UNIVERSIDADE
FEDERAL DO OESTE DO PARÁ - UFOPA
INSTITUTO
DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE – ICS
CURSO
DE ANTROPOLOGIA
DISCIPLINA:
SND
PROF(A):
Luciane Silva da C. Marinho
ALUNO:
ONESTALDO JUNIOR – “OJR” BENTES - VERON
Resenha
sobre o livro "Caminhos para o desenvolvimento sustentável"
de autoria de Ignacy Sachs. O texto é dividido em três artigos: 1 -
Rumo a uma Moderna Civilização Baseada em Biomassa; 2 – Pensando
sobre o Desenvolvimento na Era do Meio Ambiente; 3 – Gestão
Negociada e Contratual da Biodiversidade. Estes artigos foram
apresentados em seminários e encontros sobre a questão ambiental e
desenvolvimento sustentável. O autor traz características
marxistas, seus textos tem um caráter humanístico, além de
ambiental, pois o autor defende o desenvolvimento social atrelado as
questões ambientais, não deixando de lado o viés econômico, assim
traz em suas palavras o discurso do ecodesenvolvimento.
Ignacy
Sachs, Polonês, nascido no ano de 1927 na cidade de Varsóvia.
Vindo para o Brasil em 1941, graduou-se em economia pela Faculdade
de Ciências Econômicas e Políticas do Rio de Janeiro,
doutorou-se em Economia na Universidade de Delhi (Índia) e
posteriormente na École Centrale de Planification et Statistique de
Varsóvia (Polônia). Atualmente é professor emérito da Escola de
Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, França. Sachs é um dos
autores do conceito de ecodesenvolvimento, que atualmente é
conhecido como desenvolvimento sustentável. E se tornou, por isso,
uma referência nos debates e nos encontros mundiais sobre meio
ambiente e desenvolvimento sustentável.
O
livro é dividido em três artigos: 1 - Rumo a uma Moderna
Civilização Baseada em Biomassa; 2 – Pensando sobre o
Desenvolvimento na Era do Meio Ambiente; 3 – Gestão Negociada e
Contratual da Biodiversidade. Estes artigos foram apresentados em
seminários e encontros sobre a questão ambiental e desenvolvimento
sustentável. O autor defende o desenvolvimento social atrelado às
questões ambientais, assim empreende o discurso do
ecodesenvolvimento.
No
primeiro artigo, o autor destaca que as civilizações sempre
dependeram da natureza para sua sobrevivência, e que o
desenvolvimento da sociedade é possível sem que haja a destruição
do ambiente natural. A ciência e tecnologia cumprem um papel
importante na utilização racional dos recursos naturais. A
biomassa, para o autor consiste na matéria-prima para sistemas
integrados como suprimentos, alimentos, fertilizantes, rações e
combustíveis fósseis, este último o maior agressor do meio
ambiente atualmente. Para isso julga necessário pesquisas sobre a
biomassa, compreendendo os ecossistemas da Amazônia e o aspecto
social da população da floresta, pois segundo o autor, a dimensão
do desenvolvimento deve ser também social. Sachs evidencia a
necessidade de adequação ao desenvolvimento sustentável dos
sistemas de produção em suas diferentes escalas.
No
segundo artigo, Sachs discute um assunto que atualmente está em
evidência, que é a preocupação com a futura escassez de recursos
naturais diante dos hábitos em favor do desenvolvimento econômico a
qualquer custo. Afirma a necessidade de policiarmos nossas ações,
que produzem efeitos negativos ao planeta e argumenta sobre a
importância de se pensar em um crescimento econômico que vise a
proteção da biodiversidade. Na visão do autor esta última é
condição essencial ao desenvolvimento, diferentemente de outras
opiniões sobre a questão, que consideram a proteção ao meio
ambiente um ato reverso ao avanço. Ignacy Sachs também defende a
posição de que a população que habita ambientes florestais
necessita de recursos extraídos da biodiversidade local para seu
sustento. A seu ver o incentivo à conservação desta, consiste em
um fator fundamental para que esta população continue a usufruir de
tais recursos. Por último, faz críticas às politicas de mercado, e
sua incapacidade de mediar uma condição de desenvolvimento de
caráter sustentável nos moldes atuais, pois segundo ele a
maior preocupação do mercado é o lucro. Essa política de
mercado de matriz capitalista predomina entre os países
desenvolvidos do Norte, que mantêm um padrão de consumo elevado e
divergente dos princípios do desenvolvimento sustentável, que
também penetra os países do hemisfério Sul, que tentam reproduzir
estes padrões.
