Libras na Terapia Ocupacional
Libras - Terapia na Terapia de Grupo
Sessão de Terapia Familiar em LIBRAS
Texto base: TERAPIA EM SINAIS. In: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=311621
A
vontade de se fazer entender pela filha motivou a psicoterapeuta Jane
Marinho a mudar drasticamente o estilo de vida. O desejo, que se
avolumava diariamente junto ao crescimento da criança, abriu um novo
horizonte profissional e provocou uma revolução íntima que mudou
toda a sua história.
O
despertar para uma nova fase de viver começou quando Jamilly – a
primeira filha de Jane – nasceu, há 32 anos, e a mãe percebeu
algo de especial no ar. Mas o divisor de águas, digamos assim,
ocorreu, de fato, quando o bebê completou oito meses e foi
confirmada sua surdez. Com o diagnóstico em mãos, Jane caiu em
campo para dizer à filha que a amava.
“É
claro que eu, oralmente, falava para ela, todos os dias, que a amava.
Mas isso não era suficiente, pois sabia, pelas suas reações, que
Jamilly não estava entendendo. Por isso, decidi estudar uma língua
codificada para que pudéssemos estabelecer um diálogo”, explica
Jane.
E
assim foi feito. Para começo, a psicoterapeuta estudou Libras (a
Língua Brasileira de Sinais). Com o curso concluído, partiu para
outra etapa. Viajou para o Rio de Janeiro com a filha, onde passou
uma longa temporada no Instituto Nacional de Educação de Surdos –
órgão do Ministério da Educação (MEC) considerado referência –
aprendendo e se aperfeiçoando sobre a comunicação entre surdos.
De
tão apaixonada por esse universo, Jane Marinho partiu, em paralelo,
para investimentos profissionais nessa área. Fez uma pós-graduação
voltada para esse campo e, de volta a Maceió, abriu uma escola para
trabalhar os conteúdos do Ensino Fundamental com surdos, seguindo, é
claro, o que subsidia a Política Nacional de Educação.
Atualmente,
a psicoterapeuta trabalha com ouvintes e com surdos, mas, de acordo
com ela, o seu maior ganho foi no universo pessoal e familiar. “Uma
das primeiras coisas que aprendi em Libras foi sobre o amor. Quando
tive a certeza de que minha filha dominava essa linguagem, senti uma
alegria profunda, algo indescritível”, resume.
No
dia a dia, Jane confessa que é mais difícil fazer psicoterapia com
surdos do que com ouvintes. Ela argumenta que é preciso muita
habilidade e, sobretudo, muita técnica para interpretar a linguagem
codificada por gestos e expressões faciais e corporais. “Torna-se
mais difícil porque estamos diante de uma pessoa que não pensa por
palavras, e sim por imagens. Por isso é necessário abrir mão da
nossa linguagem natural, a oralidade, para interpretá-los e, assim,
sinalizar”, explicou.
E
o que a multidão de surdos sente em sua intimidade? De uma forma
geral, a psicoterapeuta aponta a ansiedade, a agitação, o
nervosismo e, com menos intensidade, a depressão, como traços da
personalidade da maioria. Segundo ela, essa tendência é
desenvolvida em consequência do preconceito, que os deixa à margem
da sociedade.
“Na
prática, muitos deles sentem-se estrangeiros dentro do seu país,
dentro até mesmo de sua família. Ao contrário do que muitos
pensam, eles não sofrem porque são surdos, mas sim porque não se
sentem respeitados. O mais grave é que o despreparo familiar é
intenso. Por tudo isso, eles se sentem à margem da sociedade,
incapacitados para viver”, afirma Jane Marinho.
Assim
como acontece com os ouvintes, quando o universo familiar e social
tem um cenário diferenciado, o resultado é muito positivo. Jamilly,
por exemplo, a filha da Jane, vive uma vida de extrema independência
emocional e profissional. Se preparando para concluir a segunda
graduação, ela segue dando sinais de que o afeto e a atenção são
requisitos para o bem viver, independente do som, do visual e do
gosto.
Se
você já deduziu que o mesmo acontece com os deficiente mentais,
principalmente os que sofrem de Síndrome de Down, então você já
entendeu o proposito do texto!
Texto base 2: Makaton - Mãos em Movimentos – Libras e Educação Especial In: http://www.maosemmovimento.com.br/tag/sindrome-de-down/
Texto base 2: Makaton - Mãos em Movimentos – Libras e Educação Especial In: http://www.maosemmovimento.com.br/tag/sindrome-de-down/
Nenhum comentário:
Postar um comentário