa coisa. É o conceito.
(Em comparação com a teoria Pierciana, podem imaginar que seja o
Interpretante). Situa-se no plano do conteúdo (portanto da mensagem,
da interpretação).
Para melhor entenderem,
vamos lá ver um exemplo que melhor mostrará a correspondência
entre Significado e Mensagem e entre Significante e Linguagem:
Imaginem que João
experimenta um sentimento de amor em relação a Maria; Esse
sentimento é o conteúdo potencial de uma mensagem mas, enquanto não
for expresso, não constitui um elemento de comunicação. Esse
sentimento, mensagem virtual, imaterial, é o significado que João
pode exprimir através de palavras – “amo-te” –, que é um
significante linguístico –, através de gestos ou manifestações
(significantes não-verbais). O signo é, portanto, não apenas a
expressão “amo-te”, ou os gestos (Significantes) mas,
igualmente, o sentimento expresso.
O
Significante e o Significado, formando, assim, o Signo, uma entidade
psíquica com duas
faces,
a combinação do conceito (Significado) e a imagem acústica
(Significante) e a essa relação, Saussure denominou-a de
SIGNIFICAÇÃO, isto é, o acto
que une o significante ao significado e que constitui um elemento
essencial do signo.Tomemos
como exemplo, o tal ramo de rosas que vos expus na aula:
Faço o ramo significar o
meu afecto, a minha paixão. Existirá aqui, apenas um Significante
(as rosas) e um Significado (o meu afecto/a minha paixão)? Não!
Aqui, apenas existem as rosas “passionalizadas”. Essas rosas,
carregadas de paixão (Signo), se deixam, perfeita e justamente,
decompor em rosas (Significante) e em paixão (Significado).
Tomemos outro exemplo
- “Uma pedra negra”:
Posso fazê-la significar
de várias maneiras. Ela é um simples Significante. Mas se a carrego
de um significado definitivo (condenação à morte, por exemplo, num
voto anónimo), ela tornar-se-á um Signo. Portanto a Significação
é o processo/o como dar significado ao significante.
SIGNO LINGUÍSTICO - A definição clássica de signo é algo que é usado, referido ou tomado no lugar de outra coisa (aliquid pro aliquo). A palavra signo, portanto, pode abarcar desde os "signos naturais", também chamados de índices ou sintomas, como as nuvens carregadas e a fumaça, que indicam (são índices de) chuva e fogo, respectivamente; até os signos substitutivos (ícones), como a maquete de um edifício, a planta de uma casa ou o retrato de uma pessoa e os símbolos (a bandeira de um país, a suástica, a estrela de David, etc.
O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.). Ele intensifica a relação com o transcendente.
A
INVENÇÃO DA TRADIÇÃO
-
Por tradição podemos entender o conjunto dos testemunhos e práticas
conservados ou desaparecidos, de uma antiguidade tal que não se pode
determinar facilmente sua origem e localização. A tradição serve
como reforço de legitimidade às práticas atuais de forma que se
pode determinar a moral e a validade de determinadas circunstâncias
ou comportamentos.
Para Hobsbawn nem todas as tradições possuem um origem distante, indeterminada, antiga. Muitas delas são inventadas, recentes e formalmente institucionalizadas. Para justificar sua hipótese apresenta vários exemplos de tradições ‘inventadas’ principalmente entre os britânicos.
Neste sentido a tradição inventada tem objetivos ideológicos, legitimadores das relações de status nas sociedades de classe. Veja sua definição:
Por “tradição inventada” entende-se um conjunto de práticas, normalmente reguladas por regras tácitas ou abertamente aceitas; tais práticas, de natureza ritual ou simbólica, visam inculcar certos valores e normas de comportamento através da repetição, o que implica, automaticamente; uma continuidade com o passado. Hobsbawn (p. 9).
É preciso fazer uma distinção entre tradição e costume. Essa diferenciação é essencial visto que a tradição produz resistência, pois sua característica maior é a invariabilidade. O costume já age de forma oposta, visto que é aberto e possível de mudança, “sua função é dar a qualquer mudança desejada (ou resistência a inovação) a sanção do procedente...” (p.10).
Como as tradições estão diretamente ligadas ao passado, e é o passado consuetudinário ou não quem transmite o conteúdo simbólico da validade e legitimidade do que se quer impor, estabelecer, determinar e fixar como essencial tornar-se necessário que toda nova tradição inventada utilize elementos antigos e de significado forte para o grupo ou comunidade onde ele vai ser imposto.
Hobsbawn (p. 17) relaciona três tipos de tradições inventadas após a Revolução Industrial com seus objetivos, hoje extremamente perceptíveis:
1. As que estabelecem coesão social ou critérios para admissão em um grupo ou comunidade;
2. As que têm como objetivo principal legitimar as instituições e o status nas relações de classe;
3. As que socializam e inculcam as idéias de um sistema de valores e padrões de comportamento.
Inventadas ou não as tradições estão diretamente ligadas à memória, tanto coletiva quanto individual e se constituem num link de identidade e de sentimento de pertença, mesmo que essa identidade e pertença seja fruto de uma manobra ideológica.
Muiraquitã
é o nome que os índios dão a
pequenos objetos, geralmente representando uma rã (perereca),
trabalhados em pedra de cor verde, jadeíta ou nefrita, podendo
existir em outros minerais e de outras cores.
Os muiraquitãs – comuns em forma de rãs e, mais raramente, de aves, peixes e outros animais – eram fabricados quase sempre em pedras verdes, como jadeítas, nefritas e amazonitas. Utilizados como pendentes, aparecem também adornando toucados femininos em estatuetas cerâmicas de Santarém. Envoltos em lendas, os muiraquitãs são desde longa data considerados poderosos amuletos contra toda sorte de malefícios. Ao que tudo indica, Santarém foi o seu centro de produção, embora haja uma dispersão considerável de peças desse tipo, talvez em conseqüência de extensas redes de trocas e de difusão ideológica. Essas redes alcançaram a região caribenha onde são encontrados artefatos produzidos em Santarém.
Muiraquitã (do tupi
mbïraki'tã, "nó
das árvores",
"nó das madeiras",
de muyrá ou mbyra,
"árvore", "pau", "madeira" e quitã,
"nó", "verruga",
"objeto de forma arredondada"),1
para os índios
brasileiros do Baixo
Amazonas, é um artefato
talhado em pedra (na
maior parte das vezes feito a partir do jade,
pela cor esverdeada)
ou madeira,
representando pessoas
ou animais (uma
rã, peixe,
tartaruga, por
exemplo), ao qual são atribuídas as qualidades sobrenaturais de
amuleto, sendo presenteado aos visitantes.
Também é conhecido pelos nomes de pedra-das-amazonas e pedra-verde.
A
lenda afirma que o muiraquitã era oferecido como presente pelas
guerreiras Icamiabas (que significa "mulheres sem marido")
aos homens que visitavam anualmente a sua taba, na região do Rio
Nhamundá. Uma vez por ano, durante a festa dedicada à lua, as
Icamiabas recebiam os guerreiros Guacaris, com os quais se acasalavam
como se fossem seus maridos. À meia- noite, elas mergulhavam nos
rios e traziam às mãos um barro verde, ao qual davam formas
variadas: de sapo, tartaruga e outros animais, e presenteavam seus
amados. Retirado ainda mole do fundo do rio e moldado pelas mulheres,
o barro endurecia ao contato com o ambiente. Os objetos eram, então,
enfiados em tranças de cabelos das noivas, e usados como amuleto
pelos guerreiros. Até hoje, o Muiraquitã é considerado objeto
sagrado, e acredita-se que traz felicidade, sorte e também cura a
quase todas as doenças a quem o possui .
O lago era consagrado à Lua, pelas Icamiabas, onde anualmente realizavam a Festa de Iaci, divindade mãe do Muiraquitã, que lhe oferecia o precioso amuleto retirado do leito lacustre.
A festa durava vários dias, durante os quais as mulheres recebiam índios da aldeia dos Guacaris, tribo mais próxima das Icamiabas, com os quais mantinham relações sexuais e procriavam.
A lenda também diz que, se dessa união nascessem filhos masculinos, estes seriam sacrificados, deixando sobreviver somente os de sexo feminino. Depois do acasalamento, pouco antes da meia-noite, com as águas serenas e a Lua refletida no lago, as índias nele mergulhavam até o fundo para receber de Iaci os preciosos talismãs, com a configuração que desejavam, recebendo-os ainda moles, petrificando-se em contato com o ar, logo após saírem d’água. Então os presenteavam aos Guacaris com os quais se acasalavam, o que os faria serem bem recebidos onde os exibissem, além de dotar outros poderes mágicos ao amuleto.
A
Lenda dos filhos da Muiraquitã – Segundo a lenda mais comum, os verdadeiros Muiraquitãs são
filhos da Lua retirados do fundo de um imaginário lago denominado
Espelho da Lua, Iaci-uaruá, na proximidade das nascentes do rio
Nhamundá, perto do qual habitavam as índias Icamiabas, nação das
legendárias mulheres guerreiras que os europeus chamaram de Amazonas
(mulheres sem marido).