O
terceiro artigo discute mais especificamente a conservação da
biodiversidade, do respeito e da gestão territorial como um ideal
ético. A conservação da biodiversidade na visão do autor se faz
necessária para que as futuras gerações possam se manter neste
planeta. Para Sachs a criação de reservas florestais, do ponto de
vista da preservação ambiental, consiste em uma política
autoderrotada, uma vez que viola o direito à vida por incorrer na
retirada da população habitante e dependente de determinados
espaços e recursos naturais correspondentes, como único meio de
sobrevivência. Ainda discute alguns passos para a conservação da
biodiversidade pelo viés do ecodesenvolvimento, no qual afirma como
alternativas sustentáveis a utilização dos recursos de biomassa
como fonte de renda para a população local, sendo essencial a
conscientização destas pessoas para a proteção do ambiente
natural.
De
modo geral os três textos pretendem chamar a atenção do leitor
quanto à
necessidade
de utilizarmos os recursos naturais de maneira adequada. Quando o
autor menciona a utilização da Biomassa em substituição dos
combustíveis fósseis, adverte que não basta reduzir a utilização
destes, mas também deve-se economizar energia, em sua concepção, é
preciso empreender uma forma consciente para a utilização dos
recursos naturais. De acordo com Sachs, os governos deveriam investir
em mecanismos para a proteção dos recursos naturais e não em
subsidiar combustíveis fósseis, energia nuclear, transporte
rodoviário e a pesca, julgando esses elementos como complicadores à
devastação ambiental. De acordo com Sachs, é possível uma
distribuição de subsídios que pode representar grande importância
no aproveitamento adequado dos recursos sustentáveis. Enfim, o autor
atenta para a necessidade de uma mudança considerável de hábitos
adaptando-os para um desenvolvimento social aliado ao natural, e que
a vida no planeta depende da preservação da Biodiversidade.
O
livro traz apontamentos que contribuem para se caminhar para um
desenvolvimento sustentável, com reflexões sobre mudanças na
utilização dos recursos naturais, de modo que amplie a qualidade de
vida em sociedade, deixando bem claro a inerência da conservação
da biodiversidade para esta almejada qualidade de vida.Ignacy Sachs
posiciona-se em defesa da substituição dos combustíveis fosseis
pelos biocombustíveis, através da biomassa gerando energia, ou
através do etanol, que tem potencial menos agressivo ao meio
ambiente. E nesse ponto sabemos que, embora seja uma ótima saída,
isso esbarra em interesses contrários que se constituem em um campo
de força resistente às mudanças, referenciado pelo autor como
“forças de mercado”. Do ponto de vista econômico estes grupos
não pretendem alterar aspectos estruturais que compõem o mercado, o
que consequentemente implica em uma forte resistência em perder uma
preciosa fonte de riqueza, o petróleo. O autor esclarece que não
basta promover a conservação ambiental sem estar em conjunto com a
promoção social. Compartilhando da visão do autor, é possível
refletir sobre o desenvolvimento humano e sua relação com a
dominação social e a luta de classes, que muito embora caracterize
mais intensamente esse sistema que se estrutura sob as bases
capitalistas, observa-se que o padrão de exploração de recursos
naturais consiste em uma trajetória histórica que se potencializou
com o avanço do capitalismo, em consonância com a dominação
imperialista econômica e social. A não ser que as sociedades
ocidentais passem por profundas transformações em sua economia e em
seu modo de vida, incluindo seu sistema econômico, os mesmos grupos
sociais, que hoje dominam grande parte das sociedades mundiais,
continuarão a dar as cartas do jogo.
