quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

As ciências humanas e a relações etnico raciais no Brasil by Alessandro Santos - Ufopa 2017


UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ - UFOPA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE – ICS
CURSO DE ANTROPOLOGIA
DISCIPLINA:
PROF(A):
ALUNO: ONESTALDO JUNIOR – “OJR” BENTES - VERON


Mesa Redonda:


Santarém, Quinta, 16. Fevereiro 2017

Seminário multidisciplinar discutiu relações étnico-raciais na Amazônia, com foco em questões de gênero e no racismo ambiental, lançando reflexões sobre os desafios para a universidade.


*Noite/18h30: Mesa de Abertura/apresentação musical 19h às 21h Mesa-Redonda: “As Ciências Humanas e as Relações Étnico-Raciais no Brasil”
Ministrante: Alessandro Santos (USP)
Nos dias 16 e 17 de fevereiro, a Ufopa, em parceria com a Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO, Núcleo Santarém) e a Articulação Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es) (ANPSINEP), realizou o 1º Seminário Ciências Humanas e Relações Étnicos-Raciais, no auditório do prédio anexo à Unidade Amazônia da Ufopa. Participarão do seminário, Márcio Tralci, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP); Alessandro Santos, também da USP; Zélia Amador da Universidade Federal do Pará (UFPA); Rodrigo Oliveira (MPF) e lideranças negras e indígenas.
Com o objetivo de promover uma discussão das dimensões subjetivas e sócio-históricas do racismo na Amazônia e os desafios a serem enfrentados pela comunidade acadêmica, o seminário abordou os seguintes temas: interculturalidade, gênero, raça-etnia, racismo ambiental e o caso do Porto do Maicá, a partir das visadas compreensivas das ciências humanas.
Texto Base: Relações étnico-raciais e psicologia: publicações em periódicos da SciELO e Lilacs


No Brasil, historicamente as perspectivas e atitudes sobre os diferentes segmentos étnico-raciais da população têm se traduzido em arranjos e políticas sociais que limitam oportunidades, formas de tratamento e expectativas de vida, conduzindo a população negra, que corresponde à soma de pretos e pardos na classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constitui aproximadamente 45% dos brasileiros, a condições de vida desiguais quando comparada à população branca.
Embora nunca tenha se concretizado oficialmente um regime de segregação racial no Brasil, as desigualdades entre brancos e negros, no que tange ao acesso a educação, bens materiais, mercado de trabalho, saúde, infraestrutura urbana e habitação no país, são nitidamente perceptíveis e de graves consequências para a população negra. Quando tomadas do ponto de vista dos cinco grupos de cor de pele da população segundo o IBGE (pretos, brancos, pardos, amarelos e indígenas), as desigualdades podem ser agrupadas em dois únicos grupos: brancos e "não brancos". O que mostra que as formas de tratamento e os acessos às oportunidades obedecem a uma lógica bipolar estruturada a partir da raça (Heringer, 2002; Schucman, 2012).
A raça é um constructo sociológico que faz sentido somente em um contexto histórico e no corpo de uma teoria, uma vez que não é possível definir geneticamente diferentes raças humanas. Trata-se de uma construção social que remete a discursos sobre as origens de um grupo com base em traços fisionômicos, transpostos para qualidades morais e intelectuais. Também há discursos sobre o lugar de onde se veio; nesse caso, são discursos que remetem à etnia, ou seja, ao conjunto de indivíduos que histórica ou mitologicamente tem um ancestral, uma língua em comum, a mesma religião e cultura, e compartilham o mesmo território. No Brasil, a distinção de raças, especificamente, é pautada: na cor da pele (concentração de melanina), nos traços corporais (como forma do nariz e lábios e tipo de cabelo) e na origem regional e social (o "jeito") (Guimarães, 2003).
A categoria raça é distintiva de uma diferença social percebida como imediata e, em geral, implica a atribuição de estereótipo e identidade. Ao lado de gênero e classe social, ela é uma das categorias que constituem, diferenciam, hierarquizam e localizam os sujeitos em nossa sociedade (Schucman, 2012).
Nas quatro últimas décadas, desde a promulgação da Constituinte, a sociedade brasileira tem aprofundado o debate e encaminhamento de propostas para a promoção dos direitos garantidos na Constituição e para a superação da discriminação e desigualdades. Cresceram a valorização da noção de cidadania com diversidade e as iniciativas de promoção da igualdade étnico-racial e de gênero, assim como os movimentos pela definição e promoção de direitos sociais de vários segmentos - portadores de deficiência, idosos, homossexuais, transgêneros. Tais movimentos têm estimulado a reflexão crítica sobre os determinantes das desigualdades no Brasil, e os estudos produzidos vêm indicando a relevância das diferenças de origem étnico-racial e de gênero na sua produção e persistência (Heringer, 2002).
A opressão, a discriminação e a humilhação social que são produzidas pelas desigualdades têm sido objeto crescente de investigação da psicologia (Gonçalves, 2004). O racismo presente nas relações étnico-raciais no Brasil é um fator determinante das desigualdades e produz humilhação social e sofrimento psíquico dos negros, além de justificativas naturalizantes das injustiças sociais, sendo importante evidenciar as contribuições da psicologia para o enfrentamento dessa problemática.
O objetivo deste trabalho é oferecer um panorama de como as relações étnico-raciais foram investigadas pela pesquisa em psicologia no Brasil, na primeira década do século XXI. Conforme indicam Felicíssimo, Ferreira, Soares, Silveira e Ronzani (2013), investigar a produção científica de uma área acerca de determinado tema contribui para a construção de uma reflexão atualizada sobre ele, capaz de nortear a prática profissional e dos docentes dessa área, ao favorecer o intercâmbio de ideias e procedimentos de pesquisa, além da divulgação dos principais resultados encontrados sobre o tema investigado.
Estrutura da Apresentação