O lago era consagrado à Lua, pelas Icamiabas, onde anualmente realizavam a Festa de Iaci, divindade mãe do Muiraquitã, que lhe oferecia o precioso amuleto retirado do leito lacustre.
A festa durava vários dias, durante os quais as mulheres recebiam índios da aldeia dos Guacaris, tribo mais próxima das Icamiabas, com os quais mantinham relações sexuais e procriavam.
A lenda também diz que, se dessa união nascessem filhos masculinos, estes seriam sacrificados, deixando sobreviver somente os de sexo feminino. Depois do acasalamento, pouco antes da meia-noite, com as águas serenas e a Lua refletida no lago, as índias nele mergulhavam até o fundo para receber de Iaci os preciosos talismãs, com a configuração que desejavam, recebendo-os ainda moles, petrificando-se em contato com o ar, logo após saírem d’água. Então os presenteavam aos Guacaris com os quais se acasalavam, o que os faria serem bem recebidos onde os exibissem, além de dotar outros poderes mágicos ao amuleto.
MUIRAQUITÃS NA FICÇÃO
Conforme o livro Macunaíma, de Mário de Andrade, as índias icamiabas (“mulheres sem maridos”), mulheres guerreiras que habitavam o baixo Amazonas, ofertavam o muiraquitã aos índios da tribo mais próxima, os guacaris, depois do acasalamento, na Festa de Iaci (Festa da Lua Cheia), divindade-mãe do muiraquitã. A mística do presente oferecido aos índios visava a encorajar a fidelidade a elas e para que, ao exibirem-no, fossem respeitados, pois presentear um índio com um muiraquitã representava o ato sexual consumado entre uma Icamiaba e um índio. As icamiabas compunham uma sociedade rigorosamente matriarcal e se dessa união nascessem filhos masculinos, estes seriam sacrificados, deixando sobreviver somente os de sexo feminino.
Em
As
Aventuras de Benjamim: o Muiraquitã,
de Camila Franco, Marcela Catunda e Blantina Franco, Benjamim usa um
muiraquitã (um fruto de guaraná) que concede desejos para encontrar
seu pai perdido, e depois encontra uma Iara que distribui pedras de
jade no formato de bichos para índias. Ao receber um muiraquitã,
Benjamim se transforma em um guerreiro.
No
jogo eletrônico brasileiro Aritana
e a Pena da Harpia
do estúdio Duaik,
baseado na mitologia indígena brasileira os muiraquitãs são itens
coletáveis que concedem acesso às fases bônus do jogo
IARAS
Suyane como uma sereia - Novela Mutantes
Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara, "senhora das águas") ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é parda, possui cabelos longos, verdes e olhos castanhos.
LENDA - Lendas são histórias contadas de geração para geração verbalmente, e, comumente, sofrem variações.
Em uma delas, cronistas dos séculos XVI e XVII registraram que, no princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem-peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Pescadores de toda parte do Brasil, de água doce ou salgada, contam histórias de moços que cederam aos encantos da bela Iara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no leito das águas no fim da tarde. Surge sedutora à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.
O
poeta Olavo
Bilac compôs o poema A
Iara
em que descreve a sereia.4
- Vive dentro de mim, como num rio,
- Uma linda mulher, esquiva e rara,
- Num borbulhar de argênteos flocos, Iara
- De cabeleira de ouro e corpo frio.
- Entre as ninféias a namoro e espio:
- E ela, do espelho móbil da onda clara,
- Com os verdes olhos úmidos me encara,
- E oferece-me o seio alvo e macio.
- Precipito-me, no ímpeto de esposo,
- Na desesperação da glória suma,
- Para a estreitar, louco de orgulho e gozo...
- Mas nos meus braços a ilusão se esfuma:
- E a mãe-d'água, exalando um ai piedoso,
- Desfaz-se em mortas pérolas de espuma.
SEREIAS - Sereia (do grego antigo: Σειρῆνας) é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daquela que, mais tarde foram classificados como sirénios.
Filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore, tal como as harpias, habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisseia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade.
Na
Grécia Antiga,
porém, os seres que atacaram Odisseu eram na verdade, retratados
como sendo sereias, mulheres que ofenderam a deusa Afrodite
e foram viver numa ilha isolada. Se assemelham às harpias, mas
possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única.
Algumas
das sereias citadas na literatura clássica são:
- Pisinoe (Controladora de Mentes),
- Thelxiepia (Cantora que Enfeitiça),
- Ligeia (Doce Sonoridade),
Segundo
a lenda, o único jeito de derrotar uma sereia ao cantar seria cantar
melhor do que ela.
Em
1917, Franz Kafka
escreveu o seguinte no conto O
silêncio das sereias:
As
sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu
canto: seu silêncio.
Dríade - Dríades ou Dríadas, (Sereias) na mitologia grega, eram ninfas (ninfetas - ninfomaníacas) associadas aos carvalhos. De acordo com uma antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava. A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade também morria. Os deuses frequentemente puniam quem destruía uma árvore.
A palavra dríade era também usada num sentido geral para as ninfas que viviam na floresta.
As ninfas de outras árvores são chamadas de hamadríade.
AFRODITE A DEUSA DO AMOR (SEXO LIVRE – HIPERSEXUALIDADE) - Afrodite (em grego antigo: Ἀφροδίτ, transl. Aphrodítē) é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade na mitologia grega. Outros atributos incluem: deusa da fertilidade, do prazer e alegria. Historicamente, seu culto na Grécia Antiga foi importado da Ásia, influenciado pelo culto de Astarte, na Fenícia, e de sua cognata, a deusa Ishtar dos acádios. Ambas eram deusas do amor, e seus atributos e rituais foram incorporados no culto grego a Afrodite. Na era romana, seria a vez de Afrodite ser a influência, dando origem à sua equivalente romana, a deusa Vênus. De acordo com a Teogonia, de Hesíodo, ela nasceu quando Cronos cortou os órgãos genitais de Urano e arremessou-os no mar; da espuma (aphros) surgida ergueu-se Afrodite. Os principais mitos envolvendo a deusa são: a saga da Guerra de Troia, em cujo início e desfecho ela teria tido participação ativa, protegendo a cidade de Troia e os amantes Helena e Páris; sua perseguição a mortais que a ofenderam, como Psiquê e Hipólito; as bênçãos dadas a fiéis como Pigmaleão para viverem com suas amadas; e seus diversos casos amorosos, como Ares e Adônis.
Afrodite recebeu vários epítetos, principalmente porque seus cultos variavam em cada cidade grega. Recebeu os nomes de Citere ou Citereia (Cytherea) e Cípria (Cypris) por dois locais onde seu culto era célebre na Antiguidade, Citera e Chipre - cada um deles alegando ser o local de nascimento da deusa. Afrodite ainda recebia muitos outros nomes locais, como Acidália e Cerigo, utilizadas em regiões específicas da Grécia. Mesmo com os cultos diferentes, os gregos reconheciam a semelhança geral entre todas como sendo a única Afrodite.
Afrodite,
juntamente com Apolo,
representa a obsessão dos gregos pela beleza ideal. Ela foi
constantemente reproduzida nas Artes,
da Antiguidade
à Idade
Contemporânea, dada a oportunidade dos artistas reproduzirem a
beleza suprema. Nos dias atuais, seu mito continua exercendo
influência na cultura,
e muitas vertentes do neopaganismo
voltaram a lhe prestar culto.
ETIMOLOGIA
DE AFRODITE - A pronúncia arcaica
(homérica)
do nome Ἀφροδίτη era aproximadamente [ˌapʰroˈdiːtɛː].
No grego koiné
esta pronúncia se tornou [ˌafroˈdiːtɛː], passando
posteriormente para [ˌafroˈditi] no grego
bizantino, devido ao fenômeno do iotacismo
(erro de escrita em manuscritos gregos).
A etimologia do
nome não é conhecida com segurança. Hesíodo
o associou a ἀφρός (aphros),
"espuma", interpretando-o como "erguida da espuma".
Esta origem, no entanto, foi classificada como etimologia
popular por diversos autores, e diversas outras etimologias
especulativas, muitas derivadas de idiomas não gregos, foram
sugeridas por estes autores. O indo-europeísta Michael Janda (2010)
considera genuína a conexão com "espuma", identificando o
mito de Afrodite se erguendo das águas após Cronos
derrotar Urano
como um mitema do
período proto-indo-europeu.
De acordo com esta interpretação, o nome seria derivado de aphrós
(espuma) e déatai
([ela] parece ou brilha - no infinitivo)
déasthai
), significando "aquela que brilha da espuma [do oceano]",
uma alcunha também atribuída à deusa
da alvorada (Eos).
J.P. Mallory e D.Q. Adams (1997)
também propuseram uma etimologia baseada na ligação com a deusa
indo-europeia da alvorada, a partir de *abhor-
(muito), e *dhei,
(brilhar).
