Cross-cultural - Wikipedia. In: https://translate.google.com/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=https://en.wikipedia.org/wiki/Cross-cultural&prev=search
Texto base: O que são culturas híbridas?
A ideia de culturas híbridas está ligada ao processo de globalização. Com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação cada vez mais ágeis, as “trocas” culturais ocorrem em uma dimensão praticamente impossível de registrar, dada sua magnitude. O termo “troca” aqui empregado deve ser visto com cautela, já que a distribuição de bens e influência culturais segue o padrão determinado pela hierarquização econômica e de poder, sob a qual os países dividem-se entre “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”.
Desse modo, os países cuja produção cultural ocupa posição dominante exportam seus padrões, costumes e produtos com uma intensidade desproporcional àquela com que o fazem os chamados países em desenvolvimento. De todo modo, o termo culturas híbridas refere-se a uma mescla entre expressões culturais locais e globais, sem que, necessariamente, haja um quadro de dominação – ainda que seja de suma importância problematizar essa possibilidade. Em uma cultura híbrida, o que é local e o que é global coexistem, formando uma nova configuração cultural, um novo conjunto cultural que não é igual ao que havia antes do recebimento de “influências externas”, mas também não é mera reprodução cultural daquilo que se recebe.
Ainda que nem sempre o movimento Bubble Up esteja vinculado à apropriação, no sentido acusatório do termo, é importante salientar que mesmo que o uso de determinado objeto de fato emerja das camadas populares em direção ao topo da pirâmide, para que ele circule no chamado mercado de luxo, sofrerá adaptações para que pareça “exclusivo”, além de ser comercializado com preço mais alto, mecanismos que mantêm a ideia de consumo como meio de distinção.
De todo modo, os conceitos Trickle Down e Bubble Up, como muitos outros que tornam a Sociologia uma ciência dissonante, serão pensados como complementares, posto que coexistem nas relações sociais. O mais relevante é que o aluno compreenda a existência e o funcionamento de mecanismos de consumo e como nossas escolhas e gostos estão sempre sendo construídos por diversas influências sociais, que estão fora do nosso “eu particular” e que, ao mesmo tempo, contribuem para a formação de uma configuração, no sentido do conceito apresentado por Norbert Elias, que une o mundo social e a nossa individualidade.
Hibridismo Cultural poderia ser visto como um conceito apenas proposto, descoberto, porque tudo indica que sempre foi uma lei da natureza, tendo a ver, diretamente e no geral, com Diversidade. Hibridismo é um processo de formação de palavras por junção de elementos de línguas diferentes.
O processo de hibridação cultural: prós e contras. In: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/tematica/article/view/21983
Nos dias atuais, marcados pela instantaneidade das trocas de informação possibilitadaspela intensificação da globalização e a propagação em escala global dos meios decomunicação de massa, vivencia-se um forte processo de hibridização cultural. Entendesepor hibridismo cultural, o processo de “mistura”, junção de diferentes matrizesculturais. Neste artigo têm-se como cerne principal discorrer sobre as interpretações deautores como Bhabha, Canclini e Hall sobre a temática do hibridismo cultural. Concluiseque o hibridismo cultural possui aspectos positivos e negativos e nenhum destespontos, pode ser tomado em sua totalidade como definidor do conceito. Ao tempo emque faz-se repensar na validade de perpetuação de antigas matrizes culturais correndo orisco de apagar determinadas tradições, ele traz de positivo o fato de possibilitar umaabertura tolerância às diferenças culturais.
HIBRIDISMO CULTURAL por Peter Burke
Para o historiador inglês Peter Burke, a globalização cultural envolve hibridização. Em 'Hibridismo cultural', Burke apresenta o debate sobre a globalização da cultura a partir de uma perspectiva histórica. O livro é dividido em cinco partes - a variedade de objetos que são hibridizados; a variedade de termos e teorias inventadas para se discutir a interação cultura; a variedade de situações nas quais os encontros acontecem; a variedade de possíveis reações a itens culturais não familiares; e a variedade de possíveis resultados ou conseqüências da hibridização no longo prazo. O objetivo não é aprofundar ou esgotar o tema, mas apresentar uma visão panorâmica de um território que Burke considera imenso, variado e disputado.
Hibridismo, Mestiçagem e Transculturação: Tendências do Vocabulário Antropológico
in voga na Moda. In:
Com o fenômeno da globalização, a intensificação da circulação de objetos, pessoas e
informações têm possibilitado o constante fluxo e reorganização das práticas culturais na
sociedade contemporânea. Do contato com o outro surgem misturas denominadas
transculturação, hibridação e mestiçagem, termos amplamente difundidos e utilizados pela
antropologia contemporânea que têm sido apropriados por outras áreas. Visitando Canclini,
Grunzinski e Hannerz, este estudo pretende avaliar as utilizações desses vocábulos feitas pelo
campo da moda em sua articulação com os conceitos oriundos dos estudos de cultura.