Apresentação da historia de vida:
- Trabalho com marginalizados
- Experiencias de campo: “o pesquisador tem que ser desconfiado”
- Experiência do Departamento de Psicologia social da USP. Não eram só as ciências sociais que produziam conhecimentos acerca da psicologia social.
- Estudo relação entre grupo e sociedade
-
Definição de Psicossocial:
- O sujeito é sujeito da sociedade ;
- a irredutibilidade da pessoa humana
- Historia da Psicologia Social

Psicologia social

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Psicologia social é um ramo da psicologia que estuda como as pessoas pensam, influenciam e se relacionam umas com as outras.[1]
Surgiu no século XX como uma área de atuação da psicologia para estabelecer uma ponte entre a psicologia e as ciências sociais (sociologia, antropologia, geografia, história, ciência política). Sua formação acompanhou os movimentos ideológicos e conflitos do século, a ascensão do nazifascismo, as grandes guerras, a luta do capitalismo contra o socialismo, entre outros.
Quanto ao objeto de estudo, a Psicologia Social Psicológica[2] procura explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada de outras pessoas. Já a Psicologia Social Sociológica[3] tem como foco o estudo da experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sociais com os quais convive. Em outras palavras, os psicólogos sociais da primeira vertente tendem a enfatizar principalmente os processos intraindividuais responsáveis pelo modo pelo qual os indivíduos respondem aos estímulos sociais, enquanto os últimos tendem a privilegiar os fenômenos que emergem dos diferentes grupos e sociedades.
Mesmo antes de estabelecer-se como psicologia social as questões sobre o que é inato e o que é adquirido no homem permeavam a filosofia mais especificamente como questões sobre a relação entre o indivíduo e a sociedade, (pré-científicas segundo alguns autores) avaliando como as disposições psicológicas individuais produzem as instituições sociais ou como as condições sociais influem o comportamento dos indivíduos. Segundo Jean Piaget (1970) é tarefa dessa disciplina conhecer o patrimônio psicológico hereditário da espécie e investigar a natureza e extensão das influencia sociais.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_social

O Fenômeno Psicossocial
A pessoa no contexto e contexto na pessoa”
" É um fenômeno do cotidiano, que se produz num determinado contexto social. O indivíduo, ator participante da coletividade, se apropria da produção coletiva acerca de determinados valores sobre os quais a coletividade criou uma idéia comum. Nesse sentido, a Representação Social é um fenômeno psicossocial, um conjunto de conceitos, afirmações e explicações originados no cotidiano, no desenrolar de combinações interindividuais (Moscovici, 1981). Poderia se dizer que é como uma sociedade se apropria de algum conhecimento dado e a partir desse
conhecimento o comportamento de seus atores passa a ser determinado. Portanto, pressupõe-se que se faz necessária uma comunicação ativa de todos os componentes dessa sociedade; e mais: que tal representação não é a mera repetição do conceito, mas sim que obedece a
um princípio criativo, dinâmico através do tempo, em que determinada idéia é reapresentada pelos atores sociais."