Diversas
etimologias especulativas não gregas foram sugeridas por acadêmicos.
A ligação com a religião
fenícia alegada por Heródoto
(I.105, 131) levou a tentativas inconclusivas de se derivar o
Afrodite grego com um Aštoret
semita,
através de uma hipotética transmissão hitita.
Outra etimologia semita
compara o assírio
barīrītu,
nome de um demônio feminino encontrado em textos babilônicos
médios e tardios.
O nome provavelmente significaria "aquela que (vem) no
alvorecer", o que identificaria Afrodite em sua personificação
como a estrela
d'alva, um paralelo importante que ela partilha com a Ishtar
mesopotâmica.
Outra
etimologia não grega sugerida por M. Hammarström8
aponta para o etrusco,
comparando (e)pruni
(senhor), uma denominação honorífica etrusca que passou para o
grego na forma prítane
(em grego:
πρύτανις).
Isto faria com que a origem do teônimo fosse uma expressão
honorífica, "a senhora". O linguista
sueco Hjalmar
Frisk, no entanto, rejeita esta etimologia, considerando-a
"implausível".
O Etymologicum
Magnum
apresenta uma pseudo-etimologia medieval
que explicaria o nome Aphrodite como derivado do composto
ἁβροδίαιτος, habrodiaitos
("aquela que vive delicadamente"), de ἁβρός, habros
+ δίαιτα, diaita
- explicando a alternância entre b
e ph
como uma característica "familiar" do grego, "obviamente
[derivada] dos macedônios."
VÊNUS – A DEUSA SOA AMANTES DO SEXO LIVRE - No período helenístico, a cultura grega dominou a Macedônia, a Síria e o Egito. Assim, há uma predominância das artes e ciências gregas no mundo ocidental. Mais tarde, com a expansão de Roma, cada um dos reinos daqueles territórios foi absorvido pela nova potência romana. Antes disso, porém, os próprios romanos adotaram traços da cultura grega, e mais tarde do helenismo, daí a cultura grega ser depois perpetuada pelo Império Romano. Os romanos apropriaram Afrodite para si durante a conquista das cidades gregas do sul da Itália peninsular, como Pesto, e, em seguida, na Sicília, onde a deusa foi venerada em Siracusa. Vênus pode ter sido a deusa sucessora de uma divindade etrusca em um ponto muito cedo na história romana. No entanto, o conceito romano de Vênus e seus mitos são baseados nas obras literárias da mitologia grega em relação a Afrodite. Vênus é um substantivo latino que significa amor sexual ou desejo sexual.
Foram
os romanos que fizeram da divindade também uma deusa militar, além
da beleza, do amor, da fertilidade e da sedução. Na mitologia
romana, ela é a mãe divina de Eneias,
o ancestral do fundador de Roma, Rômulo.
Em Roma, ela era venerada em um templo no Capitólio.
Júlio César
foi um dos imperadores que adotou Vênus como sua protetora. Seu mês
sagrado era abril, porque era quando as flores abriam ou floresciam.
O Venerália,
sua festa, começou no dia primeiro de abril, e murta
e rosas eram suas
flores sagradas.
O
monte Érix,
na Sicília, foi
um local de importante culto a Vênus no período romano.
Pompeia também
foi um importante local de culto a Vênus nesse período, sendo seu
nome oficial Colônia Cornélia Venéria dos Pompeanos (Colonia
Cornelia Veneria Pompeianorum),
indicando a importância de Vênus como guardiã da cidade.
Um
culto romano a Vênus foi estabelecido em Cartago,
durante os estágios iniciais da Segunda
Guerra Púnica entre Roma e Cartago.
Após a derrota terrível dos romanos na Batalha
do Lago Trasimeno, o oráculo sibilino sugeriu que a estátua
Ericina (Vênus)
que estava em Erice,
ainda em território cartaginês, fosse tomada de modo a persuadir
Erice a mudar sua lealdade de Cartago para Roma. Em 217 a.C., os romanos tomaram Erice e com a cidade capturaram uma
imagem da bela deusa. De acordo com o mito da fundação
de Roma, Vênus era uma protetora divina de seu filho Eneias, por
isso a chegada da estátua pode ter sido interpretada uma espécie de
regresso a casa. Na Eneida,
Vênus leva Eneias ao Lácio
em sua forma celeste, como a estrela
da manhã mais proeminente, brilhando diante dele no céu
amanhecer.
Sexta-feira,
que em italiano
é venerdì,
é o dia da semana consagrado a Vênus. Venerdì nos vem do latim
Morre
Veneris.
Vênus também passou a ser identificada com a deusa germânica
Freia (Friijo),
portanto, sexta-feira (Friday)
em inglês.
NASCIMENTO
- Afrodite, segundo algumas versões de seu mito, teria nascido perto
de Pafos,
na ilha de Chipre,
motivo pelo qual ela é chamada de "Cípria", especialmente
nas obras poéticas de Safo.
Seu principal centro de culto era exatamente em Pafos, onde haviam
sido cultuadas desde o início da Idade
do Ferro as deusas Ishtar
e Astarte.
Outras versões do mito, no entanto, afirmam que a deusa teria
nascido próximo à ilha de Citera.
A ilha era um entreposto comercial e cultural entre Creta
e o Peloponeso,
portanto estas histórias podem ter preservado traços da migração
do culto de Afrodite do Levante
até a Grécia
continental.
Na
versão mais famosa do seu nascimento narrada por Hesíodo,
ela teria surgido através de uma castração:
Cronos teria
cortado os órgãos genitais de seu pai Urano
e os arremessado para dentro no mar. A espuma surgida da queda dos
genitais na água, que alguns autores identificaram como sendo
esperma, teriam
fecundado Tálassa,
personificação do mar, e dessa espuma originou-se Afrodite e outros
seres como as Meliádes
e Erínias.36
Nas palavras de Hesíodo,
"o pênis
(...) aí muito boiou na planície, ao redor branca espuma da imortal
carne ejaculava-se, dela uma virgem criou-se."37
Esta virgem se tornou Afrodite, flutuando até as margens sobre uma
concha de vieira.
Esta imagem, de uma "Vênus erguendo-se das águas do mar"
(Vênus
Anadiômene38
), já totalmente madura, foi uma das representações mais icônicas
de Afrodite, celebrizada por uma pintura muito admirada de Apeles,
já perdida, porém descrita na História
Natural
de Plínio, o
Velho.
Segundo
Homero e outros
autores, ela seria filha de Zeus
e Dione, a deusa das
ninfas cujo oráculo
situava-se em Dodona.
A própria Afrodite é por vezes referida como "Dione",
que parece ter sido uma forma feminina de "Dios",
o genitivo de
Zeus em grego, e
poderia apenas significar "a deusa", de maneira genérica.
A própria Afrodite seria então uma equivalente de Reia,
a mãe-terra,
e que Homero teria deslocado para o Olimpo.
Alguns estudiosos levantaram a hipótese de um panteão
proto-indo-europeu,
no qual a principal divindade masculina (Di-)
representaria o céu
e o trovão, e a
principal divindade feminina (forma feminina de Di-)
representaria a terra,
ou o solo fértil.
Depois que o culto a Zeus tomou o lugar do oráculo situado no bosque
de carvalhos em
Dodona, alguns poetas o teriam transformado em pai de Afrodite.
NINFETAS
PERSONALIDADE
- Afrodite nunca foi criança, sendo constantemente retratada
nascendo já adulta, nua e bela.
Nos mitos, é normalmente retratada como vaidosa, sedutora, charmosa,
uma amante fervorosa que, quando amava, o fazia incondicionalmente.
No Hino
Homérico
de número 6 dedicado a Afrodite, Homero narra que em todo lugar que
a deusa pisa com seus pés delicados as flores nascem.
Homero também
relata uma Afrodite bastante maternal, chegando a se sacrificar pelo
seu filho Eneias,
entrando em combate para protegê-lo.
Em mitos posteriores, ela passou a ser retratada como temperamental e
facilmente ofendida, vingando-se e punindo mortais como Psiquê.
Embora seja casada, Afrodite é um das poucas deusas do panteão
que é freqüentemente infiel ao marido.
PROTEGIDOS DA DEUSA DO MUIRAQUITÃ - Afrodite, como os demais deuses, apadrinhou alguns personagens na mitologia; essa proteção ocorreu com indivíduos onde o amor e a beleza - atributos de Afrodite - se destacavam. O amor proibido de Páris e Helena garantiu a esta a simpatia da deusa até depois do fim da guerra de Troia; graças a Afrodite, Menelau perdoou Helena pela traição e eles se reconciliaram. Um dos seus abençoados mais famosos foi Pigmaleão, um escultor e rei de Chipre, que se apaixonou por uma estátua que esculpira ao tentar reproduzir a mulher ideal. Ele havia decidido viver em celibato em Chipre por não concordar com a atitude libertina das mulheres dali, que haviam dado fama à mesma como lugar de cortesãs. Afrodite, apiedando-se dele e atendendo a seu pedido, não encontrando na ilha uma mulher que chegasse aos pés da que Pigmaleão esculpira, em beleza e pudor, transformou a estátua numa mulher de carne e osso, com quem Pigmaleão casou-se e, nove meses depois, teve uma filha chamada Pafos, que deu nome à ilha.