Os
artigos de Sachs nos apresentam os pressupostos para os seguintes
questionamentos: Será que é possível pensar em sustentabilidade na
vigência de um sistema capitalista de mercado? Nessa perspectiva de
sustentabilidade sem uma mudança estrutural, os grupos menos
favorecidos que praticam a conservação e utilizam os recursos
naturais para seu sustento estarão na mesma posição, comparado a
outros grupos sociais que não praticam estes atos sustentáveis no
seu dia a dia? Levando em conta esses elementos, se faz necessário
muita reflexão para conseguir propor alguma solução prática para
o problema da desigualdade social, que talvez seja um dos principais
obstáculos para que se instaure um padrão de desenvolvimento
próximo ao que se pretende chamar de sustentabilidade.
Esta
obra é indicada para todos os públicos, sem distinção, pois além
de consistir em um assunto de interesse geral o “desenvolvimento
sustentável”, visto que a discussão é a vida no planeta, a
leitura é agradável e não promove obstáculos para a compreensão
de um público não especializado, salvo por alguns termos que
necessitam de um conhecimento prévio. Além disso, academicamente a
obra carrega um potencial interessante para pesquisas que
problematizem questões de cunho ambiental.
Caminhos
para o desenvolvimento sustentável Obra do autor Ignacy Sachs Raízes
da Obra
Artigo:
Rumo a uma Moderna Civilização baseada na Biomassa.
• Centro
de Desenvolvimento Sustentável – CDS da Universidade de Brasília
• Continuidade
da Série Idéias Sustentáveis Divisão da Obra
• Rumo
a uma moderna Civilização Baseada em Biomassa
• Pensando
sobre o Desenvolvimento na Era do Meio Ambiente
• Gestão
Negociada e Contratual da Biodiversidade Idéias sustentáveis
“
Uma
nova forma de civilização, fundamentada no aproveitamento
sustentável dos recursos renováveis, não é apenas possível, mas
essencial. ” M. S. Swaminathan Idéias sustentáveis.
• As
principais civilizações do passado foram civilizadas fundamentadas
na biomassa – dependiam dela para sua vida material: Alimentos,
ração animal, combustíveis, fibras para vestimentas, etc. Idéias
sustentáveis
• O
nosso problema não é retroceder aos modos ancestrais de vida, mas
decodificar e recodificar, como um ponto de partida para a invenção
de uma moderna civilização de biomassa. • Explorar ao máximo as
ciências de ponta, com ênfase no B³: – Biodiversidade; –
Biomassa; – Biotécnicas. Idéias sustentáveis
• A
estudo da biodiversidade não deveria estar limitado a um inventário
de espécies e genes.– Porque o conceito abrange também os
ecossistemas e as paisagens; – Porque a biodiversidade e a
diversidade cultural estão entrelaçadas no processo histórico de
coevolução. O paradigma do “Biocubo” DESAFIOS
• Como
conservar escolhendo-se estratégias corretas de desenvolvimento em
vez de simplesmente multiplicarem-se reservas supostamente
invioláveis? • Como planejar a sustentabilidade múltipla da Terra
e dos recursos renováveis? DESAFIOS
• Como
desenhar uma estratégia diversificada de ocupação da Terra, na
qual as reservas restritas e as reservas da biosfera tenham seu lugar
nas normas estabelecidas para o território a ser utilizado para usos
produtivos?
• O
uso produtivo não necessariamente precisa prejudicar o meio ambiente
ou destruir a diversidade, se tivermos consciência de que todas as
nossas atividades econômicas estão solidamente ficandas no ambiente
natural.
• A
biomassa coletada ou produzida em terra e na água pode ser utilizada
para diferentes fins. Otimização dos usos da Biomassa
• Os
usos da biomassa seriam otimizados na escolha da combinação certa
dos “5-F”, em sistemas integrados de alimento-energia adaptados a
diferentes condições agroclimáticas e socioeconômicas.