Representações Sociais 

"são o conjunto de explicações, crenças e ideias que nos permitem evocar um dado acontecimento, pessoa ou objecto. Estas representações são resultantes da interação social, pelo que são comuns a um determinado grupo de indivíduos.
As representações sociais têm no psicólogo social Serge Moscovici a sua primeira base teórica, em 1961, através da obra A Psicanálise, sua imagem e seu público.
O objectivo da Teoria das Representações Sociais é explicar os fenómenos do homem a partir de uma perspectiva colectiva, sem perder de vista a individualidade. Uma conceituação formal, entretanto, Moscovici (SÁ, 2004, p. 30) se negou a fazer de forma contundente: "A demanda por exactidão de significado e por definição precisa de termos pode ter um efeito pernicioso, como eu acredito ter tido freqüentemente nas ciências do comportamento".
Portanto, a Teoria das Representações Sociais preconizada por Moscovici está principalmente relacionada com o estudo das simbologias sociais, tanto no nível de macro como de micro análise - ou seja, com o estudo das trocas simbólicas infinitamente desenvolvidas em nossos ambientes sociais e nas nossas relações interpessoais -, e de como esses símbolos influenciam a construção do conhecimento compartilhado, da cultura. Isto nos leva a situar o Moscovici entre os chamados interacionistas simbólicos, tais como Peter Berger, George Mead e Erving Goffman."

https://pt.wikipedia.org/wiki/Representa%C3%A7%C3%B5es_sociais


Apresentação
- O que é Ciências;
Ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.[Ref. 1]
Este artigo foca o sentido mais estrito da palavra. Embora as duas estejam fortemente interconectadas, a ciência tal como enfatizada neste artigo é muitas vezes referida como ciência experimental a fim de diferenciá-la da ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas.
A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo funciona. Refere-se tanto à (ao):

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades, as mais gerais e abrangentes possíveis, bem como a aplicação das leis científicas; ambas especificamente obtidas e testadas através do método científico. Nestes termos ciência é algo bem distinto de cientista, podendo ser definida como o conjunto que encerra em si o corpo sistematizado e cronologicamente organizado de todas as teorias científicas - com destaque normalmente dado para os paradigmas válidos - bem como o método científico e todos os recursos necessários à elaboração das mesmas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
- O que é Ciências Humanas

Ciências Sociais é um ramo das ciências, distinto das humanidades, que estuda os aspectos sociais do mundo humano, ou seja, a vida social de indivíduos e grupos humanos. Isso inclui antropologia, estudos da comunicação, marketing, administração, arqueologia, geografia humana, história, ciência política, contabilidade, estatística, economia, direito, psicologia, filosofia social, sociologia e serviço social.


Diferenciam-se das artes e das humanidades pela preocupação metodológica. Os métodos das ciências sociais, como a observação participante e o survey, podem ser utilizados nas mais diversas áreas do conhecimento, não apenas na grande área das humanidades e artes, mas também nas ciências sociais aplicadas, nas ciências da terra, nas ciências agrárias, nas ciências biomédicas etc.
Embora polêmica, é comum a distinção entre ciências exatas e ciências humanas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_sociais
- As Ciências Humanas do Brasil nas relações étnico raciais;

"As relações étnico-raciais têm sido tratadas predominantemente no Brasil como um tema da História (nos estudos sobre a escravidão e a reorganização do país após a abolição), da Sociologia (nas pesquisas sobre as raízes e atual configuração da sociedade brasileira), da Economia (em análises sobre perfil de renda, participação no mercado de trabalho etc.) ou do Direito (nas interpretações da Constituição e do Código Civil). Mas, apesar da evidente repercussão psicológica das questões de raça, desigualdade racial, preconceito e discriminação, o assunto foi menos investigado no âmbito da Psicologia."
A Ciência é a investigação criteriosa com métodos explícitos e explicitados - “ A Ciência é um método intelectual de crítica, é um esforço continuo de não se deixara levar pelos pre conceitos.
As Ciências Humanas estudam os fenômenos da realidade humana, fala sobre o ser humano e sua produção material e simbólica. Produção simbólica esta centrada na linguagem, valores e relações de poder, que definem a condição humana.