Além
de sua proteção aos amantes e apaixonados, a deusa protegeu membros
da sua família, mesmo os distantes como sua neta Ino,
que ela salvou da ira de Hera
transformando-a em ave. Afrodite também concedeu beleza às
Coronides, duas filhas de Órion,
depois da morte da mãe delas. De forma semelhante, ela cuidou das
filhas órfãs de Pandareus, um favorito de Deméter
que foi transformado em pedra após tentar roubar bronze do templo de
Zeus. Suas filhas,
Cleodora e Mérope, que ficaram também órfãs de mãe, foram
protegidas por Afrodite, que cuidou delas e as sustentou. Entretanto,
quando Afrodite foi falar com Zeus para garantir um casamento feliz
para as meninas, elas foram levadas pelas Erínias.
Icamiabas
ou iacamiabas (do tupi
i
+ kama + îaba,
significando "peito partido"
) é a designação genérica dada a índias
que, segundo o folclore
brasileiro, teriam formado uma tribo
de mulheres guerreiras que não aceitavam a presença masculina
. Compunham uma sociedade rigorosamente matriarcal, caracterizada por
mulheres guerreiras sem homens, ou ainda mulheres que ignoravam a lei.
O termo designaria também um monte nas cercanias do rio
Conuris
(no atual território do Equador).
Esta lenda teria dado origem, no século
XVI, ao mito da presença das lendárias Amazonas
na região
Norte do Brasil. Em A
Amazônia Misteriosa
de Gastão
Cruls, lê-se:
“Aí existe mesmo,
já nas cabeceiras do rio, a serra Itacamiaba, que por muito tempo se
quis ter como o habitat da famosa tribo, e cujo nome deturpado para
icamiaba, foi também empregrado como sinónimo de Amazonas”
Quando o conquistador espanhol Francisco de Orellana 5 desceu o rio pelos Andes em busca de ouro, o rio ainda era chamado de Rio Grande, Mar Dulce ou Rio da Canela, por causa das grandes árvores de canela que existiam ali. A belicosa vitória das icamiabas contra os invasores espanhóis foi tamanha que o fato foi narrado ao rei Carlos V, o qual, inspirado nas antigas guerreiras ou amazonas, batizou o rio de Amazonas. Amazonas é o nome dado pelos gregos às mulheres guerreiras.
Os
relatos de Orellana afirmam que a tropa fora advertida da existência
desses índias antes mesmo de entrar em contato com elas. Orellana descreveu-as como mulheres altas e brancas, que andavam
nuas e portavam apenas o arco-e-flecha,
habitavam casas de pedra
e acumulavam metais
preciosos. O mito motivou os exploradores espanhóis a batizar o atual rio
Amazonas, até então sem nome.
A
NINFOMANIA DAS ICAMIABAS
NINFOMANIA
- APETITE SEXUAL EXCESSIVO – HIPERSEXUALIDADE - DESEJO SEXUAL
HIPERATIVO (DSH) - OU NINFOMANIA (EM MULHERES) E SATIRÍASE - é
um transtorno sexual caracterizado por um nível elevado de desejo e
atividade sexual a ponto de causar prejuízos na vida da pessoa.
Trata-se de um tipo de vício com sintomas compulsivos, obsessivos e
impulsivos, e seu tratamento é similar ao de outros tipos de
dependências. A prevalência está em torno de 5%, sendo mais comum
em homens, porém a dificuldade dos participantes em assumirem o
problema por questões morais e sociais indicam que a frequência
deve ser maior.
ETIMOLOGIA - Ninfomania deriva das palavras gregas "nýmfi" (νύμφη): "ninfa" e "manía" (μανία): "loucura", "fúria", "ódio". Na mitologia grega ninfas e sátiros eram espíritos da natureza famosos por sua beleza e sexualidade exacerbada. Diversas ninfas ficaram famosas ao se envolverem ou serem abusadas por deuses, dando a luz a famosos heróis.
CARACTERÍSTICAS
- Só é classificado como transtorno psicológico quando o
comportamento e desejo sexual elevados prejudicam significativamente
suas atividades diárias e relacionamentos afetivos. Alguns autores
classificam a ninfomania e a satiríase como um tipo de compulsão.
Mas atualmente é melhor classificada como um vício pois transtornos
compulsivos e obsessivos (TOC)
estão relacionados a atividades desagradáveis a que o indivíduo
não consegue resistir e parar de pensar. Já o vício está
associado a uma atividade prazerosa e dificuldade em conter impulsos.
É possível também que se compulsão sexual e vício sexual sejam
tratados como transtornos distintos de acordo com seus sintomas.
Popularmente
acredita-se que a pessoa com hipersexualidade deseja ter atos sexuais
com diversos parceiros e obtém grande prazer em todos eles, mas não
necessariamente é o que ocorre. Uma pessoa considerada ninfomaníaca
pode não conseguir satisfazer seus desejos sexuais e por isso sentir
a necessidade de ter vários atos sexuais seguidos na tentativa de
alcançar um orgasmo. O ato sexual pode ser seguido por culpa e
arrependimento, o que não impede novos impulsos para outro ato,
assim como nas compulsões alimentares.
Pesquisas
brasileiras indicaram que a média de orgasmos é de 3 por semana
entre os homens. Com base nesse dado estimou-se que mais de 7
orgasmos por semana ou mais de 15-25 horas vendo pornografia podem
ser um sintoma de hiper-sexualidade. Os próprios portadores
geralmente relatam sentirem preocupados e desconfortáveis com o
excesso de desejo sexual e que seu tempo poderia ser melhor gasto em
outras atividades mais satisfatórias e produtivas.
- Sexo compulsivo e múltiplos parceiros;
- Fixação compulsiva na obtenção de um parceiro inatingível;
- Masturbação compulsiva, mesmo sem vontade ou com dor;
- Compulsão por múltiplos relacionamentos afetivos ou;
- Sexo compulsivo com um único parceiro.
O
abuso de pornografia virtual, sexo por telefone e formas anônimas de
sexo também podem ser usados para classificar sub-tipos de
hipersexualidade. O abuso de objetos sexuais a ponto de causar lesões
repetidas vezes também pode ser classificado como uma adicção
sexual.
DIAGNÓSTICO
- Existem diversas propostas médicas para diagnosticar a
hipersexualidade, dentre elas uma das mais aceitas pelos psiquiatras
é:
- A existência de fantasias sexualmente excitantes recorrentes e intensas, impulsos ou comportamentos sexuais que persistam durante um período de pelo menos seis meses e se encaixem na definição de parafilias.
- As fantasias, impulsos ou comportamentos sexuais causam desconforto ou comprometimento clinicamente significativo na área social, ocupacional ou outras áreas importantes.
- Os sintomas não encontram causa em outros transtornos, como por exemplo, no episódio maníaco.
- Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (abuso de droga ou medicamento) ou à afecção clínica geral.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - É um dos sintomas da fase maníaca do distúrbio bipolar. Nesta fase, o pensamento acelerado, delírio de grandiosidade (MEGALOMANIA), impulsividade e euforia podem gerar um grande aumento no número de relações sexuais, frequentemente sem preservativo e com múltiplos parceiros. Semanas depois na fase depressiva é comum que o paciente se arrependa e sinta vergonha e culpa por seus excessos e irresponsabilidade. Doença de Pick, lesões cerebrais, sífilis e demências também podem causar um aumento na sexualidade, impulsividade e obsessão sexual além de outros comportamentos socialmente inadequados similares.
Está
fortemente associado com outras adicções como alcoolismo,
drogadicção,
jogo
patológico e compulsão
alimentar. Também pode estar associado a transtornos
de ansiedade, distúrbios
do humor, transtorno
de personalidade ou a outra disfunção
sexual. Não deve ser classificada quando a hipersexualidade for
causada por drogas (como metanfetaminas)
ou medicamentos.
TRATAMENTO
- Terapia
cognitivo-comportamental ensina o paciente a controlar seus
impulsos e a manter relacionamentos sexualmente saudáveis e
satisfatórios não necessariamente diminuindo a frequência sexual
(por exemplo pode focalizar em ensinar a pessoa a restringir seu
número de parceiros sexuais, melhorar a qualidade do ato e sempre
usar preservativos). Pode também ser voltada para o desenvolvimento
de habilidades para lidar melhor com a ansiedade, desconforto e
carência afetiva ou de assertividade
(saber dizer "não" gentilmente).
Antidepressivos
que regulam a serotonina
(ISRS) podem ajudar a
diminuir a libido,
a ansiedade, os
pensamentos obsessivos e aumentar o auto-controle e bom humor.
Psicoterapia de casal e psicoterapia de grupo especialmente voltada
para adicção sexual também tem demonstrado bons resultados.