• O
sucesso de criação de projetos sustentáveis depende da nossa
habilidade em desenvolver tais sistemas de produção e torná-los
cada vez mais produtivos através da aplicação da ciência moderna.
Diagrama “5F”(Jyoti Parikh) Otimização dos usos da Biomassa
• As
biotecnologias terão um papel primordial neste esforço de alcançar
ambas as extremidades da cadeia de produção, propiciando, um
aumento na produtividade de biomassa e permitindo uma expansão na
faixa de produtos dela derivados. Otimização dos usos da Biomassa •
Disponibilizar biotecnologia moderna para os pequenos fazendeiros,
capacitando-os assim, a participarem da segunda revolução verde; –
Acesso a terra, conhecimento, credito e ao mercado, bem como melhorar
a educação rural.
• Desenvolvimento
da Química Verde, como complemento ou até como substituto pleno da
petroquímica, trocando energia fóssil por biocombustíveis; O Clima
Tropical • Foi por muito tempo encarado como uma deficiência; •
Desponta agora como uma vantagem natural, por permitir produtividades
maiores que as apresentadas nas zonas temperadas. O Clima Tropical
• Portanto,
os países tropicais, de modo geral, e o Brasil, em particular, tem
hoje uma chance de pular etapas para chegar a uma moderna civilização
de biomassa; – Relevância social, prudência ecológica e
viabilidade econômica (pilares do desenvolvimento sustentável).
• Atendem
simultaneamente os critérios de relevância social, prudência
ecológica e viabilidade econômica (os três pilares do
desenvolvimento sustentável). O Clima Tropical
• Ao
praticarem o aproveitamento racional da natureza o Brasil e outros
países tropicais estarão contribuindo para um gerenciamento global
inteligente da biosfera;
• Tem
todas as condições de se tornarem exportadores da sustentabilidade,
transformando o desafio ambiental em uma oportunidade. Padrões de
Crescimento Impactos: Crescimento desordenado, Crescimento social
benigno, Crescimento ambientalmente sustentável, Desenvolvimento
Econômicos + + + Sociais + Ecológicos + + + +
Sugestões
1-
Melhor compreensão quanto ao funcionamento dos diversos ecossistemas
da Região Amazônica;
2-
Criação de bancos de dados locais sobre a biodiversidade;
3-
O estudo da diversidade ecológica e cultural deve ser conduzido por
um grupo de cientistas naturais e sociais; Sugestões
4-
Capacidade de realização de pesquisa avançada no campo da ecologia
molecular; 5- O estudo de sistemas de produção integrada, adaptados
as condições locais, deve prosseguir em diferentes escalas de
produção;
6-
Criação de equipamentos para armazenamento, transporte e
processamento de produtos florestais; Sugestões
7-
Teste de diferentes sistemas locais de geração de energia;
8-
Modernização das técnicas empregadas pela agricultura familiar de
subsistência; 9- Domesticação de espécies locais – agregação
da piscicultura a agricultura familiar; Sugestões
10-
Dimensionamento de sistemas de serviços sociais em domicílio
(educação e saúde), adaptados as condições específicas da
Amazônia rural com sua população dispersa ao longo dos rios.
Capítulo 2: DESENVOLVIMENTO NA ERA DO AMBIENTE Eventos de Magnitude
Mundial Grande Depressão - 1929 Segunda Guerra Mundial – 1939/1945
Aterrissagem à Lua - 1969 Relação Desenvolvimento e Ambiente
• Contrato
social – contrato natural – novos caminhos para a ciência •
Controvérsias: Aceleração do crescimento econômico ou Radicalismo
ecológico O Caminho do Meio: O Desenvolvimento Sustentável Como
funciona?
• Pondera
o radicalismo das duas posições contrárias. • Desenvolvimento ≠
crescimento
• Objetivo:
aproveitamento racional e ecologicamente saudável da natureza em
benefício das populações locais.
• Características;
endógeno, auto-suficiente e prioriza as necessidades.