Verificar concordância de obras do mesmo autor: 
http://www.bv.fapesp.br/pt/pesquisa/?q2=(area_exact:%22Ci%C3%AAncias%20Humanas%22%20OR%20assuntos_exact:%22Ci%C3%AAncias%20Humanas%22)%20AND%20id_pesquisador_exact:13517 


"As ciências humanas ou humanidades são conhecimentos criteriosamente organizados da produção criativa humana, estudada por disciplinas como filosofia, história, direito, antropologia cultural, ciência da religião, arqueologia, teoria da arte, cinema, dança, teoria musical, design, literatura, letras, filologia, entre outras. O ponto comum entre essas ciências é o objetivo de desvendar as complexidades da sociedade humana, do aparelho psíquico e de suas criações, ou seja, têm o ser humano como seu objeto de estudo ou o seu foco. Englobam, portanto, o pensamento e a produção de conhecimento sobre a condição humana a partir de discursos específicos.
Assim como a condição humana, têm um caráter múltiplo: ao mesmo tempo em que engloba características teóricas em ramos tais como linguística, gramática e filosofia, engloba características práticas através do jornalismo, comunicação social e direito, além de englobar características subjetivas quando entra-se no ramo da arte.
As ciências humanas distinguem-se das Ciências Sociais - disciplinas que tratam dos aspectos do homem, como indivíduo e como ser social. Entretanto, em algumas disciplinas, essa distinção é menos acentuada, sobrepondo ambas abordagens, como ocorre com a antropologia, história, ciência política, linguística, psicologia, pedagogia e o direito."

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_humanas

→ “A Filosofia é fundação da casa, é uma forma de entender nossa relação realidade. É usada como ferramenta de leitura critica da realidade.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Filosofia (do grego Φιλοσοφία, philosophia, literalmente «amor pela sabedoria» [1][2] ) é o estudo das questões gerais e fundamentais relacionadas com a natureza da existência humana; do conhecimento; da verdade; dos valores morais e estéticos; da mente; da linguagem, bem como do universo em sua totalidade.[3] O termo foi cunhado por Pitágoras (570 – 495 a.C). Ao examinar tais questões, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentação racional; por outro lado, diferencia-se também das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação racional, a análise conceitual, a dialética, a hermenêutica, a fenomenologia, as experiências de pensamento e outros métodos investigativos a priori. A Filosofia é o saber mais abrangente – na medida em que ocupa-se com os grandes temas da humanidade. A partir dela, são fundamentadas e desenvolvidas teorias, metodologias, pesquisas, projetos educacionais, bem como elabora-se, inclusive, a própria fundamentação racional das instituições do conhecimento humano, i.e., as instituições científicas, artísticas, religiosas e culturais.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
→ “ A Historia é implacável.!”
- Referência À Conferência de Berlim.

Conferência de Berlim

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Conferência de Berlim foi realizada entre 15 de novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 e teve como objetivo organizar, por meio de regras, a ocupação da África pelas potências coloniais, resultando numa divisão territorial que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos desse continente, porém em épocas coloniais não se enxergavam ou notavam a existência de milhares de povos entre os bosquimanos da África, além de não existirem territórios demarcados na África. Seu organizador e acompanhante foi Chanceler Otto von Bismarck da Alemanha e participaram a Grã-Bretanha, França, Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos, Suécia, Áustria-Hungria e Império Otomano.
O Império Alemão, país vencedor, não possuía colônias na África, mas tinha esse desejo e viu-o satisfeito, passando a administrar o “Sudoeste Africano” (atual Namíbia), Tanganica, Camarões e Togolândia; os Estados Unidos na altura não tinham mais a colônia da Libéria, independente desde 1847, mas como potência em ascensão foram convidados; o Império Otomano possuía províncias na África, notadamente o Egito (incluindo o futuro Sudão Anglo-Egípcio) e Trípoli, mas seus domínios foram vastamente desconsiderados no curso das negociações e foram arrebatados de seu controle até 1914.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Berlim

- Confundiu os bárbaros europeus com selvagens.
- Processo de sujeitos afetos a violência.

Qual é a perspectiva psicodinâmica
A definição tem uma resposta profunda, encontrado no inconsciente humano. Para esclarecer melhor, os seres humanos têm três níveis de consciência, que é a consciência; consciência sub-consciente e o  inconsciente, os eventos atuais são registradas aqui. A mente subconsciente está abaixo da consciência, e não é facilmente acessível através da mente consciente. O subconsciente não é controlada pelo consciente. A mente inconsciente é uma área que está ocupada com as memórias que tiveram um impacto negativo sobre os padrões de comportamento ou desagradáveis ​​de um indivíduo. A perspectiva psicodinâmica é proposta para trabalhar em um nível subconsciente da mente humana. Sigmund Freud, cobiçado como o pai da psicologia, explorou este tema, e envolvido em análise de pesquisas avançadas neste campo específico da psicologia.