NAS
ARTES E NA CULTURA POPULAR - A ninfomania é retratada no filme
"Ninfomaníaca"
I e IIde Lars
Von Trier. Nele, Joe, a personagem principal, conta a sua
história e como conviveu com a doença desde a tenra infância.
No
filme "Shame"
de Steve
McQueen, Michael
Fassbender interpreta um satiríaco que se sente envergonhado com
a própria condição.
GUERREIRAS AMAZONAS – MITOLOGIA
As
Amazonas (em grego
antigo Αμαζόνες, transl.
Amazónes)
eram as integrantes de uma antiga nação de guerreiras da mitologia
grega. Heródoto
as colocou numa região situada às fronteiras da Cítia,
na Sarmácia.
Entre as rainhas célebres das amazonas estão Pentesileia,
que teria participado da Guerra
de Troia, e sua irmã, Hipólita,
cujo cinturão mágico foi o objeto de um dos doze
trabalhos de Hércules. Saqueadoras amazonas eram frequentemente
ilustradas em batalhas contra guerreiros gregos
na arte grega,
nas chamadas amazonomaquias.
Na
historiografia
greco-romana,
existem diversos relatos de incursões das amazonas na Ásia
Menor. As amazonas foram associadas com diversos povos
históricos, ao longo da Antiguidade
Tardia. A partir do período moderno, seu nome passou a ser
associado com quaisquer mulheres guerreiras em geral, e hoje, o termo
é frequentemente utilizado para se referir a mulheres que montam a
cavalo, participando em provas de equitação em destreza ou salto.
ETIMOLOGIA
- O termo amazona (em grego
Αμαζών, transl.
Amazón)
tem uma das etimologias
mais controversas da mitologia
grega; existem inúmeras teorias a respeito da origem da
denominação.
Entra
as principais hipóteses, estaria uma provável derivação do
gentílico
iraniano *ha-mazan-,
que significaria originalmente "guerreiras". Já outra
teoria diz que o termo significa "sem seio", em grego, já
que, segundo algumas versões do mito, as amazonas cortavam um dos
seios para melhor
manejar os arcos.
Segunda
outra fonte, a etimologia folclórica que relaciona os seios é
incorreta pois não há imagens ou fontes que a refiram. De origem
cítia, as amazonas
eram iranianas conhecidas por montar a cavalos;
os jônicos,
sempre ameaçados pelos persas (que eram os mais importantes dentre
os iranianos), foram os primeiros a entrar em contato. Amazōn
é a forma jônica para a palavra ha-mazan
de origem iraniana, cujo significado é lutando junto.
No
livro Matriarchat
in Südchina: Eine Forschungsreise zu den Mosuo (Taschenbuch),
a autora, Heide Göttner-Abendroth, revela a raiz comum da palavra
Ama
para a sociedade
matriarcal ainda existente na China, no povoado
de Moso, cujo significado é mãe,
na língua local dos mosos; a palavra encontra a mesma raiz no norte
da África, onde também o matriarcado existiu e os quais se auto
denominavam amazigh.
Por esta razão, a antiga palavra Ama
tem o significado de Mãe
no sentido mais estrito e no sentido figurativo denomina cultura
matriarcal.
O
prefixo relaciona-se também com a mitologia babilônia e sua deusa
suprema, Tiamat:
algumas fontes identificam-na com uma serpente do mar ou dragão. No
poema Enuma Elish,
o épico babilônio da criação, ela dá vida à primeira geração.
Os céus e a terra são formados a partir de seu corpo dividido.
Thorkild
Jacobsen a Walter
Burkert ambos relacionam-na com a palavar acádia para mar,
tâmt'u',
derivado de 'ti'amtum.
Tiamat pode derivar também da palavar suméria ti,
vida, e ama',
mãe.'
MITOLOGIA
GREGA - As amazonas teriam vivido na região
do Ponto, parte da atual Turquia,
próximo à costa do mar
Euxino (o mar
Negro). Teriam formado um reino independente, sob o governo de
uma rainha, das quais a primeira teria se chamado Hipólita
("égua solta, indomada").
De acordo com o dramaturgo
Ésquilo, num
passado distante as amazonas teriam vivido na Cítia,
no Palus
Maeotis
("Lago Meótis", o atual mar
de Azov), porém teriam se mudado posteriormente para Temiscira,
no rio
Termodonte (atual Terme,
no norte da Turquia). Heródoto
as chamou de Androktones
("matadoras de homens"), afirmando que no idioma
cita elas eram chamadas de Oiorpata,
que ele assegurava ter este significado.
Em
certas versões do mito, nenhum homem podia ter relações
sexuais, ou viver na comunidade amazona; porém uma vez por ano,
de modo a preservar a sua raça da extinção, as amazonas visitavam
os gargáreos,
uma tribo vizinha. As crianças do sexo masculino que nasciam destas
relações eram mortas,
enviadas de volta para os seus pais ou expostas
à natureza; já as crianças do sexo feminino eram mantidas e
criadas por suas mães, treinadas em práticas agrícolas,
na caça e nas artes
da guerra.
Um
cartógrafo de
Londres
não-identificado estabeleceu em 1770
as amazonas
no norte da Sarmátia
Asiática, baseado em fontes de informações literárias
gregas.
As
amazonas também aparecem no mito de Jasão
e os Argonautas,
que teriam aportado na ilha de Lemnos,
em seu caminho até a terra da Cólquida.
Descobriram que a ilha era habitada somente por mulheres, governadas
pela rainha Hipsípile.
Deram à ilha o nome de Gynaikokratumene,
palavra grega que pode ser traduzida como "reinada por
mulheres". Apolônio
de Rodes escreveu que as mulheres receberam Jasão e seus
companheiros em formação
de batalha - "Hipsípile assumiu as armas de seu pai, e
liderou as tropas, estonteante em seus encantos". A jovem rainha
contou então ao herói que Lemnos havia sido invadida, e todos os
homens assassinados, convidando os Argonautas a tomarem os lugares
dos seus falecidos esposos. Sem perceber o ardil, já que na
realidade eles seriam assassinados como aqueles que os haviam
antecedido, os Argonautas decidem ir embora e, enquanto velejam pelo
Helesponto,
para dentro do mar Euxino, ouvem: "fuja da costa amazônica, ou
Temiscira logo, com rude alarme, reunirá e armará suas amazonas."
As
amazonas aparecem na arte
grega do período
arcaico da história
da Grécia, associadas a diversas lendas. Teriam invadido a
Lícia, porém
foram derrotadas por Belerofonte,
que foi enviado para combatê-las por Ióbates,
rei daquela nação, na esperança de que o herói morresse nas mãos
delas, tamanha era a confiança na força das guerreiras, na época.
A tumba de Mirina
é mencionada na Ilíada;
interpretações posterioras a viram como uma amazona; de acordo com
Diodoro
Sículo,
a rainha Mirina teria liderado as amazonas numa vitória contra a
Líbia e as
górgonas.
Teriam
também atacado os frígios,
que foram auxiliados por Príamo,
então um jovem rapaz.
No entanto, anos mais tarde, próximo ao fim da Guerra
de Troia, suas antigas oponentes se juntaram a ele contra os
gregos, sob a rainha Pentesileia
"trácia por
nascimento",
morta por Aquiles
no Aethiopis,
poema épico
de Artino
de Mileto que continuou a Ilíada.
Um
dos doze
trabalhos impostos ao herói Héracles
(Hércules) por
Eristeu
foi o de obter a cinta
da rainha amazona Hipólita.
Foi acompanhado por seu amigo, Teseu,
que raptou a princesa Antíope,
irmã de Hipólita, um incidente que levou a uma invasão
retaliatória da Ática
na qual Antíope morreu, lutando ao lado de Teseu contra suas
compatriotas. Em certas versões, no entanto, Teseu se casa com
Hipólita, enquanto noutras casa-se com Antíope e ela sobrevive. A
batalha entre os atenienses
e as amazonas é frequentemente celebrado num tipo específico de
arte, chamado de
amazonomaquia,
em baixos-relevos
de mármore como
os que existiam no Partenon,
ou as esculturas
do Mausoléu
de Halicarnasso.
As
amazonas também teriam empreendido uma expedição à ilha
de Leuke, na foz do rio
Danúbio, onde as cinzas
de Aquiles teriam sido depositadas por sua mãe, Tétis.
O fantasma do
herói morto apareceu, assustando tanto os cavalos
das guerreiras, que estas foram derrubadas e pisoteadas por eles,
forçando-as a fugir. Pompeu
teria encontrado-as no exército de Mitrídates
IV do Ponto.
Biógrafos de Alexandre, o Grande mencionam a rainha amazona Taléstris, que teria visitado o grande rei macedônio e tido um filho com ele. No entanto, diversas outras fontes refutam a alegação, incluindo Plutarco que em seus escritos menciona o momento em que o comandante naval secundário de Alexandre, Onesícrito, teria lido a passagem sobre as amazonas de sua história de Alexandre para o rei Lisímaco, da Trácia, que também estava na expedição original; o rei, ao ouvir o relato, teria sorrido e dito: "E onde estava eu, então?"