CULTURAS HIBRIDAS - ESTRATEGIAS PARA ENTRAR E SAIR DA MODERNIDADE
Como entender o encontro do artesanato indígena com catálogos de arte de vanguarda sobre a mesa da televisão? Em busca de uma resposta a essa indagação emblemática, Néstor Canclini analisa a cultura nos países da América Latina levando em conta a complexidade de relações que a configuram na contemporaneidade - as tradições culturais coexistem com a modernidade que ainda não terminou de chegar. Neste livro, devem ser apresentadas suas reflexões sobre o fenômeno da hibridação cultural nos países latino-americanos, procurando compreender o intenso diálogo entre a cultura erudita, a popular e a de massas, e sua inserção no cenário mundial. Para empreender a análise, Canclini pretende lançar mão de uma abordagem interdisciplinar e de um tratamento intercultural do tema. O autor propõe um caminho de reflexão sobre o fenômeno da 'hibridação' cultural nos países latino-americanos.
Em Matemática Permutação Simples é como um caso especial de arranjo, no qual todos os elementos do conjunto são utilizados. Nesse caso, os elementos vão formar grupos que se diferenciarão apenas pela ordem.
Em Biologia, Cruzamento Cromossómico (ou crossing-over) é uma troca de material genético entre cromossomas homólogos. É uma das fases finais da recombinação genética, que ocorre durante a prófase I da meiose, no processo designado por sinapse. A sinapse tem início antes da formação do complexo sinaptonémico e só é completada já próximo do fim da prófase I. O cruzamento ocorre normalmente quando regiões emparelhadas de cromossomas igualmente emparelhados se rompem e depois voltam a se ligar ao outro cromossoma.
Recombinação é a troca aleatória de material genético durante a meiose.[1]
A grande contribuição da meiose para a variabilidade genética é a recombinação, ou seja, combinar de modo diferente os genes herdados dos pais do indivíduo. Isto ocorre de duas maneiras diferentes durante a primeira divisão da meiose (meiose I): o crossing-over entre as cromátides não-irmãs e a separação aleatória dos cromossomos homólogos.
O primeiro processo é o crossing-over, que é o sobrecruzamento das cromátides não-irmãs de dois cromossomos homólogos. Este fenômeno ocorre na(prófase I, mais precisamente no paquíteno),e determina o intercâmbio de segmentos cromossómicos com certos blocos de genes. As ligações entre os cromossomos são chamadas (quiasmas), e cada par de cromossomos homólogos geralmente faz dezenas de trocas de pedaços em uma meiose. Assim, genes dos cromossomos paterno e materno são misturados, formando um "cromossomo híbrido".
O segundo processo é a separação aleatória dos cromossomas homólogos durante a Anáfase I. Assim, para cada par de cromossomos homólogos "híbridos" formados, qual será direcionado para qual célula filha é um evento aleatório.
Deste modo, ao final da meiose, as células-filhas possuirão uma combinação genética diferente da célula-mãe. Cada gameta (espermatozóide ou óvulo) contém cromossomos vindos do pai e da mãe do indivíduo, e ainda cada cromossomo possui partes do pai e da mãe.
Consequências da recombinação
Em organismos assexuados, genes são herdados juntos, ou ligados, já que eles não podem se misturar com genes de outros organismos durante a reprodução. Por outro lado, a prole de organismos sexuados contém uma mistura aleatória dos cromossomos de seus pais, que é produzida a partir da segregação cromossômica. No processo relacionado de recombinação gênica, organismos sexuados podem trocar DNA entre cromossomos homólogos. Esses processos de embaralhamento podem permitir que mesmo alelos próximos numa cadeia de DNA segreguem independentemente. No entanto, como ocorre cerca de um evento de recombinação para cada milhão de pares de bases (em humanos), genes próximos num cromossomo geralmente não são separados, e tendem a ser herdados juntos.[2] Essa tendência é medida encontrando-se com qual frequência dois alelos ocorrem juntos, medida chamada de desequilíbrio de ligação. Um conjunto de alelos que geralmente é herdado em grupo é chamado de haplótipo, e essa co-herança pode indicar que o locus está sob seleção positiva.
O crossing é um fenômeno que envolve cromátides homólogas. Consiste na quebra dessas cromátides em certos pontos, seguida de uma troca de pedaços correspondentes entre elas.
As trocas provocam o surgimento de novas sequências de genes ao longo dos cromossomos. Assim, se em um cromossomo existem vários genes combinados segundo uma certa sequência, após a ocorrência do crossing a combinação pode não ser mais a mesma. Então, quando se pensa no crossing, é comum analisar o que aconteceria, por exemplo, quanto à combinação entre os genes alelos A e a e B e b no par de homólogos ilustrados na figura.
A variabilidade genética existente entre os organismos das diferentes espécies é muito importante para a ocorrência da evolução biológica. Sobre essa variabilidade é que atua a seleção natural, favorecendo a sobrevivência de indivíduos dotados de características genéticas adaptadas ao meio. Quanto maior a variabilidade gerada na meiose, por meio de recombinação gênica permitida pelo crossing-over, maiores as chances para a ação seletiva do meio.
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