Perspectiva psicodinâmica de Sigmund Freud
A perspectiva psicodinâmica Sigmund Freud foi destacar um conceito muito importante chamado os três componentes da consciência. São id, ego e superego. Um termo que define a identificação é o desejo. O desejo de colocar diante de ID é desprovido de capacidade de raciocínio e consequências. Id é o componente principal de uma criança. Por exemplo, uma criança pedindo por uma barra de chocolate no meio da noite, não considera o inconveniente causado aos pais ou responsáveis, também estabeleceu a disponibilidade do produto naquele momento em particular. Portanto, o identificador é regido por motivos que são natureza egoísta e arrogante, que trabalham no princípio de que "deveria ser". Pelo contrário, o superego é um campo de consciência, que é dominada por o ideal. O nível de super-ego permanece inativo até que o indivíduo tenha obtido os valores e crenças embutidas. O superego é o investimento emocional do indivíduo. O superego sempre se esforçar para alcançar comportamentos ideais, o mesmo acontece com o princípio de que deveria ser ". Nós recuperado de engajar-se em atividades que são contrárias à moral ou à regulação lei. O ego, no entanto, ser definida como a razão. O princípio em que as funções dos componentes, é a "pode ​​ser". O ego parece ser o sistema de amortecimento entre o id e do superego. Agir como árbitro, quando a necessidade ou tentação, e os ideais ou sistemas de crenças, eles lutam. No meio do caminho, que mantém a paz entre os dois lados opostos de consciência é gerada.


http://sulla-salute.com/saude/saude-mental/perspectiva-psicodinamica.php 
- Psicodinâmica do comportamento e a da subjetividade cristã.
→ “ A saúde mental é o equilíbrio entre os desejos e sofrimento”


Relação: Natureza – sociedade – técnica.


→ “O ambiente é a natureza trabalhada.”


Relações sociais e diversidade
IDENTIDADES - > Relações - > Permanências - > Transformações

As relações sociais

"Os seres humanos não conseguem viver isoladamente. No decorrer de nossas vidas, vamos desenvolvendo uma série de habilidades para nos relacionar com o mundo que nos cerca. Assim formamos o nosso jeito de ser, nos desenvolvemos intelectualmente e aprendemos a viver com outras pessoas, das quais necessitamos para concretizar nossos projetos.
A "descoberta" do mundo externo começa na família. A família é o primeiro grupo do qual cada um de nós participa. Depois, vem a escola. Esses dois grupos sociais influenciam bastante nossas vidas. Daí a importância deles na formação das pessoas.
Desde o nosso nascimento, várias pessoas passam a fazer parte de nossas vidas e com elas vamos desenvolvendo muitos tipos de relações. Relacionamo-nos por amizade, por motivos de estudo, para participar de associações de diversos tipos (moradores de um bairro ou de um condomínio; um clube), para desenvolver atividades profissionais,etc."

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/sociedade-relacoes-sociais-diversidade-e-conflitos.htm


Desenvolvimento e desigualdade das sociedades humanas.


Práticas e representações sociais (discursivas).
  
"Tratando-se de um estudo da enunciação, que se fundamenta no dialogismo de M. Bakhtin, considera-se que nenhum texto se fecha em si mesmo, pelo contrário, todo texto ou discurso estabelece uma relação dialógica constitutiva com outros textos ou discursos que o antecedem. Pelo fato de também abordar as representações sociais e a enunciação da subjetividade, via discurso publicitário, a pesquisa coloca em foco as interações entre linguagem e práticas sócio-culturais. Como é no e pelo uso da linguagem que se desenham as relações sociais, infere-se que o modo como as representações são enunciadas interagem diretamente com os demais aspectos de ordem social, produzindo sentidos para muito além dos limites do texto, uma vez que os discursos são reconheci dos como constituintes e constitutivos da sociedade. O objetivo é investigar e discutir as interações entre linguagem e cultura veiculadas em discursos e imagens da mídia publicitária, descrever e interpretar representações sociais discursivas e de imagens verificadas nos textos publicitários, compreender como as representações de práticas sociais identitárias são enunciadas e fazem sentido e explicar o funcionamento da intertextualidade como estratégia na produção de efeitos de sentido na publicidade."
Hegemonia Cultural são achatadas nas permanências.