A
caracterização feita pelo escritor
romano
Virgílio da
donzela
guerreira volsca
Camila,
na Eneida,
foi fortemente influenciada pelo mito das amazonas.
ARTEMIS - O PROTÓTIPO DA AMAZONAS NO FILME: 300 - A Ascensão do Império
Cenas de sexo "selvagem" de Artemis, Artemísia em 300 de Esparte
Você sabe o que uma artemisia - artemixa?!
"É uma "plantinha" que "dá" muito na beira, margem do Amazonas, que normalmente, é usada para chicotear "cavalos"!
Artemisia vulgaris - é uma das várias espécies do gênero Artemisia, também conhecida como flor-de-são-joão, erva-de-são-joão, artemísia-comum, artemísia-verdadeira, artemige, artemijo, losna, losna-brava, absinto. É nativa das regiões de clima temperado da Europa, Ásia e Norte da África. Está disseminada em todo o mundo. Trata-se de uma planta aromática, herbácea perene com raízes lenhosas, cuja altura varia entre 1 e 2 metros. Suas folhas verde-escuras têm de 5 a 20 cm. Floresce entre julho e setembro, apresentando flores pequenas (5 mm de comprimento) de cor amarela ou vermelho-escura.
Artemísia I de Cária - (A traidora da civilização ocidental - dos gregos) - Artemísia I (em Grego, Αρτεμισία) (c. 480 a.C.), sátrapa da Cária, lutou em Salamina ao lado dos persas.
Segundo Pausânias, Artemísia, filha de Ligdamis, rainha de Halicarnasso, juntou-se à expedição de Xerxes contra a Grécia, e distinguiu-se na Batalha de Salamina .
Segundo Heródoto, Artemisia era halicarnassiana por parte de pai, e cretense por parte de mãe. Ela passou a governar a Cária após a morte de seu esposo, que era cliente dos persas. Apesar de suas origens gregas, participou da segunda invasão persa liderada por Xerxes I, inclusive oferecendo bons conselhos ao rei. Lutou com destaque na Batalha de Salamina, onde comandou cinco navios de seu reino. Heródoto a descreveu favoravelmente e ressaltou os elogios à sua bravura durante a batalha feitos pelo rei persa.
Segundo Plutarco, foi ela quem reconheceu o corpo de Ariamenes, irmão de Xerxes e almirante da frota persa, que morreu após seu barco ter sido abalroado pelo barco de Ameinias o Deceleiano e Socles o Paeaniano; Ariamenes tentou abordar a trirreme grega, mas foi morto pelas lanças.
Segundo Heródoto, Artemisia era halicarnassiana por parte de pai, e cretense por parte de mãe. Ela passou a governar a Cária após a morte de seu esposo, que era cliente dos persas. Apesar de suas origens gregas, participou da segunda invasão persa liderada por Xerxes I, inclusive oferecendo bons conselhos ao rei. Lutou com destaque na Batalha de Salamina, onde comandou cinco navios de seu reino. Heródoto a descreveu favoravelmente e ressaltou os elogios à sua bravura durante a batalha feitos pelo rei persa.
Segundo Plutarco, foi ela quem reconheceu o corpo de Ariamenes, irmão de Xerxes e almirante da frota persa, que morreu após seu barco ter sido abalroado pelo barco de Ameinias o Deceleiano e Socles o Paeaniano; Ariamenes tentou abordar a trirreme grega, mas foi morto pelas lanças.
CULTO ÀS AMAZONAS
- De acordo com as fontes antigas (Plutarco,
no seu Teseu,
e Pausânias),
tumbas das amazonas podiam ser encontradas frequentemente por todo o
mundo grego,
juntamente com estátuas que as representavam. Tanto em Cálcia
como em Atenas,
segundo Plutarco, existia um Amazoneu,
ou santuário
dedicado especialmente às amazonas, o que implicava a presença de
um culto. No dia que antecedia a Teseia,
em Atenas, sacrifícios eram feitos anualmente às amazonas. Em
tempos históricos, as donzelas gregas de Éfeso
executavam uma dança circular, vestindo escudos
e armas, uma tradição
que teria sido estabelecida por Hipólita
e suas amazonas. As amazonas também teriam erguido uma bretas,
ou estátua de madeira,
da deusa Ártemis.
AMAZONAS
NA HISTORIOGRAFIA GRECO-ROMANA - Heródoto
relatou que os sármatas
eram descendentes das amazonas e dos citas,
e que as suas mulheres ainda observavam alguns costumes maternais
antigos, como "frequentemente sair para caçar a cavalo com seus
maridos; participar da guerra; e vestir o mesmo tipo de roupa que os
homens". Ainda segundo ele, "nenhuma garota [sármata] se
casa até que tenha matado um homem em batalha". Heródoto
também conta a história do grupo de amazonas que cruzou o lago
Meócio (atual mar
de Azov) rumo à Cítia,
próximo a uma região de penhascos
(no atual sudoeste da Crimeia).
Após aprender o idioma
cita, elas teriam concordado em se casar com os homens citas, sob
a condição de que não fossem obrigadas a seguir os costumes das
mulheres citas. De acordo com Heródoto, este grupo teria se
deslocado rumo ao nordeste, e se assentado definitivamente além do
rio Tánais (atual
Don), e tornaram-se os ancestrais dos sauromatas
- que, também de acordo com Heródoto, teriam lutado juntamente com
os citas contra Dario,
o Grande, no século
V a.C..
Hipócrates
descreveu-as como não tendo os seios
direitos, alegando que desde a tenra infância os bebês
eram mutilados por instrumentos de bronze
em brasa, construídos para este propósito; estes eram aplicados
contra o seio, forçando a cauterização,
de modo a interromper seu crescimento, pois acreditavam que desta
maneira a força e a potência seriam desviados para o ombro
e braço direitos.
As
amazonas desempenharam um papel importante na historiografia
romana. Júlio
César lembrou ao senado
romano sobre a conqusita de grandes partes da Ásia
por Semirâmide
e as amazonas. Incursões bem-sucedidas das amazonas contra a Lícia
e a Cilícia eram
contrastadas com a resistência efetiva feita pela cavalaria
lídia contra os invasores romanos.15
Gneu
Pompeu Trogo presta atenção particularmente detalhada às
amazonas; o relato de que elas teriam sua origem numa colônia
capadócia de
dois príncipes citas, Ylinos
e Scolopetos,
é sua.
Diodoro
relata a história de Hércules,
que teria derrotado as amazonas em Temiscira.
Filóstrato
coloca o lar das amazonas nas montanhas
Tauro. Amiano
Marcelino, por sua vez, coloca-as a leste de Tánais,
próximas aos alanos,
enquanto Procópio
as descreve como nativas do Cáucaso.
As
amazonas continuam a ser vistas por toda a Antiguidade
tardia como históricas, embora Estrabão apresente algum
ceticismo quanto à sua historicidade. Diversos dos primeiros
intelectuais cristãos
falam das amazonas como pessoas reais. Solino
cita o relato de Plínio,
o Jovem, e Claudiano
comenta o caso de diversas mulheres góticas
que teriam se identificado como amazonas. O relato de Justino
foi utilizado como fonte por Orósio,
e continuou a ser lido durante toda a Idade
Média europeia.
Autores medievais também adotaram a tradição de localizar as
amazonas no norte; Adão
de Bremen teria as situado no mar
Báltico, enquanto Paulo,
o Diácono as sitou no coração da Germânia.
NO
RENASCIMENTO - As amazonas continuaram a ser discutidas pelos autores
do Renascimento
europeu; autores
medievais e renascentistas creditavam às amazonas a invenção dos
machados
de batalha, o que provavelmente estaria relacionado ao sagaris,
uma arma similar a um machado
associada com as tribos citas
pelos autores gregos
(ver Kurgan
de Aleksandrovo). Paulus
Hector Mair, célebre estudioso de armas
e artes marciais,
expressa algum assombro com o fato duma "arma masculina"
ter sido inventada por uma "tribo de mulheres", porém
aceita o fato em respeito à autoridade de sua fonte, o filólogo
e historiador
Johannes
Aventinus.
Foram
também referidas pelo viajante medieval Sir John Mandeville, no
capítulo XVII do livro que relata as suas viagens.
O
poema épico
Orlando
furioso,
de Ludovico
Ariosto, menciona uma nação de guerreiras, comandadas pela
rainha Oronteia; o épico descreve a sua origem como a do mito grego,
na qual as mulheres, após serem abandonadas por um grupo de
guerreiros infiéis, se juntam para formar uma nação na qual os
homens têm seu número drasticamente reduzido, de forma a prevenir
que eles reconquistem o poder.
CONTEXTO HISTÓRICO DA LENDA - Segundo o classicista Peter Walcot, "sempre que as amazonas eram situadas geograficamente pelos gregos, fosse em algum ponto do mar Negro, no distante a nordeste, ou na Líbia, no mais longínquo sul, eles sempre as colocavam além dos confins do mundo civilizado. As amazonas existiam fora do alcance da experiência humana normal."