Desenvolvimento e Dicotomia Norte-sul Estratégia: contemplar as
particularidades • Norte – mudança de estilo de vida
• Sul
– democratizar o desenvolvimento Quem fica responsável pela
provisão dos recursos? O Norte A dicotomia natural e social •
Ciências naturais – descreve o que é preciso
• Ciências
sociais – articula estratégias rumo a esse caminho Nascimento de
nova disciplina: eco-sócio-economia
Artigo
3: GESTÃO NEGOCIADA E CONTRATUAL DA BIODIVERSIDADE
Desenvolvimento
e direitos
• Processo
histórico de apropriação universal da totalidade de direitos
humanos, individuais e coletivos pelos povos.
• Qual
é o dever do Estado? Cumprir novo contrato social que alcance os
direitos plenos de cidadania para toda a população. Preocupações
Éticas da Humanidade
• Solidariedade
sincrônica
• Solidariedade
diacrônica • Respeito pela integridade da natureza O ideal ético
se materializa no desenvolvimento sustentável. Qual é o Caminho
para o Desenvolvimento Sustentável?
• Criação
de economia de permanência
• Fundamenta-se
na satisfação das genuínas necessidades humanas e caminha junto
com a conservação da biodiversidade, além de buscar a perenidade
dos recursos.
• Ciência
para pensar nova forma de civilização
• O
ecodesenvolvimento professa um caminho apropriado de conservação da
biodiversidade ao harmonizar objetivos sociais e ecológicos.
• Necessidade
de planejamento local e participativo dando às comunidades locais um
papel central no planejamento. Biodiversidade e Diversidade Cultural.
• Diversidade
cultural como resposta a problemas ambientais similares, além de
fornecer meios para adaptabilidade cultural. Como fica o conhecimento
tradicional?
• Seu
aproveitamento na gestão de recursos facilita o alcance do
ecodesenvolvimento.
• Necessidade
de negociação entre autoridades e população local • Como seria?
Por meio de um contrato conhecido como gestão negociada e contratual
dos recursos. É resposta a atual crise de paradigmas. Critérios de
Sustentabilidade.
1°
- Social: Alcance de um patamar razoável de homogeneidade social;
Distribuição de renda justa; Emprego pleno e/ou autônomo com
qualidade de vida decente; Igualdade no acesso aos recursos e
serviços sociais; Critérios de Sustentabilidade.
2°
- Cultural: Mudanças no interior da continuidade (equilibrio entre
respeito a tradição e inovação); Capacidade de autonomia para
elaboração de um projeto nacional integrado e endógeno;
Autoconfiança combinada com abertura para o mundo. Critérios de
Sustentabilidade
3°
- Ecológico: Preservação e proteção do capital natural na sua
produção de recursos renováveis; Limitar o uso dos recursos
não-renováveis.
4°
- Ambiental: Respeitar e realçara a capacidade autodepuração dos
ecossistemas naturais. de Critérios de Sustentabilidade
5°
- Territorial: Melhoria do ambiente urbano; Superação das
disparidades inter-regionais; Configuração urbana e rurais
balanceadas; Estratégias de desenvolvimento ambientalmente seguras
para áreas ecologicamente frágeis. Critérios de Sustentabilidade.
6°
- Econômico: – Desenvolvimento econômico intersetorial
equilibrado; – Segurança alimentar; – Capacidade de modernização
continua dos instrumentos de produção; – Inserção soberana na
economia internacional. Critérios de Sustentabilidade.
7°
- Política (Nacional): Democracia definida em termos de apropriação
universal dos direitos humanos; Desenvolvimento da capacidade do
Estado para implementar o projeto nacional, em parceria com todos os
empreendedores; Um nível razoável de coesão social. Critérios de
Sustentabilidade.
8°
- Política (Internacional): – Eficácia do sistema de prevenção
de guerras da ONU; – Um pacote Norte-Sul de co-desenvolvimento,
baseado no princípio de igualdade; – Controle instrumental efetivo
do sistema internacional financeiro e de negócios; – Controle
instrumental efetivo da aplicação do Principio da Precaução na
gestão do meio ambiente e dos recursos naturais.
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