Hegemonia cultural

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Hegemonia cultural é um conceito formulado por Antonio Gramsci para descrever o tipo de dominação ideológica de uma classe social sobre outra, particularmente da burguesia sobre o proletariado, o que se manifesta, por exemplo, quando os interesses da alta burguesia de um país são identificados aos interesses de toda sociedade do país ou quando a historiografia se concentra apenas em grupos ou indivíduos de elite.
Segundo Gramsci, quase nunca é possível o domínio bruto de uma classe sobre as demais, a não ser nas ditaduras abertas e terroristas. Para o pensador sardo, correlacionar poder e classes sociais é, certamente, um imperativo de método, mas uma classe dominante, para ser também dirigente, deve articular em torno de si um bloco de alianças e obter, pelo menos, o consenso passivo das classes e camadas dirigidas. Para tanto, a classe dominante não hesita em sacrificar uma parte dos seus interesses materiais imediatos, superando o horizonte corporativo, de modo a propiciar, exatamente, a construção de uma hegemonia ético-política.

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hegemonia_cultural

A construção da ideia de Ocidente → Esta categoria estrutura o que está dentro e o que está fora da condição humana.


Análise da Geopolítica Internacional;
a) Bauxita – Bolívia
b) Petróleo – Venezuela

Relações Étnico-Raciais

- Relações sociais e a diversidade
- Marco social da diferença de identidade
- Produzida nas fronteiras das redes de poder


Sociologia → Psicologia → Relações Etno Raciais
- O Brasil e a construção do conceito de raça. - > Fato Biológico - > Fato Social
- Categoria de análise: Evolução social de Spencer.

Evolucionismo social - refere-se às teorias antropológicas e econômicas[1] de desenvolvimento social segundo as quais acredita-se que as sociedades têm início num estado primitivo e gradualmente tornam-se mais civilizadas com o passar do tempo. Nesse contexto, o primitivo é associado com comportamento animalístico; enquanto civilização é associada com a cultura europeia do século XIX [2].
O Evolucionismo Social tem relação com o darwinismo social e representa a primeira teoria de evolução cultural.

O Evolucionismo social, resultante de uma aplicação do evolucionismo biológico ao nível de estruturação das sociedades humanas, é uma teoria onde as sociedades são julgadas pelo seu nível de progresso, de desenvolvimento. Fazendo assim com que a sociedade mais “evoluída” se torne a sociedade do “eu” e a outra, exatamente assim, a do “outro”. E, portanto, a mais importante, a de mais valor para ser estudada é a mais avançada.
O problema é: minha ideia sobre quais fatores influenciáveis são avaliados para que vejamos qual das sociedades é mais evoluída? Foi citado no livro, inclusive, que: se o mediador fosse o futebol, por exemplo, os brasileiros seriam a sociedade do “eu”. E, ao analisarmos os fatores que “definiam a cultura” como mediadores, vemos que teríamos que levarmos em consideração coisas como a arte, as leis e a moral. A dificuldade nisso é que nem todas as culturas precisam ter uma lei definida, uma arte definida ou ainda uma moral para que existam. Esses conceitos são muito relativos. Ou seja, só em partir desse ponto para a análise comparativa das sociedades, já é visível o etnocentrismo. A tomada dos nossos valores culturais como os melhores. E, segundo o evolucionismo, todas as culturas dos “outros” necessitavam nada mais do que aquilo que era importante para a sociedade do “eu” e por isso a investigação ou conhecimento maior dessas outras culturas não levava a nada, tal que elas que deveriam se encaixar ao modo em que as coisas eram na sociedade do “eu”.
Vai muito além, quando acreditamos em evolucionismo, formamos ai uma visão etnocêntrica, o etnocentrismo está diretamente associado ao evolucionismo principalmente por não acreditar que o "outro" pode ser importante também. Há outros valores imbu tidos neste contexto como a xenofobia por exemplo. A partir do momento que eu não aceito a cultura do "outro" eu passo a discrimina-lo, despreza-lo e menospreza-lo.(Baseado no livro "O que é o etnocentrismo?" de Everardo Rocha)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Evolucionismo_social

REDES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

http://redeshistoria.pro.br/

Bem-estar social → Raça → Racismo
Análise do biotipo dos corredores como se fossem pretensamente uma adaptação ao meio ambiente e não uma construção.
O nazismo: Hitler radicalizou na Europa, se fosse no Brasil seria normal. “Não existe pecado do lado de baixo do Equador.