Ainda
assim não faltam teorias sobre um possível fundo histórico do mito
das amazonas na historiografia grega, com os candidatos mais óbvios
sendo as regiões históricas da Cítia
e da Sarmácia,
de acordo com o relato de Heródoto
- embora alguns autores prefiram uma possível comparação com as
diversas culturas da Ásia
Menor, ou até mesmo da Creta
minoica.
A
especulação de que a ideia das amazonas possa conter um fundo de
realidade vem sendo baseada nos últimos anos em descobertas
arqueológicas
feitas em sepulturas,
que apontam para a possibilidade de que algumas mulheres sármatas
participavam dos combates, ao lado dos homens. Estas descobertas
levaram alguns estudiosos a sugerir que a lenda das amazonas possa
ter sido "inspirada por guerreiras reais",
embora esta continue sendo uma opinião minoritária entre os
historiadores e classicistas.
A
CÍTIA - As evidências arqueológicas
parecem confirmar a existência de "mulheres-guerreiras"
entre os sármatas,
além do papel ativo das mulheres tanto na vida social quanto nas
operações militares daquela sociedade. As sepulturas com corpos de
mulheres sármatas armadas correspondem a cerca de 25% do total
encontrado, e quase todas eram enterradas com arcos.
Segundo
a arqueóloga russa
Vera
Kovalevskaya, enquanto os homens citas
estavam longe, guerreando
ou caçando, as
mulheres assumiam um estilo de vida nômade,
e aprendiam a defender a si mesmas, aos seus animais
e pastos de maneira
competente. Antes que a arqueologia moderna descobrisse diversas
sepulturas citas destas guerreiras, enterradas sob kurgans
na região das montanhas
Altai e da Sarmácia,
dando uma forma minimamente concreta, finalmente, aos contos gregos
de amazonas a cavalo, a origem da história das amazonas tinha sido
sujeitada a inúmeras especulações, por diversos estudiosos da
filologia
clássica.
O
MITO CRETO MINÓICO - Quando a arqueologia
da Civilização
Minoica ainda estava em sua infância, uma teoria foi levantada
num artigo
científico sobre as amazonas feito por Lewis
Richard Farnell e John
Myres para o livro
Anthropology
and the Classics
("Antropologia e a Filologia Clássica"), de Robert
Ranulph Marett (1908),
que colocava a possível origem das amazonas nesta civilização
surgida na ilha de Creta,
ao sul da Grécia,
apontando diversas semelhanças entre as duas culturas. De acordo com
Myres, a tradição, interpretada sob a luz das evidências
fornecidas pelos supostos cultos às amazonas, parece ter sido muito
semelhante, e até mesmo se originado na cultura minóica."
AS REPRESENTAÇÕES NA SÉRIE BRASILEIRAS - A SELVAGEM DE SANTARÉM - A "GUERREIA AMAZONAS DE SANTARÉM" - UMA PIRIGUETE
AS REPRESENTAÇÕES NA SÉRIE BRASILEIRAS - A SELVAGEM DE SANTARÉM - A "GUERREIA AMAZONAS DE SANTARÉM" - UMA PIRIGUETE
Série as Brasileiras: A Selvagem de Santarém - episódios:
A Selvagem de Santarém - 16/02/2012 - pt01 - DailyMotion
A Selvagem de Santarém - 16/02/2012 - pt02 - DailyMotion
NA AMÉRICA DO SUL
- O explorador espanhol
Francisco
de Orellana, desbravando a floresta tropical sul-americana,
em 1541, afirmou
haver lutado com mulheres guerreiras que, das margens do rio
Nhamundá, disparavam-lhes flechas
e dardos de zarabatanas.
O mito difundiu-se nos relatos e livros, sem escopo popular algum,
mesmo assim fazendo com que aquelas regiões viessem a receber o nome
das mulheres guerreiras da mitologia grega.
A
INVENÇÃO DA TRADIÇÃO EXOTÉRICA
NA
AMAZÔNIA
- A
MÃE MUIRAQUITÃ -
Antes
das Festas do Amor, as índias faziam uma jornada expiatória ao lago
do Espelho da Lua (Yacy-Uaruá ), tão belo quanto misterioso e
oculto da profanação dos homens pela mais ínvia e mais brutescas
das regiões alpestres do nosso continente, na grande ilha, que é a
maior do mundo formada pelo Orenoco, o rio Negro e o Amazonas.
Neste
recanto mágico, no começo do mundo, foi morada feliz da gloriosa
Jaci, nossa lua venusta, Mãe dos claros lagos e enfermeira dos
corações doentes. Reunidas em torno do Lago Sagrado, as Icamiabas,
nas noites certas fases lunares, provavelmente na Lua Cheia ou Quarto
Crescente celebravam a festa do Jaci, a Deusa da Lua, a Mãe querida
e temerosa das filhas selvagens.
Subiam
então, aos céus, no meio da imensidade do sertão amazônico,
através dos cantos, que nenhum o de homem pode ouvir, nem jamais
ouvirá.
O
óleo balsâmico do umiri e fina essência do molongó alcançavam os
ares como uma oblação aromal à Deusa das noites serenas, que tece
cuidadosamente com seus raios de prata os filtros misteriosos os
invisíveis amores e as germinações.
Maceradas
de longas vigílias e de flagelações, as filhas de Jaci, caíam em
êxtase antes de obter a purificação suprema das águas cristalinas
do Espelho da Lua, em cujo fundo mora a Mãe dos Muiraquitãs.
Quando,
as horas mortas, a face da lua refletia bem clara na superfície
polida do seu líquido Espelho, então as amazonas mergulhavam na
águas e recebiam das mãos da Mãe dos Muiraquitãs as pedras
verdes, como penhor da sua consagração, o presente dessas jóias
sagradas. Antes de expostas ao ar e à luz do sol, dos quais recebiam
a sua dureza e consistência, eram os Muiraquitãs como barro e assim
tomavam do capricho das amazonas que afeiçoavam à sua guisa, as
mais bizarras formas: qual de uma flor, uma rã ou ainda a cabeça de
uma fera.
O
Muiraquitã era um amuleto sagrado e mágico que as Icamiabas
presenteavam os homens que anualmente vinham fecunda-las. Dizem que
possuem propriedades terapêuticas e grande fortuna trás a todo
aquele que possuir um desses singulares amuletos.
Quanto
ao significado esotérico de Muiraquitã, devemos decompor seu nome
em vocábulos, para compreender sua simbologia feminina: Mura = mar,
água, Yara – senhora, deusa, Kitã = flor. Podemos então
interpretá-lo como “A Deusa que floriu das águas”.
Esta
divindade lunar, considerada a filha de Jaci (Deusa da Lua) era
reverenciada pelas mulheres que usavam uns amuletos mágicos chamados
ita-obymbaé, confeccionados com argila verde, colhida nas noites de
Lua Cheia no fundo do lago sagrado Yacy-Uaruá (“Espelho da Lua”),
morada de Muiraquitã. Estes preciosos amuletos só podiam ser
preparados pelas ikanyabas ou cunhãtay, moças virgens escolhidas
desde a infância como sacerdotisas do culto de Muiraquitã.
Nas
noites de Lua Cheia as cunhãtay devidamente preparadas esperavam que
Jaci espalhasse sua luz sobre a superfície do lago e então
mergulhavam à procura da argila verde. A preparação das virgens
incluía jejum, cânticos e sons especiais (para invocar os poderes
mágicos da Lua), além da mastigação de folhas de jurema, uma
árvore sagrada que contém um tipo de narcótico que facilitava as
visões.
Enquanto
algumas amazonas mergulhavam, as outras, ficavam nas margens do lago
entoando cânticos rítmicos ao som dos maracás (chocalhos). Depois
de “recebida” a argila das mãos da própria Muiraquitã, ela era
modelada em discos com formato de animais, deixando um pequeno
orifício no centro. Então todas as amazonas realizavam
encantamentos mágicos, invocando as bênçãos de Muiraquitã e Jaci
sobre os amuletos, até que Guaraci, o deus do Sol, nascia,
solidificando a argila com seus raios.
Estes
amuletos, que ficaram conhecidos com o nome de muiraquitã, tinham
cor verde, azul, ou cor de azeitona, e eram usados como pendentes no
pescoço ou na orelha esquerda das mulheres. Acreditava-se que eles
conferiam proteção material e espiritual, e que podiam ser
utilizados para prever o futuro, em certas noites de Lua Cheia,
depois de submersos na água do mesmo lago e colocados na testa das
cunhãs, invocando-se as bênçãos de Jaci e Muiraquitã.
AS
“AMAZONAS” - A
imagem das Amazonas, imagem invertida do ideal masculino sobre o
feminino, nem sempre atuou para manter as mulheres em sua situação.