Etnia
- Realção com o Territorio
- Compartilhamento da cultura

O que é Etnia:

"Etnia significa grupo que é culturalmente homogêneo. Do grego ethnos, povo que tem o mesmo ethos, costume, e tem também a mesma origem, cultura, língua, religião, etc. 
O termo etnia não é sinônimo de raça. A palavra raça caiu em desuso pela comunidade científica quando se corresponde ao diferentes grupos humanos. A ideia de etnia é um conceito diferente da noção social de raça que se usava até a metade do século XX, e abrange mais aspectos culturais.
Saiba mais sobre o significado de Raça e a diferença entre Raça e Etnia.
A etnia, ou grupo étnico, divide uma uniformidade cultural, com as mesmas tradições, conhecimentos, técnicas, habilidades, língua e comportamento."

https://www.significados.com.br/etnia/

Relações Étnico raciais no Brasil   

Concordância com obra do mesmo autor:

- Atuação de psicólogos(as) no tema das relações étnico-raciais: um estudo comparativo nos Estados do Amazonas (AM), Bahia (BA) e São Paulo (SP)

Resumo

Esta pesquisa, de cunho quantitativo, investiga as atuações de psicólogos/as no tema de relações étnico-raciais, e os modos como as categorias "raça", "etnia", "preconceito racial", "discriminação racial" e "racismo" são representadas por estes/as. Os dados serão coletados por via de questionário online, WebSurvey, e serão analisados sob a ótica da Psicologia Social. Através deste questionário, serão pesquisadas as áreas de atuações destes profissionais, os territórios que circunscrevem tais atuações e qual o tipo de serviço (público, privado ou autônomo), se possuem intervenções técnicas elaboradas ou projetos interventivos no tema. Investigará também sobre as linhas teóricas utilizadas, a trajetória formativa e sobre as produções, tanto textos publicados quanto comunicações orais, destes profissionais. Tentando compreender as relações possíveis entre estas variáveis/questões, participarão desta pesquisa os/as profissionais de psicologia dos estados do Amazonas, da Bahia e de São Paulo, com intuito de fazer um estudo comparativo, sob um recorte representacional de atuações da região Norte, da região Nordeste e da região Sudeste do país. Este trabalho tem como meta contribuir para o mapeamento das atuações e para a formação de pesquisadores/as e psicólogos/as que, nas suas várias frentes de trabalho, têm sido interpelados pela construção sociocultural das diferenças e desigualdades e pelo racismo e seus efeitos psicossociais.

http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/164336/atuacao-de-psicologosas-no-tema-das-relacoes-etnico-raciais-um-estudo-comparativo-nos-estados-do/

- Atuação do psicólogo no tema das relações étnico/raciais: um estudo na Região Metropolitana de São Paulo
 Resumo

Esta pesquisa, de cunho qualitativo, investiga a atuação do psicólogo no tema das relações étnicos/raciais e de que forma a categoria raça/etnia e o racismo aparecem no seu cotidiano de trabalho. A coleta de dados inclui levantamento bibliográfico e análise de conteúdo de documentos, livros, artigos, dissertações e teses do campo psi (Psicologia, Psicanálise, Psicologia Social) sobre o tema e entrevistas com psicólogos. Serão entrevistados profissionais que atuam nas áreas de Saúde Pública (Centros de Atenção Psicossocial e Hospitais), Clínica Psicológica (privadas), Recursos Humanos (empresas e órgãos públicos), Assistência Social (Centro de Referência de Assistência Social e outros órgãos públicos) e Educação (escolas públicas e privadas). Por meio das entrevistas pretende-se coletar informações sobre como as demandas da população negra aparecem na prática do psicólogo e se estes têm algum procedimento para lidar com o preconceito e a discriminação racial e o racismo. As entrevistas serão conduzidas até se atingir a saturação de informações. Estima-se que ao menos 30 entrevistas sejam realizadas, sendo 06 com profissionais da área de Saúde Pública, 06 com profissionais da área de Clínica Psicológica, 06 com profissionais da área de Recursos Humanos, 06 com profissionais da área de Assistência Social e 06 com profissionais da área de Educação. O estudo tem como meta contribuir para a formação de pesquisadores e psicólogos que nas suas várias frentes de trabalho têm sido interpelados pela construção sociocultural das diferenças e desigualdades e pelo racismo e seus efeitos psicossociais.


http://www.bv.fapesp.br/pt/auxilios/82770/atuacao-do-psicologo-no-tema-das-relacoes-etnicoraciais-um-estudo-na-regiao-metropolitana-de-sao-p/

- Grande Fluxo Migratorio
- Colonização Sec. XVI
- Revolução Industrial Sec. XVIII e XIV
- Grandes Guerras Sec. XX

Donald Pierson

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Donald Pierson (19001995) foi um sociólogo estado-unidense.
Obteve seu doutorado pela Universidade de Chicago em 1939, com uma tese sobre as relações raciais na Bahia baseada numa estadia de 1935 pesquisa se prolongou até 1937. Depois, permaneceu como professor na Escola de Sociologia e Política de São Paulo até 1959. O seu livro Negroes in Brazil, a Study of Race Contact at Bahia, de 1942, baseado na tese, contém principalmente quadros numéricos classificando pessoas por tipo racial, para concluir que embora os negros ocupassem os degraus mais inferiores da escala social brasileira, não havia o racismo tal como definido nos Estados Unidos. O autor consagra dois capítulos à cultura de origem africana.
Na Escola de Sociologia e Política de São Paulo coordenou pesquisas e estudos, dentre esses estudos e pesquisas, destacam-se “Cruz das Almas: A Brazilian Village”(1951) e “O Homem no Vale do São Francisco” (1972); ambos integrantes do primeiro programa de pesquisas levados a cabo pela sociologia paulista, o dos “Estudos de Comunidade” .
Donald Pierson foi colega de Emilio Willems na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, e teve no filósofo alemão Georg Simmel uma importante referência teórica, a perspectiva do interacionismo simbólico, sob a influência de George Herbert Mead, Robert E. Park, e Redfield.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Donald_Pierson

Pierson introduz o Interacionismo Símbolico na Psicologia Social.

Escola de Chicago centrada nos problemas sociais e na reaparação


Escola de Chicago (sociologia)

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Na sociologia, a Escola de Chicago refere-se à primeira importante tentativa de estudo dos centros urbanos combinando conceitos teóricos e pesquisa de campo de caráter etnográfico.

Em Psicologia, entre os seus fundadores está Dewey que em 1894 saiu da Universidade de Michigan onde exerceu a função de professor e Chefe do departamento de Filosofia, entre 1884 a 1894, para liderar o departamento de Filosofia e o departamento de Filosofia incluindo um laboratório de psicologia e setor de Pedagogia, criado por sua sugestão.
No final da década de 1890, Dewey começou a afastar-se da sua anterior visão idealista neo-Hegeliana e a adotar uma nova posição, que veio a ser conhecida mais tarde como pragmatismo, interpretando-o com feições próprias que denominou , “instrumentalismo”, propôs um sistema experimental para avaliação pedagógica, metodologia para análise da arte e da moral nos livros que publicou sobre esses temas.
Nos dez anos que passou em Chicago tornou essa Universidade o centro do funcionalismo que pode-se dizer deram origem ao behaviorismo e entre os trabalhos que assim contribuíram está o artigo O conceito de arco Reflexo em Psicologia (The reflex arc concept in psychology, 1896) já incluindo as concepções de Charles Bell (1774-1842) e Fraçois Magendie (1783-1855) da distinção entre as vias sensoriais e motoras. Nessa concepção de estímulo, processamento central e resposta, aproximava na noção de processamento central e/ou funcional da resposta à função da consciência que era o principal objeto de estudo da psicologia americana da época estabelecida a partir das proposições de William James (1842-1910).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Chicago_(sociologia)

Ecologia humana
Robert Ezra Park, considerado o grande ícone e precursor dos estudos urbanos, Ernest Watson Burgess e Roderick Duncan McKenzie elaboraram o conceito de "ecologia humana", a fim de sustentar teoricamente os estudos de sociologia urbana.
O conceito de ecologia humana serviu de base para o estudo do comportamento humano, tendo como referência a posição dos indivíduos no meio social urbano. A abordagem ecológica questiona se o habitat social (ou seja, o espaço físico e as relações sociais) determina ou influencia o modo e o estilo de vida dos indivíduos.

Em outras palavras, a questão central é saber até que ponto os comportamentos desviantes (por exemplo, as várias formas de criminalidade) são produtos do meio social em que o indivíduo está inserido.

O conceito de ecologia humana e a concepção ecológica da sociedade foram muito influenciados pelas abordagens teóricas do "evolucionismo social" - marcante na sociologia em seu estágio inicial de desenvolvimento -, ao sustentarem uma analogia entre os mundos vegetal e animal, de um lado, e o meio social integrado pelos seres humanos (neste caso, a cidade), de outro.

Considerando, então, a cidade como um amplo e complexo "laboratório social", as pesquisas sociológicas foram marcadas pelo uso sistemático dos métodos empíricos (para coleta de dados e informações sobre as condições e os modos de vida urbanos).



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