Sendo o desempenho guerreiro um papel masculino em toda parte, e
também um comportamento em geral vedado às mulheres, a imagem das
Amazonas, operou primeiro para ampliar as oposições ao
comportamento das mulheres dentro e fora do casamento e segundo para
sancionar o motim e a desobediência políticas de homens e mulheres.
A representação da Amazonas na literatura e iconografia, freqüente
nos séculos XVI e XVII, nos leva a crer que a imagem teria a
potencialidade de inspirar em algumas mulheres a ação e levá-las a
refletir sobre suas possibilidades. Além do mais, a "mulher
fora de lugar" alimentou a fantasia de algumas mulheres reais e
pode ter inspirado ações excepcionais.
Na
literatura, relatos e provérbios, a imagem das Amazonas em vários
momentos foi diretamente recuperada e relacionada às potencialidades
femininas, à mulher rebelde, à inversão da sexualidade , ao poder
feminino e até à loucura feminina.
Representar
a mulher no poder foi recurso de reflexão feminina sobre as
potencialidades da mulher. O mito volta periodicamente modificado,
alternando-se.
No
início do século XVIII, as especulações sobre as "virtuosas"
Amazonas estariam relacionadas à legitimação ao governo das
rainhas européias, senão também à sugestão da possibilidade de
ampliar a cidadania das mulheres. Pierre Petit e Claude Guyon
trataram de encontrar argumentos plausíveis para explicar sua
bravura, bem como de comprovar a sua existência. Já Poullain de la
Barre usou-as em seus argumentos para a entrada das mulheres na
magistratura, e nos primeiros anos da Revolução Francesa Condorcet
e Olympe de Gouges fizeram um apelo em favor da plena cidadania das
mulheres com argumentos sustentados na potencialidade
feminina-amazona.
Movimentos
de mulheres e feministas durante o século XX também usaram a imagem
das Amazonas, instigando à luta pelos direitos femininos de
igualdade e de cidadania.
O
que me cabe acrescentar é que vivemos ainda em um mundo da “Grande
Ilusão da Separação”, onde todos os membros da criação
co-existem separadamente entre si como criaturas autônomas sem
ligação com a natureza e seu ambiente, buscando gratificações por
impulsos de poder, sexo e sobrevivência, em competição com os
outros. E, nós mulheres, portanto, permanecemos alienadas de nossos
verdadeiros eus, a fonte de todo nosso poder, que podemos
caracterizar na simbologia da pedra sagrada, ofertada por nossa Mãe
dos Muiraquitãs.
O
xamanismo, juntamente com o retorno das Deusas, faz surgir uma
possibilidade de lembrar-nos quem realmente somos: almas de grande
majestade, beleza e poder criativo. Já nos é possível visualizar
novos mitos de nós mesmas, novas maneiras de nos relacionarmos,
novos rituais, sonhos e símbolos, novos métodos de fazer a paz e de
resolver conflitos de forma não violenta. Já nos é possível
definirmos uma nova linguagem e um novo sentido ético, novos modos
de curar e educar e uma nova ciência baseada na espiritualidade.
A
nossa Mãe Muiraquitã, nos implora para que atuemos em todas as
áreas pessoais e planetárias, para trabalhar criativamente e
construtivamente no interesse de nosso bem-estar comum. Nos informa
ainda, que o trabalho que fazemos é por todas as mulheres e pela
própria integridade da vida. A imaginação criativa da experiência
das mulheres é a força que molda esta nova ordem, cuja mensagem é
a nutrição espiritual de toda a criação. Sem o alimento
espiritual o corpo perece.
A
Mãe Muiraquitã é uma Deusa Lunar, e seus poderes aumentam e
diminuem em função das fases da Lua.
Para
realização deste ritual prepare seu altar com uma toalha prata ou
branca. Acenda uma vela branca e ponha-a no centro. Se desejar, tenha
um vaso com flores brancas no altar. Diante da vela, coloque um
cálice com água, suco claro ou vinho branco. Queime um pouco de
goma mástica e Artemísia. Vista branco ou prata. Ponha uma
confortável cadeira próxima do altar e sente-se nela. Se desejar,
coloque para tocar uma música instrumental suave e diga:
Amada
Mãe Muiraquitã
Oriente-me para as opções corretas
Por todas as noites enluaradas de minha vida
Doce Mãe,
Dê-me a vitória
Guardiã e protetoras das Amazonas,
Dê-me prosperidade,
Conforte-me, Guia-me
Venha a mim nesta hora silenciosa
Fortaleça minha fé
Oriente-me para as opções corretas
Por todas as noites enluaradas de minha vida
Doce Mãe,
Dê-me a vitória
Guardiã e protetoras das Amazonas,
Dê-me prosperidade,
Conforte-me, Guia-me
Venha a mim nesta hora silenciosa
Fortaleça minha fé
Equilibre
minha vida.Feche
os olhos e relaxe o corpo. Inspire e expire por três vezes.
Visualize uma mata fechada, onde irá surgir uma trilha prateada.
Siga por ela e encontará uma clareira, onde encontrará um lago
cheio de lírios d'água. Ao chegar, duas Amazonas irão
comprimentá-la e a conduzirão até a borda do lago. Dirão então,
que você deve mergulhar em suas águas. Não tenha medo, mergulhe
fundo e verá um templo redondo com lados abertos e no seu interior,
a Mãe Muiraquitã lhe aguarda, sentada. Ela sorri e a abraça.
-"Irmã",
dirá ela, "fico feliz que tenha vindo".
A
Mãe Muiraquitã conversará com você sobre seus objetivos
espirituais e sobre o que você conseguiu realizar nesta área até
aqui. Ela pode dar sugestões sobre o que poderia lhe ajudar. Você
pode contar-lhe seus problemas e pedir-lhe conselhos.
Após
encerrar a conversa, ela lhe apanhará pela mão e a conduzirá para
fora do lago. Um grupo de mulheres Amazonas se aproximam para ficar
com vocês. Uma delas lhe alcançará um pote de barro contendo água.
Ela o levará a seus lábios e você deve beber.
Ele
se inclina e apanha um lírio d'água. Com grande solenidade põe
flor no alto de sua cabeça. Você sentirá a flor penetrar em seu
corpo. Ela dirá que a flor ajudará a realinhar os centros sagrados
em seu corpo astral. Você sentirá o muiraquitã operando sua magia
espiritual e se dá conta de um sutil bater de coração ao seu
redor. A Mãe Muiraquitã dirá que este é o ritmo da Lua, uma
influência que qualquer humano poderia ouvir e sentir se quisesse.
Uma
outra Amazona traz um muiraquitã numa corrente. A Mãe o coloca em
seu pescoço, explicando que você está recebendo o símbolo de sua
iniciação Lunar e que agora poderá voltar sempre que desejar. A
Mãe Muiraquitã a beija e mergulha no lago para retornar ao seu
templo. Uma das Amazonas lhe acompanhará pela trilha que a trará de
volta. Agora você deve, bem devagar voltar para o seu corpo físico.
Inspire e expire por três vezes e abra os olhos.
A verdadeira posição da Rã, da Perereca, da Muiraquitã!
A primeira cena do filme da Camila Pitanga, gravado aqui em Santarém, é a de uma "iara", ninfomaníaca, na beira do rio, na posição do
MUIRAQUITÃ.
Eu Receberia as Piores Noticias dos Seus Lindos Lábios - On line
Monique Gatinha do Paysandu na posição do Muiraquitã
BERNARDO
NA POSIÇÃO DA MUIRAQUITÃ, RÃ, PERERECA!
Este vídeo não é
recomendado para menores de 18 anos:
http://amadorastv.com/bernardo-jogador-do-vasco-caiu-na-net-comendo-uma-puta-video-intimo/
REFERÊNCIAS:
- Caldas Tibiricá, Luis. Dicionário Tupi-Português. São Paulo: Editora Traço, 1894. ISBN 8571190259
- As Icamiabas ou Amazonas Prefeitura Municipal de Santarém. Visitado em 8 de julho de 2008.
- Muiraquitã – A Grande deusa da nossa terra – A mã muiraquitã: http://flavyr.blogspot.com.br/2012/09/muiraquita.html
- Cascudo, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 10ª ed. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d. ISBN 85-00-80007-0
- Signo, Significante, Significado, Significação. - http://semiotica-unicv.blogspot.com.br/2010/05/signo-significante-significacao.html
- Prinz, Ulrike (2008). As irmãs selvagens de Pentesiléia Instituto Goethe. Visitado em 8 de julho de 2008.
- Langer, Johnni (1 de julho de 2008). As indestrutíveis amazonas Revista de Históriaa representação do signo da Biblioteca Nacional. Visitado em 8 de julho de 2008.
Óbidos, Monte Alegre e Santarém são (cientificamente) os locais mais prováveis de origem do elemento muiraquitã presente em algumas lendas amazônicas que antigos romancistas e folcloristas, por conta própria, estenderam para outras localidades. A outra única possibilidade de origem seria da tese asiática, no entanto essa é defendida por uma minoria extremamente pequena de pesquisadores.
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